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Rev. Saúde Pública vol.32 número5

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Academic year: 2018

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32

Universidade de São Paulo

Faculdade de Saúde Pública

VO LUM E 32

NÚM ERO 5

O UTUBRO 1998

Revista de Saúde Pública

J O

U

R N

A L O

F P U

B L I C H

E A L T H

© Copyright Faculdade de Saúde Pública da USP. Proibida a reprodução mesmo que parcial sem a devida autorização do Editor Científico. Proibida a utilização de matérias para fins comerciais. All rights reserved.

p. 486

Primeiro registro da presença do

Aedes (Stegomyia) albopictus

(Skuse)

em Mato Grosso do Sul, Brasil

First register of Aedes albopictus presence in

M ato Grosso do Sul, Brazil

Soraya O . dos Santos e João C. do N ascimento

Fundação Nacional de Saúde do Mato Grosso de Sul. Campo Grande, MS - Brasil

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REFERÊNCIAS

1. CONSOLI, R.A.G.B. & OLIVEIRA, R de L. Principais mosquitos de importância sanitária no Brasil. Rio de Janeiro, Ed. Fiocruz, 1994.

2. FORATTINI, O.P. Identificação de Aedes (Stegomyia) albopictus no Brasil. Rev. Saúde Pública, 20: 244-5, 1986.

3. GLASSER, C.M. Estudo da infestação do Estado de São Paulo por Aedes aeg ypti e Aedes albopictus. São Paulo, 1997 [Dissertação de Mestrado - Faculdade de Saúde Pública da USP].

4. HAWLEY, W.A. The biology of Aedes albopictus. J. Amer. Mosquito Control Ass.,

4:2-39,1988.

5. MOORE, C.G.; FRANCY, D.B.; ELIASON, R.E.; MONATH, T. P. Aedes albopictus in the United State: rapid spread of a potencial disease vector.

J. Amer. Mosquito Control Ass.,

4: 356-61, 1988.

Rev. Saúde Pública, 32 (5): 486, 1998 486

Primeiro registro da presença do

Aedes (Stegomyia) albopictus

(Skuse)

em Mato Grosso do Sul, Brasil

First register of Aedes albopictus presence in

M ato Grosso do Sul, Brazil

Correspondência para/Correspondence to: Soraya O . dos Santos - Rua Jornalista Belizário Lima, 263 -79004-270 Campo Grande, MS - Brasil. E-mail: fnsento@zaz.com.br

Recebido em 13.2.1998. Reapresentado em 24.9.1998. Aprovado em 25.9.1998. O primeiro registro do Aedes albopictus no Brasil

deu-se em 1986 quando foram identificados por Forattini2, exemplares provenientes do Rio de

Janeiro, provavelmente vindos do sul da Ásia através do intercâmbio marítimo com o Sistema Portuário do Espírito Santo. Desde então verifica-se ampla disseminação pelo País, sendo encontrado nos Estados do Maranhão, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Distrito Federal3.

Sua importância epidemiológica na transmissão da dengue é reconhecida em áreas rurais, suburbanas e urbana na Ásia, assim como a transmissão da encefalite asiática. Apesar de no Brasil o A .

albopictus não ter sido incriminado como vetor da

dengue, pode se tornar uma ponte entre os ciclos silvestres e urbano da febre amarela ou outro arbovírus devido a sua capacidade de adaptação em ambientes diversos. A fêmea deposita seus ovos tanto em recipientes naturais como buracos de árvores, cascas de frutas e internódios de bambus2, assim

como em uma gama diversificada de recipientes artificiais4, sem contudo ficar dependente do homem

como o Aedes aegypti 5.

Em Mato Grosso do Sul foram encontrados no dia 12/12/97 na Vila Cruzaltina, Município de Douradina, formas imaturas de Aedes aegypti durante as atividades

de rotina de campo do programa de controle da febre amarela e dengue da Fundação Nacional de Saúde do Ministério da Saúde (FNS/MS). As 3 larvas de 4°

estádio e 5 pupas foram coletadas através da extração da água com bomba de sucção manual de um oco do tronco de um abacateiro. Os espécimes foram identificados no laboratório do distrito de Dourados e confirmados pelo Núcleo de Referência Entomoló-gica da FNS/MS.

Vila Cruzaltina está a 40 Km da cidade de Dourados e a 180 km da capital. Está implantada às margens da estrada que é corredor de escoamento da produção agrícola do Estado, e que liga Mato Grosso do Sul ao Paraguai. O local onde foram encontrados os espécimes é ponto de parada de viajantes (caminhoneiros, turistas, etc) procedentes de todos os cantos do País. Assim, acredita-se que o exemplar tenha imigrado para nosso Estado, por transporte rodoviário, proveniente de algum Estado onde sua ocorrência já foi relatada.

Soraya O . dos Santos e João C. do N ascimento

Referências

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