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Academic year: 2021

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UNIPÊ Arquitetura e Urbanismo Profa.:Ana Laura Rosas Teoria IV UNIDADE III MODERNISMO NO RECIFE

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Referências na Historiografia: Bruand (1981)

Fischer & Acayaba (1982) Segawa (1998)

Comas (2002)

No conjunto dos textos que versam sobre a arquitetura moderna brasileira, a obra de Borsoi é visada pela sua produção profissional como pela sua importância no âmbito da arquitetura moderna brasileira.

Os principais pontos abordados pelos autores seriam:

1) A trajetória de sucesso do profissional do Rio de Janeiro para o Nordeste;

2) Seu papel junto com o Português Delfim Amorim na renovação da Arquitetura do estado;

3) Seu papel junto com Amorim na formação de novas gerações de arquitetos e na “Escola do Recife”;

4) sua importância para a consolidação da arquitetura moderna em Pernambuco;

5) a diversidade de atuação: da arquitetura de elite, ao pensar sobre a habitação social, passando pelo patrimônio e legislação;

6) a ligação com a linguagem carioca, sobretudo a influencia de Affonso Reidy, Lúcio Costa e Oscar Niemayer;

7) a qualidade técnica, formal e construtiva de sua obra, sua singularidade, criatividade e talento.

Alguns Pontos Importantes (Influências profissionais do arquiteto) - Nascido em 1924, em Engenho Velho, Rio de Janeiro;

- Influencia do pai, Antônio Borsoi (arquiteto-desenhista e decorador: responsável pelo interior da renomada confeitaria Colombo, do palácio do Governo e da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro);

- Formação na Faculdade Nacional de Arquitetura do Rio de Janeiro, onde participa do movimento d transformação da Escola de Belas Artes em Faculdade de Arquitetura e diploma-se em 1949;

- Experiência de Trabalho nos escritórios de Eduardo Affonso Reidy e Alcides Rocha Miranda;

- Transferência profissional para Pernambuco em 1951, quando aceita lecionar Pequenas

Composições (entre 1951-56 referente aos dois primeiros anos do curso de Arquitetura) e Grandes Composições (a partir1956) na Escolas de Belas Artes de Pernambuco;

- em 1959 participa da transformação da Escola de Belas Artes na Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal de Pernambuco;

- Entre as décadas de 1950 e 1960, colabora junto com o Serviço do Patrimônio Histórico e com a Prefeitura de Recife integrando equipes e definindo diretrizes e planos que orientaram a organização e legislação urbanística da cidade, em especial quarteirões do Centro Histórico e com o Código de Obras que evitou a construção na orla do Recife de edifício colados ao lote ao exemplo dos edifícios de Copacabana no Rio de Janeiro;

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- Projeto para a Comunidade de Cajueiro Seco (1963);

- Formação do Escritório Borsoi Arquitetos Associados (1968).

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1930-40

Grande desenvolvimento econômico e urbano e movimentação em torno da discussão da arquitetura e do urbanismo (lembre-se a isso, os trabalhos de Luis Nunes no D.A.U. no período de 1934-37) criam um ambiente favorável para o desenvolvimento da arquitetura moderna.

1950

Assim na década de 1950, Borsoi já era considerado um arquiteto de destaque na cena Pernambucana e suas obras já apresentaram um destaque na cena na paisagem de Recife como os edifícios Residenciais União (1953) e Califórnia (1953).

Sua produção é embasada em valores culturais, climáticos e econômicos da região nordeste.

1960

Em 1962, no primeiro mandato de Governador, Miguel Arraes, Borsoi é convidado para participar do projeto social contra o Mocambo, onde criou um sistema de pré-fabricação em taipa para tentar resolver o problema do déficit habitacional. Criando um aspecto novo na obra do arquiteto – o trabalho não destinado a um clientela rica, mas sim voltado a classes menos favorecidas.

Cajueiro Seco

“(...) havia uma invasão do sítio histórico da batalha dos Guararapes, uma área do

Exército. O governo estadual não tinha nada com a briga, mas eu e Gildo resolvemos conversar com as 800 famílias e passamos a desenvolver o projeto de um núcleo de auto-ajuda e criar os meios de trabalho. Tentava-se dar uma profissão àquelas pessoas, para que, dentro do sistema de autogestão, tivessem condições econômicas de sair da miséria. Conseguimos uma área próxima ao terreno invadido, Cajueiro Seco, e fiz um plano para a primeira fase do núcleo, gerido pela associação de bairro. Construímos escola, centro de trabalho comunitário, lavanderia comum, sanitários, acesso a telefone, arruamento, quadras etc. A idéia era fazer com que as pessoas que quisessem participar do núcleo recebessem um terreno dentro de uma nova comunidade, bem estruturada e com transporte, para construir suas casas. Na época, o projeto provocou uma revolução e se

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tornou uma comunidade padrão, apesar da reação das pessoas que pensavam de maneira assistencialista. As casas foram construídas dentro de uma ordem, de um plano. Havia grande integração e solidariedade entre os habitantes. Com o golpe militar, foi tudo

destruído e fui preso como um criminoso qualquer.”

(Depoimento Acácio Gil Borsoi – Publicada originalmente em PROJETODESIGN, Edição 257 Julho 2001)

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Há um apelo plástico quase escultural dos grandes vãos, dos balanços, que foram possibilitados pelo concreto armado, o que conduziu a uma linguagem formal simples e leve. A sintaxe modernista foi sempre conduzida com maestria na utilização das formas geométricas elementares ou no uso dos elementos trapezoidais, como são as colunas em “V”. O tratamento das superfícies dos planos e a volumetria elevada do solo e trabalhada na dimensão quadrimensional, ou seja, decompondo o volume em seus mais diferentes planos.

Os projetos mostram outros elementos que marcaram a linguagem moderna nacional, aqui representada por meio de arranjos estruturais com elementos vazados, brise-soleil, panos de combogó, meia parede, azulejos e vidros. Marcada pelas variantes de superfícies com varandas salientes e janelas planejadas para proteger contra ventanias e insolação.

Os panos de vidro, varandas e janelas corridas proporcionavam uma unidade entre os espaços interiores e exteriores do edifício, o que tornava a paisagem inseparável do projeto arquitetônico, bem como a iluminação natural era sempre privilegiada.

As edificações projetadas por Borsoi, em geral, possuem esquadrias de madeira elaboradas com tramos e venezianas de madeira na sua fachada leste, de forma a privilegiar a ventilação dos quartos. As paredes recuadas dos quartos formam uma grande varanda. Em todos os ambientes existe uma preocupação com a iluminação e a ventilação, tornando-os extremamente funcionais e com temperaturas agradáveis.

Na concepção dos projetos, o agenciamento dos espaços era elaborado de modo que a sua grande maioria fosse interligada, mantendo a preocupação de respeitar a privacidade dos habitantes em ambientes mais íntimos.

Grande parte das edificações conta ainda, com diferenciações de níveis, que são sempre interligados por rampas e escadas que tornam seus projetos espacialmente dinâmicos. Ainda...

Amaral (2004) expõe que as obras e Projetos de Borsoi possuem fases específicas e que apresentam as três influencias principais:

- uma de ordem Racionalista, onde sua produção arquitetônica apresenta influencias características dos arquitetos modernos cariocas, Affonso Reidy, Oscar Niemeyer e Lucio Costa. Tais características são condensadas na Residência Lisanel de Melo Mota. (Para Imagens ver Anexo)

- uma de ordem Regionalista, que possui sua influência nas relações estabeleciadas com a cultura local e história local. Na região Nordeste e não diferente nas obras de

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Borsoi esse regionalismo trilha ligações com a herança arquitetônica colonial. A produção de Borsoi é busca então os valores da construção brasileira tradicional, como as casas de engenho do período colonial e a arquitetura brasileira com suas origens árabe e portuguesa. (Para Imagens ver Anexo)

- uma de ordem Estruturalista, que marca um período mais recente na obra do arquiteto que está mais ligada ao referencial teórico do movimento Novo Brutalismo, onde percebe-se que houveram, por parte do arquiteto, investigações aprofundadas durante uma viagem a Europa em 1959 em torno da obra de alguns arquitetos. Na obra percebe-se alterações em trono da forma do edifício, da técnica construtiva dando ênfapercebe-se ao uso aparente do concreto e da relação de cheios e vazios. (Para Imagens ver Anexo)

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RRQQUUIITTEETTÔÔNNIICCAA

ƒ Casa Lisanel Melo Mota – 1953.

Ver Anexo: Trechos Dissertação de Izabel Amaral.

ƒ Residência Cassiano Ribeiro Coutinho – 1956.

ƒ Esporte Clube Cabo Branco - 1950

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UUTTRRAASS

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BBRRAASS

ƒ Fórum de Teresina – 1972

ƒ Conjunto Administrativo de Uberlândia - 1990/93

Inteiramente construída com fabricados de concreto. Pilares, vigas e lajes foram pré-moldados em fôrmas revestidas com argamassa de cimento.

O Brasil era presidido por Itamar Franco quando foi inaugurado, no segundo semestre de 1993, o Centro Administrativo de Uberlândia, complexo cívico que agrupa, no mesmo terreno, as sedes dos poderes Executivo e Legislativo municipais, além de diversos

órgãos da administração direta daquela cidade. De aspecto monumental, o conjunto, de 26 mil metros quadrados, parece fruto tardio

dos anos do milagre brasileiro. O projeto, gerado na prancheta de Acácio Gil Borsoi - considerado um pioneiro da arquitetura moderna no Nordeste -, é um dos mais interessantes exemplos de arquitetura pública edificada no final do século passado. Resultado de um concurso, o conjunto, marcado pelo contraste entre o concreto e cores fortes - azul, vermelho e amarelo -, possui equilíbrio entre os blocos edificados e vazios estratégicos. Para indicar a hierarquia, a equipe utilizou duas tipologias. Mais forte, a primeira, do plenário e do gabinete do prefeito, possui planta hexagonal e cobertura em duas águas. A outra, secundária, abrange as secretarias e os gabinetes dos vereadores, e é composta de três prédios pavilhonares organizados em torno de pátios

cobertos com abóbadas de alvenaria armada. Se a aridez da praça seca lembra os espaços de Brasília, a preocupação com o conforto

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EEFFEERRÊÊNNCCIIAASS

Amaral, Izabel. Um olhar sobre a obra de Acácio Gil Borsoi: obras e projetos residenciais de 1953 a 1970. Dissertação de Mestrado defendida no PPGAU-UFRN, 2004.

Scocuglia, Jovanka Baracuhy C. Arquitetura Moderna no Nordeste 1960-70: a produção de Borsoi em João Pessoa. Influências pernambucanas e necessidade de preservação. Arquitexto Vitrúvius # 063, Agosto de 2005. (Disponível em: www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq063/arq063_02.asp)

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Observando algumas Obras de Borsoi

Referências

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