RECENSOES
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R IB E IR O , A ntônia M . de C . M em ória.
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A A C R 2 : catalogação descritiva de m ono-grafias. E d. prelim . B rasília, C entro G ráfico do S enado F ederal, 1983. 166 p., il.A catalogação, apesar de ser um dos processos m ais antigos de recuperação da inform ação bilbiográfica, som ente a partir de 1961 passou a constituir cam po de vi-gorosa e constante revisão para sua norm alização em nível internacional. D entro deste contexto o A A C R 2 (1) se propôs a m anter m aior com patibilidade com os princípios da C onferência de P aris, a atender à evolução do processam ento auto-m atizado dos registros bibliográficos e a seguir as norm as de descrição bibliográ-fica internacional de m onografias - IS B D (M ) - e para todos os tipos de m aterial não-livro - IS B D (G ) - da F ederação Internacional de A ssociações de B ibliote-cários e B ibl iotecas.
A ntônia M em ória R ibeiro, com larga experiência no cam po da catalogação, grande visão da im portância do A A C R 2 e m otivada pela necessidade de atender às nossas bibliotecas, equipes de sistem as de inform ação bibliográfica e bancos de. dados, decidiu elaborar esse m anual porm enorizado das norm as de D e s c r i ç a õ d e
M o n o g r a f i a s e F o l h a s A v u l s a s I m p r e s s a s , de acordo com a P arte 1; D e s c r i ç ã o , C apítulos 1 e 2, do A A C R 2, que, com o a edição brasileira desse C ódigo, então em fase de tradução - preparada pela C om issão B rasileira de D ocum entação em P roces-sos T écnicos da F ederação B rasileira de A ssociações de B ibliotecários (F E B A B ) é publicada tam bém em final de 1983.
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m anual, quanto à distribuição da m atéria, não apresenta a m esm a sistem atiza-ção do A A C R 2. N ele as norm as do C apítulo 1( R e g r a s g e r a i s p a r a a d e s c r i ç ã o ) e do C apítulo 2 ( L i v r o s , f o l h e t o s e f o l h a s s o l t a s i m p r e s s a s ) estão agrupadas com num e-ração progressiva própria, sob os seguintes tópicos; 1 - O b j e t i v o s , 2 - G l o s s á r i o ,3 - A r e a s e e l e m e n t o s d a d e s c r i ç ã o , 4 - F o n t e s d e i n f o r m a ç ã o , 5 - P o n t u a ç ã o , 6 - N í v e i s d e d e s c r i ç ã o , 7 - L í n g u a d a d e s c r i ç ã o , 8 -C a t a l o g a ç ã o d e s c r i t i v a p r o p r i a
-m e n t e d i t a .
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G l o s s á r i o inclui som ente term os específicos sobre m onografias, deacordo com oA p ê n d i c e D , do A A C R 2.
P or ser essencialm ente prático, apresentando grande núm ero de ilustrativos exem -plos, torna-se tam bém fonte m uito útil ao ensino da disciplina C atalogação em nos-sas universidades.
E m se tratando, portanto, de um m anual básico de estudo e aplicação das nor-m as de catalogação descritiva, julgo oportuno sugerir que em nova edição sejam acrescentados aos tópicos e norm as do m esm o referências às norm as corresponden-tes ao A A C R 2, para facilitar sobretudo àqueles que desejam com parar ou identi-ficar norm as respectivas e exem plos com as do referido C ódigo.
C om o m esm o propósito, alerto para pequenos lapsos que - com uns em edições prelim inares - não com prom etem o alcance, o valor e a im portância desse trabalho,
em bora m ereçam citação:
P arece-m e im própria a utilização da expressão
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f o l h a d e r o s t o em lugar dep á g i n a d e r o s t o . . um a vez que na edição brasileira do A A C R 2 t i t l e p a g e foi traduzida com o página de rosto, apesar de a expressão folha de rosto ser m ais freqüentem ente em pregada por nós, até então. A cho interessante uniform izar a term inologia para evitar equ ívocos na aplicação da norm a referente ao uso de colchetes na área do título e da indicação da responsabilidade, tendo em vista a diferença entre oscon-ceitos de página e folha.
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o trabalho não aplica a norm a de nom es brasileiros e portugueses (2) na form ula-ção das entradas, m antendo a grafia original do nom e dos autores - G ouvêa, V ello-so, M elio, C astelo B ranco etc. - em vez da grafia oficial - G ouveia, V eloso, M eio, C astelo B ranco etc. - sem m encionar com o justificativa a m odificação da norm a vigente, já aprovada e prestes a ser divulgada, a qual m anterá a grafia do nom e dos autores com o indicado na m aioria de suas obras, e não aplica tam bém a norm a 22.16, da P arte 2 do A A C R 2: C a b e ç a l h o s , t i t u l a s u n i f o r m e s e r e m i s s i v a s , na com -plem entação das entradas de autores pessoais, quando parte do nom e dos m esm os é representada por iniciais, com o nos exem plos das p. 53, 55, 74 e 113:
S im onsen, R oberto C ochrane, em vez de S im onsen, R oberto C . (R oberto C ochrane); C alógeras, J. P andiá (João P andiá); P aradis, A . A lexis (A drian A lexis) L eite, R ogério C . de C erqueira (R ogério C ésar de C erqueira).
A o indicar a num eração das séries, nas p. 145-147, usa algarism o rom ano em lu-gar de arábico. O A A C R 2, A p ê n d i c e C 1D , adm ite o em prego de algarism os rom a-nos, quando algarism os arábicos e rom anos são usados conjuntam ente ou consecu-tivam ente para distinguir volum es, seções, séries etc., da parte ou outra divisão do grupo em questão, com o neste exem plo:
(T he W ashington papers; vol. IV , 36)
D eve-se observar, de acordo com as norm as 1.1 G 2 e 2.1 G 1, do A A C R 2, que, ao indicar as partes de um a obra ou item sem título coletivo, cujas partes individuais são de pessoas ou entidades diferentes (p. 28, últim o exem plo e 92), deve-se usar o ponto seguido de dois espaços após a indicação de responsabilidade de cada parte. Interessante ressaltar que esse procedim ento, quanto à pontuação, constitui um a exceção da exceção à norm a 1.0C , 39 § ,do A A C R 2.
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R . B i b l i o t e c o n . B r a s í l i a , 1 2 ( 2 ) j u l . / d e z . 1 9 8 4A inda no exem plo da p. 28, na ficha 2, antepor um ponto espaço traço espaço ao prim eiro elem ento presente da área de publicação, distribuição etc. - i.e., às datas de publicação de acordo com o quarto parágrafo da norm a 1.0C , A A C R 2:
M anual de educação física. - 1974-1978.
Infel izm ente, em todos os exem plos do m anual foram om itidas as entradas secundárias. M esm o nesse caso, em que o objetivo m aior do m anual é a cataloga-ção descritiva, julgo indispensável a aplicação das norm as específicas sobre essas entradas (21.0A , 21.29-31.30 do A A C R 2), as quais devem constar dos registros catalográficos, quando outros pontos de acesso à inform ação, além da entrada principal, são exigidos.
Insisto em que essas pequenas observações visam sim plesm ente a facilitar a revisão da próxim a edição do m anual, o qual é, sem nenhum a dúvida, um a grati-ficante contribuição para aqueles que se dedicam ao estudo, interpretação e apli-cação' do A A C R 2, fazendo tam bém jus ao alto nível dos trabalhos anteriores da autora.
REFERÊNCIAS E NOTA
1 . A N G L O - A M E R I C A N c a t a lo g u in g r u le s , p r e p a r e d b y t h e A m e r ic a n L ib r a r y A s s o c ia t io n [ e t a i. ] ; e d . b y M ic h a e l G o r m a n a n d P a u l W . W in k le r . 2 . e d . C h ic a g o , A m e r ic a n L ib r a r y A s s o c ia t io n , 1 9 7 8 . 6 2 0 p . • 2 . D o c u m e n t o f in a l a p r o v a d o n o 8 9 C o n g r e s s o B r a s ile ir o d e B ib lio t e c o n o m ia e D o c u m e n t a ç ã o
( 1 9 7 5 , B r a s í lia ) , a p r e s e n t a d o p e la C o m is s ã o B r a s ile ir a d e D o c u m e n t a ç ã o e m P r o c e s s o s T é c n ic o s d a F E B A B , q u e m o d if ic a a s n o r m a s d o A p ê n d ic e 8 , d a e d . b r a s . d o A A C R 1 . E s s e m e s m o d o c u m e n t o f o i e n c a m in h a d o , a p e d id o , a o E s c r it ó r io d a U B C , e m L o n d r e s . C i. ln f . , R ia d e J a n e ir o , 4 ( 2 ) : 1 4 3 - 6 , 1 9 7 5 .
N i l c é a A m a b i l i a R o s s i G o n ç a l v e s
D e p a r t a m e n t o d e B ib lio t e c o n o m ia U n iv e r s id a d e d e B r a s í lia
C U R R Ã S , E m ilia. L as ciencias de Ia docum entación: bibliotecología, archivología, docum entación e inform ación. B arcelona, M itre, 1982240 p.
E m ilia C urrás é D outora em C iências O u im icas pelas U niversidades de M adri e B erlim e detentora de diplom a de D ocum entalista C ientífico concedido pelo Instituto de D ocum entação de F rankfurt/M ain, na A lem anha F ederal. A tualm ente dirige o D epartam ento de D ocum entação C ientífica da U niversidade A utónom a de M adri.
A obra tem o m érito de m ostrar a totalidade dos aspectos que com põem o âm -bito inform ativo e docum entá rio, através de um a visão pessoal que resulta da expe-riência e estudo da própria autora.
D esde o prim eiro capítulo coloca em destaque a natureza inter disciplinar da ciência da inform ação (ou ciências da docum entação, segundo a term inologia utilizada na obra). cham ando a atenção sobre a variada term inologia que, através dos anos, vem se firm ando nos diversos países e regiões, para designar, a fundo, as m esm as coisas. E ste aspecto deve ser levado em conta pelo leitor brasileiro que, talvez, m ais fam iliarizado com a literatura norte-am ericana, possa não vir a perceber, quando ler obras de origem européia, e m ais particularm ente espanhola, que o ter-m o docuter-m entação - ou ciências da docum entação - é um quase sinônim o do ter-m o ciência da inform ação, tal com o entendido nos E stados U nidos e no B rasil.
N a expressão ciências da docum entação se inclui, assim , a biblioteconom ia (ou bibliotecologia, em espanhol). as técnicas de arquivo e as técnicas de estudo e utilização da inform ação docum entária.
C onsideram os com o particularm ente feliz a idéia de abordar os aspectos jurí-dicos e legais da inform ação, aspectos estes que deverão m erecer especial atenção no decorrer dos próxim os anos.
A obra parece m ais um a coletânea de trabalhos que, em conjunto, cobrem todos os aspectos do tem a, o qual trata de dar um a certa fundam entação teórica ou filosó-fica, m as que apresentam entre si claras diferenças de abordagem , o que se traduz na
im pressão de um a certa falta de hom ogeneidade. C om efeito, a variedade de enfo-
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ques utilizados ao estudar os diversos aspectos tratados, inclusive as alusões a um a certa tradição iniciática de cunho esotérico-religioso, que vai desde L ao T se até S un M yung M oon, pode induzir a pensar em um a série de trabalhos ou palestras,
concebidos m ais ou m enos independentem ente - e quase que certam ente em m o-m entos diferentes - reunidos para com por o livro. Isto explicaria tam bém um a certa diferença de profundidade entre os diversos capítulos.
C ada capítulo se baseia num a am pla e atualizada bibliografia, na qual brilham com um certo destaque os nom es dos autores da m oderna escola biblioteconôm i-co-docum entária espanhola (L asso de Ia V ega, C oll-V inent, L ópez Y epes, etc.).
A o final de cada capítulo apresenta-se um a série de tópicos em form a de per-guntas que a autora denom ia
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T e m a s d e c o l ó q u i o , que podem servir para discutir e aprofundar os tem as expostos, orientando eventuais sem inários em sala de aula.A tipografia é agradável e a obra está ilustrada com num erosos esquem as grá-ficos que facilitam a leitura e com preensão das idéias apresentadas. U m índice tem ático e um índice de autores citados com pletam a obra.
J a i m e R o b r e d o
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D e p a r t a m e n t o d e B ib lio t e c o n o m ia U n iv e r s id a d e d e B r a s í lia