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Eng. Sanit. Ambient. vol.15 número2

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Academic year: 2018

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Editorial

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xiste hoje um princípio estabelecido nos países ricos – nos Estados Unidos e na Europa – no sentido de se reduzir fortemente a geração de lodos nas estações de tratamento de esgotos, assim como reduzir o volume dos lodos produzidos.

No Brasil este é um ponto que vem ganhando força, e não será errado afirmar que tem havido um objetivo nos novos projetos, no sentido de se adotar processos de tratamento em que a geração de lodos seja minimizada, e o volume residual diminuído através de processos mecanizados, alguns de elevado custo, principalmente nos centros metropolitanos.

Nossos técnicos e a própria sociedade, estão cientes da importância em se dar um des-tino benéfico aos lodos, assim como beneficiar-se de aproveitamento energético. Nesse sen-tido, o uso dos lodos estabilizados e desidratados como insumo agrícola, se constitui em prática altamente desejada, a ponto de já se poder denominar de biossólidos estes lodos de

esgotos. Está aí um princípio que é de sustentabilidade, uma prática de redução de custos e de ganhos ambientais.

Nesta linha uma Nota Técnica é apresentada neste número de nossa boa Revista, sobre a aplicação de lodo higienizado por processo alcalino em solos agrícolas, com indicações práticas e objetivas para a Região Metropolitana de Curitiba.

Outros artigos técnicos cobrem uma variada gama de assuntos. Dois deles se dedicam a remoção de nutrientes, tema que se tem apresentado cada dia mais presente em tratamento de esgotos, havendo inclusive ensejado a realização de dois cursos recentes da ABES. Um específico à remoção biológica de fósforo, e outro à remoção de carbono e de nitrogênio.

Questões relativas a emissões atmosféricas e a resíduos de serviços de saúde – menos abordadas em geral – são tema de outros dois artigos, com bom cunho de praticidade, atra-vés de uma modelagem específica, no primeiro caso, e de avaliação de gerenciamento por meio de indicadores de desempenho, no segundo.

O tópico água está presente em quatro artigos: o primeiro apresentando o caso de uma modelagem hidrodinâmica e análise morfológica de um manancial; outro apresentando um algoritmo para operação ótima de sistemas de abastecimento dágua; e finalmente os dois últimos dedicados a medição e consumo de água. Além de Nota Técnica sobre o reuso da água em estação de tratamento de efluentes.

Nossa ABES se aprimorando sempre. Buscando, no campo técnico, realizar eventos bas-tante específicos e objetivos, como o Seminário Amazônico, que teve lugar em Manaus em agosto, e o Simpósio sobre Biossólidos que acontecerá em fins de outubro em Campinas.

Desfrutem, pois, de uma boa leitura. Encontramo-nos em breve.

Eduardo Pacheco Jordão, Dr. Eng.

Referências

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