Lei 6.404/76: regulamenta as demonstrações contábeis das
sociedades por ações
Decreto-lei 1.598/77: Estendeu a Lei 6.404/76 para todas as empresas sujeitas à tributação do IR com base no “Lucro
Real”
Algumas empresas estão fora desse enquadramento (ex: sociedades cooperativas genuínas)
INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO
Capítulo 5 – Estrutura das Demonstrações
Contábeis Brasileiras
Capítulo 5 – Estrutura das Demonstrações
Contábeis Brasileiras
5.1
5.1 Demonstrações ContábeisDemonstrações Contábeis
Balanço Patrimonial;
Demonstração das Mutações Patrimoniais ou
Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados; Demonstração do Resultado do Exercício;
Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos; e
Notas explicativas (complementação) Demonstrações financeiras obrigatórias:
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ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante
Ativo Realizável a Longo Prazo Ativo Permanente
Investimentos Imobilizado Diferido
Passivo Circulante
Passivo Exigível a Longo Prazo Resultados de Exercícios Futuros Patrimônio Líquido Capital Reservas de Capital Reservas de Reavaliação 5.1
5.1 Demonstrações ContábeisDemonstrações Contábeis
Capítulo 5 – Estrutura das Demonstrações
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5.2
5.2 Balanço PatrimonialBalanço Patrimonial
Ativo Circulante
Disponibilidades, créditos, estoques e despesas antecipadas
Engloba contas de realização em até um ano (exceto casos raros)
“converter”, “mudar”, “transformar”
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Créditos Recebimento ou quando baixados como incobráveis Estoques MP Utilização na
produção Produtos Acabados Venda
Despesas antecipadas transformação em despesas do exercício
Sentido de “realizar” em contabilidade
5.2
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Disponibilidades
Só podem englobar saldos bancários livres e aplicações para resgate imediato
5.2
5.2 Balanço PatrimonialBalanço Patrimonial
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Aplicações Financeiras
Letras de câmbio, CDB, RDB, debêntures e outras Registradas pelo valor original da aplicação (+)
rendimento “merecidos” até a data do balanço
Aplicações temporárias em ações, ouro e outras de caráter transitório
5.2
5.2 Balanço PatrimonialBalanço Patrimonial
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Aplicações Financeiras
Se o
valor líquido de realização
(valor de venda
no mercado diminuído das despesas e
eventuais impostos incidentes na venda) na
data do balanço
for menor que o valor contábil
até esse momento, faz-se ajuste mediante uma
provisão que, em contrapartida, registra esse
5.2
5.2 Balanço PatrimonialBalanço Patrimonial
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Valores a receber de clientes
5.2
5.2 Balanço PatrimonialBalanço Patrimonial
Ativo Circulante
Também devem ser devidamente provisionados pelas possíveis perdas como não-recebimentos
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Estoques
5.2
5.2 Balanço PatrimonialBalanço Patrimonial
Ativo Circulante
Contabilizados pelo custo histórico de aquisição ou fabricação
Métodos: Preço Médio Ponderado
Primeiro que entra, primeiro que sai (PEPS) Último que entra, primeiro que sai (UEPS)
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Estoques 5.2 5.2 Balanço Balanço Patrimonial Patrimonial Ativo CirculanteSe o valor de mercado na data do balanço for inferior ao seu custo de aquisição, é necessário ajuste mediante provisão
Para as matérias-primas e materiais de consumo, valor de mercado é entendido como preço de reposição
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Despesas antecipadas 5.2 5.2 Balanço Balanço Patrimonial Patrimonial Ativo CirculanteRecursos aplicados em itens que se referem a serviços ou
benefícios que devem ser usufruídos no exercício seguinte
Ex:prêmios de seguros, anuidades de jornais e revistas, etc.
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Ativo realizável a longo prazo
5.2
5.2 Balanço Balanço Patrimonial
Patrimonial
Ativo Circulante
Devem figurar pelo valor corrigido e passar para o circulante no balanço imediatamente anterior àquele em que se realizarão
Inclui valores de créditos junto a controladas, coligadas, administradores e sócios
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Investimentos 5.2 5.2 Balanço Balanço Patrimonial Patrimonial Ativo PermanenteNão são destinados à negociação, mas produzem benefícios
à investidora mediante participação nas investidas Critérios de avaliação:
Método da Equivalência Patrimonial Custo
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Método Equivalência Patrimonial (MEP)
5.2
5.2 Balanço Balanço Patrimonial
Patrimonial
É realizado quando:
O valor investido atingir 15% do PL da investidora Um investimento sozinho chegar a 10% do PL da investidora
Investimentos em coligadas e controladas representar 20% ou mais de participação societária
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Custo 5.2 5.2 Balanço Balanço Patrimonial Patrimonial É utilizado:Nos demais investimentos que não sejam avaliados pelo
MEP
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Imobilizado 5.2 5.2 Balanço Balanço Patrimonial Patrimonial Ativo PermanenteAvaliados pelo custo de aquisição
São baixados por depreciações, amortizações e exaustões
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Imobilizado 5.2 5.2 Balanço Balanço Patrimonial Patrimonial Construções (edifícios) - 4% Veículos - 20% Equipamentos e máquinas – de 10% a 20% Equipamentos de escritório - 10% Computadores - 20%Percentuais anuais de depreciações no Brasil (fisco):
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Diferido 5.2 5.2 Balanço Balanço Patrimonial Patrimonial Ativo PermanenteDespesas que beneficiarão exercícios futuros
Sofrem amortizações pelo prazo em que se esperam obter tais benefícios
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5.2 5.2 Balanço Balanço Patrimonial Patrimonial Passivo ExigívelÉ composto de dívidas, obrigações, riscos e contingências
Passivo circulante e exigível a longo prazo diferenciam-se
em função do prazo
Passivos sujeitos a indexação devem estar atualizados na
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5.2 5.2 Balanço Balanço Patrimonial Patrimonial Passivo Exigível Evidenciação de empréstimos pré-fixados: Empréstimo Prefixado $ 50.000,00 (-) Encargos a Apropriar ( 12.000,00) $ 38.000,00Valor
contratado
Apropiar como
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5.2 5.2 Balanço Balanço Patrimonial PatrimonialResultados de Exercícios Futuros
Valores recebidos que não representam obrigações por parte da empresa mas que, por regime de competência, não tenham ainda sido incorporadas ao Patrimônio
Líquido
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5.2 5.2 Balanço Balanço Patrimonial Patrimonial Patrimônio Líquido Exemplo: Capital Subscrito $ 35.000,00 Capital SocialSó pode surgir pelo valor efetivamente integralizado, ou seja, pelo valor genuíno do PL realizado
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5.2 5.2 Balanço Balanço Patrimonial Patrimonial Patrimônio Líquido Reservas de CapitalValores recebidos pela empresa, dos sócios ou de
terceiros, que são jogados diretamente para o patrimônio líquido
Exemplo: Ágio na emissão de capital, incentivos fiscais, subvenções para investimento, doações etc.
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5.2 5.2 Balanço Balanço Patrimonial Patrimonial Patrimônio Líquido Reservas de ReavaliaçãoValores referentes a reavaliação de ativos permanentes para atualizá-los em relação ao valor de mercado
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Patrimônio Líquido
Reservas de Lucros
Reserva legal – retida por ordem da legislação
Reserva estatutária – obrigada pelo estatuto da empresa Reserva para contingência – para possíveis perdas
futuras
Reserva de lucros a realizar – retidos até monetarização
5.2
5.2 Balanço Balanço Patrimonial
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Patrimônio Líquido
Lucros ou prejuízo acumulados
5.2
5.2 Balanço Balanço Patrimonial
Patrimonial
Parte das reservas de lucros que ainda não teve seu destino final determinado
Contém registros de ajustes de exercícios anteriores (Ex: mudança de Média Ponderada para PEPS)
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5.3
5.3 Demonstração das Mutações PatrimoniaisDemonstração das Mutações Patrimoniais
Saldo Anterior
(±) Ajustes de Exercícios Anteriores (–) Dividendos Extraordinários
(–) Incorporação ao Capital Lucro Líquido do Exercício
(–) Transferência para Reserva Legal
(–) Idem para Outras Reservas de Lucros (–) Dividendos Propostos
Saldo Final Composição:
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5.3
5.3 Demonstração das Mutações PatrimoniaisDemonstração das Mutações Patrimoniais
É a conciliação entre os saldos iniciais e finais de todas as
contas que compõem o patrimônio líquido
Ficam evidentes os fatos que provocaram mudanças apenas internas, sem alteração do PL, e os que
afetaram todo o PL
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5.4
5.4 Demonstração do Resultado do Exercício Demonstração do Resultado do Exercício
Receita Bruta de Venda de Bens e Serviços (–) Impostos sobre vendas
(–) Devoluções, Descontos Comerciais e Abatimentos Receita Líquida
(–) Custos dos Produtos e Serviços Vendidos Lucro Bruto
(–) Despesas de Vendas (–) Despesas Administrativas (–) Despesas Financeiras Líquidas (–) Outras Despesas Operacionais (+) Outras Receitas Operacionais Lucro Operacional
(+) Receitas não Operacionais (–) Despesas não Operacionais Lucro antes do Imposto de Renda
(–) Provisão para o Imposto de Renda
(–) Participações de Debêntures, Empregados, Administradores e Partes Beneficiárias
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Tem como finalidade exclusiva apurar o lucro ou prejuízo do exercício
Engloba valores apurados pelo regime de competência,
ou seja, independente do recebimento em dinheiro
O resultado líquido é transferido para a conta de lucros
5.4
Capítulo 5 – Estrutura das Demonstrações
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5.5
5.5 Demonstração das Origens e Aplicações de Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos
Recursos
Origens:
Lucro Líquido do Exercício, ajustado pelas despesas e receitas que não afetam o CCL
Aumento do Capital e Contribuições para Reservas de Capital Recursos de Terceiros Provenientes de:
Aumento no Exigível a Longo Prazo Redução no Realizável a Longo Prazo Alienação de Ativo Permanente
Aplicações:
Dividendos
Aquisição de Imobilizado
Aquisição de Investimentos e Diferido Aumento no Realizável a Longo Prazo Redução no Exigível a Longo Prazo Composição
da DOAR:
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AC Inicial PC Inicial CCL Inicial AC Final PC Final CCL Final Variação no AC Variação no PC Variação no CCL 5.55.5 Demonstração das Origens e Aplicações de Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos
Recursos
Composição do CCL de início e fim de exercício:
A DOAR tem o objetivo de evidenciar de onde se
originaram os valores que aumentaram o CCL e para CCL é definido como folga financeira de curto prazo
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5.6
5.6 Integração entre as várias demonstrações Integração entre as várias demonstrações
Balanço Patrimonial: posição estática de determinado momento
Demonstração das Mutações Patrimoniais: evolução do PL de
dois balanços
DOAR: concilia saldos iniciais de CCL
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5.7
5.7 Notas ExplicativasNotas Explicativas
ramo de atividade, objeto social, localização, etc.
sumário das práticas contábeis
investimentos relevantes em outras empresas
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5.7
5.7 Notas ExplicativasNotas Explicativas
detalhamento das dívidas de longo prazo e capital social
ajustes de exercícios anteriores
detalhamento de contas agrupadas no balanço
cálculo do lucro e do dividendo por ação, entre outros ônus que gravem os ativos da empresa
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5.8
5.8 Parecer da Auditoria Independente Parecer da Auditoria Independente
Se foram aplicadas as normas tradicionais da Auditoria
Externa Verificam:
Quais demonstrações foram auditadas
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5.9 5.9 Comentários Comentários Finais FinaisMaiores detalhes sobre
Problemas das Demonstrações Consolidadas
Demonstrações de empresas em fase pré-operacional
Instituições financeiras, seguradores e outras
Capítulo 5 – Estrutura das Demonstrações
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BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA
Parte II – Interpretação e Análise das Demonstrações
Parte II – Interpretação e Análise das Demonstrações
Financeiras
Financeiras
BrasileirasBrasileiras
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
FIPECAFI. Manual de Contabilidade das sociedades por ações. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de balanços. 7. ed. São Paulo: Atlas, 1998.