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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO. TESTE RÁPIDO PARA HIV (Anti-HIV) 16/ 10/ 2018

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1 1. OBJETIVO:

Padronizar o uso dos Testes Rápidos para HIV (anti-HIV) nas Unidades de Saúde do Município do Rio de Janeiro.

2. ÁREA DE ABRANGÊNCIA:

Unidades de Saúde do Município do Rio de Janeiro.

3. PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS:

Todos os profissionais envolvidos na assistência ao usuário que utilizem o Teste Rápido (TR) para detecção do anticorpo Anti-HIV, cuja realização não necessita de estrutura laboratorial.

4. RESPONSABILIDADE:

A responsabilidade do cumprimento deste procedimento é dos profissionais envolvidos na solicitação, armazenamento e execução do Teste Rápido para o HIV (anti-HIV). É atribuição dos Diretores e Gerentes das Unidades de Saúde a supervisão e organização dos processos para efetivação do Teste Rápido em suas respectivas Unidades. O processo de qualificação da execução do Teste Rápido na Atenção Primária em Saúde é de responsabilidade dos DAPS e Responsáveis Técnicos das Unidades de Saúde. A responsabilidade pela execução dos Testes Rápidos é de todos os profissionais capacitados pelo Telelab para a realização do mesmo (definidos pelos DAPS e RTs). Cabe às Coordenações de Maternidades, Hospitais, CER e UPAs a responsabilidade pela organização e supervisão do processo de implementação e execução do Teste Rápido em suas Unidades.

5. CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA A REALIZAÇÃO DO TESTE RÁPIDO:

A) Ambiente: até 30ºC, com ar condicionado, pia, coletor descarpack, paredes e pisos de material lavável.

B) Profissional responsável pela Execução: Profissional de saúde, de qualquer categoria, certificado pelo Telelab para a realização do teste rápido em questão.

C) Profissional responsável pelo Laudo: Profissional de saúde, de nível superior, certificado pelo Telelab e disponível para laudar o exame no momento da realização do TR.

6. PROCEDIMENTO:

A) Utilização: O TR é uma ferramenta importante para a ampliação do diagnóstico da infecção pelo HIV (anti-HIV). Esse teste permite identificar oportunamente o indivíduo infectado pelo vírus da imunodeficiência humana e realizar os devidos encaminhamentos para a complementação diagnóstica, vinculação ao serviço e tratamento.

B) População: Todas as pessoas que procurem ativamente as Unidades de Saúde buscando o diagnóstico do HIV. Todas as pessoas atendidas nas Unidades de Saúde em que haja risco da infecção pelo HIV.

C) População sob risco aumentado (populações-chave): trabalhadores (as) do sexo, gays e

HSH, privados de liberdade, transexuais, travestis, parceiros de PVHA, usuários de álcool

e outras drogas, dentro ou fora das Unidades de Saúde.

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2 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Elaboração:

Gerência da Área Técnica de IST/AIDS

16/ 10/ 2018 TESTE RÁPIDO PARA HIV (Anti-HIV)

Código SIGTAP: 02.14.01.005-8

6. PROCEDIMENTO (continuação):

D) Populações prioritárias: gestantes, população negra, indígenas, jovens (10 a 24 anos) e pessoas em situação de rua.

E) Materiais Necessários:

 Teste fornecido pelo Ministério da Saúde;

 Material recomendado pelo Teste;

 Instrução de uso do Kit;

 Descarte biológico e pérfuro cortante;

 Cronômetro ou Relógio;

 Álcool 70%;

 Algodão ou gaze;

 Luvas descartáveis;

 Jaleco ou avental;

 Óculos de proteção facial;

 Máscara*;

 Touca*.

*EPIs opcionais conforme prática de cada área.

7. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

Para realização do teste é necessário que o Kit e as amostras estejam em temperatura ambiente (máxima de 30ºC), respeitando a bula de cada fabricante.

(1) Informar o usuário ou acompanhante sobre o procedimento;

(2) Fazer aconselhamento pré-teste;

(3) Utilizar as luvas;

(4) Verificar a data de validade do teste antes de abrir a embalagem. Conferir se o Dispositivo de Teste (cassete) corresponde ao agravo. Seguir orientações conforme a bula;

(5) Retirar o Dispositivo de Teste da embalagem protetora, colocá-lo sobre uma superfície limpa e nivelada, e identificá-lo de forma adequada (com as iniciais do usuário);

(6) Selecione um dos dedos “Indicador, Médio ou Anelar” para fazer a punção. Pressionar

levemente a ponta do dedo, onde será feita a punção, para acúmulo de sangue nesta

região;

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(7) Passar álcool 70% na ponta do dedo para assepsia da área a ser utilizada;

(8) Remover a tampa de proteção da lanceta;

(9) Posicionar e pressionar a lanceta com firmeza. Em seguida, uma gota de sangue sairá pela área puncionada;

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4 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Elaboração:

Gerência da Área Técnica de IST/AIDS

16/ 10/ 2018 TESTE RÁPIDO PARA HIV (Anti-HIV)

Código SIGTAP: 02.14.01.005-8

(10) Coletar o sangue com auxílio da pipeta plástica descartável que acompanha o Kit.

Encoste a pipeta sobre a gota de sangue e deixe o sangue fluir por capilaridade, sem pressionar o bulbo, até o traço marcado na pipeta plástica descartável ou até preenchimento total do capilar, conforme orientação do fabricante, sem que haja a formação de bolhas;

(11) No poço da amostra, dispensar o sangue, pressionando o bulbo da pipeta, na quantidade especificada pelo Fabricante;

(12) Segurar o frasco de diluente (Reagente) verticalmente e aplicar a quantidade de diluente solicitada pelo fabricante no poço de amostra, evitando a formação de bolhas;

(13) Aguardar a formação das linhas. Interpretar o resultando conforme o tempo

determinado pelo Fabricante do Teste. Nunca ultrapassar o tempo máximo determinado

pelo fabricante.

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5 16/ 10/ 2018

TESTE RÁPIDO PARA HIV (Anti-HIV) Código SIGTAP: 02.14.01.005-8

8. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS:

Resultado Reagente para HIV-1

A amostra é considerada reagente para HIV quando surgem duas linhas coloridas na janela de leitura: linha colorida na área de controle (C) e uma linha colorida na área de teste T1.

Resultado Reagente para HIV-2

Uma linha colorida aparece na região de controle (C) e outra linha colorida aparece na região de teste T2.

Resultado Não Reagente

Apenas uma linha colorida aparece na região de controle (C). Nenhuma linha colorida deve aparecer nas regiões de teste T1 e T2.

Todas as amostras devem ser consideradas potencialmente infectantes e devem

ser manipuladas e descartadas de acordo com as precauções de utilização e

descarte recomendadas pela RDC/ANVISA Nº 15/2012 e RDC/ANVISA Nº 222/2018.

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6 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Elaboração:

Gerência da Área Técnica de IST/AIDS

16/ 10/ 2018 TESTE RÁPIDO PARA HIV (Anti-HIV)

Código SIGTAP: 02.14.01.005-8

Teste Inválido

O teste será considerado inválido quando não aparecer a linha de controle (C) no tempo determinado pelo fabricante para a leitura do resultado, isto é, entre o tempo mínimo e máximo após a adição do diluente, mesmo que apareça alguma linha colorida na área de teste.

Recomendamos revisar o procedimento e repetir o teste com um novo dispositivo de teste

IMPORTANTE: Neste caso, outro teste deverá ser realizado. Se o problema persistir, não utilize

nenhum teste desta embalagem. Guarde o Kit utilizado, abra um chamado imediatamente no

Serviço de Assessoria ao Cliente do Laboratório (SAC) e informe a Gerência da Área Técnica de

IST/AIDS. Utilizar um novo kit para realizar a testagem do (a) paciente.

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7 Código SIGTAP: 02.14.01.005-8

NOTAS

 O Kit de TR para HIV (anti-HIV) é um teste de triagem para caracterizar a presença de anticorpos anti-HIV, que está sujeito a um período de janela imunológica, ou seja:

“período entre a infecção e a produção de anticorpos pelo organismo contra o HIV em uma quantidade suficiente para serem detectados pelos testes, como o Teste Rápido. (...) Portanto, é necessário esperar no mínimo 30 dias para realizar o teste. Caso o resultado seja negativo, e permanecer a suspeita de infecção, refaça o teste em 30 dias”

(www.aids.gov.br).

 Devem ser realizados aconselhamentos pré e pós-teste.

 Devem ser respeitadas as condições de armazenamento descritas por cada fabricante para garantir a qualidade dos testes ofertados.

 Devem ser respeitados os volumes para amostra e diluente na realização do teste.

 Os resultados dos testes devem ser liberados para o usuário por meio de laudo padronizado (disponível na plataforma SUBPAV) e assinado pelo profissional responsável pela execução do teste, pelo profissional responsável pelo laudo e pelo responsável técnico da Unidade de Saúde, logo após a realização do teste.

 Este Kit foi validado somente para amostras de soro, plasma e sangue total. Não utilizar outros líquidos biológicos.

 Teste realizado conforme Fluxograma 1 estabelecido no Manual técnico para o diagnóstico da infecção pelo HIV (2016).

9. REFERÊNCIAS:

1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância da Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. Manual técnico para o diagnóstico da infecção pelo HIV. Brasília, MS; 2016. Disponível em:

http://www.aids.gov.br/pt-br/node/57787. Acesso em: 27/08/2018.

2. BRASIL. Ministério da Saúde. Diagnóstico do HIV. Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Universidade Federal de Santa Catarina.

Disponível em:

https://telelab.aids.gov.br/moodle/pluginfile.php/22163/mod_resource/content/2/HIV%20-

%20Manual%20Aula%201_SEM.pdf. Acesso em 27/08/2018.

3. BRASIL. Ministério da Saúde. Diagnóstico da infecção pelo HIV. Disponível em:

https://telelab.aids.gov.br/moodle/pluginfile.php/22164/mod_resource/content/2/HIV%20-

%20Manual%20Aula%202.pdf. Acesso em 27/08/2018

4. BRASIL. Ministério da Saúde. Fluxogramas definidos na portaria 29 de 17/12/2013-SVS/MS.

Disponível em:

https://telelab.aids.gov.br/moodle/pluginfile.php/22166/mod_resource/content/1/HIV%20-

%20Manual%20Aula%204.pdf. Acesso em 27/08/2018

Referências

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