Quais as variáveis mais importantes que influenciam o desgaste abrasivo, erosivo e corrosivo.
Como solucioná-lo?
Realizado por : Tiago Salazar Couto – Densit do Brasil Eliane Taveira – TE&M Antidesgaste
SemTec Curitiba – Maio 2017
Definição de Desgaste
Desgaste é a perda progressiva de material devida ao movimento relativo entre a superfície e a substância com a qual entra em contato.
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Desgaste :
Um dos maiores Vilões da Indústria!
Causa custos financeiros elevados diretos
Causa ineficiência do processo Causa perdas de produtividade
Causa poluição ambiental
Em casos extremos causa colapso de estruturas.
É uma das maiores preocupações da manutenção
Definição de Desgaste
Desgaste é a perda progressiva de material devida ao movimento relativo entre a superfície e a substância com a qual entra em contato.
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Desgaste por:
Erosão
Abrasão
Corrosão
Físico
Químico
Tribologia:
Procurando materiais resistentes ao desgaste
Por isso hoje se investe bilhões no estudo e desenvolvimento de
materiais que aumentem a resistência ao desgaste. TRIBOLOGIA.
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Custos Elevados
Alto Investimento em Tribologia
Desgaste
Desgaste por: Erosão
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Desgaste por:
Erosão
Abrasão
Corrosão
Perda progressiva da superfície do
material devido ao impacto de um
fluido (gás ou liquido que transporta
partículas sólidas.
Desgaste por Erosão
Ondas do mar sobre as rochas Vento carregando areia Erosão das chuvas; etc
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Exemplos práticos dia a dia:
Vento carregando areia, ondas do mar sobre as rochas, erosão das chuvas, etc..
Quais os exemplos de erosão na sua
indústria?
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Erosão no transporte de materiais
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Perda progressiva da superfície do material devido ao impacto de um fluido (gás ou liquido que transporta partículas sólidas.
𝐸 = 1
2 × 𝑚 × 𝑣 2 × sin 𝜶
Ângulo de Impacto
𝜶 𝛼 Ângulo de impacto
sin 𝟎°
Fluxo paralelo
sin 𝟗𝟎°
Impacto Frontal
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Quais serão as variáveis que
mais influenciam o desgaste
Erosivo?
Variáveis que influenciam a erosão
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𝐸 = 1
2 × 𝑚 × 𝑣 2 × sin 𝜶
Velocidade da partícula;
Tamanho e densidade
𝑚 = 𝑉𝑥𝑑
Ângulo de impacto;
Forma da partícula;
Dureza da partícula
Desgaste por: Abrasão
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Desgaste por:
Erosão
Abrasão
Corrosão
Perda progressiva da superfície do
material devido ao atrito por outro
material de igual ou maior dureza.
Desgaste por Abrasão
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Exemplos práticos dia a dia:
Pneus dos automóveis, sola dos sapatos, pisos industriais
Quais as Variáveis que influenciam a abrasão?
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Responda usando:
Exemplo do pneu do carro
Variáveis que influenciam o
Desgaste Abrasivo 14
Velocidade de um
material sobre o outro;
Pressão de um material sobre o outro.
Diferença de dureza entre os dois materiais.
Atrito entre os dois
materiais - rugosidade da
superfície.
Quais os exemplos de abrasão na sua indústria?
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Desgaste por: Corrosão
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Desgaste por:
Erosão
Abrasão
Corrosão
É a transformação do material e consequente perda pela sua interação química ou eletroquímica num dado meio com agente agressor.
Exemplos práticos dia a dia:
Chuva ácida, ambiente litorâneo, embarcações, etc.
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Quais serão as variáveis que
mais influenciam o desgaste
Corrosivo?
Variáveis que influenciam o
Desgaste Corrosivo 18
Agente corrosivo e seu pH.
Concentração do agente corrosivo.
Estado físico:
– gasoso / liquido.
Temperatura.
Diferença de potencial entre
dois metais
Quais os exemplos de corrosão na sua indústria?
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Materiais Utilizados para combate ao Desgaste
AÇOS e LIGAS METÁLICAS;
CERÂMICOS;
EPÓXICOS;
BORRACHAS E PLÁSTICOS
.20
Aços e Ligas metálicas
Aços são classificados normalmente por sua composição química.
As normas mais usadas no Brasil são a da:
American Iron and Steel Institut (AISI) e;
Society of Automotive Engineers (SAE).
Na Europa usam norma DIN.
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Aço Carbono
Aços Inox Bi Metélicos Ligas especiais
Focaremos os seguintes
Aços
Os aços são ligas de ferro com teores de Carbono de até 2,0%
podendo conter outros elementos como:
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Segundo AISI e SAE os aços carbonos são classificados conforme nomenclatura:
e outros elementos como S,Pe Si provenientes do processo.
Cr Mn Mo Ni Si
V W Nb
Ti
yyAxxB
Onde:
yy são algarismos que nos informam tipo de aço (Carbono,Mn,Cr..).
A elemento de liga especial, caso tenha
xx é o teor de carbono em %
B um requisito adicional de temperabilidade quando haja.
1020
é comum com 0,20% de C. 1050 é um aço comum com 0,50 % de Carbono.
Aço Carbono
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Resistência à Abrasão/Erosão nos Aços
No desgaste abrasivo é fundamental a dureza da sua superfície. É medida principalmente por três ensaios : HB /HRC / HV.
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Para obter dureza é necessário tratamento térmico e que o aço tenha composição química adequada
+ difícil de calandrar
No erosivo e dependendo do tamanho da pedra o aço tem de ter tenacidade, logo não pode ser excessivamente duro.
Ductibilidade
Dureza
Tenacidade
Custo
Resistência à Abrasão / Erosão nos Aços
No desgaste abrasivo/erosivo usa-se:
Aço carbono desde o comum a aços temperados;
Ni Hard – ferro fundido com % de Ni de até 5,0%.
Baixa resistência ao impacto;
HARDOX 400...;
Bi metálicos:
Welding alloys /Castolin Eutectic;
Aço inox é menos utilizado,
excetuando-se o caso de altas temperaturas.
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Desgaste por:
Erosão
Corrosão
Abrasão
Aço abrasão/erosão
Aço comum tem custo inicial baixo e fácil aplicação;
Grande disponibilidade;
Bom para tamanho de material >
3mm. Melhor quanto maior for o tamanho da pedra;
Bom para ângulos de impacto > 45 °;
Sem cura.
Aços especiais e bi metálicos tem elevadas resistências
Aço comum tem resistência ao desgaste limitada, custo final pode ser muito elevado;
Desempenho piora quanto menor for o tamanho do material;
Desempenho regular para ângulos
< 45 °;
Para durezas muito levadas se tornam muito difíceis de trabalhar;
Há medida que se aumenta sua dureza o custo aumenta
consideravelmente;
V ant agens Desv ant agens
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Cerâmicos
Cerâmicos tem altíssima dureza sendo a mesma medida pela escala de Mohs de 1-10.
Talco 1 Diamante 10.
São frágeis.
Podemos dividi-los em três tipos:
Basalto;
Pastilhas Cerâmicas
DENSIT, e seus genéricos + Concretos refratários;
Moldáveis
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Rígidos
Fragilidade e Dificuldade Fixação
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Densit
Densit foi desenvolvido pela FLS num dos laboratórios de pesquisa de concreto com maior prestigio mundial e foi patenteado nos anos 80.
29
Bauxita com um ligante extremamente resistente.
Densit tem hoje concretos com mais de 600 MPa
Carbeto Silício, Corundum
Densit é um concreto cerâmico que alia agregados muito duros como:
DENSIT e seus genéricos
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Densit criou novos produtos que foram novamente patenteados sem fibras e sistema de ancoragem mais fácil de aplicar.
Muitos dos ditos revestimentos contra desgaste são na verdade concretos refratários.
Densit cura a 20-25° C os concretos curam acima de 500 ° C . Além disso seu ligante é bem inferior ao Densit
A patente Densit venceu faz uns 5 anos e apareceram os genéricos ,
ALERTA!!
no entanto a DENSIT continua sua pesquisa e desenvolvimento.
DENSIT
Vanta gens Desv ant agens
31
Revestimento monolítico sem juntas;
Alta resistência ao desgaste erosivo
para partículas inferiores a 2-3 mm;
Alta resistência ao desgaste abrasivo
só batido pelas pastilhas cerâmicas;
Espessura de 20-30 mm Tem cura de 24 h
Continua sendo frágil mas tem mais tenacidade que as pastilhas e
basalto
logo não pode ser aplicado se houver impacto de partículas grossas
Fácil aplicação;
Molda-se perfeitamente
em peças de geometria complexa, tetos e recupera peças totalmente sucateadas;
Fácil disponibilidade;
Trabalha até 1200°C ( HT);
Não exige desenho
Cura a temperatura ambiente
Densit é especificado pelos principais escritórios de engenharia;
Densit
Facilidade de Revestimento
Peças Complexas Paredes Tetos Curvos
Tubos e curvas Tetos Espaços de pouca
acessibilidade
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Plásticos e Borrachas
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Plásticos usados contra o desgaste abrasivo e erosivo são polietilenos com ultra alto peso molecular denominados de UHMW.
Quanto maior o peso molecular melhor a resistência á abrasão e menor á erosão.
Tem resistências ao desgaste abrasivo superiores ao aço carbono.
Uma de suas grandes vantagens é possuir um coeficiente de fricção muito baixo e ideal para materiais que tem a tendência de formar colagens.
Plásticos e Borrachas
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Borrachas naturais podem ter suas propriedades melhoradas com mistura de borrachas sintéticas.
Tem também excelentes propriedades quanto impacto e abrasão se principalmente o fluido de transporte for liquido.
Uma empresa Brasileira Rubberbrás desenvolveu uma tecnologia que usam pneus de camião usados como revestimento contra impacto e desgaste abrasivo na proteção de básculas, chutes e silos de minério quintuplicando seu tempo de vida.
Excelente resistência contra a corrosão.
Borrachas e Plásticos
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Plásticos e Borrachas
Vanta gens Desv ant agens
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Alta resistência á corrosão
Alta resistência ao desgaste erosivo
quando o fluido de transporte é liquido
Limitada resistência ao desgaste erosivo quando o fluido de transporte é um gás
Temperatura de trabalho limite abaixo de 80° no melhor dos casos.
Reduz substancialmente o efeito de agarramento
Fácil aplicação mesmo em peças de geometria difícil
Alta resistência ao forte impacto Borrachas muito utilizado em partes dinâmicas
Sem cura
Conceito e importância da corrosão
Enquanto na metalurgia adiciona-se energia ao processo para obtenção do metal, na corrosão observa-se a volta
espontânea do metal à forma combinada, com a conseqüente liberação de energia.
As reações de corrosão são espontâneas
Custo da corrosão: estima-se que 20% da produção mundial de aços são destinados à reposição de materiais que sofrem corrosão; no
Brasil este percentual chega a quase 40%
Assim, a corrente de corrosão entre anodo e catodo consiste em:
• elétrons fluindo dentro do metal e
• íons fluindo dentro do eletrólito.
O processo da corrosão
Corrosão eletroquímica
Como se dá o processo da corrosão numa fábrica de cimento, com os gases quentes da combustão:
o ácido condensado é a solução eletrolítica
o pH baixo potencializa a condutividade
a elevada temperatura acelera o ataque ao metal nas regiões aniônicas
as partículas abrasivas presentes nos gases removem a ferrugem da superfície e
expõem novo metal à corrosão.
A pilha de corrosão que causa este processo tem três constituintes essenciais:
a) um anodo, b) um catodo e
c) uma solução eletricamente condutora.
Quando esta é a situação:
TARDE DEMAIS!!!
AVALIAÇÃO DA TAXA DE CORROSÃO
(PERDA DE MASSA/TEMPO)
PROCESSO DA CORROSÃO e o COPROCESSAMENTO
• Presença de compostos ácidos nos gases
Alto teor de S no carvão ou Petcoke; maior teor de voláteis, menor preço
Cloretos na alimentação, no combustível ou no ar (costa)
CO
2e NO
xprovenientes da combustão
• Presença de umidade nos gases – Resultado da combustão
– Umidade relativa do ar, spray d’água para controle de temperatura – Água no processo
• Condensação nas paredes de aço de carbono
Temperatura baixa dos gases (regulamentações ambientais x menores taxas de emissão / recuperação gases quentes x aumento de eficiência energética)
Equipamentos que operem em temperaturas abaixo do ponto de orvalho ácido dos gases
Impacto cumulativo ≥1mm/ano, resulta na maioria dos casos em vida útil
<4 anos
• Filtros mais eficientes, menor presença de pó alcalino
Métodos de proteção à corrosão Alternativas
1) Mudança das condições operacionais
a) manter a temperatura dos gases alta, acima do ponto de orvalho para prevenir a condensação
b) eliminar os
componentes ácidos dos gases
a) Quanto à temperatura:
desperdício de energia proibida em muitos casos não evita a condensação durante partidas e paradas b) Quanto a eliminar os
componentes ácidos dos gases:
normalmente não é possível – mesmo diluídos, os ácidos quando quentes são muito corrosivos
Possi bi lidades Li mi taç ões
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Métodos de proteção à corrosão
Alternativas
2) Uso de ligas especiais como materiais de construção
Fabricação em aços inoxidáveis ou ligas especiais
Uso das ligas austeníticas 304 ou 316, ou de suas versões com baixo teor de carbono, o 304L e o 316L
Uso de ligas como Hastelloy, Inconel,Monel 400
Limitações:
Econômicas: investimento entre 4 a 10 vezes > aço carbono Operacionais: casos em que ligas especiais não resistem
a)
concentração de H
2SO
3e H
2SO
4alta
b)
presença de cloretos nos gases
c)
presença de fluoretos
Métodos de proteção à corrosão Alternativas
2) Uso de ligas especiais como materiais de construção
No desgaste corrosivo é fundamental saber o meio corrosivo, temperatura, estado físico para selecionar o aço ou liga mais adequada.
Mudança de combustível ou matéria prima podem gerar surpresas muito desagradáveis.
Aço inox é sem duvida muito utilizado.
Mas muito cuidado na correta especificação.
Aço inox x corrosão
Aço inox tem boa resistência à corrosão em alta temperatura.
Grande disponibilidade Sem cura
Custo muito alto.
Dependendo do agente agressor
V ant agens Desv ant agens
44
Métodos de proteção à corrosão Alternativas
3) Aplicação de tintas e revestimentos convencionais
Uso de diferentes tintas e revestimentos tradicionais, como:
a) os epóxis, resinas tipo Novolak ou similares (normalmente bicomponentes) b) revestimentos à base de silicone
c) Primers como etil silicato de zinco, combinados com tintas de acabamento d) Tintas convencionais
Limitações:
preparo de superfície intenso (não aceitam a presença de
contaminantes sobre a superfície metálica)
aplicação em múltiplas demãos (demanda tempo)
vida útil muito limitada, falham em
consequência de corrosão undercut (corrosão por debaixo da camada
de revestimento aplicada por falta de adesão à superfície metálica)
falham por delaminação ou por formação de bolhas
Métodos de proteção à corrosão Alternativas
3) Aplicação de tintas e revestimento convencionais
Epóxicos e Polímeros
Vanta gens Desv ant agens
47
Monolítico sem juntas;
Baixa espessura ( 0,1-6 mm);
Resistência ao desgaste abrasivo e erosivo inferior aos cerâmicos e alguns aços especiais;
Exige cura térmica entre 100-200°C Tóxico em alguns casos,
Exige preparo de superfície com jateamento
Em alguns produtos temperatura de trabalho muito limitada <200°c Fácil aplicação;
Podem ser usados em partes dinâmicas
Excelente resistência à corrosão Não exige desenho;
CURA - entre 6 e 24 h
Quando? Final de 1999, início dos anos 2000
Por quem? 3L&T Inc., EUA, Silicon Valley, California
Missão 3L&T: desenvolvimento de novas tecnologias de proteção à corrosão
Brasil = TE&M Antidesgaste distribuidora.
Objetivo inicial: corrosão x sistemas de desempoeiramento x fábricas de cimento Temperatura operacional: de100ºC a 225ºC, picos de até 270ºC
Principal causa da corrosão:
a presença de SO2 e SO3 provenientes do enxofre no combustível e
a presença de cloretos dos combustíveis alternativos, ou devido à proximidade com a costa marítima.
Métodos de proteção à corrosão
Uso de revestimentos de liga polimérica, curados e ligados ao substrato metálico – nova tecnologia FlueGard™-225,da 3L&T
Alternativas – nova tecnologia 3L&T Inc.
Premissas tecnológicas deste desenvolvimento:
a)
obter um revestimento que promovesse uma longa e forte adesão ao metal
b)
obter um revestimento que resistisse à temperatura operacional alta.
Como estes objetivos foram alcançados:
a) Adesão ao aço = através do uso de um “binder” altamente reticulado e quimicamente muito reativo
b) Resistência à alta temperatura = através da incorporação de diversos “fillers”
(preenchedores) inorgânicos interativos
Métodos de proteção à corrosão
Uso de revestimentos de liga polimérica, curados e ligados ao substrato metálico – nova tecnologia FlueGard™-225, da 3L&T Inc
Alternativas – nova tecnologia 3L&T Inc.
Aspecto visual da placa de teste após retirada de filtro do forno de cimenteira no Brasil 7 meses em operação
Aço carbono das bordas não protegidas atacado
Espessura íntegra
(38 mils = 965 micrometros) Revestimento FG225 perfeitamente ligado
ao substrato metálico – crosslink ok, nenhum sinal de corrosão undercut
RESULTADOS DOS TESTES
TABELA: RESULTADOS DOS TESTES ANTES/DEPOIS DE EXPOSIÇÃO NO FILTRO DE PROCESSO DE CIMENTEIRA NO BRASIL
Método de teste
Controle de qualidade exigência de
especificação
AMOSTRA resultado após CQ de aplicação e cura e
antes da exposição
AMOSTRA depois de 7 meses de exposição
dentro do filtro Espessura do revestimento Positector 6000 20 mil min - 70 mil max
(508 -1778 µ)
36 +/-3 mil (914 +/- 76 µ)
36 +/-3 mil (914 +/- 76 µ)
Cor do revestimento Visual Preta Preta Preta
Aparência do revestimento Visual brilhante fosco
Aparência da placa de aço carbono em sua região não protegida
Visual superfície metálica limpa e rugosa
superfície metálica limpa
e rugosa severamente corroída Pull Off Strenght (adesão ao aço) ASTM D4541 >1.600 psi CF* >1.600 psi CF* >1.600 psi AFE**
Impacto frontal ASTM D2794 >52 in-lb 92 in-lb 60 in-lb
Dureza lápis ASTM D3363 >HB 2H 3H
Dureza Shore D ASTM D2240 75 78 80
*CF = cohesive failure (falha de coesão)
**AFE = adhesive failure (falha da cola epóxi usada para prender corpo de prova de tração; força de adesão real é maior)
3L&T e sua LINHA DE PRODUTOS ATUAL
Prod
utos que suportam até 255°C:
FlueGard®-225SQC
– liga polimérica, suporta até 225ºC, picos de 270ºCWearGard™-225SG
– alta resistência à abrasão, suporta 225ºC e picos 250ºCStackGard™-255SQW
– amplo intervalo de cura, entre 100 e 180ºC, picos de 270ºCPara temperaturas intermediárias:
FlueGard™-425S
– polimérico inorgânico, suporta até 425ºC, picos 500ºCFlueGard-455CHT
– alta resistência à abrasão, até 455ºC, picos 600ºCProdutos que não precisam de cura térmica: linha do CorrosionGard
CorrosionGard™-160S e SH2 –
até 160°C constantes. O 160S suporta até 180ºC por 72 horas constantes, já o SH2 suporta até 200ºC por 8 dias consecutivos e picos de até 250ºC por 5 horas seguidasProdutos para alta temperatura: nanocerâmicos
KilnGard™-
600SCW – proteção para cascos de fornos de cimentoWearGard™-625S
– proteção à erosão+corrosão em alta temperaturaNovo desenvolvimento = proteção para silos de concreto KonKreteGard-100
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Como devo analisar e comparar FDT?
Importância da FDT
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No caso de um carro, perguntamos:
• Consumo na cidade e na estrada
• Velocidade máxima
• Cilindrada/torque
• Dimensões
• Preço
• Prazo de entrega
• Cor( beleza)
• Itens de conforto e segurança
Decisão
Como devo analisar e comparar FDT?
No caso de desgaste Entre vários Aços
• Composição química
• Sua dureza
• Seu tratamento térmico
• Resistência aos vários agentes corrosivos no caso de corrosão
Entre Plásticos e Borrachas:
• Sua dureza (shore) e que tipo de Shore 00 / A /D;
• MUITO CUIDADO
• com temperatura operacional e seus picos;
• Resistência aos vários agentes corrosivos no caso de corrosão.
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Exemplos :
• Se o principal agente de desgaste for abrasão temos de analisar a dureza em primeiro lugar.
• Se for erosão os aços tem de ser revenidos.
• Se for corrosão existem várias tabelas que indicam a resistência dos vários tipos de aço contra agentes agressores
Como devo analisar e comparar FDT?
Entre vários Cerâmicos:
Teste de resistência á abrasão DIN
Teste resistência á erosão min/cm³
Dureza escala Mohs do agregado
Resistência à compressão do produto à
temperatura operacional força do ligante
Espessura, consumo por m²
Limite de temperatura
Tempo de cura
Necessidade de cura térmica
Entre Epóxicos/polímeros:
Sua dureza (shore) e que tipo de Shore 00 / A / D;
Tempo de trabalho ( pega);
Adesão ao substrato;
Necessidade ou não de cura térmica;
Temperatura limite operacional e observar se existem picos de
temperatura;
Resistência aos vários agentes corrosivos no caso de corrosão.
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Teste DIN 52108 cm³/50 cm²
Dureza de Materiais e Abrasivos
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Vickers
(HV) Escala de
Mohs Brinell (HB) Rockwell (HRC)
50 Talco, Ouro 1
Al Au
60 70 80 90 100
Gelo (-5ºC) Gesso, Ouro
Galena Biotite Anidrite Calcite (carbonatos)
2
3 80
Cu 200
Aragonite Pirrotite
Fluorite 4 100
300 Gelo (-44ºC) 200 20
25
Aço 400 Apatite, Esfênio 5 300 30
35 40
500 400 45
600 Feldspatos, Vidro, Escória 6 500 50
55 Gusa
Branca 700 Silicatos de cálcio (cimento) 60
Gusa 800 Ilmenite, Gelo (-60ºC)
SnO2 900 Mulita, Hematite, Goetite, Basalto 65
MgO 1000 Periclásio, Pirite, Olivina Cr2C3
W3C
TiN 2000
Cristal de rocha, Espinela, Cianite Quartzo, Rutilo, Tormalina, Granada, Zircônio, Espinela
Berílio Topázio, Bauxita
7 8
Dureza de Materiais e Abrasivos
60
Vickers
(HV) Escala de
Mohs Brinell (HB) Rockwell (HRC)
50 Talco, Ouro 1
Al Au
60 70 80 90 100
Gelo (-5ºC) Gesso, Ouro
Galena Biotite Anidrite Calcite (carbonatos)
2
3 80
Cu 200
Aragonite Pirrotite
Fluorite 4 100
300 Gelo (-44ºC) 200 20
25 Al2O3
TaC
SiC 3000 Corundum (Safira) 9
TiC 4000
B13C2 5000 6000 7000 8000 9000
Diamante 10000 Diamante 10
Vamos Diagnosticar
61
Qual é o equipamento?
Que tipo de desgaste?
Que material transporta? Composição dos gases Qual a temperatura de trabalho ?
Granulometria?
Frequência do problema?
Qual é a medicação atual?
Medicamentos - Soluções disponíveis
62
Aço comum
Aços especiais
Aço Inox Bi-metálicos
Basalto
Pastilhas cerâmicas Epóxicos
Plásticos e Borrachas
DENSIT
e genéricos
Medicamentos - Soluções disponíveis
Selecionar alternativas e avaliar economicamente.
63
Não existem soluções
mágicas que atendam tudo
Há que analisar todos os aspectos
inclusive tempos de parada,
prazo de entrega,
dificuldade da instalação – pessoal
técnico disponível, etc.
Avaliação econômica
Depois de selecionadas as alternativas possíveis e aprovadas tecnicamente devemos avaliar qual a solução mais económica em basicamente três pontos:
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Custo dos materiais colocados no local de obra (CM);
Custo da instalação incluindo montagem e desmontagem dos andaimes (CI);
Duração da solução (T).
Dai Resulta o Custo anual ( CA) 𝑪𝑨 = 𝐶𝑀+𝐶𝐼
𝑇
Avaliação econômica
Alternativa 1
Aço especial com HB600 com 6mm de espessura;
Preço por m2
da chapa colocado na fábrica = R$ 300
CM= R$ 30.000;
Custo instalação CI = R$ 40.000;
Duração estimada T= 2 anos.
Alternativa 2
Densit WF2000 com 30 mm de espessura;
Preço por m2 do
Densit WF2000 = R$ 800
CM = R$ 85.000;
Custo instalação CI = R$ 55.000;
Duração estimada T=7 anos
65
Exemplo
: Revestir 100 m2 de um ciclone com pó de clinquer.𝑪𝑨 = 𝐶𝑀 + 𝐶𝐼
𝑇
Avaliação econômica
Alternativa 1
CM= R$ 30.000;
Alternativa 2
CM = R$ 85.000;
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Se olharmos simplesmente CM - Custo dos Materiais:
Se Olharmos Investimento que engloba CM + CI:
Alternativa 1
CM+CI= R$ 70.000;
Alternativa 2
CM+CI = R$ 140.000;
Avaliação econômica
Alternativa 1 Alternativa 2
67
Mas ao avaliarmos o Custo Anual
𝐶𝐴 = 70.000
2 = 35.000 𝑪𝑨 = 140.000
7 = 20.000
𝑪𝑨 = 𝐶𝑀 + 𝐶𝐼 𝑇
A Alternativa 2 é mais barata em
R$ 15.000
ano.Avaliação econômica
Alternativa 1
Epóxico convencional com 100- 150 micrometros de espessura;
Preço por m²
Da tinta + solvente posto na fábrica = R$ 150
CM= R$ 30.000;
Custo instalação CI = R$ 40.000;
Duração estimada T = 1 ½ ano.
Alternativa 2
CorrosionGard-160S (3L&T) com 500 micrometros de espessura;
Preço por m²
CorrosionGard-160S + solvente + supervisão = R$ 550 posto fábrica
CM = R$ 110.000;
Custo instalação CI = R$ 40.000;
Duração estimada T = 10 anos
68
Exemplo 2
: Revestir 200 m² do plenum de um filtro de mangas de coque.𝑪𝑨 = 𝐶𝑀 + 𝐶𝐼
𝑇
Avaliação econômica
Alternativa 1
CM= R$ 30.000;
Alternativa 2
CM = R$ 110.000;
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Se olharmos simplesmente CM - Custo dos Materiais:
Se Olharmos Investimento que engloba CM + CI:
Alternativa 1
CM+CI= R$ 70.000;
Alternativa 2
CM+CI = R$ 150.000;
Avaliação econômica
Alternativa 1 Alternativa 2
70
Mas ao avaliarmos o Custo Anual 𝑪𝑨 = 𝐶𝑀 + 𝐶𝐼 𝑇
A Alternativa 2 é mais barata em
R$ 31.667
ano.CA = 70.000/1,5 = 46.667 CA = 150.000/10 = 15.000