IVA – Impactos, Vulnerabilidade e Adaptação
Laura Borma
3o WORKSHOP DO CCST 10 – 12 Abril, 2017 São José dos Campos
IMPACTOS
•DANOS ÀS ESTRUTURAS EÓLICAS
• Rodrigo Costa
•EVENTOS EXTREMOS E DINÂMICA REBANHOS NO PANTANAL
• Guillermo Obregón
•LUCC AMAZONIA E RESPECTIVOS IMPACTOS
• Celso von Randow
VULNERABILIDADE
•SECAS EXTREMAS EM SÃO PAULO – O CASO DE 2014
• CHUVA E TEMPERATURA
• Lincoln Alves
• VAZÕES
• Guillermo Obregón
•ESCORREGAMENTO DE ENCOSTAS FRIBURGO 2011
• Luiz Tadeu
ADAPTAÇÃO
•RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS E APROVEITAMENTO EÓLICO
• Rodrigo Costa
•ENCHENTES EM ÁREAS COSTEIRAS
• Lincoln Alves
Impactos
eventos extremos e danos às estruturas eólicas
Rodrigo Costa - LABREN
Estudos de IVA e o setor de energia
17/04/2017
tendência climática - Mann-Kendall
Resultado da análise de tendência para as médias anuais da velocidade mínima e máxima diária do vento.
Velocidade mínima do Vento 1960- 1990
Velocidade mínima do Vento 2010- 2100
Velocidade mÁXima do Vento 2010-2100 Velocidade máxima do Vento 1960-1990
Identificação de Impactos e da Vulnerabilidade do Sistema Elétrico – As mudanças
climáticas intensificam os eventos extremos de vento?
Análise de Frequência e período de retorno dos ventos extremos máximos
TENDÊNCIAS CLIMÁTICAS DA Velocidade Máxima
Tendências Positivas - ocorrem no Norte, Centro-Oeste, Sul e Sudeste, principalmente no interior do continente;
Tendências Negativas - ocorrem nos locais 25 (NE), 13 (SE), 4 e 8 (CO);
Tendências não significativas ocorrem predominantemente ao longo da costa.
17/04/2017 FOTOS: MARCELO PINTO, JORNAL A 6
PLATEIA.
FONTE: Radar de Santiago - DECEA
Riscos de Ventos Extremos aos parques Eólicos: Caso parque eólico de Cerro Chato, RS – Dez. 2014
Parque Eól.
Cerro Chato
IMPACTOS
EVENTOS EXTREMOS E DINÂMICA REBANHOS NO PANTANAL
Guillermo Obrégon
Precipitação Mensal acumulada e níveis fluviais mínimos e
máximos (2000-2012) : (A) Corumbá e (B) Aquidauana.
Fluxos anuais de bovinos entre os Municípios do Pantanal Sul nos anos de 2009 e 2011.
O fluxo da pecuária de corte no Pantanal Sul vs dinâmica hidro meteorológica da região e o evento extremo “cheia de 2011”
Vazões mensais: 1966-2013 Mínimas
Médias Máximas
Vazões médias diárias: 1966- 2013
Anos úmidos:
86,87,98,99,2000,2001 Anos secos : 79,80,82,92,95,86
*linhas tracejadas: series suavizadas
Influência hidrometeorológica no transporte de gado na região do Pantanal
Guillermo Obregón, CEMADEN, EMBRAPA
Distribuição temporal de cabeças de gado por município
IMPACTOS
mudanças no uso e cobertura da terra na amazônia e impactos nos ecossistemas e serviços prestados
Celso von Randow
Analysing impacts in provisioning of environmental services
• Participatory scenarios => Projections of LUCC => Hidrological and biosphere simulations => Impacts on hydrological cycle, biomass and state of the forest
VULNERABILIDADE
SECAS EXTREMAS EM SÃO PAULO
Lincoln Alves
Brazil's worst drought in 80 years
Nobre et al., 2015 Lincoln Alves
VULNERABILIDADE
SECAS EXTREMAS EM SÃO PAULO
Guillermo Obrégon
Cantareira: Variabilidade Local das vazões
Análises das componentes Principais Tendências: Lineares (Monotônicas) Não Lineares - Amazonia Sistema Cantareira
Influência da megacidade (SP) nas vazões?
SUSCETIBILIDADE E VULNERABILIDADE
ESCORREGAMENTOS DE ENCOSTA
Luiz Tadeu
∑ 219,76 mm
Fonte: IPT (2009), adaptada por Silva (2014).
Constatou-se na área de Estudo (BBC-Brasil 2012)
CPC : Coeficiente de Precipitação Crítica (70 mm/24 horas)
MAXPA5 : Máxima Precipitação Acumulada 5 dias (de 01/01/1995 à data atual)
PA5 : Precipitação Acumulada de 5 dias PD : Precipitação Diária
Adaptação
recuperação de áreas degradadas – aproveitamento eólico
Rodrigo - LABREN
Potencial Solar no Brasil – Áreas
degradadas – estratégia de Adaptação?
- Critérios para definição de
áreas degradadas
- Qual o percentual útil para geração de energia
Complementariedade entre fontes
adaptaÇão
cheias em áreas costeiras urbanas
Lincoln Alves
METROPOLE: An Integrated framework to analyze vulnerability and adaptive capacity to climate change and sea level rise: community case studies in Brazil (Santos city), UK and USA
Strong storm surge associated with high tide in Sept. 2009
Slums
bordering the São Jorge River
Coastal inundation that affected a parking lot in NW Area
The COastal Adaptation to Sea level rise Tool (COAST) is software that models flooding damage to assets from storm surge and sea level rise over time
Building damage at a particular location, for this particular one- time event or SLR for the Southeast region. The height of each blue bar indicates the amount of damage at that. If the bar is high, the floodwater is deep or the building is very valuable, or both
Research Projects
Lincoln Alves
IMPACTO, VULNERABILIDADE E adaptaÇão
ÁREAS ALAGÁVEIS da amazônia aos extremos climáticos
Laura Borma
Laura De Simone Borma
Risco, vulnerabilidade e exposição da várzea amazônica aos extremos
climáticos
Borma, Nobre et al. 2017
Modelo conceitual do IPCC (IPCC, 2014)
EXPOSIÇÃO (OU SUSCETIBILIDADE):
presença de seres humanos, bens materiais ou ambientes naturais (e respectivos
serviços ambientais) nas áreas ’de risco’
(hazard)
PERIGO: Potencial de ocorrência de um evento natural ou induzido pelas ações antrópicas com impactos sobre os seres humanos, bens materiais e/ou ambientes naturais (p.e. zonas de ocorrência de
terremotos, alagamentos, escorregamentos de terra, etc.)
VULNERABILIDADE: propensão ou predisposição para ser afetado de forma adversa. Engloba uma variedade de conceitos, incluindo sensibilidade e suscetibilidade e falta de capacidade para lidar ou se adptar
SOCIAL, AMBIENTAL OU ECONÔMICA
VULNERABILIDADE
• Social – vulnerabilidade das pessoas, com ênfase sobre a capacidade de adaptação
• Econômica – dano em algo concreto que afete a economia de uma região
• Ambiental – dos ambientes e ecossistemas e dos serviços por eles prestados
Não é mera questão de semântica
Kumpulainen, 2006
A) Exposição – área sazonalmente alagável dos rios Solimões/Amazonas
Upper Solimões AM
Mid Solimões AM
Mid Amazonas AM
LowerAmazonas AM and PA
Total Várzea ~800.000 km2
Solimões/Amazonas river banks várzea ~300.000 km2 – 46 municipalities Serviços ecossistêmicos – purificação da água, regulação da amplitude das descargas, criação de um ambiente altamente fértil e produtivo (fauna e flora), etc.
Exposição - População
Upper Solimões Amaruta, Benjamin Constant, Fonte Boa, Jutaí, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, Tabatinga, Tonantins
224.094 130.164 93.930 41,9 216.147 37.514 17,4 1,0
Middle Solimões Alvarães, Anamã, Anori, Coari, Codajás, Juruá, Maraã, Tefé, Uarini
241.464 158.856 82.608 34,2 161.133 50.415 31,3 1,5
Middle Amazonas Autazes, Careiro, Careiro da Várzea, Iranduba, Itacoatiara, Itapiranga, Manacapuru, Manaquiri, Manaus, Silves, Urucará, Urucurituba
2.177.961 2.002.574 175.387 8,1 89.211 24.500 27,5 24,4
Lower Amazonas Barreirinha, Boa Vista do Ramos, Maués, Nhamundá, Parintins, Alenquer, Almeirim, Curuá, Juruti, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Porto de Móz, Prainha, Santarém, Terra Santa
902.884 532.059 370.825 41,7 393.377 51.435 13,1 2,3
TOTAL 3.546.403 2.823.652 722.751 20,4 859.868 163.864 19,1 4,1
Mesoregion Municipalities Demografic
density Total area
(km2)
Flooding area (km2)
Terra firme (%) Total Urban Rural Rural
(%)
Population Land dimensions (km2)
Exposição – tendências
total urban rural % total urban rural % urban rural
Amazonas 2.102.901 1.501.807 601.094 71,4 3.483.985 2.755.490 728.495 79,1 83,5 21,2 Pará 5.181.570 2.609.777 2.571.793 50,4 7.581.051 5.191.559 2.389.492 68,5 98,9 -7,1 Brasil 146.825.475 110.875.826 36.041.633 75,5 190.755.799 160.925.804 29.829.995 84,4 45,1 -17,2
1991 2010 Growing
Da literatura:
•População rural é a mais vulnerável;
•Depende fortemente dos recursos extraídos da várzea – culturas de ciclo curto, criação de pequenos animais, pesca em lagos isolados, mandioca plantada nas áreas de interface entre a várzea e a terra firme
•Extremos de cheia são os mais impactantes – declínio expressivo das economias de subsistência
B) Hazards – secas
Increasing the magnitude and duration of droughts
Hazards - cheias
Increasing the magnitude and duration of floods
Vulnerabilidade
• Social – grande número de pessoas vivendo em condição de pobreza e extrema pobreza (uns dos mais baixos IDH’s do país);
• Econômica – economia altamente dependentes dos recursos naturais, fortemente afetados pelos extremos de cheia
• Ambiental – as cheias, além de impactarem o ambiente no sentido de diminuir as atividades econômicas de subsistência, provocam impactos sobre as florestas de várzea. As florestas de várzea são ambientes
altamente adaptados ao alagamento. Porém, cheias consecutivas podem comprometer a oxigenação do solo com consequente aumento da
mortalidade da floresta
TERMOS QUALITATIVOS RISCO ELEVADO ADAPTAÇÃO, MITIGAÇÃO, GOVERNANÇA??