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xn snPTee

seminúRio nnciom De PRODUçfio e TRnnimiísnoDe eneReiR eüéíRiop

RE/GEM/08 RECIFE-PE/BRASIL-1993

1

GRUPO XIII

EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E MATERIAIS DE SUBESTAÇÕES (GEM)

OTIMIZAÇÃO DO USO DE PIRÕMETROS E TERMOVISORES NO DIAGNOSTICO DE FALHAS EM CONEXÕES E EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÕES

Odilo Paulo Gewehr

COMPANHIA ESTADUAL DE ENERGIA ELÉTRICA - CEEE

RESUMO

0 o b j e t i v o deste t r a b a l h o é a p r e s e n t a r a termometria como meio de avaliação do estado de conexões e equipamentos de subestações, o fenômeno de. aquecimento em conexões, os r e q u i s i t o s para fabricação e instalação de c o n e c t o r e s , e os critérios para avaliação de conexões.

0 t r a b a l h o também s a l i e n t a a importância de se comparar a temperatura do c o n e c t o r com a temperatura do condutor e não com a temperatura ambiente.

São apresentados os instrumentos normalmente empregados para medição de temperatura - pirômetros e t e r m o v i s o r e s - e uma anãlise técnico-econômica dos a p a r e l h o s e x i s t e n t e s a nível n a c i o n a l e i n t e r n a c i o n a l , com uma indicação 'de súã melhor utilização.

PALAVRAS-CHAVE

Termometria - Pirômetros — Termômetros Termovisores.

1.0 - INTRODUÇÃO

Quando é aumentada a temperatura de operação em regime normal e em regime de emergência dos condutores de l i n h a s de transmissão, consegue-se um considerável aumento na sua capacidade de t r a n s p o r t e de c o r r e n t e (ampacidade). Como conseqüência, os acessórios a s s o c i a d o s aos condutores das l i n h a s e aos barramentos e equipamentos de subestações (emendas, c o n e c t o r e s , t e r m i n a i s , c o n t a t o s , e t c ) tendem a s e r cada vez mais e x i g i d o s quanto ao seu

em a l t a s mais problemas

nas conexões desempenho

ocasionando p r i n c i p a l m e n t e p a r a f u s o .

temperaturas, de manutenção, bimetãlicas e a A termometria ou p i r o m e t r i a é a forma mais u t i l i z a d a , senão a única, de se i d e n t i f i c a r pontos de sobreaquecimento numa subestação, através do emprego dè instrumentos que

possam i n f o r m a r , com s u f i c i e n t e precisão, a que temperatura (oC) se encontram as parte's e n v o l v i d a s na conexão e/ou. se e l a s esfãoi, ou não, mais quentes que o esperado', considerando os demais pontos próximos e idênticos.

A termometria também pode s e r u t i l i z a d a como método de avaliação de serviços de construção e de manutenção executados em subestações, bem como para se o b t e r uma c e r t a inferência de d e f e i t o s i n t e r n o s em componentes, t a i s como buchas dé equipamentos e de passagem em cubículos,1 pára-raios, TCs, d i s j u n t o r e s , bobinas dé b l o q u e i o , comutadores e r a d i a d o r e s dé t r a n s f o r m a d o r e s .

2.0 - AQUECIMENTO EM CONEXÕES

A passagem da correnté elétrica através de t r a n s f o r m a d o r e s , d i s j u n t o r e s , chaves1

s e c c i o n a d o r a s , TCs, condutores, étc, produz|

o aquecimento d e s t a s p a r t e s devido ã sua' resistência elétrica intrínseca (efeito' J o u l e R.I2).

As conexões são os pontos mais suscetíveis de sobreaquecimento, uma vez que nelas sempre e x i s t e uma descontinuidade e desuniformidade dos m a t e r i a i s e n v o l v i d o s : um ou d o i s condutores e um c o n e c t o r . As conexões mais problemáticas são, em ordem crescente:, cobre-cobre, alumínio-alumínio, alumínió-bronze estanhado e alumínio-cobré.

Quando, por algum motivo (ver item 3..0), os c o n t a t o s e n t r e as p a r t e s e n v o l v i d a s na conexão f i c a m deficitários, isto, é, quando sua resistência elétrica de c o n t a t o aumenta demasiadamente, o c o r r e o sobreaquecimento da conexão, num processo cíclico que culmina com o rompimento da conexão por fusão dos componentes devido às a l t a s temperaturas que surgem. I s t o o c o r r e não t a n t o p e l a c o r r e n t e que passa na conexão, mas p r i n c i p a l m e n t e p e l o aumento e x c e s s i v o da resistência elétrica dos c o n t a t o s ( 1 ) .

Av. I p i r a n g a , 8300 - Prédio C - S a l a :216 - P o r t o A l e g r e - RS - CEP 91530-000 T e l : (051)3565270 - Fax: (051)3340595

(2)

A r u p t u r a mecânica d e s l i g a m e n t o de pa está r e l a c i o n a d a , c o n s u m i d o r e s que f e n e r g i a e p a r a a de t e r r e d u z i d a s

• e n e r g i a e t e r p r e j u d i c a d a , tem p a r a l o c a l i z a r e e x i s t e n t e .

c e s s a conexão p r o v o c a o r t e ou t o d o s i s t e m a a que g e r a n d o prejuízos p a r a os i c a m momentaneamente sem concessionária q u e , além ua r e c e i t a com a v e n d a de

sua imagem pública que d e s p e n d e r r e c u r s o s

c o r r i g i r ' o d e f e i t o

C o n s i d e r a n d o a q u a n t i d a d e de conexões e e q u i p a m e n t o s i n s t a l a d o s em um s i s t e m a de.

transmissão e, a s u a concentração p o r km de l i n h a ou km2 de área, as subestações de potência são as p a r t e s do s i s t e m a m a i s s u j e i t a s a d e f e i t o s em conexões e as que podem d a r m a i s prejuízos s e t a i s p r o b l e m a s não f o r e m d e t e c t a d o s com c e r t a antecedência, p a r a que as conexões, em f a s e de deterioração., possam s e r c o n s e r t a d a s em manutenções p r o g r a m a d a s .

3.0 - PRINCÍPIOS BÁSICOS DAS CONEXÕES

Em t e r m o s i d e a i s, e s p e r a - s e que uma conexão t e n h a uma resistência elétrica de c o n t a t o de v a l o r b a i x o e que e l a não s e a l t e r e d u r a n t e a sua' v i d a útil. Em g e r a l , p r o c u r a - s e a t e n d e r e s t a s condições através dos s e g u i n t e s r e q u i s i t o s :

a) r e q u i s i t o s de fabricação/especificação:

- c o n d u t i v i d a d e (IACS) e l e v a d a do m a t e r i a l do c o n e c t o r ;

- g r a n d e superfície de c o n t a t o (não t a n t o p e l o c o m p r i m e n t o do c o n e c t o r , mas m a i s p e l o e n v o l v i m e n t o e x a t o e ao máximo dè diâmetro d o s c o n d u t o r e s ) ; - força de c o n t a t o e l e v a d o ( m a n t i d a

e n t r e 10Ò0 N e 2000 N ) ( 2 ) ;

- superfícies de c o n t a t o r u g o s a s (e não l i s a s ) ;

- b a i x a deformação plástica d o s c o n d u t o r e s e d o s c o m p o n e n t e s do c o n e c t o r em função da t e m p e r a t u r a ;

- c o n e c t o r com dimensões s u f i c i e n t e s p a r a d i s s i p a r o. c a l o r p r o d u z i d o no i n t e r i o r d a conexão;

- p r o j e t o ( f o r m a t o ) que impeça ou d i f i c u l t e a infiltração de u m i d a d e nos c o n t a t o s ;

- l i m p e z a a d e q u a d a do c o n e c t o r , adição de p a s t a antióxido e embalagem.

b) r e q u i s i t o s de instalação:

- e s c o l h a c e r t a do c o n e c t o r em função dos c o n d u t o r e s ;

- l i m p e z a a d e q u a d a d o s c o n d u t o r e s e adição de p a s t a antióxido;

- aplicação de t o r q u e a d e q u a d o (em c o n e c t o r de p a r a f u s o ) ou de f e r r a m e n t a s e acessórios a p r o p r i a d o s (em c o n e c t o r de c u n h a e de compressão), p a r a a t i n g i r a força de c o n t a t o , i d e a l .

P o r t a n t o , s e n d o a CONEXÃO c o m p o s t a p o r CONDUTORES-CÒNECTOR-FERRAMENTA-INSTALADÒR, s e um ou m a i s d e s t e s c o m p o n e n t e s f a l h a r , f a l h a a conexão!

A s s i m , uma concessionária deve i n v e s t i r , p e r m a n e n t e m e n t e , não a p e n a s num p r o g r a m a c e manutenção p r e v e n t i v a de conexões, mas também no aperfeiçoamento d a s padronizações e especificações de fabricação e d o s p r o c e d i m e n t o s dè construção, fiscalização e manutenção de conexões.

4.0 - CRITÉRIOS"

CONEXÕES

PARA AVALIAÇÃO DO ESTADO DE

P e l o f a t o de que a s conexões são a s p a r t e s m a i s suscetíveis de d e f e i t o s em instalações elétricas, q u a n t o menos e x i s t i r e m m e l h o r . Como é impossível e v i t a r t o t a l m e n t e c emprego de conexões, a s mesmas, s e f o r e ~ f a b r i c a d a s e i n s t a l a d a s r i g o r o s a m e n t e d e n t r o d o s s e u s princípios básicos, d e v e r i a m s e c o m p o r t a r comp s e não e x i s t i s s e m , ou s e j a :

- a TEMPERATURA do c o n e c t o r d e v e s e r , p.o máximo, i g u a l ã t e m p e r a t u r a d o s c o n d u t o r e s c o n e c t a d o s quando p a s s a r a mesma c o r r e n t e elétrica nos d o i s (em p a s s a g e n s ) , ou i g u a l à t e m p e r a t u r a dp c o n d u t o r m a i s f i n o quando p a s s a r uma c o r r e n t e menor no mesmo (em derivações), c o n f o r m e a F i g u r a 1.

PASSAGEM: T2<=T1 T l

T2

DERIVAÇÃO: T4<T3<T2<T1

T 1 T2

FIGURA 1 - MEDIÇÃO DA TEMPERATURA EM CONEXÕES.

L e v a n d o - s e em c o n t a as p r e m i s s a s a p r e s e n t a d a s e d i s p o n d o - s e de um a p a r e l h o que p o s s i b i l i t e a medição da t e m p e r a t u r a d a s p a r t e s e n v o l v i d a s na conexão, em g e r a l podem s e r u t i l i z a d o s um d o s três critérios da T a b e l a 1 do A n e x o p a r a avaliação do s e u e s t a d o de conservação.

O u t r o critério m a i s c o m p l e t o ( 3 ) , válido também p a r a e q u i p a m e n t o s , é o que c o m p a r a a t e m p e r a t u r a m e d i d a com a t e m p e r a t u r a c o r r i g i d a em função da c o r r e n t e e da t e m p e r a t u r a a m b i e n t e , através do emprego da s e g u i n t e expressão:

Tc = ( T t p - T a p ) ( I m / I p )n + Tam o n d e : Tc .= t e m p e r a t u r a c o r r i g i d a

T t p = t e m p e r a t u r a t o t a l p a d r o n i z a d a (Tap+elevação)

'Tap= t e m p e r a t u r a a m b i e n t e p a d r o n i z a d a Tam= t e m p e r a t u r a a m b i e n t e m e d i d a Im = c o r r e n t e medida'

I p = c o r r e n t e máxima p a d r o n i z a d a n = e x p o e n t e , médio 1,8.

(3)

Se a t e m p e r a t u r a m e d i d a f o r m a i o r do que a t e m p e r a t u r a c o r r i g i d a , então o o b ] e t o está s o b r e a q u e c i d o .

5.Ò - APARELHOS PARA AVALIAÇÃO D0: ESTADO DE CONEXÕES

5.1 Características G e r a i s

Pirômetros e t e r m o v i s o r e s são p s a p a r e l h o s n o r m a l m e n t e u t i l i z a d o s p a r a avaliação da t e m p e r a t u r a . de conexões em instalações- elétricas. E l e s são p r o j e t a d o s p a r a opera;ção ã distância, s e n d o mais' c a r o s q u a n t o m a i o r f o r o a f a s t a m e n t o e n t r e - o a p a r e l h o e o o b j e t o .

Os pirômetros e o s t e r m o v i s o r e s empregam bolômetros, t e r m o p i l h a s ou f o t o d i o d b s como t r a n s d u t o r e s elétricos, d e t e c t a n d o . a t e m p e r a t u r a d o s o b j e t o s através da radiação de c a l o r e m i t i d a p e l o s mesmos ( 4 ) .

Q u a l q u e r c o r p o z e r o a b s o l u t o térmica que t e m p e r a t u r a . i r r a d i a d a a p a r com c o m p r i m e n i n f r a v e r m e l h a ( da radiação „e 100 km), e pode i n f r a v e r m e l h o s à

com. t e m p e r a t u r a a c i m a de (-273oC) p o s s u i e n e r g i a é p r o p o r c i o n a l . ã s u a P a r t e d e s t a e n e r g i a é t i r d a superfície do c o r p o , t o de onda na f a i x a 0,4 a 1 mm) do e s p e c t r o letromagnética (10 nm a

s e r d e t e c t a d a p o r s e n s o r e s distância.

Um c o r p o que e m i t e t o d a a s u a e n e r g i a é chamado de " c o r p o n e g r o " . Na v e r d a d e t a l c o r p o não e x i s t e , p o i s , o s c o r p o s e m i t e m menos do, que 100% da e n e r g i a que p o s s u e m . A q u a n t i d a d e de e n e r g i a e m i t i d a d e p e n d e então d a e m i s s i v i d a d e do c o r p o , a q u a l , p o r sua v e z , d e p e n d e d a n a t u r e z a do s e u m a t e r i a l e da, s u a condição s u p e r f i c i a l . P o r t a n t o , p a r a úma medição confiável de t e m p e r a t u r a s u p e r f i c i a l , e s s e s i n s t r u m e n t o s u t i l i z a m um d i s p o s i t i v o que compensa o v a l o r da e m i s s i v i d a d e . A q u a s e t o t a l i d a d e dos a p a r e l h o s r e q u e r e m que o v a l o r de e m i s s i v i d a d e s e j a a j u s t a d o m a n u a l m e n t e a p a r t i r de d a d o s o b t i d o s de t a b e l a s e somente a l g u n s ê que possuem um s i s t e m a ótico-eletrônico de compensação automática.

A l e i t u r a d a t e m p e r a t u r a também pode s e r a f e t a d a c a s o a. a t m o s f e r a intermediária c o n t e n h a q u a n t i d a d e e x c e s s i v a de v a p o r d'água e CO2. P a r a e l i m i n a r t a l p r o b l e m a , e s t e s a p a r e l h o s são p r o j e t a d o s p a r a o p e r a r e m somente em uma d a s d u a s regiões do e s p e c t r o i n f r a v e r m e l h o em que e s s e s e f e i t o s , s e j a m mínimos, d e n o m i n a d a s de

" j a n e l a s de operação": 3 a 5 fim ou 8 a 14 pm (mais comum).

P e l o f a t o de que a s medições de t e m p e r a t u r a de conexões elétricas p r e c i s a m s e r f e i t a s com a s instalações e n e r g i z a d a s , t a i s a p a r e l h o s p r e c i s a m t e r um p r o j e t o de b l i n d a g e m eletromagnética compatível com a s u a aplicação.

Tendo èm v i s t a a n e c e s s i d a d e de s e c o m p a r a r a t e m p e r a t u r a do c o n e c t o r com a t e m p e r a t u r a do c o n d u t o r ' (ou mesmo a t e m p e r a t u r a a m b i e n t e ) , é p r e c i s o que t a i s a p a r e l h o s

tenham, e n t r e o u t r a s , as s e g u i n t e s fu"r.çõ'e = de saída: MÁXIMO., MEMÓRIA e DIFERENÇA. |

I

Após a avaliação g e r a l dos a p a r e l h o s de t e r m o m e t r i a disponíveis no mercado n a c i o n a l e i n t e r n a c i o n a l ' , p o d e - s e f a z e r as s e g u i n t e s sugestões s o b r e a s u a m a i s i n d i c a d ; aplicação, p r i n c i p a l m e n t e em função do=

c u s t o s a s s o c i a d o s . NOTA: Como a

o r i u n d o s

m a i o r i a dos do e x t e r i o r , ,

a p a r e l h o s sãc é aconselhável p o n d e r a r - s e a, n e c e s s i d a d e c e assistência técnica através de

r e p r e s e n t a n t e n a c i o n a l . | 5.2 Termômetros I n f r a v e r m e l h o s ( T I ) |

Pirômetros ou termômetros i n f r a v e r m e l h o s ( v e r T a b e l a 2 do Anexo) são aparelho|s c o m p o s t o s b a s i c a m e n t e de três p a r t e s : j - c o n j u n t o de l e n t e s p a r a concentração, e

projeção' d a radiação i n f r a v e r m e l h a s o b r e

o s e n s o r ; | - s e n s o r onde a radiação é c o n v e r t i d a em

s i n a l elétrico; | - c i r c u i t o eletrônico onde o s i n a l é

a m p l i f i c a d o , c o r r i g i d o (em função da e m i s s i v i d a d e do o b j e t o ) e l i n e a r i z a d o ( p o r q u e o s i n a l de e n t r a d a v a r i a à q u a r t a potência - l e i de S t e f a n - B o l t z m a n n ) .

De a c o r d o com a relação "DISTANCIA (máxima) e n t r e s e n s o r e o b j e t o : DIÂMETRO (mínimo) dó o b j e t o " , o s termômetros i n f r a v e r m e l h o s podem s e r c l a s s i f i c a d o s em:

- p e q u e n o a l c a n c e : 1:1 até 3 0 : 1 ; - médio a l c a n c e : 40:1 até 200:1;

- l o n g o a l c a n c e : 210:1 até 300:1 ou m a i s . NOTA: N e s t e t r a b a l h o , a classificação em

função do " a l c a n c e s i g n i f i c a

" c a p a c i d a d e de m e d i r t e m p e r a t u r a s de o b j e t o s p e q u e n o s a g r a n d e s distâncias".

5.2.1 T I de Pequeno A l c a n c e (TI-PA)

A p a r e l h o g e r a l m e n t e constituído de um s e n s o r i n s e r i d o numa p o n t e i r a (cabeçote) i n t e r l i g a d o ao i n s t r u m e n t o através de um c a b o c o a x i a l , s e n d o ' t o d o , c o n j u n t o f i x a d o em um bastão u n i v e r s a l de l i n h a v i v a .

Os T I - P A podem s e r e m p r e g a d o s p a r a :

- execução de inspeções de r o t i n a em instalações aéreas e. subterrâneas;

- e q u i p a r c a d a t u r m a de manutenção de. l i n h a v i v a p a r a revisão do e s t a d o de conexões, e v e n t u a l m e n t e e x i s t e n t e s na p a r t e do s i s t e m a que s e e s t e j a f a z e n d o uma manutenção p r o g r a m a d a ;

- f a z e r p a r t e de p r o g r a m a s de manutenção p r e v e n t i v a em c o m p l e m e n t o a a p a r e l h o s de termovisão, p o i s , como os T I - P A medem com precisão a t e m p e r a t u r a de p o n t o s específicos, p o s s i b i l i t a m a localização p r e c i s a de p o n t o s q u e n t e s .

APARELHO INDICADO: Exèrgen D260C-HS com i s o l a m e n t o p a r a 69 kV ( F i g u r a 2 ) .

(4)

RE/GEM/08

FIGURA 2 - EXERGEN D260C-HS 5.2.2 TI de Médio A l c a n c e (TI-MA)

Constituído p o r um único a p a r e l h o , é o termômetro i n f r a v e r m e l h o mais disponível na l i s t a de p r o d u t o s dos f a b r i c a n t e s e em vários modelos.

P a r a úma melhor precisão na medida da t e m p e r a t u r a de o b j e t o s pequenos, a l g u n s TI de médio a l c a n c e têm uma m i r a i n t e r n a (ou um telescópio e x t e r n o ) com um retículo c i r c u l a r p a r a localização p r e c i s a do ponto a s e r medido. Os a p a r e l h o s mais. i n d i c a d o s são os que mostram o v a l o r da t e m p e r a t u r a também d i g i t a l m e n t e d e n t r o da l e n t e , p a r a visualização c o r r e t a e simultânea do a l v o e da l e i t u r a .

A inspeção com TI-MA é, mais rápida, embora t a i s a p a r e l h o s a i n d a e x i j a m que .o o p e r a d o r e s t e j a r e l a t i v a m e n t e próximo do o b j e t o . 0 i d e a l é que o s i s t e m a de m i r a s e j a confiável e que o o p e r a d o r faça um bom a j u s t e . d e e m i s s i v i d a d e .

Além de c o b r i r . p r a t i c a m e n t e t o d a s as aplicações dos TI-PA, os TI-MA também são ótimos p a r a inspeções em painéis e quadros de comando e o u t r a s instalações em que é possível uma boa aproximação.

APARELHOS INDICADOS: Land Compac 3 ( F i g u r a 3) e Raytek Rayngér I I ( F i g u r a 4 ) .

FIGURA 3 - LAND COMPAC 3

FIGURA 4 - RAYTEK RAYNGER I I 5.2.3 TI de Longo A l c a n c e (TI-LA)

A Land I n s t r u m e n t s I n c . e a Mikron.

I n s t r u m e n t s Co. são os únicos f a b r i c a n t e s que d e s e n v o l v e r a m TI de longo a l c a n c e p a r a o uso em subestações, l i n h a s de transmissão e redes de distribuição. Os modelos Land T e l e e M i k r o n M90Z-B, a 10. metros de distância podem m e d i r , r e s p e c t i v a m e n t e , t e m p e r a t u r a s de o b j e t o s de 16x52mm e de 48mm de. diâmetro, d e v i d o ãs, suas extraordinárias relações de 300:1 e 210:1.

P o r t a n t o , os TI-LA são a p a r e l h o s p r a t i c a m e n t e a a l t u r a das câmeras de termovisão mais s i m p l e s , . p r i n c i p a l m e n t e quando não há n e c e s s i d a d e de gravação das

imagens térmicas dás p a r t e s i n s p e c i o n a d a s , sendo s u f i c i e n t e a anotação em p l a n i l h a s i e campo e/ou o r e g i s t r o d i r e t o dos dados' za inspeção sobre f o t o g r a f i a s instantâneas.

APARELHOS INDICADOS: Land T e l e ( F i g u r a 5) e M i k r o n M90Z-B ( F i g u r a 6 ) .

FIGURA 5 - LAND TELE 5.3 T e r m o v i s o r e s

FIGURA 6 - MIKRON M90Z-3

Os . t e r m o v i s o r e s , câmeras de termovisão, câmeras i n f r a v e r m e l h a s ou termógrafos i n f r a v e r m e l h o s . , transformam a radiação i n f r a v e r m e l h a invisível em imagem térmica visível, em t o n a l i d a d e s de c i n z a . São a p a r e l h o s , constituídos b a s i c a m e n t e por uma câmera, um m o n i t o r de TV e uma f o n t e de e n e r g i a , tendo como acessórios p r i n c i p a i s j o g o s de l e n t e s e f i l t r o s , e saída p a r a g r a v a d o r de imagens em vídeo c a s s e t e .

P a r a aumentar a s e n s i b i l i d a d e do a p a r e l h o na medição de b a i x a s t e m p e r a t u r a s , o s e n s o r a t u a l m e n t e é r e s f r i a d o a t e m p e r a t u r a em t o r n o de -70oC através do e f e i t o termoelétrico de P e l t i e r , e l i m i n a n d o - s e a s s i m os a l t o s c u s t o s de manutenção e os problemas. com t r a n s p o r t e e armazenagem a s s o c i a d o s ao já u l t r a p a s s a d o uso de nitrogênio líquido.

Os t e r m o v i s o r e s modernos têm a câmera e o monitor. de TV i n t e g r a d o s em um único aparelho., e os mais e s p e c i a l i z a d o s dão uma indicação da t e m p e r a t u r a de todos os pontos da imagem ou apenas do ponto mais quente e podem t e r uma câmera v i s u a l i n t e g r a d a p a r a p o s s i b i l i t a r - a visualização simultânea de imagens r e a i s com imagens térmicas, além de p e r m i t i r e m a gravação de imagens térmicas em d i s q u e t e p a r a p o s t e r i o r análise através de um.programa i n t e r p r e t a t i v o .

P e l o f a t o de que em instalações elétricas é necessário emprego de t e r m o v i s o r e s com câmera e m o n i t o r de TV c o n j u g a d o s , foram a n a l i s a d o s apenas os modelos disponíveis no mercado que atendem a e s t a .condição ( v e r T a b e l a 3 do Anexo).

Devido ao seu altíssimo c u s t o , ã n e c e s s i d a d e de grande c o n h e c i m e n t o do o p e r a d o r é o extremo c u i d a d o com manuseio e t r a n s p o r t e , um a p a r e l h o de termovisão deve ser empregado quando houver uma grande concentração de pontos a i n s p e c i o n a r ou quando a extensão da ãrea é m u i t o grande e ocorrem problemas em conexões com r e l a t i v a freqüência ( 5 ) .

(5)

RE/GEM/08

As p a r t e s s u s p e i t a s podem s e r c o n f e r i d a s com os TI-PA ou TI-MA. P o r t a n t o , um s i m p l e s termovlsor- que a p r e s e n t e uma imagem térmica nítida ãs vezes é s u f i c i e n t e p a r a f a z e r t a i v a r r e d u r a i n i c i a l .

NOTA: Neste t r a b a l h o não f o i dada atenção ao emprego de t e r m o v i s o r e s e co s i s t e m a imageador p o r i n f r a v e r m e l h o nas inspeçõ.es de l i n h a s de transmissão com helicóptero.

APARELHOS IND,ICADÔS': I S I VideoTherm 91 ( F i g u r a 7) e 94 ( F i g u r a 8 ) .

FIGURA 7 - I S I 9.1 6.0 - CONCLUSÕES

FIGURA 8 - I S I 94

Depois de f e i t a uma análise dos a p a r e l h o s de t e r m o m e t r i a e x i s t e n t e s a nível n a c i o n a l e i n t e r n a c i o n a l (10 marcas e 20 t i p o s de pirômetros ( 6 ) ; 9 marcas e 14 t i p o s de t e r m o v i s o r e s ( 7 ) ) , comparando-sè, d e n t r e o u t r o s a s p e c t o s , o c u s t o de cada modelo., sua f a i x a de utilização e o tempo médio g a s t o nas inspeções, c o n c l u i - s e que, em m u i t o s c a s o s , pirômetros ou t e r m o v i s o r e s mais s i m p l e s , são s u f i c i e n t e s p a r a a f e r i r com segurança o e s t a d o térmico das

instalações, sendo desnecessário o emprego de complexos e caríssimos t e r m o v i s o r e s e equipamentos a s s o c i a d o s ( F i g u r a 9 ) .

TIRMOVISAO

SENTIOO Ot S U t U T l U I A Ç i O 50 * P * » t L F » 0

FIGURA 9 - DIAGRAMA DE UTILIZAÇÃO DOS. APARELHOS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (1) KETTER,

conexões elétricas R e v i s t a Elétrico, S e t . / O u t , 1967.

F. Princíoros' básicos dás Mundo (2) NAYBOR, R.D. FARREL, T. Degrada t i o - . mechanisms o f m e c h a n i c a l c o n n e c t o r s on a l u m i n i u m c o n d u c t o r s . P r o c . IEE., V o l l 120, N:.2, F e b r u a r y 1973, pp. 273-279 . (3) GROVER, P. A p p l y i n g ANSI/IEEE/NEMÁ

Temperature S t a n d a r d s to I n f r a r e d I n s p e c t i o n s . I n f r a s p e c t i o n I n s t i t u t e N e w s l e t t e r , S p r i n g 1992;.

(4) ECIL S/A. Curso, de Termometria, 1979..

(5) I n f r a s p e c t i o n I n s t i t u t e / U S A . G u i d e l i n e s f o r s p e c i f y i n g and p e r f o r m i n g i n f r a r e d i n s p e c t i o n s , 1988.

(.6) Catálogos de pirômetros: R i t z - C h a n c e , Cole-Parmeir, E x e r g e n , Land, Raytek, M i k r o n , I r c o n , René G r a f , Optex, Omega.

(7) Catálogos de t e r m o v i s o r e s : Agema, I S I , Xedar, I n f r a m e t r i c s , I n s i g h t , Land, Osprey, T a l y t h e r m , F l i r .

(6)

ANEXO - TABELAS

TABELA 1 - CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DE CONEXÕES CRITÉRIOS | MEDIDA

A(%C) í; B(ÒC) | C(OC) | FUTURA

SINAL DE ALERTA D1(=0 D1< = 0 0<D2'<=10 Nada a

f a z e r

VERDE (siga) :0<D1<=10 0<D1<=5 10<D2:<=20 Inspeção

em 6 meses AMARELO (cuidado) 10<D1<=20 5(D1<=10 20<D2<=30 Manutenção

em 1 mês

AMARELO (cuidado) 20(D1 10(D1 30<D2 Manutenção

i m e d i a t a

VERMELHO (perigo) Dl=temperatüra do c o n e c t o r - t e m p e r a t u r a do condutor D2=temperatura do c o n e c t o r - t e m p e r a t u r a ambiente

TABELA 2 - CARACTERÍSTICAS GERAIS DE PIRÔMETROS APARELHO TIPO REL. SISTEMA

DE MIRA

FUNÇÕES DE SAlDA

PREÇO US$FOB Exergen

D260C-HS

TI-PA 1:1 - CÓNT(FIX14s) 900 Land

330

TI-MA 60:1 i n t e r n a CONT MAX MIN 3.800 Land

Compac 3

TI-MA 60:1 i n t e r n a . CÒNT MAX 1.800 Land

T e l e

TI-LA 300: 1 i n t e r n a CONT MÁX MEM 10.200 Raytek

Raynger I I

TI-MA 120: 1 telescóp. CONT MAX MIN DIF MED

2...200 Mikron

M80BT-1

TI-MA 60:1 telescóp. CONT MAX 1. 820 Mikron

M9ÒZ-B

TI-LA 210:1 i n t e r n a CONT MAX MIN FIX MED

5.000

TABELA 3 - CARACTERÍSTICAS GERAIS DE TERMOVISORES

APARELHO

FAIXA ESPECTRAL

(fim) LENTE

NOLINHAS P/IMAGEM NA CÃM.

PESO (kg)

PREÇO US$FOB I S I 91 8-14 18o 270 2,81 18.000 I S I 94 8-14 18 o 272 3,58 24.000 I S I 96 8-14 18o 272 3,63 30.000 LAND TI 3 5 3,5-5 16o 64 6,10 35.000 AGEMA 450 2-5 25 o 140 5,30 40.000 AGEMA 47 0 2-5 20o 140 6,70 55.000

Referências

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