• Nenhum resultado encontrado

pt 0034 8910 rsp S01518

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "pt 0034 8910 rsp S01518"

Copied!
2
0
0

Texto

(1)

Editorial Rev Saúde Pública 2016;50:1

1 DOI:10.1590/S01518-8787.2016050006855ED

* Editores Científicos

Como citar: Monteiro CA, Barata RB, Antunes JLF. Cinquenta anos da Revista de Saúde Pública. Rev Saude Publica. 2016;50:1

Copyright: Este é um artigo de acesso aberto distribuído sob os termos da Licença de Atribuição Creative Commons, que permite uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que o autor e a fonte originais sejam creditados.

http://www.rsp.fsp.usp.br/

Cinquenta anos da Revista de

Saúde Pública

Carlos Augusto MonteiroI,*,Rita Barradas BarataII,*, José Leopoldo Ferreira AntunesI,*

I Faculdade de Saúde Pública. Universidade de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil II Faculdade de Ciências Médicas. Santa Casa de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil

Em 2016, a Revista de Saúde Pública lança seu quinquagésimo volume e comemora

cinquenta anos de existência ininterrupta. Há meio século, um grupo excepcional de mestres – Armando Piovesan, Elza Salvatori Berquó, Flavio Wagner Rodrigues, Oswaldo

Paulo Forattini, Paulo Nogami, Reinaldo Ramos e Walter Belda – aceitou o desaio proposto

pelo então Diretor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo – Rodolfo

dos Santos Mascarenhas – para criar uma nova revista cientíica, que atendesse aos padrões internacionais de rigor cientíico e independência.

A meta seria estimular e divulgar a produção do conhecimento em Saúde Pública, em

particular do conhecimento mais relevante para a melhoria das condições de saúde da

população brasileira. A estratégia era oferecer aos produtores e usuários desse conhecimento

um veículo que não fosse restrito à produção cientíica da própria Faculdade.

Nestes cinquenta anos, a Revista de Saúde Pública não se afastou dessas diretrizes. Durante

todos estes anos, muitas diiculdades foram superadas (Antunes et al., 2015). A Revista cresceu, se aprimorou e se modernizou, reairmando seu compromisso com a saúde do povo

brasileiro. Consoante com a perspectiva de internacionalização, a Revista está indexada

nas principais bases bibliográicas, como PubMed Central (PMC), PubMed, Web of Science, Embase, Scopus, Lilacs, dentre outras. De 1967 a 2015 foram publicados mais de 4.000

artigos – todos disponíveis online no SciELO.

Os principais problemas de saúde que afetam a população brasileira, estudados sob diferentes ângulos e múltiplas abordagens analíticas, são presença constante nas páginas da Revista de

Saúde Pública. Ao longo de sua existência, a Revista tem acompanhado a evolução da agenda

de prioridades em Saúde Pública no Brasil, o sucesso e o insucesso das políticas públicas de saúde, a emergência de novos temas, a vigilância em saúde, o planejamento e a provisão dos serviços de saúde, bem como a universalização do acesso da população a esses serviços. A

Revista também tem acompanhado as mudanças demográicas, socioeconômicas, políticas e culturais ocorridas no País e o desenvolvimento das disciplinas cientíicas que amparam

a pesquisa em Saúde Pública.

Revendo o conjunto da produção científica divulgada pela Revista de Saúde Pública,

ocorreu-nos convidar especialistas de diferentes áreas da Saúde Pública para revisarem os

principais temas que têm sido referidos em suas páginas, identiicando como os problemas

e as abordagens analíticas evoluíram ao longo das décadas em cada área temática. Nossa expectativa é que esses artigos sejam publicados em 2016. Contamos, ainda, em realizar,

no inal do ano, um seminário comemorativo dos cinquenta anos da Revista de Saúde

Pública, no qual esses trabalhos possam ser apresentados por seus autores e discutidos

(2)

Editorial Monteiro CA et al.

2 DOI:10.1590/S01518-8787.2016050006855ED Para concluir, gostaríamos de registrar nosso agradecimento especial a todas as pessoas que fazem a história da Revista, seus leitores, autores, revisores, editores e pessoal de apoio gerencial. Representando a todos, rendemos nossa homenagem aos editores

cientíicos anteriores, que conduziram o trabalho editorial e muito nos ensinaram sobre essa atividade. O Professor Oswaldo Paulo Forattini, que foi seu Editor Cientíico por

quatro décadas, projetou a Revista nacional e internacionalmente, sendo grande fonte de inspiração para os que lhe sucederam. Posteriormente, pudemos contar com os Professores

Moisés Goldbaum e Aluísio Jardim Dornellas de Barros na editoria cientíica. Sua atuação também foi preponderante para projetar a Revista no cenário cientíico, acadêmico e

sanitário. A Revista de Saúde Pública tem o privilégio de contar com a Professora Maria

Teresinha Dias de Andrade como Editora Executiva ao longo de todos os seus cinquenta anos. Sem ela, teria sido impossível manter e aperfeiçoar a invejável qualidade editorial

da Revista de Saúde Pública. Como atuais editores cientíicos deste veículo, e certamente

expressando os autores, revisores, leitores e editores da Revista de Saúde Pública, temos

muito a agradecer a essas pessoas!

1. Antunes JLF, França-Júnior I, Andrade MT, Barata RB, Monteiro CA. Desafios editoriais da Revista de Saúde Pública. Cien Saude Colet 2015;20(7):1997-2006. DOI:10.1590/1413-81232015207.02672015

Referências

Documentos relacionados

Quase 70% das mulheres entrevistadas a partir dos 40 anos de idade tiveram um pedido médico para realização de mamograia, e esse percentual foi mais alto entre as que tinham plano

As simulações realizadas no presente experimento (Vigitel cadastro duplo) propõem uma nova abordagem para inclusão de indivíduos entrevistados exclusivamente por telefone celular

b Estimativas da EVS utilizando os dados da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013, pelo método de Sullivan de acordo com as seguintes definições de estado não saudável: (1)

O consumo de serviços de saúde segundo escolaridade mostrou que aqueles que estudaram menos e têm DCNT tiveram maior prevalência de internação nos últimos 12 meses,

MÉTODOS: Com base em amostra de 49.025 adultos (18 a 59 anos) da Pesquisa Nacional de Saúde 2013, foram estimadas as prevalências de comportamentos relacionados à saúde

Com relação aos grupos de idade, foram observadas diferenças em vários indicadores, sendo as proporções maiores no grupo de 60 anos ou mais para os seguintes indicadores: deixar

Após o ajuste, características que mantiveram associadas e estatisticamente signiicativas (p < 0,05) com dor na coluna em homens foram: a) características sociodemográicas

Foram estimadas as prevalências do indicador consumo de bebidas açucaradas para as crianças menores de dois anos, apresentadas em percentuais e respectivos intervalos de coniança