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Los Recursos Hídricos de la Red Guarani/Serra Geral: La Construcción de un Proyecto para el Desarrollo Estrategico para el Cono Sur.

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Academic year: 2021

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POLÍTICAS TERRITORIALES Y TENDENCIAS EN LA

ADMINISTRACIÓN PÚBLICA DEL AGUA

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POLÍTICAS TERRITORIALES Y TENDENCIAS EN LA

ADMINISTRACIÓN PÚBLICA DEL AGUA

Coordinado res: Julián Mora Aliseda Fer nando dos Reis Co nd esso

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Política s territoriales y tendencia s en la ad ministra ció n pública del agua Design Gráfico

Maq uetização :

Betina Cavaco de São P edro

ISBN:

Referencia: CGL2009 -0 5875-EBT E

Depó sito Legal:

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De sen vo l vi men to Su sten t á ve l e Ge st ão d e Re cu r so s Híd ri co s P ágin a vi ÍN DI CE P r ó l o g o ... 9 L o s Re c u r s o s H í d r i c o s d e l a R e d E Gu a r a n i / S e r r a Ge r a l : L a Co n s t r u c c i ó n d e u n P r o y e c t o p a r a e l De s a r r o l l o E s t r a t e gi c o p a r a e l Co n o S u r M a r c o s W a c h o w i c z ; M a r i a d e F á t i m a S c h u m a c h e r W o l k m e r ; L u i z F e r n a n d o S c h e i b e & L u c i a n o A u g u s t o H e n n i n g ... 12 F u n c i o n a l i d a d d e l a s C u e n c a s e n E s c e n a r i o s d e C a mb i o Cl i má t i c o : I n d i c a d o r e s d e S e g u i mi e n t o N o e l i a G u a i t a ; L u c í a L a n d a & J u l i a M a r t í n e z ... 35 L a G e s t i ó n T e r r i t o r i a l y l o s Re c u r s o s H í d r i c o s e n E s p a ñ a S a n t i a g o R o s a d o P a c h e c o . . . 4 7 Re f u n d a me n t a ç ã o d o Di r e i t o A mb i e n t a l c o mo Ca mi n h o p a r a G a r a n t i a d a Ad mi n i s t r a ç ã o d a J u s t i ç a H a r r y s s o n L u i z d a S i l v a ; I v a n a L u c i a F r a n c o C e i & L u c i a n a R i b e i r o L e p r i ... 90 E n vi r o n me n t a l F l o w s a s O n e o f t h e S t e p s f o r At t a i n i n g a M o ra S u s t a i n a b l e M a n a g e n t f o r S ã o F r a n c i s c o Ri ve r , B r a z i l L a f a y e t t e D a n t a s d a L u z & F e r n a n d o G e n z . . . 1 0 2 I n u n d a ç õ e s e m M e i o Ur b a n o . As Di f i c u l d a d e s d e I mp l e me n t a ç ã o d a L e g i s l a çã o Vi ge n t e V e n t u r a , J o s é E . ; R o x o , M a r i a J o s é . ; A g r e l a , J o ã o . & E s t e v e s , L e o n o r . . . . 1 2 5 L a Ad mi n i s t r a c i ó n P ú b l i c a d e l Ag u a e n E s p a ñ a e n e l Ré g i me n Vi g e n t e . Re f e r e n c i a : L a Cu e n c a H i d r o g r á f i c a d e l T aj o M ª F e r n a n d a d e l H o y o A l v e s . . . . 1 4 5 E vo l u c i ó n y T e n d e n c i a s e n l a S o s t e n i b i l i d a d : S u A p l i c a c i ó n a l Ca s o E s p a ñ o l J u a n F r a n c i s c o O r t i z C a l d e r ó n . . . 1 7 7 E xp l o r a ç ã o d e P e t r ó l e o e m Ág u a s I n t e r n a c i o n a i s e m F a c e d o De s e n vo l vi me n t o S u s t e n t á ve l : A T u t e l a Co n s t i t u c i o n a l d o M e i o A mb i e n t e e a Co n t r i b u i ç ã o B r a s i l e i r a P e d r o L u c a s d e M o u r a S o a r e s ; P a t r í c i a B o r b a V i l l a r G u i m a r ã e s & Y a n k o M a r c i u s A l e n c a r X a v i e r . . . 1 9 9 L í n e a s d e T r a b a j o p a r a la M e j o r a d e l a E f ic i e n c i a e n e l Us o d e l Ag u a d e r i e g o e n An d a l u c í a . P r o g r a ma d e E v a l u a c i ó n d e I n s t a l a c i o n e s d e Ri e g o R a f a e l B a e z a ; B e n i t o S a l v a t i e r r a ; J o s é G a b r i e l L ó p e z & P e d r o G a v i l á n . . . 2 1 3

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De sen vo l vi men to Su sten t á ve l e Ge st ão d e Re cu r so s Híd ri co s P ágin a vii Ca mb i o s d e O c u p a c i ó n e n l a s S u p e r f i c i e s d e Ag u a e n l a Ra y a Ce n t r a l I b é r i c a J u l í a n M o r a A l i s e d a ; F r a n c i s c o J a v i e r J a r a í z C a b a n i l l a s & J o s é A n t o n i o G u t i é r r e z G a l l e g o . . . 2 3 6 P l a n E s p e c i a l d e l Al t o G u a d i a n a E n r i q u e - J . C a l l e j a H u r t a d o . . . 2 7 7 E va l u a c i ó n d e l a Re c u r s o s H í d r i c o s : U n M o d e l o E c o n ó mi c o d e E va l u a c i ó n M ª T e r e s a P a s t o r - G o s á l b e z . . . 2 8 6 A Ut i l i z a ç ã o Ra c i o n a l d o s Re c u r s o s H í d r i c o s e a I n d ú s t r i a S u c r o a l c o o l e i r a : Uma An á l i s e à L u z d o P r i n c í p i o d o De s e n v o l vi me n t o S u s t e n t á ve l L í l i a n G a b r i e l e d e F r e i t a s A r a ú j o & P a t r í c i a B o r b a V i l a r G u i m a r ã e s . . . 3 0 0 Ge s t ã o I nt e g r a da de R e c ur s os Hí dr i c os na A va l i a ç ã o de P ol í t i c a s P úbl i c a s Am bi e nt a i s : Uma A bor da g e m de Ca s o B r a s i l e i r o P a t r í c i a B o r b a V i l a r G u i m a r ã e s & M á r c i a M a r i a R i o s R i b e i r o . . . 3 2 1 L a M e t o d o l o g í a d e G e o - Ci u d a d e s Ap l i c a d a a l M a n e j o y G e s t i ó n I n t e g r a l d e Cu e n c a B a j o u n E n f o q u e P a r t i c i p a t i vo A n t o n i o R o m e r o F . & E s m e y a D í a z . . . 3 4 0 Ri e s g o s y Cu a n t i f i c a c i ó n d e Da ñ o s p o r I n u n d a c i ó n A l e x G r a c i a ; L l u í s G o d é ; E v a C r e g o ; M i g u e l A . A r r a b a l ; V í c t o r G u i r a d o ; G u i l l e r m o G a r c í a ; C r i s t i n a L o b e r a ; S o n s o l e s G o n z á l e z & E l e n a M a r t í n e z . . . 3 5 3 Co mp l e j i d a d d e l M a r c o No r ma t i vo d e l Re c u r s o H í d r i c o e n u n P a í s F e d e r a l . Á mb i t o I n t e r n a c i o n a l e I n t e r j u r i s d i c c i o n a l A d r i a n a N . M a r t í n e z ; A l i c i a N . I g l e s i a s & A d r i a n a R o s e n f e l d . . . 3 7 9 Ut i l i z a c i ó n d e F a c t o r e s As o c i a d o s a Cu e n c a s H í d r i c as e n l a I n f r a e s t r u c t u r a d e Da t o s E s p a c i a l e s O T AL E X J o s é C a b e z a s F e r n á n d e z ; L u í s F e r n á n d e z P o z o ; M a r i á n g e l e s R o d r í g u e z G o n z á l e z ; T e r e s a B a t i s t a & C a r l o s P i n t o . . . 4 1 1 Cl a ve s p a r a l a P l a n i f i c a c ión H i d r á u l i c a , e n M e d i o s I n s u l a r e s y Vo l c á n i c o s J u a n C a r l o s S a n t a m a r t a C e r e z a l & J e s i c a R o d r í g u e z M a r t í n . . . 4 3 4 O b t e n c i ó n d e I n d i c a d o r e s d e M a n e j o d e l Ag u a d e Ri e g o a t r a vé s d e S e mi n a r i o s C o n t i n u o s d e As e s o r a mi e n t o a l Re g a n t e S a l v a t i e r r a B e l l i d o , B . & C a r r e r a M a r t í n e z , T . . . . 4 5 8

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Prólogo

Si co mo señala la Car ta E uropea de T orremolino s, la Ord enació n del T erritorio es "la expresión espacial de la política eco nó mica, social, cultural y ecoló gica de toda sociedad", con multitud d e fines, entre ello s el desarrollo socioeco nó mico y eq uilibrado de las regio nes, la mejora de la calidad d e vida, la gestió n respo nsable d e lo s r ecur so s naturales, la co nser vació n ambiental y el uso racio nal del terr itorio. Por ello, para abordar todo este abanico de objetivo s se co nvier te al mismo tiempo en una discip lina científica ( Geo grafía, Ingenier ía, Eco no mía, etc.), en una técnica ad ministr ativa ( marco jur ídico) y en una política co nceb ida co mo un enfoq ue interdisciplinar io y glob al, cuyo objetivo es un desarro llo eq uilibr ado de las regio nes y la or ganizació n física del espacio según un principio rector.

Ahora bien, no cab e duda que a lo lar go de la histor ia lo s asentamiento s humano s han estado deter minado s por las proximid ades a las grand es infraestr ucturas naturales, o sea, los valles y las cuencas fluviales de los r ío s más importantes. Do nde no hay presencia ab und ante de agua las civilizacio nes no alcanzaro n un desarr ollo significativo.

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De sen vo l vi men to Su sten t á ve l e Ge st ão d e Re cu r so s Híd ri co s P ágin a 1 0 En esto s mo mento s la mayo ría de las grand es ciud ades se ub ican en el entor no de lo s grandes ríos o lagos, o cuando su crecimiento se ha debido a criterio s po lítico s se ha necesitado de grand es obras de canalizacio nes para llevar agua para el uso urbano .

Por consiguiente, so n los cur so s fluviales y la dispo nibilid ad de recur so s híd rico s q uienes co nd icionan el desarro llo de los territorio s y lo s diferentes uso s co nsuntivo s (aq uel en el q ue por características del proceso existen pérdidas vo lumétricas d e agua) y no co nsuntivo s ( es aq uel en el q ue no existe pérdida de agua, ya q ue la cantidad q ue entra es la mis ma o apro xi mad amente la mis ma q ue ter mina co n el pro ceso) del agua.

En este evento se analiza la situació n d e lo s distinto s pro ceso s (planeamiento, gestió n y nor mativa) y en lo s diferentes países de Iberoamérica, y desde múltip les per spectivas ( ambiental, eco nó mica, social, j ur ídica y territor ial) , por lo q ue esta obr a ser virá a los investigador es y a la s institucio nes co mo base para la r eflexió n y el d ebate, co locando el diagnó stico en el nivel de refer encia más actualizado.

Para finalizar q uer emo s mo strar nuestros más sincero s agr adecimiento s a las institucio nes financiadoras y colabor adoras para q ue este Co ngr eso haya sido una realidad:

Minister io de Ciencia e I nno vació n ( CGL2 010-09281 -E (subp ro gr ama BT E), Instituto Superior de Ciências Sociais e Politicas d a Universid ade T écnica de Lisbo a, Fund icotex (www. ceditex.or g) , Planestr ategias, Liga Mund ial de Abo gados Ambientalistas ( LI M AA), AT INA, Obser vatorio para la Sostenibilid ad de E spaña (OSE), I nstituto para a Co nser vaçao da Natureza e Biodiver siade, Revista d e I nd ustria e Amb iente, y la Revista Planeamento

Lo s Coord inadores Julián Mora Aliseda

Fer nando dos Reis Co nd esso

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LOS RECURSOS HÍDRICOS DE LA REDE GUARANI/SERRA GERAL: LA CONSTRUCCIÓN DE UN PROYECTO PARA EL DESARROLLO

ESTRATÉGICO PARA EL CONO SUR MARCO S WA CH O WI C Z A s e s o r j u r í d i c o d e l p r o y e c t o R e d e G u a r a n i / S e r r a G e r a l . P r o f e s o r p e r m a n e n t e e n e l C u r s o d e P o s t g r a d o M a e s t r a d o / D o c t o r a d o e n D e r e c h o d e l a U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e S a n t a C a t a r i n a ( U F S C ) . D o c t o r e n D e r e c h o p o r l a U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d o P a r a n á ( U F P R ) . M a e s t r o e n D e r e c h o p o r l a U n i v e r s i d a d e C l á s s i c a d e L i s b o a - P o r t u g a l . ma rco s w@c cj.u fsc.b r MARI A DE FÁT I M A SCH UM A CH E R WO L K M E R C o o r d i n a d o r a g e n e r a l d e l P r o y e c t o R e d e G u a r a n i / S e r r a G e r a l . mfwo l k me r@ ya h o o .co m.b r LU I Z FE RN AN DO SC H E I B E C o o r d i n a d o r t é c n i c o , e n S a n t a C a t a r i n a , d e l P r o y e c t o R e d e G u a r a n i / S e r r a G e r a l , p r o f e s o r d e l a U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e S a n t a C a t a r i n a ( U F S C ) . sch eib e2 @ g ma il. co m LU CI ANO AU G US T O HE N NI NG M a e s t r a n d o e n G e o g r a f í a e n l a U F S C .

h en n in g_ geo @ yah o o .co m. b r

ÍNDI CE : 1. INT RODUCCI ÓN. 2. UNA E COLOGÍ A DE SAB ERES. 3. BRE VE HIST ÓRI CO DE L PROYE CT O. 3.1 Fo mento. 3.1.1 ANA y FAPESC 3.1.2 Enmiend a Parlamentar ia. 3.2 Apar cer ías. 3.2.1 FUNJ AB y FAPE SC. 3. 2.2 Las Univer sidades I nvo lucradas. 4. LA COMUNI DAD ACADÉ MI CO-CIE NT ÍFI C A COMPROM ET IDA CON LA BÚSQUE DA DE SOLUCI ONES. 4.1 Asp ecto s Juríd ico s. 4.2 Ed ucació n Ambiental. 5. DESAF ÍOS P ARA LA CONT INUIDAD DE LA INVE ST IGACI ÓN. 6. RE FE RE NCI AS.

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JU A N CA R L O S SA N T A M A R T A CE R E Z A L & JE S I C A RO D R Í G U E Z MA R T Í N

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RESUM EN

La no menclatur a Acuífero Guaraní fue creada recientemente por investigadores de diver sas univer sidad es de países del Cono Sur latinoamericano (Brasil, Ar gentina y Ur uguay) para unificar la deno mi nació n del siste ma acuífero q ue per mea el sub suelo de sus territor ios co nstituyéndo se en el ma yor manantial d e agua d ulce transfro nterizo del mundo. La impo rtancia geopo lítica del Acuífero Guaraní representa un agente integrador de los países del Merco sur q ue mer ece un tratamiento y cuid ado específicos, q ue sobr epasan las cuestio nes po líticas, eco nó micas y diplo máticas de lo s países geo gr áficamente involucrados. El pr esente estud io relata la creació n d e una r ed de univer sidades transfronterizas en la regió n, así co mo el desarro llo de las actividad es realizad as para co nstr uir a mediano y lar go p lazo las b ases de cono cimiento técnico q ue p uedan apo yar po líticas p úblicas tr ansfro nterizas para un desarrollo sostenib le.

PALAB RAS CLAVE: Recurso s hídricos. Acuífero Guaraní. Desarro llo so stenible.

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De sen vo l vi men to Su sten t á ve l e Ge st ão d e Re cu r so s Híd ri co s P ágin a 8 1 INTRODUCCIÓN

El tér mino Acuífero Guar aní fue prop uesto hace algunos años, en una reunió n de investigado res de varias univer sid ades d e países del Co no Sur (Brasil, Ar gentina, Par aguay y Ur uguay), co mo una for ma d e unificar la no menclatur a de un sistema acuífero co mún a todos ellos, y en ho menaje a la nació n de lo s ind io s guar aní q ue habitaban el área de su abr angencia. Anter ior mente, este acuífer o era co no cido en Br asil por el no mbre de B otucatu, por el hecho de q ue la princip al capa d e roca q ue lo co mpo ne es un ar enito d e origen eó lico, r eco nocido y descr ipto por primera vez en el municipio de Botucatu, E stado de São Paulo.

Se co nsid era el Acuífero Guaraní el mayor manantial de agua d ulce subterránea transfro nter izo del mundo, lo calizad o en la regió n centro -este de la Amér ica d el Sur, entr e 12º y 35º de latitud sur y 47º y 65º de lo ngitud oeste. Ocupa un ár ea de 1,2 millo nes de km², extendiéndose por Brasil (840.00 0 km²), Paraguay (58.500 k m²), Ur uguay (58.500 km²) y Ar gentina (255.000 km² ).

Su mayor ocur rencia es en terr itor io brasileño (dos tercio s del área to tal), incluyendo los estados de Goiás, M ato Gro sso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina y Rio Grande do Sul.

Ese depó sito de proporciones gigantescas de agua subterránea está for mado por derramamientos d e basalto o currido s en lo s período s T riásico, Jur ásico y Cretácico I nfer ior (entr e 200 y 132 millo nes de años) . E stá co nstituido por lo s sed imentos areno so s d e la fo r mació n Pir amboia en la b ase ( For mació n B uena Vista en Ar gentina y Ur uguay) y arenito s Bo tucatu en la cumbre (M isio nes en Paraguay, T acuar embo en Ur uguay y en Ar gentina) .

La espesura to tal del acuífero varía de valo res super iores a 800 metros hasta la ausencia co mpleta de esp esur a en áreas inter nas de la cuenca. Co nsid erando una esp esura mediana acuífer a de 250 metro s y po rosid ad efectiva de 15 %, se estima q ue las reser vas p er manentes del acuífero (agua acumulada a lo lar go d el tie mpo) sean d el o rden de 45.000 km³.

El Acuífero Guaraní co nstituye una importante reser va estratégica par a el abastecimiento de la població n, para el desarrollo de las actividad es eco nó micas y del ocio . Su recar ga natural anual (pr incip almente p or las lluvias) es de 160 km³/año, siendo q ue de esta 40 k m³/año co nstituye el potencial explo table sin riesgos p ara el siste ma acuífero. Las aguas en general

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JU A N CA R L O S SA N T A M A R T A CE R E Z A L & JE S I C A RO D R Í G U E Z MA R T Í N

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so n de b uena calidad p ara el ab astecimiento p úblico y otro s uso s, siendo q ue en su porció n co nfinad a, lo s pozo s tienen cer ca de 1.500 m d e pro fundidad y pued en prod ucir flujos super iores a 700 m³/h.

La impor tancia geopo lítica del Acuífero Guaraní r epresenta un verdad ero agente integrador de lo s países del Merco sur, pues, más allá de cuestio ne s políticas, eco nó micas y dip lo máticas, este manantial une geo gráficamente Ar gentina, Brasil, Paraguay y Ur uguay.

Su estudio req uiere un debido levantamiento para q ue su co no cimiento pued a co nstr uir po líticas transfro nterizas de mediano y lar go plazo, q ue posib iliten la co ncepció n d e un d esarro llo so stenib le, lo q ue es sin d uda una de las cuestio nes más impo rtantes d e lo s países q ue for man parte de la co munidad del Atlántico Sur.

2 UNA ECOLOGÍA DE SAB ERES1

Ante la dimensó n de la crisis amb iental, se plantea ho y co mo cuestió n centr al una r evisió n pro funda d e nuestr a co ncepció n de desar rollo so stenible. El avanzo científico, so bordinado a lo s inter eses del capitalismo y pro mo vido por la id eolo gía del p rogr eso, nos hizo cr eer que lo s r ecur so s a mbientales ser ían infinito s y q ue lo s beneficios de este mod elo podrían ser generalizados a toda la humanidad. E n ese sentido ,

a c ris e a mb i en t al é a c ris e d e u m mo d elo eco n ô mico , d e u m mo d elo ci vili za tó rio q u e d e gr ad a o meio a mb i en t e, su b -v alo ri z a a d i v er sid ad e cu ltu r al e d es co n h e ce o Ou tro (o in d íg en a, o p o b re, a mu lh er, o n e gro , o Su l), ao me s mo t e mp o e m q u e p rivil eg ia u m mo d o d e p ro d u ção e u m e stilo d e vid a q u e n ão p o d e b en e fi ci ar a to d o s, d i an te d o s l i mit es d a n atu re z a e d a s mu d an ç a s cl i máti ca s p ro v o cad as p ela su a ma tri z e n er gét ic a, a mea ç an d o a co n tin u id ad e d a v id a n o n o sso p lan et a. (M AN IF IES TO P OR LA V I D A, 2 0 0 2 :1 6 ).

T odos los prob lemas q ue alteran la calidad d el med io amb iente afectan en primer lugar el agua. Las reser vas d e agua d ulce del p laneta están ame nazadas no sólo por las mud anzas en el clima glob al, sino también por el aumento de la demanda co n el crecimiento eco nó mico ( más q ue el d emo gráfico), por el

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Expresión usada por Boaventura de Souza Santos en el artículo “Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes” (SANTOS, 2007).

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De sen vo l vi men to Su sten t á ve l e Ge st ão d e Re cu r so s Híd ri co s P ágin a 1 0 proceso de degr adació n cualitativa (asoreamiento de lo s río s, co ntaminació n por alcantarillado do méstico , ind ustrial, pesticidas, fenoles, etc.), r edes d e abastecimiento con pér didas significativas y técnicas de irrigació n abusivas. La salud humana se fr agiliza por lo s efecto s acumulativo s de las cadenas alimentarias y de la co ntaminació n del agua, problema q ue se refleja en lo s alto s índices de mortalidad infantil por diarrea, para citar só lo una de las consecuencias q ue más no s sensib ilizan, impo niendo una solidar iedad activa.

¿Es po sible p ro mo ver una transició n d el mod elo de desarrollo pred ato rio que adoptamo s a un modelo q ue reso lva la contradicció n entr e eco no mía y ecolo gía?

A vi são d e u m mu n d o ju st o é tão es sen ci al p ar a a n o ss a so b re vi v ên ci a co mo a d e u m mu n d o p ro d u tivo e o d e u m me io a mb i en te sau d á v el. Dis cu tir q u al d o três é ma is i mp o rtan t e é n ão en ten d er q u e n ão s e tra ta d e alt ern a ti va s, e si m d e o b jeto s art icu l ad o s, o n d e co n s e gu ir o a v an ço d e u m e m d etri men to d o s o u tro s n ão co n stitu i av an ço , e si m r e cu o p ara to d o s ( DO WBOR , 1 9 9 8 :1 6 ).

El desafío es crear co ndicio nes de mud anza, d entro de una visió n centrada en el pr incip io de la vid a. Así, la reco nstr ucció n de la eco no mía empieza a ser también un pro ceso de significació n d e la vida y de la existencia human a (LEFF, 2006) .

Es i mprescindible tr ansponer el círculo de las ciencias co ntenid as en el límite d e la r acio nalid ad mod er na, ab riéndo se “até un campo sistêmico que inclua e favor eça o florescimento de difer entes fo r mas culturais d e conheci mento ” ( M ANIFIEST O POR LA VI DA, 2002:20). Aún dentro de las líneas del mismo manifiesto, se exige imp lemen tar una eco lo gía de sab eres q ue sea el resultado de un diálo go hor izo ntal inter e intracultural, y también de una visió n eco sistémica e interd iscip linaria, fundamentada en una nueva cosmo visió n d e la ciencia.

Elaborar prop uestas q ue atiendan a una nueva ética ecoló gica es potencializar un abord aje co mplejo, q ue p ar ta del reco no cimiento de lo s beneficio s d e la racio nalidad instr umental y tamb ién d e sus límites, superando el co nocimiento fraccio nado en una visió n eco sistémica. “A ed ucação para a sustentab ilidade deve entender -se neste co ntexto co mo uma ped ago gia baseada

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JU A N CA R L O S SA N T A M A R T A CE R E Z A L & JE S I C A RO D R Í G U E Z MA R T Í N

De sen vo l vi men to Su sten t á ve l e Ge st ão d e Re cu r so s Híd ri co s P ágin a 1 1

no d iálo go de sab eres, e orientad a até a co nstr ução d e uma racio nalid ade amb iental” ( M ANIFIEST O POR LA VIDA, 200 2:21).

En esa persp ectiva, el p ro yecto Rede Gua rani/S erra Geral (RGSG) elige la gestió n integr ada de las aguas ( super ficial y subterránea) co mo eje temático y catalizador de la investigació n en red, incluyendo diver so s saberes científico s y pro mo viendo amp lia articulació n de investigador es de univer sid ades, institucio nes de investigació n, fund acio nes, para favorecer el flujo de infor macio nes y la socializació n de ese co nocimiento , para un amplio debate centr ado en los problemas de gestió n de aguas co n la to ma de decisiones y accio nes necesarias al d esarrollo socialmente so stenib le.

3 BREVE HISTÓRICO DEL PROYECTO

El hito del pro yecto Rede Gua rani/Serra Gera l2 fue la preocupación

expr esa en la Carta d e Foz del I guaçu3, el 15 d e octubr e de 2004, en cuanto al

uso so stenib le del agua subterránea almacenada en el Sistema Acuífero Guaran í (SAG), co mprob adamente uno de los ma yores sistemas acuífero s del mu ndo. A partir de la par ticipació n en aq uel Seminario I nter nacio nal, el dip utado fed eral Ediso n Andr ino, miembro de la Co misió n de Relacio nes E xterio res d el Co ngreso Nacio nal, se ha co nvencido de la necesidad d el establecimiento, en Santa Catar ina, de investigacio nes q ue co nsolidaran líneas de investigación, en el ámb ito académico, p ara orientar dicho uso en el E stado.

Co n el incentivo del parlamentar io, el paso siguiente fue id entificar en la

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e S a n t a C a t a r i n a (UFSC) y en la Universid ade do

P l a n a l t o C a t a r i n e n s e ( UNIP LAC) los po sib les investigado res, y relacionar lo s

actor es estad uales y nacio nales invo lucrado s en la temática. E n el mismo período, se elaborab a el hito ló gico d el Progr ama para el Desarro llo So stenib le de la Cuenca Hidro gráfica d el Río Ur uguay (Pro-Río Ur uguay - Acuífer o Guaraní), q ue co ntó co n la par ticipació n de lo s mis mos investigadores, con la intenció n de una ejecución integrad a – tanto es así que en el Decreto n. º 4.870, de 17 de no vie mbre d e 2006, que ha regulamentado aq uel pro yecto, las

2 El Aquífero Serra Geral fue incluido posteriormente. 3

Resultado de las discusiones ocurridas durante el Seminario Internacional “Aquífero Guarani, gestão e controle social”, realizado en Foz do Iguaçu, los días 14 y 15 de octubre.

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De sen vo l vi men to Su sten t á ve l e Ge st ão d e Re cu r so s Híd ri co s P ágin a 1 2 resp ectivas institucio nes fuero n incluidas en su Co nsejo Director4. En mar zo

de 2005, el pro yecto de la RGSG co ntó co n la adesió n de la Fundação d e Apoio

à I n v e s t i g a ç ã o C i e n t í f i c a e T e c n o l ó g i c a d o E s t a d o d e S a n t a C a t a r i n a

(FAPE SC), lo q ue fue decisivo a toda la estr ucturació n del pro yecto . En un primer mo mento, la intenció n era envo lver todo s lo s estado s de ocurrencia del SAG ( Goiás, Mato Gro sso, M ato Gro sso do Sul, M inas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo y Santa Catarina). Sin emb ar go, tr as el “E ncuentro de la Unidad Nacio nal d e Ejecució n d el Pro yecto (UNEP) del Pro yecto para la Protecció n Ambiental y Desarro llo So stenib le del Sistema Acuífero Guaraní (PSAG)”, el 07 de abril de 2005 en la ciudad de Curitib a, se ha op tado por incluir, en el pro yecto, sólo el E stado de Santa Catar ina.

A p artir de ento nces, se han b uscado fuentes de fo mento y nuevas aparcer ías científicas:

3.1 Fo mento

Lo s recur sos cap tado s a nivel d el gob ier no fed eral p ara la realizació n del pro yecto fuero n fund amentales a la co nstr ucció n de la Rede A quífero

G u a r a n i / S e r r a G e r a l, r esultado de do s accio nes co nco minantes junto a los

órgano s p úb licos feder ales y estad uales.

3.1.1 Agência Na cio nal de Água s (ANA) y Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecno lógica do Estado de Santa Catarina (FAPESC)

La Co nfer encia Regio nal Sur de Ciencia, T ecnología e I no vació n, realizada en ago sto de 2005, ha incluido por suger encia de la Presidencia de la FAPE SC en sus deliber acio nes la prop uesta d e estudio integrado de C&T sobre utilizació n so stenib le d el Acuífero Guaraní, entre lo s tres estado s del sur, co n el apo yo de las respectivas fundacio nes de ap o yo a la investigació n. Se ha abier to así una de las vías d e recurso s.

Para pleitear r ecur so s junto a la ANA er a necesar ia la elabor ació n de un prepro yecto. Fue hecha una r eunió n en Lages, con la presencia d e la FAPESC y representantes po líticos catarinenses, p ara la presentació n de una prop uesta de

4 Crea el programa para el Desarrollo Sostenible de la Cuenca Hidrográfica del Río Uruguay – PRO-RÍO URUGUAY – ACUÍFERO GUARANÍ, define la estructura institucional para su implementación y establece otras providencias.

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investigació n, elaborada con la par ticipación d e la coord inación de investigació n de la UNIPLAC, visando co ncur rir a un ed ital lanzado por el Minister io del Med io Amb iente5. T amb ién han p articip ado de esa reunió n o tro s

integr antes del Pro grama Pro-Río Ur uguay e investigador es de la Universidad e

d o O e s t e d e S a n t a C a t a r i n a (UNOE SC). El p repro yecto fue intitulad o “Una

Propuesta para Santa Catar ina: Agua y Calidad de Vid a en la Regió n d e Recar ga del Acuífero Guar aní”, y co ntemplaba princip almente la cuenca del río Cano as, en Ur ub ici y en el salto d el río Caveiras, en el municip io de Lages, además de las cuestio nes refer entes al der echo aplicable al Acuífero Guar aní y a la ed ucació n amb iental. El prepro yecto ha sid o entr egado a la ANA en ago sto de 2005 por el presidente de la FAP ESC y p or el d ip utado fed eral Ediso n Andrino.

El inicio del año 2006 fue mar cado por las articulacio nes co n los dos estado s. Co n el apo yo financiero de la FUNJ AB, fue posib le traer investigadores a Flor ianópolis: de la Un iversida de Federal do Pa raná ( UFP R) y del Centro Universitá rio do Va le do Tacua ri (UNI VAT ES/RS). El p ro yecto ento nces elabor ado, intitulado “Zo nea miento Hidro geo ló gico y Pr opuesta Juríd ica p ara el Uso y Co nser vació n del Acuífero Guaraní, co n vistas al Desarro llo So stenib le en lo s T res Estados d el Sur de Brasil”, tuvo amp lia cobertur a local y nacio nal d e la pr ensa. E n el mes de mar zo fue obtenida la Car ta Co mpro miso de la co ntr apar tida de cada Estado, fir mad a por los tr es gober nadores. Así, cuando los técnico s de la ANA sugir iero n la co nfiguració n del pro yecto en red de los tres estado s d el sur, sur gió la deno minació n REDE

G U A R A N I / S E R R A G E R A L ( RGSG).

Lo s meses siguientes fuero n de intensas reunio nes d irigidas a la elabor ació n del T ér mino de Refer encia dentro d e las exigencias de la ANA, así

5 El preproyecto intitulado “Una Propuesta para Santa Catarina: Agua y Calidad de Vida en la Región de Recarga del Acuífero Guaraní”, y coordinado por la profesora doctora Maria de Fátima S. Wolkmer, estaba dividido en cuatro subproyectos:

- Subproyecto 1: Agua y calidad de vida en el área de recarga/descarga del SAG en la cuenca del río Canoas en Urubici (coord. prof. M. Sc. Luciane Costa de Oliveira);

- Subproyecto 2: Agua y Calidad de vida en el área de recarga del SAG en salto del río Caveiras, en el municipio de Lages (coord. prof. M. Sc. Lucia Helena Baggio Martins);

- Subproyecto 3: Derecho aplicable al Acuífero Guaraní (coord. prof. M. Sc. Daniela de Abreu Santos); - Subproyecto 4: Portal Acuífero Guaraní – Conocimiento integrado del Acuífero Guaraní (coord. indicada por la FAPESC).

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De sen vo l vi men to Su sten t á ve l e Ge st ão d e Re cu r so s Híd ri co s P ágin a 1 4 co mo co n el CNPq (que también exigió for matación específica p ara ap ro bació n del pro yecto ) en todo el proceso . Lo s r ecur so s obtenidos junto a la ANA, a través del CNPq, fuero n repar tido s entre lo s tr es estados y su liber ación só lo ocur rió en lo s últi mos d ías del año 2007 /inicio de 2008. A esto s se ha sumado , en Santa Catar ina, una sustancial co ntrap artida d e la FAPE SC, tras la for matació n final del p ro yecto atend iendo ta mbién a las especificaciones y orientacio nes de esta agencia de fo mento. E sos recur so s co nstituyen, en su primera fase, el mo ntante total d e la suma p ara costear el pro yecto .

3.1.2 En mienda parla mentaria

Otro impor tante par a la obtenció n de lo s recur so s fue la so licitació n, en 2005, al Foro Par lame ntario Catarinense, de una enmienda colectiva, en el valor de R$ 12.000.000, 00. La en miend a fue apr obada por la unanimidad de lo s parlamentario s catarinenses y co locad a en el P resup uesto Gener al de la Unió n para el año 2006 , co n el valor d e R$ 8.000.000, 00.

Durante todo el año d e 2006 ha pro seguido el trabajo para la liberació n d e eso s recur so s, cuya p rincip al finalidad er a dotar las univer sidades co n laboratorio s, eq uipami ento s, libro s, estr uctura par a ejecució n de la investigació n visando a su co ntinuid ad y, princip almente, for mación de co mp etencias locales vinculadas a las univer sid ades, co nstituyendo una nueva generació n de investigadores actuando en red, en una visió n interdisciplinar ia e interinstitucio nal sobr e lo s usos del agua.

En la concepció n gener al del pro yecto refer ente a la en miend a colectiva,

R E D E G U A R A N I / S E R R A G E R A L – Santa Catar ina: Infraestructura,

Cap acitació n e I nter venció n ( RGSG-SC:I CI), el valor final de R$ 4.250 .000,00 fue repasado a la Caixa Eco nô mica Federal (CE F), en el año 20 06 para aplicació n vía FAPE SC, exigiendo la pro nta inter mediació n del presid ente de la misma junto al gober nador del Estado. E n enero de 2007 ocur rió la primera reunió n co n el eq uipo de la CE F y la presentació n de lo s investigad ores y propuesta de trabajo par a realizació n d e las licitacio nes, un intr incado p roceso que en junio de 2010 aún se enco ntr aba en marcha – y nuevamente suspenso debido a restr iccio nes en los per íodos elector ales.

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3.2 Aparcerías

El pro yecto so lamente fue po sib le co n el establecimiento de un pla n estratégico q ue incluir ía desd e su inicio la creación de ap arcerías.

3.2.1 FUNJAB y FAPESC

La Funda ção Jo sé A rthu r Bo iteux (FUNJ AB) ha qued ado r espo nsab le por la ejecució n d el pro yecto, prestando apo yo financiero en las etap as iniciales, y logístico hasta med iado s del año 2009, cuando se ha d esligado del p r o yecto ; otra aparcer ía funda mental fue de la FAP ESC, q ue trajo legitimid ad para adesió n de las FAP s de Rio Grande do Sul y Paraná y r espectivo s go bier no s estad uales, así co mo en la viabilizació n de los r ecur sos d e lo s órgano s fed erales invo lucr ados.

3.2.2 Las univ ersida des invo lucra das

Fue esencial también la co nfianza de lo s rectores de la Universida de

F e d e r a l d e S a n t a C a t a r i n a ( UFSC) y de la Universidade do Planalto

C a t a r i n e n s e (UNIP LAC), cuyo s pro fesor es participaro n desde el inicio d el

proceso de institució n d e la Red, y de lo s dir igentes de las demás institucio nes catarinenses, co mo la Universidad e do Oeste Cata rin ense (UNOE SC), el

C e n t r o d e A g r i c u l t u r a e V e t e r i n á r i a d a U n i v e r s i d a d e d o E s t a d o d e S a n t a

C a t a r i n a ( CAV/UDESC) , la Emp resa d e Investig ação e E xten são Agrop ecuária

d e S a n t a C a t a r i n a (EP AGRI) y, más r ecientemente, la Funda ção Un iversidade

R e g i o n a l d e B l u m e n a u (FURB) y la U n i v e r s i d a d e d e C h a p e c ó

(UNOCHAP ECO).6

6 Los principales investigadores relacionados al proyecto, en cada una de esas entidades, fueron o son la prof. dra. Maria de Fátima Schumacher Wolkmer (idealizadora y coordinadora general), y los/las prof. Edgar Galilhete, Eloi Ampessan Filho, Lucia Helena Baggio Martins, Luciane Costa de Oliveira, Valdeci Israel y Lucia Ceccatto, de la UNIPLAC; los prof. drs. Luiz Fernando Scheibe (coordinador técnico), Rogério Portanova, Carlos Henrique Lemos Soares, Joel Pellerin, Luiz Carlos Pittol Martini, Orides Mezzaroba y Luiz Antonio Paulino, de la UFSC; los/las profs. Anderson Guzzi, Eduarda M. D. Frinhani, José Carlos Azzolini, Márcia Bundchen, Máira Dallavéquia, Fabiano Alexandre Nienow, dr. Joviles Trevisol, de la UNOESC; los/las prof. dra. Mari Inês C. Boff, dr. Silvio Luis Rafaeli (CAV/UDESC); los inv. dr. Pedro Boff, dr. Tássio D. Rech, Vilmar F. Zardo (EPAGRI/Lages); y, posteriormente, prof. Leonel Piovesan (UNOCHAPECO) y profa. dra. Noemia Bohn (FURB), además de los profs. drs. João Alberto A. Amorim, de São Paulo, y Alvaro Sanchez Bravo, de la Universidad de Sevilla.

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De sen vo l vi men to Su sten t á ve l e Ge st ão d e Re cu r so s Híd ri co s P ágin a 1 6 4 LA COM UNIDAD ACADÉM ICO-CIENTÍFICA COM PROM ETIDA CON LA BÚSQUEDA DE SOLUCIONES

El modelo de “gestió n de recur sos híd rico s” con base en la oferta está en crisis, aún en países co mo Brasil, do nde la dispo nibilidad d e agua no constituye, a pri mera vista, un problema. Ocurre que la distrib ució n de las aguas en el terr ito rio b rasileño no es unifor me , y algunas regio nes enfrentan ser ios prob lemas de ab asteci miento: “em algumas metrópoles, co mo São Paulo, Recife e o Distrito Federal, a falta de planejamento , aliada à co ntaminação dos recur sos hídricos, co nverte o abastecimento em uma delicada q uestão social” (IRI GARAY, 2003:49).

En 2005, cuando ha iniciado el pro yecto RGSG, la regió n o este del E stado de Santa Catar ina ya er a castigada hab ía cuatro año s por sucesivos p eríodos de falta de lluvia, afectando no sólo la agr icultura y la eco no mía, co mo lo s recur sos amb ientales, esp ecial mente e m cuanto al eq uilib rio de los ecosiste mas acuáticos. La rep etició n de esos “estiajes” ha ap untado la necesid ad no só lo de b uscar resp uestas a lo s problemas más ur gentes, sino también de pro mo ver un debate centr ado en las cuestio nes q ue car acterizan el uso y la gestió n integrada de las aguas. E n ese contexto, las aguas sub terráneas so n estratégicas, por su calidad y fácil accesibilidad, exigiendo inversio nes meno res q ue el agua sup erficial.

Sin embar go, co mo ha subrayado la ex- ministr a del med io a mbiente, Marina Silva (2007),

p ara q u e p o ss a mo s atrib u ir à s á gu a s su b t err ân ea s seu d e vid o v alo r co mo re cu rso e str at é gico e i m p o rtan te fo n t e d e ab ast e ci men to , s ão n ec es s ári as açõ es n o sen tid o d e a mp li ar o s co n h e ci men to s té cn i co s, i mp lan t ar u ma red e e feti va d e mo n ito r a men t o , i mp l e men t ar a g es tã o in te gr ad a d a s águ as su b ter rân ea s e su p er fic iai s, b e m co mo a c ap a cit a çã o d e técn i co s , g es to re s e d a so cied ad e e m ge ral. (SI LV A, M . , 2 0 0 7 :0 5 ).

Desarro llar un modelo de uso so stenible de las aguas, pasando de los enfoq ues convencio nales de gestión de recursos híd rico s a un enfoq ue ecosisté mico de uso integr ado del agua, exige que se empiece a ver la calidad del agua a par tir de la calid ad del medio amb iente. Eso ha hecho que se sumar an esfuer zos d e la co munidad científica d e Santa Catarina, co n investigadores de diferentes ár eas de universid ades y fundacio nes, par a

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desarrollar diecisiete co mpo nentes de un pro yecto objetivando un mo delo d e gestió n interd iscip linaria, teniendo el co noci miento científico y la ed ucació n amb iental co mo factores fund amentales a una mudanza cultural y la adesió n d e la població n, sin las cuales ninguna po lítica púb lica obtiene el resultado esperado.

La id entificació n de algunas pr iorid ades ha fund amentado la elaboració n de las metas y etapas del pro yecto: en pri mer lugar , el fortalecimiento de las univer sidad es y fundaciones para la imp lementació n del pro yecto RGSG, así co mo el desarro llo de capacid ades regio nales co mo un elemento esencial en la definició n e imp lementació n de po líticas p úblicas. Para q ue la Red pud iera alcanzar sus objetivo s de uso integrado d e las aguas sup er ficiales y subterráneas, fue id entificad a la necesid ad de equipar las institucio nes co n la infraestr uctura imprescindible a la ejecució n d e las investigacio nes, lo que se hace desde 2008, a tr avés d e la adq uisició n de eq uip amiento s y mater ial per manente para var io s labor ator ios, co n lo s recur so s obtenidos por la aprobació n y liber ació n de la E nmienda Colectiva de la Bancada Parlamentar ia Catar inense.

Esa infr aestr uctur a, además del objetivo d e dar sustentació n a las investigacio nes previstas en varias d e las metas de la Red , visa tamb ién d ar soporte a aq uellas q ue se seguirán desarro llando tras el tér mino de este pro yecto, así co mo la per manente cualificació n de actores lo cales a través d e la educació n for mal e infor mal sobr e medio amb iente, d esarrollad as en las univer sidad es y en p ro yecto s de extensió n.

El agua está localizada territor ialmente y debe de ser ad ministr ada localmente par tiendo del reco nocimiento d e la existencia de lo s lí mites físico s mater iales al desarrollo. T odas las mud anzas deben ser preced idas por un diagnó stico y por la estr uctur ació n/dispo nibilizació n de una base de dato s científico s que fundamenten políticas p úblicas integrad as par a el uso del agua y el uso d e la tierra. Ocur re q ue el E stado de Santa Catarina, al co ntr ario de sus vecino s, prácticamente no co ntaba con eq uipo s per manentes de investigació n en el sector de recur so s hídr ico s, careciendo, por lo tanto, de una base sólida d e d ato s q ue per mitier an co nstr uir so lucio nes p ara la gestió n y recuperació n de lo s ecosistemas acuático s, y alter nativas a lo s problemas de contaminació n y sobr e-explo tació n de acuífer os, a la red ucció n de la

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De sen vo l vi men to Su sten t á ve l e Ge st ão d e Re cu r so s Híd ri co s P ágin a 1 8 biodiver sidad, entre otr os. Se destacan así el valor del co nocimiento y accio nes locales co mo un facto r deter minante de políticas eficaces. Las pro puestas necesitan tener co mo base diagnó sticos interdiscip linario s, la innovació n tecno ló gica y también el r escate d e la sabid uría local q ue enseña maneras, sed imentadas por la pr áctica, d e reprod ucir la vida. I ntensificar el inter cambio de exper iencias exito sas y divulgar sus prácticas for man par te de un proceso que b usca desarro llar un modelo de gober nabilidad q ue prop icie el tr abajo en red entr e lo s seg mento s sociales co mpro metidos con la ética eco ló gica.

De esta for ma, el pro yecto fue fo r mulado co mo una iniciativ a inter institucio nal, basada en la investigació n-acció n, inter cambio (cono cimiento co mpar tido), empod eramiento lo cal a tr avés de la ed ucació n e instr umentalizació n de las univer sidades co mo ind uctoras d e la mudanza de lo s enfoq ues tradicio nales, de gestió n d e agua co mo recur so, para nuevo s enfoq ues de gestió n ecosistémica, co mo un hito regulatorio basado en el “bien vivir ” expr eso en el neo co nstitucio nalismo.

Para la for mació n d e co mpetencias locales, se ha optado por la creació n de un núcleo de estudio s avanzado s de gestió n de aguas, asegur ando a tr avés de una estr uctura central una platafor ma de diálogo, fo r mació n, capacitació n e irradiació n de co noci miento. E sta sede sería co mp uesta por una bib lioteca, infraestr uctura p ara el funcio namiento d e d os pro gr amas d e maestr ado (Derecho y Med io Amb iente y Salud), co n aula para enseñanza a distancia, y aulas receptoras q ue funcio nar ían de for ma itiner ante en los municip ios de la regió n.

En segundo lugar, para el funcio namiento en r ed de la RGSG, es funda mental el flujo de infor macio nes, teniendo en vista la co nfigur ació n d e u n cono cimiento interdisciplinar io. La metodo lo gía interd isciplinaria a p artir d e la racio nalid ad eco sistémica no só lo prod uce un co no cimiento co mplejo y objetivo, sino también fortalece a través d e la educació n “no vas significaçõ es sociais, no vas fór mulas de subjetividad es e posicio na mento s político s diante do mundo ” ( LE FF, 2006 :52).

En el abordaje del agua no pod emo s olvidar q ue su ciclo interactúa co n el med io ambiente y es insustituib le para la man utenció n de la vida en nuestro planeta. Recurr ir al agua no es una cuestió n de elecció n, p ues co mo ap unta Ricardo Petrella (2002),

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a á gu a é s e m d ú vid a o el e men to vit al es sen ci al e i n su b stitu í v el p a ra a vid a d e to d as a s e sp é ci es. Du r an te milh õ e s d e an o s, o s ser e s h u man o s p u d e ra m vi ve r s e m p et ró leo , se m ca rro , s e m el et ric id ad e e, in clu si v e s e m o Eu ro ... P o rém n en h u m se r h u ma n o p o d e vive r n o p ass ad o , n e m p o d erá vi ve r n o fu tu ro , s e m á gu a. (P ETRE LLA, 2 0 0 2 )

Así, por su relevancia, p or ser la base de la vida, es imprescindib le abord ar el te ma de for ma integral, apor tando co nocimiento s de diferentes ár eas: el diá logo de sa beres pro mo verá una visió n interdiscip linaria/sistémica del área seleccio nad a par a investigació n, b uscando no sólo la integr alid ad d el medio amb iente, pero tamb ién la interdepend encia d e lo s saber es eco nó mico , social, amb iental y cultur al, en la b úsq ueda de la sustentabilid ad.

Se trata de una nueva racio nalidad ,

q u e in te g ra o p en s a men to e o s valo re s, a r a zão e o sen tid o , e stá ab ert a à d ifer en ç a e à d i ve rsid ad e, b u sca co n stitu i r u ma e co n o mia glo b al , in te gr ad a p o r eco n o mia s lo c ai s b a se ad a s n a esp eci fi cid ad e d a rel aç ão d o mat eri al e d o si mb ó li co , d a cu ltu ra e d a n atu re z a.” ( LEFF, 2 0 0 9 :0 1 )

La diver sid ad es un elemento central en el diseño de la investigació n, de ahí el abordaje co mp lejo con desafío s tanto del campo co ncep tual co mo de la acció n práctica. La fo r matació n en red fue una contingencia (deter minad a por las fuentes d e recur so s del pro yecto), pero fue el factor q ue ha pro mo vido una mudanza d e foco, creando nuevas posibilid ades metodo ló gicas y expandiendo la escala del camp o de actuació n.

El co ncepto de r ed propuesto es un sistema de info r mació n con co mp lementariedad tecnoló gica, id entidad so cial y cultural, y apr end izaje colectivo . Las propiedades inter nas de esa infr aestr uctura tienen flexibilid ad interor ganizacio nal y la elevad a capacidad d e integr ar co mp etencias.

Actuar en red trae innúmeras ventajas, pero al mismo tiempo presenta desafío s co mplejos en su gestió n técnico -ad ministrativa, especialmente envo lviendo pro yectos inter univer sitar ios, lo que demand a co nstante evaluació n y aj ustes en lo s procedimientos operatorio s. E specialistas apuntan co mo valores imprescindibles en el funcio na miento de un pro yecto or ganizado en red : la hor izo ntalidad, objetivo co mún, exper imentació n, co nfianza, particip ació n y flujo de infor mació n ( FUNJ AB, 2008).

Potencializar y viabilizar un enfoq ue interd iscip linar io entr e investigadores de diferentes áreas e institucio nes co nstituye el mayo r desafío

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De sen vo l vi men to Su sten t á ve l e Ge st ão d e Re cu r so s Híd ri co s P ágin a 2 0 del pro yecto , exigiendo una ser ie de herramientas q ue favor ezcan el d iálo go y el cambio d e exp eriencias/cooper ació n. La red RGSG tiene co mo “nudo s” lo s investigadores d e las univer sidad es y fund acio nes co n ár ea d e actuació n directa en las cuencas hidro gráficas d elimitadas p ara estud io. I ntegrar a los investigadores e institucio nes, en diferentes áreas, de for ma igualitar ia alred edor del objetivo co mún, exige un flujo d e infor mació n q ue co nstituye el mayo r desafío de la red . Así, la gestió n de la infor mació n es fundamental en un pro yecto en red.

Las herramientas previstas en el pro yecto p ara dar sopor te y d inamicid ad a la circulació n, a la co municació n, fuero n el amb iente virtual, o web site; lo s seminar ios, co ngreso s y otros evento s te mático s; e interca mbio co nstante entr e los investigador es y la sede. La coordinació n general y técnica, asesor ada por técnico s y becar ios, asumiría el papel de med iació n, ya q ue so n ello s los q ue deberán ser vir de p uente a la co municació n entre lo s miembro s de la r ed, par a que trabajen de fo r ma cooperativa y p uedan enseñar su trabajo al exterior de la red.

Otro ele mento integrador ser án las aulas de teleco nferencias, p ara reunio nes te máticas co n ocurrencia periód ica entre investigador es, co n cambio de exp eriencias, creánd ose una necesaria cultura de particip ació n, además de amp liar las po sib ilidades de so lucio nes inno vad oras p ara la investigació n.

La co nsolidació n de la particip ació n en red for ma p arte de un proceso de mudanza cultural, q ue envuelve “apro veitar a hetero geneid ade do s membros d a rede e mud ar a cultura d a co mp etitividade para a coo peração” (GI ANNE CCHINI, 200 5:01). E n esa b úsq ued a, están previstas charlas de especialistas en estudio s interdisciplinar ios, aprovechando la infr aestructur a instalada d e teleco nfer encias.

Crear la identidad d e la red tamb ién for talece la participació n, así co mo u n registro de la me moria de la red. “A trajetór ia da rede, a for ma co mo ela foi criad a, devem estar d isponíveis par a q ue cada um q ue q ueira entr ar na r ede saiba co mo ela se desenvo lveu.” (GI ANNE CCHINI, 2005 :01) Así, la red se presenta co mo una solució n para el enfrentamiento d e proble mas co mp lejos co mo lo s del agua, que exigen nuevo s p aradigmas q ue incorp oren la transdisciplinar idad y tr anscultur alidad, exigiendo difer entes co nocimiento s y un trabajo coop erativo. Sin embar go , la co mu nicació n y cir culació n de la

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infor mació n q ue es fr ucto de la investigació n es imprescind ible tanto inter na co mo exter na mente. Visando a la difusió n de las infor macio nes fue creado un web site ( www. r gsg.o r g. br) y está siendo elaborado un banco de dato s e imágenes, además de la pro moció n de semi nar io s y reunio nes temáticas, particip ació n en evento s, cur sos, co ngreso s y p ublicacio nes.

En ese co ntexto , se d estaca el pro yecto de educació n ambiental y la particip ació n en audiencias p úb licas par a d iscutir la relevancia de políticas q ue atiendan la preser vació n, la co nser vació n y el uso integr ado y sostenible de las aguas, incluso la subterr ánea.

4.1 Aspecto s J urídico s

Para una visió n eco sistémica el agua debe de ser apr ehend id a juríd icamente, siendo atendid as, en la for malizació n de derecho s, to das sus funcio nes.

En este sentido, co mo bien señala Pedro Arrojo Agudo (2006),

me s mo sen d o a á gu a, d o p o n to d e vista fí si co q u ími co , u m e le men to p er feit a men t e d e fin id o , su as fu n çõ e s s ão d iv er sa s e o s v alo r es g er ad o s p el as mú ltip l as fu n çõ es s ão d e n atu r ez a d i v er sa, e x ig in d o ap re ci a çõ e s d e valo r d ifer en c iad as, o u sej a:

a. A água em função da vida, o que a conecta com direitos humanos (vid a

n o sen tid o a mp lo : n atu r ez a, h o me m, an i ma is, et c.);

b. A água em função do serviço público e do interesse geral, o que a

co n e cta co m d ir eito s so c ia is;

c. A água em função de negócios legítimos, o que a conecta com direitos

in d ivid u a is, me lh o ran d o o n íve l d e riq u e za e o b e m e sta r;

d. A água em função de negócios ilegítimos, que devem ser combatidos por

lei ( e xe mp lo : so b re e xp lo t aç ão d e aq ü í fero s ) ( AGU D O, 2 0 0 6 :1 4 3 ). En el pro yecto, el agua es asu mida co mo d erecho hu mano exp reso en la funció n de “agua-vid a”. Agua-vida co mo der echo humano deb e atender a las necesid ades básicas de sobrevivencia de lo s seres hu mano s. El der echo humano al agua otor ga a todos el acceso fácil a la cantidad d e agua suficiente, co n calidad acep table par a uso s per so nales y do méstico s (GARCÍ A, 2008).

Pero el sentido q ue se atr ib uye al agua-vida va más alllá del der echo humano al agua, extend iéndo se al der echo a la desed entació n de animales y a las necesidad es amb ientales.

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De sen vo l vi men to Su sten t á ve l e Ge st ão d e Re cu r so s Híd ri co s P ágin a 2 2 La per spectiva adop tad a en la investigació n jur ídica no es la de la mer a institucio nalizació n d e derecho s. E n la eco lo gía de saberes, la co nstr ucció n de derecho s es más par ticip ativa y se suma al proceso de ed ucació n ambiental:

Ess e p o n to d e vist a o b ri g a a r eco rd ar u m p rin cíp io cl ás si co fr eq ü en t e men t e esq u e cid o , aq u e le s e gu n d o o qu al, alé m d as med i a çõ e s ju ríd ic as, a g ar an tia ú lti ma d o s d ir eito s r esid e n as açõ es q u e, e m su a c o n q u ista e d e fes a, se ja m cap az es d e e mp re en d er s eu s p ró p rio s d es tin at ário s ( G ARC Í A, 2 0 0 8 :1 6 ) En cuanto a la investigació n j uríd ica, específicamente, do s dimensio nes de incid encia del hito j uríd ico se hiciero n necesar ias.

El Siste ma Acuífero Guaraní ocurre en los cuatr o países del Merco sur y, en Brasil, en o cho estado s de la Feder ació n, exigiendo así co nsider ació n d esde la escala local hasta la internacio nal. La escala lo cal es la más impor tante, por la integr ació n de la gestió n de aguas co n el planeamiento del uso de la tierra y, aún, del suelo urbano:

a p ro t eç ão d a s á gu a s su b t err ân e as e st á in t en s a men t e li g ad a co m a g e stão d o u so e o cu p a ção d o so lo p o r p art e d o mu n icíp io . A in sta la ção d e ati vid ad e s in ad eq u ad as e a falt a d e u m si ste ma d e s an e a men to b ási co p o d e m p r eju d ic ar a q u alid ad e d as águ as e o p ro ces so d e u rb an i za ção , co m u m alto ín d ic e d e i mp e r me ab ili za ção d o so lo , p reju d i ca o ci clo h i d ro ló gi co , i mp ed in d o a re car g a d o s aq ü í fero s , b e m co m co n tr ib u i p ar a o co rr ên ci a d as en ch en te s (V ILLAR, 2 0 0 7 :5 7 3 ).

En o tras palabr as, en las políticas urb anas de gestió n de ter ritorio co n sus uso s preferenciales se puede abrir un esp acio p ara pr esentació n de un ind icativo q ue atienda a las necesid ades esp ecíficas d el agua subterránea, amp arado en lo s d ato s técnico s d ispo nib ilizado s en la investigació n.

La escala inter nacio nal ho y no tiene la misma r elevancia que tenía cuand o ha iniciado el Pro yecto para la Protecció n Ambiental y Desarro llo So stenib le del Sistema Acuífero Guaraní (PSAG), desar rollado en Ar gentina, Brasil, Paraguay y Ur uguay por equipo s de co nsultores inter nacio nales, en el período de 2003 a 2009. Las investigacio nes, q ue co nsid eraro n específicame nte ese acuífero, mo str aro n q ue la escala local es la más adecuada a la gestió n y preser vació n.

Sin emb ar go, en la p ersp ectiva del pro yecto REDE GUAR A NI/SE RRA

G E R A L, la gestió n integrad a de las aguas sub terráneas y sup er ficiales es más

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instr umento s de co ntrol en el desar rollo d e la cuenca hidro gráfica y aún del municip io (a tr avés de un Plan Director M unicipal de Recur sos Hídr icos), q ue pued a evitar la degr adació n de la calid ad de las aguas y p er mitir su mejor aprovecha miento.

Las po líticas p úblicas deben atender, en las áreas más sensib les a la contaminació n, las necesidades de gestió n so stenib le del agua sub terránea, desarrollando la cap acidad de planeamiento, atenta a las especificidades y caracter ísticas de cada acuífero. E n el caso del SAG, especialmente en las áreas de r ecar ga dir ecta, la acció n d ebe de ser preventiva, co n la manutenció n de la per meab ilidad del suelo, par a per mitir la infiltració n de las aguas de la lluvia, pero co n estricto control de la co ntami nació n, o sea, discip linando el uso de la tierr a de mo do a proteger y p reser var tanto la cantid ad co mo la calidad de las aguas.

Es fund amental q ue d eter minad as áreas sean protegidas, evitándose la defo restació n, lo s uso s inadecuado s de la tierra y la instalació n d e activid ade s potencial mente co ntami nador as.

4.2 Educació n A mbiental

Finalmente, cabe co nsid erar la ed ucació n co mo estratégica p ara el éxito de cualq uier mudanza q ue se p retenda, a través de las d iver sas po líticas p úblicas – la ed ucació n tr ansver sal en las accio nes inter nas a la red y co mo pro pulsor a de la metodo lo gía interdisciplinar ia fundamentad a en la racio nalid ad amb iental. E ntre lo s objetivo s anhelados se p uede citar :

Ed u ca ção e cap aci ta ção p ar a go v ern ab ilid ad e e a ge st ão in te g ral d a águ a, q u e l ev e e m co n ta as d i men sõ e s: a mb ien t al, so c io eco n ô mic a, p o lí tic a e cu ltu r al. R e vi são d e valo r es, co n c eito s e en fo q u es q u e p re sid e m a ed u c aç ão e o s liv ro s d e t e xto e m ma té ria d e á gu a s e eco ssi st e ma s h íd rico s. In o va ção d as p ráti ca s d e ap r en d iz a ge m, in tro d u zin d o n o vo s en fo q u es, vi v ên ci a s n o me io n atu ra l e d in â mic as lú d i ca s o rien t ad a s à p ro mo ç ão d e p rin cíp io s d e u ma n o v a cu ltu r a d e águ a. (EN CO N TRO P OR UM A NOV A C U LTU R A D A ÁGU A N A AM ÉRI C A LATI N A, 2 0 0 5 ).

Existe un co nsenso de q ue para enfr entar lo s desafíos q ue se presentan a la gestió n d e aguas en lo s diferentes niveles (inter nacio nal, nacio nal y local) ha y la necesid ad de una mud anza sustancial en la for ma co mo lo s ser es humano s se relacio nan co n el agua. En este sentido, un diálo go hor izo ntal de cultur as

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De sen vo l vi men to Su sten t á ve l e Ge st ão d e Re cu r so s Híd ri co s P ágin a 2 4 pued e ap untar co smo visio nes más ho lísticas q ue po sibiliten recono cer respo nsab ilidades d iferenciadas y co mpartidas en la b úsq ueda de la sustentab ilidad. Las estr ategias incluyen:

• Descubr ir co nj untamente q ué es imp ortante, verdadero y j usto para un “b ien vivir ”;

• Mejoría de la gestió n a través de hitos regulatorios y capacitació n de actor es co n la utilizació n de co noci mientos locales y técnico -científico s;

• Un diálo go de saberes or ientado hacia la co nstr ucció n de una racio nalidad a mbiental ajustado co n lo s r eq ueri miento s culturales. La racio nalidad a mbiental camb ia la percepció n del mundo co n base en un pensa miento único y unidimensio nal, que se encuentr a en la raiz de la crisis amb iental, para un pensamiento de la co mplejid ad. Super ar las limitaciones no significa anular las dif erencias, sino tr asciend e el pensa miento analítico, no co mo una síntesis q ue reúna lo s resultad o s de análisis, sino co mo un pensa miento ho lístico. Nuevas for mas de producció n so stenib les pueden propiciar la aplicació n de ecotecnolo gías má s ap ropiad as a cada r egió n y ecosiste ma, ro mpiendo las r acio nalidades eco nó micas ho mo geneizantes.

Es necesar io, p ues, seguir desarro llando esfuer zos d e co nver gencia entre los mo vimientos sociales y la co munidad técnico -científica, par a id entificar alter nativas eficientes, equitativas y so stenibles.

5 DESAFÍOS PARA LA CONTINUIDAD DE LA INVESTIGACIÓN

La exper iencia adq uir ida en la implantació n y co nso lidació n de la red RGSG per mite el examen de las princip ales dificultades sub yacentes al ger enciamiento de un pro yecto interd isciplinar io, interinstitucional e inter cultural.

Sin d ud a el ma yor desafío de la investigació n es articular las diferentes áreas en un todo coerente, en un espacio d e diálo go q ue ultrapase el mero registro, do nd e lo s co nocimiento s sean po tencializado s mutuamente en la búsq ueda d e so lucio nes. Por otro lado, es necesario enfr entar el impacto de las innú meras exigencias de las institucio nes de fo mento, en el ritmo de la investigació n: co nciliar el p laneamiento y el co ntrol d e las actividades y metas sin q ue el co ntro l se convierta en un fin en sí mismo tal vez sea el mayo r

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desafío a la co nsolidació n de la red. Cuand o se necesitan proceso s par a ger enciar procesos, es difícil saber do nde el tr abajo real, la investigació n, se hace. Co mo d ice Lad islau Do wbor “d e ninguén se exige a clar ividência d e todas as respo stas” (DOWBOR 1998:10 ). Pero de todos se exige el co mp ro metimiento per so nal y ético por la mud anza.

Ante la cr isis ambiental, es necesario co nstr uir un esp acio de encuentro, en do nde el diálo go intercultur al posibilite recono cer lo s valor es co munes, para p asar d e un enfoq ue de gestió n d e aguas co mo recur so a nuevo s enfoq ue s de gestió n eco sistémica, que garanticen la eq uid ad intra e inter generacio nal.

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