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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE ENGENHARIAS CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL MARIA MAYRLLA OLIVEIRA DOS REIS

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

CENTRO DE ENGENHARIAS

CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

MARIA MAYRLLA OLIVEIRA DOS REIS

USO DE FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS LIVRES E GRATUITAS NO MAPEAMENTO TERRITORIAL DA CIDADE DE LIMOEIRO DO NORTE-CE

MOSSORÓ-RN 2019

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MARIA MAYRLLA OLIVEIRA DOS REIS

USO DE FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS LIVRES E GRATUITAS NO MAPEAMENTO TERRITORIAL DA CIDADE DE LIMOEIRO DO NORTE-CE

Monografia apresentada a Universidade Federal Rural do Semi-Árido como requisito para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil.

Orientador: Paulo César Moura da Silva, Prof.

Dr.

MOSSORÓ-RN 2019

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©Todos os direitos estão reservados à Universidade Federal Rural do Semi-Árido. O conteúdo desta obra é de inteira responsabilidade do (a) autor (a), sendo o mesmo, passível de sanções administrativas ou penais, caso sejam infringidas as leis que regulamentam a Propriedade Intelectual, respectivamente, Patentes: Lei nº 9.279/1996, e Direitos Autorais: Lei nº 9.610/1998. O conteúdo desta obra tornar-se-á de domínio público após a data de defesa e homologação da sua respectiva ata, exceto as pesquisas que estejam vinculas ao processo de patenteamento. Esta investigação será base literária para novas pesquisas, desde que a obra e seu (a) respectivo (a) autor (a) seja devidamente citado e mencionado os seus créditos bibliográficos.

O serviço de Geração Automática de Ficha Catalográfica para Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC´s) foi desenvolvido pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (USP) e gentilmente cedido para o Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (SISBI-UFERSA), sendo customizado pela Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação (SUTIC) sob orientação dos bibliotecários da instituição para ser adaptado às necessidades dos alunos dos Cursos de Graduação e Programas de Pós-Graduação da Universidade.

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MAIA MAYRLLA OLIVEIRA DOS REIS

USO DE FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS LIVRES E GRATUITAS NO MAPEAMENTO TERRITORIAL DA CIDADE DE LIMOEIRO DO NORTE-CE

Monografia apresentada a Universidade Federal Rural do Semi-Árido como requisito para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil.

Defendida em: 09 / 08 / 2019.

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Ao meu avô, Antônio Alves pelo o pouco tempo que convivemos, porém foram momentos que ficaram para sempre em minhas lembranças (In memoriam).

Aos meus avós, Maria Canuto, José Chagas e Josefina Rodrigues, pelo carinho e amor que sempre me foram concedidos.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus por me proporcionar a oportunidade de vivenciar um momento tão importante para minha carreira acadêmica e profissional.

Aos meus pais, José Edilson e Fausta Maria, por me darem a educação e caráter necessários para minha formação como cidadã, e por sempre compartilharem seus conhecimentos sábios que me fortalecem sempre.

Aos meus irmãos José Maélio, José Mailton e José Mailson por me apoiar e dar forças para seguir, uma vez que sem vocês essa caminhada não teria sido tão prazerosa.

A minha sobrinha Anny Letícia por me proporcionar vários momentos divertidos e alegres, e por ser tão carinhosa e companheira.

Ao meu eterno professor de matemática Erislleyk Dênyo e sua esposa Marilia Lêssa por serem minha segunda família, e por me acolher em sua casa esses cinco anos de curso com todo amor e carinho, além de todos os conselhos e palavras de motivação que a me foram ditas.

Ao meu namorado Francisco José que sempre se dedicou em ajudar e prestar todo apoio quando necessário, e por suportar com amor e carinho meus momentos de estresse.

Ao meu grande amigo Marcelo Augusto por ter trilhado esses cinco anos junto comigo, por cada momento de alegria e comemoração, como também momentos de superação, e por cada palavra amiga e confortante que a me foram ditas.

A minha grande amiga Rute Amaral por estar tão presente em minha vida, por cada conselho e palavra motivacional, por esta comigo nos momentos tristes e alegres, sem você essa caminha não teria sido tão gratificante.

Agradeço as minhas amigas Mikelly Lima, Milene Lima e Evânia Carvalho por todo apoio e por sempre me darem forças para seguir em frente.

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Ao Prof. Dr. Paulo César Moura da Silva por toda atenção e por fornecer orientações necessárias para que esse trabalho pudesse ser produzido da melhor forma.

A Universidade Federal Rural do Semi-Árido

,

pelo excelente ambiente oferecido aos seus alunos e os profissionais qualificados que disponibiliza para nos ensinar, em especial aos professores do Curso de Engenharia Civil por cada palavra de motivação e por fornecerem informações e conteúdos necessários para a formação de excelentes profissionais.

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“A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para vida, é a própria vida.”

(John Dewey)

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RESUMO

Com o surgimento de novas tecnologias vinculadas ao geoprocessamento, e consequente aumento da disponibilidade e manipulação de dados espaciais e vetoriais, surgi a oportunidade de aplicar essas ferramentas nos âmbitos governamentais, para que as mesmas possam ser utilizadas em diversas áreas, além de auxiliar nas tomadas de decisões. Assim este trabalho tem por objetivo realizar um levantamento de informações territoriais e geográficas da zona urbana do município de Limoeiro do Norte no Ceará, através de bancos de dados espaciais e ferramentas computacionais de geoprocessamento gratuitas. A possibilidade de implantação e disponibilização de ferramentas, que possa gerenciar e visualizar, dados da gestão pública e até mesmo dos próprios civis, torna-se viável e possível através de ferramentas de geoprocessamento. A utilização dos softwares QGIS e Google Earth proporcionaram a vetorização e manipulação dos dados através de sobreposição e utilização do plugin

“QuickMapServece”, gerando novas camadas vetoriais, tipo linha, ponto e polígono, além da confecção e exposição de mapas temáticos e territoriais. Foram produzidos mapas do limite da zona urbana e da distribuição dos bairros, assim como o de cada bairro, onde nestes está indicado as posições de órgãos e instituições públicas e privadas, os mesmos foram organizados em relação as suas dimensões. Foi realizada também a produção do mapa da malha viária do município, no qual consta a distribuição da via federal, estadual e municipal, onde a última divide-se em via asfaltada, via com pavimento e sem pavimento. Através da vetorização e manipulação dos dados pode-se obter o quantitativo da malha viária em um total aproximado de 196674,13 metros, a área da zona, no total de 24,38 quilômetros quadrados, a quantidade de quadras por bairro, dentre outros.

Palavras-chave: Banco de dados; Ferramentas; Geoprocessamento; Gratuita; QGis.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Carta cadastral municipal – Florianópolis-SC...18

Figura 2 – Mapa de localização do município em estudo...……….. 20

Figura 3 – Limite da zona urbana do município de Limoeiro do Norte-CE ………….…22

Figura 4 – Mapa da Distribuição dos bairros de Limoeiro do Norte/CE.………...23

Figura 5 – Mapa do bairro Brotolândia... 24

Figura 6 – Mapa do bairro João XXIII...………...……….. 25

Figura 7 – Mapa do bairro Santa Luzia...…...………….. 26

Figura 8 – Mapa do bairro Centro.………...……….. 27

Figura 9 – Mapa do bairro Pitombeira ...………….. 28

Figura 10 – Mapa do bairro Luiz Alves de Freitas...……….... 29

Figura 11 – Mapa do bairro Boa Fé...30

Figura 12 – Mapa do bairro Bom Jesus...30

Figura 13 – Mapa do bairro Monsenhor Otávio...31

Figura 14 – Mapa do bairro Socorro...32

Figura 15 – Mapa do bairro Bom Jesus do Cruzeiro...32

Figura 16 – Mapa do bairro Dr. José Simões...33

Figura 17 – Mapa do bairro Antônio Holanda...34

Figura 18 – Mapa do bairro Bom Nome...35

Figura 19 – Mapa do bairro Ilha...36

Figura 20 – Mapa do bairro Limoeirinho...36

Figura 21 – Mapa da malha viária da zona urbana de Limoeiro do Norte – CE...38

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Menores bairros da zona urbana de Limoeiro do Norte-CE...23

Tabela 2 – Bairros com áreas intermediárias ...….…………...28

Tabela 3 – Maiores bairros da zona urbana de Limoeiro do Norte – CE...………...33

Tabela 4 – Distribuição da malha viária urbana de Limoeiro do Norte-CE…………... ..37

Tabela 5 – Distribuição das vias sem pavimento por bairros...…...38

Tabela 6 – Distribuição das vias com pavimento por bairros...…...39

Tabela 7 – Distribuição das vias municipais asfaltas por bairros...…....40

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...11

2 REFERENCIAL TEÓRICO...13

2.1 PLANEJAMENTO...13

2.2 GEOPROCESSAMENTO...15

2.3 GEOPROCESSAMENTO NO MEIO URBANO...16

2.4 HISTÓRIA DO MUNÍCIPIO...18

3 MATERIAIS E MÉTODOS...20

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES...22

4.1 ÁREA URBANA...22

4.2 MALHA VIÁRIA...37

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS...41

REFERÊNCIAS...42

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1 INTRODUÇÃO

O Planejamento Urbano, é a metodologia de organização que atua no ambiente urbano, e que trabalha com os processos de produção, estruturação e apropriação do espaço, em outras palavras, com a dinâmica das cidades, tal fato pode ser correlacionado e estudado através de análises espaciais, assim, o elemento espacial pode ser notado como ferramenta primordial para execução de tal atividade.

Antes do advento das tecnologias informatizadas as técnicas para o tratamento de dados geográficos tinham como suporte de apresentação e visualização o mapa em papel, o que dificultava muito a produção de informações geradas com análise espacial (CARVALHO, 2002).

Com o passar do tempo as tecnologias que abrigam o geoprocessamento como principal chave vem se desenvolvendo cada vez mais, no qual as mesmas podem ser usadas com potencialidade na elaboração de planejamento urbano e no mapeamento de cidades.

Para Carvalho (2002), a importância dessas tecnologias em atividades relacionadas ao planejamento territorial tem boas influências, no qual as mesmas dispõem de uma possibilidade de tomada de decisão em conformidade com dados integrado e na comunicação interdisciplinar.

A importância de se conhecer os domínios de uma região, é de suma necessidade, pois de alguma forma pode influenciar positivamente no crescimento social e urbano. Possuir uma base de dados pode proporcionar um maior desempenho e facilidade na execução de projetos.

Atualmente, cidades de pequeno e médio porte disponibilizam de um arsenal de dados georreferenciados muito menor quando se comparado com os grandes centros, algumas delas nem possuem esses bancos de dados. Tais dados são de extrema importância para o crescimento urbano, pois eles comportam informações atuais, que através delas possa desenvolver um planejamento que melhor se encaixe com as necessidades da cidade.

Um dos projetos mais comuns desenvolvido nos municípios são as confecções de Cadastro Técnico Multifinalitário, onde os mesmos utilizam-se, de dados produzidos através de estudos relacionados ao geoprocessamento como principal material para sua elaboração. A concepção de banco de dados, tendo como enfoque o mapeamento territorial, bem como sua utilização nos mais diversos campos, é de suma importância nas perspectivas de crescimento de uma cidade.

Portanto este trabalho tem por objetivo realizar um levantamento de informações territoriais e geográficas, da zona urbana da cidade de Limoeiro do Norte-CE, através de bancos de dados espaciais e ferramentas computacionais de geoprocessamento gratuitas, assim como

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realizar aquisição de informações através de bancos de dados, confeccionar mapas temáticos territoriais utilizando softwares gratuitos, apresentar os dados processados de forma que possam ser utilizados para realização de políticas públicas.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 PLANEJAMENTO

A urbanização está em constante crescimento, ou seja, em um processo continuo. Em 2050 espera-se que a população urbana seja dois terços da população mundial, ou seja cerca de seis bilhões de pessoas (ONU-HABITAT). Com isso as cidades recebem mais habitantes do que seu planejamento comporta, gerando um desarranjo no seu meio.

Para Camara e Moscarelli (2016) a desorganização na expansão urbana gerou diversos déficits, como por exemplo na habitação e infraestrutura, exclusões sociais segregação social, além do crescimento alarmante no número de favelas ou outras formas precárias de urbanização. Em função dos aspectos apresentados, surgem as necessidades de elaboração de medidas e estratégias inovadoras para o planejamento e gerenciamento urbano.

O planejamento urbano faz total referência ao contexto de se estudar as cidades como um todo, considerando tanto características físicas, quanto sociais, econômicas e culturais.

Segundo Duarte (2009), pode-se definir como planejamento urbano o conjunto de medidas tomadas para que sejam atingidos os objetivos desejados, tendo em vista os recursos disponíveis e os fatores externos que podem influir nesse processo.

Assim, o planejamento urbano tem caráter mais amplo, estabelece diretrizes e políticas que devem orientar os projetos de urbanismo, de caráter estritamente físico (OSELLO, 1983).

Partindo deste conceito, entende-se que um planejamento possui todas as informações e dados sobre uma determinada área a ser analisada, o que vem de encontro com a pratica de desenvolvimento sustentável.

Atualmente a crescente migração para as cidades, tem relação direta com facilidades que esse meio pode proporcionar, ocorrendo assim, um crescimento acentuado e desorganizado.

Uma vez que as desigualdades se tornam mais acentuadas, o crescimento da informalidade e das ocupações irregulares ameaçam os espaços públicos e de proteção ambiental, perturbando assim a cultura, tradição, patrimônio construído e natural (CAMARA E MOSCARELLI, 2016).

Partindo desse pressuposto, políticas públicas devem ser pensadas e ordenadas de forma que possam minimizar conflitos e proporcionar um crescimento ordenado e em harmonia com o meio ambiente. Assim a política pública mais utilizada para cidades com mais de 20 mil habitantes é o plano diretor.

O plano diretor é a política pública que trata da ordenação do território da cidade, no qual busca a produção de um ambiente urbano de qualidade e com a melhor distribuição dos espaços

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entre os diversos usos que o disputam, de modo que se cumpra com as funções sociais da cidade e da propriedade urbana.

Para Hoffman, Miguel e Pedroso (2009), tem-se que o plano diretor atua como ferramenta que busca harmonizar da melhor forma os aspectos dentro da cidade, priorizando sempre a busca na qualidade de vida dos habitantes, e na formação de um território urbanizado, com coerência em seu desenvolvimento e estruturação.

Assim, o plano diretor surge como uma forma de integração entre sociedade e meio, visando conciliar uma melhor qualidade de vida para todos, além disso almejar um maior destaque do município.

Por outro lado surge a ideia de planejamento estratégico municipal, no qual Rezende e Ultramari (2007) relata que para a construção e elaboração desse planejamento, existe uma liberdade diferenciada, no qual os cidadãos podem sugerir modelos diferenciados e com condições de se adequar melhor.

Para tanto o plano diretor municipal, assim como o plano estratégico municipal podem ser implementados juntos e de forma que auxilie no crescimento da cidade. Rezende e Ultramari (2007) afirmam que ambos devem ter caráter integral e integrado, abordando múltiplas questões na área urbana e na área rural, com todas as dimensões compatibilizadas entre si, produzindo e com uma abordagem equilibrada entre elas.

Para que os planos sejam de grande relevância no desenvolvimento de uma cidade, é necessário, primeiramente, identificar e mapear as atividades de maior preponderância no ambiente como por exemplo atividades econômicas.

Além disso, é de suma importância avaliar em quais condições essas atividades estão progredindo. É preciso analisar não apenas sua posição geográfica, mas também outros aspectos fundamentais para sua viabilização.

Essa caracterização do território pode ser executada através da confecção de mapas temáticos sobre o uso e ocupação do solo, infra-estrutura, potencialidades econômicas, mobilidade e acessibilidade, dentre outras.

Também se faz necessário observar os potenciais econômicos existentes e as causas que impedem ou dificultam suas explorações. O plano diretor deve, após a análise da realidade do município, destinar espaços e fixar parâmetros de urbanização que viabilizem e ordenem as atividades econômicas, sociais e de lazer.

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2.2 GEOPROCESSAMENTO

A coleta e organização de informações referentes a posições geográficas de recursos minerais, propriedades, animais e plantas, sempre foi uma parcela importante das atividades exercidas pelas sociedades organizadas. No entanto tais informações eram feitas em documentos e mapas em papeis, impossibilitando a superposição de dados.

Com isso, a partir das revoluções ocorridas no mundo tecnológico, e com todo contexto digital sendo aprimorado, surgiu a possibilidade de armazenar e representar dados geográficos em ambiente computacional, abrindo oportunidade para o surgimento do Sistema de Informações Geográficas (SIG).

Para Pina e Santos (2000), os Sistemas de Informações Geográficas (SIG) são tratados como sistemas computacionais, no qual são usados para o entendimento dos fatos e fenômenos que ocorrem no espaço geográfico. Esse sistema resulta da combinação de três tecnologias distintas, o sensoriamento remoto, o Sistema de Posicionamento Global (GPS) e o geoprocessamento.

Bernardi et al (2014) diz que, o sensoriamento remoto (SR) se caracteriza pela obtenção de informações de um objeto sem existir um contato físico com ele muitas vezes à longas distâncias. Assim, todos dados e informações são obtidos por meio de sensores e instrumentos em geral. Tal processo vincula-se ao tratamento, armazenamento e análise de tais dados para que se conheça melhor os fenômenos que se apresentam na superfície

.

O GPS está programado para nos fornecer coordenadas bi ou tridimensionais de pontos no terreno, bem como a velocidade e direção com que nos deslocamos entre pontos (CARVALHO E ARAÚJO, 2009). Assim o mesmo tem por objetivo facilitar as atividades de navegação e realização de levantamentos geodésicos e topográficos.

O mesmo é composto por três segmentos: o segmento espacial, composto por satélites artificiais da Terra que emitem sinais eletromagnéticos; o segmento de controle, composto pelas estações terrestres que mantêm os satélites em funcionamento; e o segmento dos usuários, composto pelos receptores, que captam os sinais enviados pelos satélites.

Além disso, temos o Geoprocessamento que segundo Câmara e Davis (2001) detém técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento da informação geográfica e que vem influenciando de maneira crescente as áreas de Cartografia, Análise de Recursos Naturais, Transportes, Comunicações, Energia e Planejamento Urbano e Regional.

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2.3 GEOPROCESSAMENTO NO MEIO URBANO.

O uso de técnicas do geoprocessamento aliado com os Sistema de Informações Geográficas (SIG) auxiliam na elaboração de ferramentas que possam contribuir para a elaboração de um planejamento urbano, por exemplo o ato de mapear a cidade indicando pontos de interesse público e social, como áreas de alagamentos, zonas de calor, dentre outros.

Leite (2006) defende que o geoprocessamento é extremamente importante para se planejar o espaço urbano, permitindo assim, o uso racional do espaço e consequentemente subsidiar a estruturação de uma cidade oferecendo melhor qualidade de vida para a população.

Lima (1996) afirma que o Sistema de Informações Geográficas como ferramenta ao planejamento ambiental, tem sido muito utilizado para fins de planejamento e manejo de recurso natural a nível urbano, regional, estadual e nacional de órgãos governamentais.

De uma forma mais ampla, o fato de conhecermos onde os problemas ocorrem e poder visualizá-los espacialmente facilita de sobremaneira seu entendimento e, além disso, pode-se proporcionar formas mais simplificadas das possíveis soluções.

Para Leite (2006) a existência de um fator preponderante em cima dessa ferramenta, como por exemplo, a escassez de informações sobre o uso de tecnologias relacionadas com a aplicação do geoprocessamento, mostra a necessidade de se aprofundar sobre as discussões relacionadas no uso dessa tecnologia.

Leite (2006) ainda afirma que o argumento mais utilizado para não se investir nessa tecnologia era que, a falta de conhecimento sobre técnicas e até mesmo equipamentos que possam ser utilizados para eventuais estudos, dificultaria ainda mais a implantação e até mesmo a produção dessas informações.

Porém, nos dias atuais, a adequação dessas ferramentas nos âmbitos governamentais tomam grandes proporções, tanto no que diz respeito aos projetos de desenvolvimento como também nas tomadas de decisões.

Segundo Cordovez (2004), o momento ao qual se encontram as geotecnologias permite fazer uma análise espacial que combine o mapeamento dos problemas urbanos com informações físicas, demográficas, geográficas, topográficas ou de infraestrutura.

Pereira e Silva (2001, p.105) defendem que a maior parte das decisões tomadas por órgãos de planejamento e gestão urbana, envolve um componente geográfico diretamente ou por implicação, daí a importância que as tecnologias de Geoprocessamento adquirem para a moderna gestão da cidade.

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A gestão responsável tem de planejar as diretrizes da cidade buscando unir todos os cenários sociais, políticos e financeiro que a compõe de maneira a estruturar um compromisso entre cidadãos e governos que caminhe na direção de um modelo inclusivo (REZENDE;

ULTRAMARI, 2007). Seguindo esse contexto o Cadastro Técnico Multifinalitário-CTM surgi como uma possível ferramenta de auxílio no alcance desses objetivos.

O cadastro é de suma importância para o sistema administrativo, independente da área ou da população urbanizada. Segundo Souza:

Sem cadastros e plantas de valores atualizados, não apenas a arrecadação de IPTU (“normal” e progressivo no tempo) há de se ver comprometida, mas a aplicação de vários instrumentos será, também, prejudicada, comprometendo objetivos mais ambiciosos em matéria de um planejamento e uma gestão eficientes e progressistas. (SOUZA, 2010, p.306)

Pereira e Silva (2001) coloca que a principal característica de um CTM é o suporte para o conhecimento do território, através da produção e elaboração de bancos de dados sobre o município, no qual possa ser visualizado amplamente através de formas gráficas organizadas em sistemas cartográficos de qualidade, gerando um progresso em todo âmbito municipal, abrangendo a economia, processos jurídicos e técnicos.

Além disso, o supracitado, pode ser utilizado em diversos ambientes da estrutura municipal, como por exemplo, as secretarias municipais, em especial aquelas que não estão diretamente associadas com fins tributários e fiscalização de bens imóveis (como por exemplo as secretárias de educação, saúde e cultura) para o planejamento e a gestão de suas atividades (ARAÚJO, 2014).

A portaria de nº 511 de 07 de dezembro de 2009, publicada pelo Ministério das Cidades estabelece as diretrizes para implementação do CTM nos âmbitos municipais, onde no capítulo II traz as partes constituintes do Cadastro Técnico Multifinalitário:

Art.7° O CTM é constituído de:

I- Arquivo de documentos originais de levantamento cadastral de campo;

II- Arquivo dos dados literais (alfanuméricos) referentes às parcelas cadastrais;

III- Carta Cadastral.

Art. 8º Define-se Carta Cadastral como sendo a representação cartográfica do levantamento sistemático territorial do Município. (BRAZIL,2009)

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A carta cadastral apresentada na Figura 1 é a representação cartográfica do levantamento sistemático das parcelas territoriais, no qual mostra os elementos de físicos e naturais de um CTM, a mesma deve conter a descrição bem detalhada do território (CUNHA; ERBA, 2010).

Figura 1- Carta cadastral municipal – Florianópolis-SC

Fonte: CUNHA e ERBA, 2010

2.4 HISTÓRIA DO MUNICÍPIO

Limoeiro do Norte no estado do Ceará, conhecida como a “Princesa do Vale”, possui como limítrofes ao Norte o município de Russas, ao Sul os municípios de Tabuleiro do Norte e São João do Jaguaribe, a Leste Quixeré, Russas e o estado do Rio Grande Norte, a Oeste o município de Morada Nova (PORTAL DA JUSTIÇA FEDERAL DA 5ª REGIÃO, 2014).

Limoeiro do Norte, não diferente das demais cidades como por exemplo São João do Jaguaribe, Quixeré todas no Ceará surgiram as margens de um rio.

No curso do rio Jaguaribe, desenvolveu-se Limoeiro do Norte, precisamente no Baixo Jaguaribe. Seu nascimento remota ao século XIX, quando por essas margens passavam as boiadas que desciam para as oficinas de carne em Aracati, caracterizada como a época do couro, cujas as rotas desciam os rios Jaguaribe e Banabuiú (MAIA, 2014).

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A Fazenda Limoeiro, sobre a propriedade de Antônio Rodrigues, recebeu este nome devido a existência em seus limites da árvore limoeiro, esta era existente por trás da atual praça da matriz (Sousa, 1922). Por essa época, os indígenas (Paiacús e outros) teriam sido exterminados e dominavam outros invasores com sua sede de posse dessas férteis terras, advindo daí a construção de casarões (MAIA, 2014).

Foi nessa trajetória que seus habitantes, perseguindo o labor produtivo e constante, conquistaram a elevação para o Distrito de Paz (08/11/1852) com ascensão posterior para Vila, sob o topônimo Limoeiro (1871) (MAIA, 2014).

A elevação do povoado à categoria de Vila, antes e segundo Lei nº 1.255, de 22 de dezembro de 1878, com sede em São João do Jaguaribe, transferiu-se para Limoeiro, em virtude de Lei nº 1.402, de 22 de junho de 1871, ocorrendo sua instalação a 30 de junho de 1873. Sua elevação à categoria de Município provém da Lei nº 364, de 30 de agosto de 1897. (PORTAL DA JUSTIÇA FEDERAL DA 5ª REGIÃO, 2014).

Em 30 de agosto de 1897 foi conferido o foro de cidade, mesmo com seus ciclos alternado de secas e enchentes, tendo como primeiro prefeito Luiz Brasiliense de Holanda Cavalcante (MAIA,2014). Através da Lei n°. 1.145 de 21 de janeiro de 2004, altera-se a delimitação do perímetro e urbano, e cria e denomina seus bairros, sendo eles, Centro, Ilha, Luiz Alves de Freitas, Boa Fé, Bom Nome, Santa Luzia, Monsenhor Otávio, João XXIII, Dr. José Simões dos Santos, Pitombeira, Brotolândia, Socorro, Limoeirinho, Bom Jesus, Antônio Holanda de Oliveira e Bom Jesus do Cruzeiro (LIMOEIRO DO NORTE, 2004).

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3 MATERIAIS E MÉTODOS

O presente estudo tem como referência o município de Limoeiro do Norte no Estado do Ceará como mostra a Figura 2. Situado na mesorregião do Jaguaribe, na microrregião do Baixo Jaguaribe distante 201 quilômetros (km) da capital Fortaleza. Segundo IBGE (2018) seu território é de aproximadamente 750,068 quilômetros quadrados (km²). A sede está a 5°08’43,78’’ S e a 38°05’58,23” O zona 24S.

Com altitude de 30,22 m em relação ao nível do mar, clima tropical quente semiárido, com chuvas de janeiro a abril, relevo do tipo depressão sertaneja, com vegetação caatinga arbustiva densa, floresta caducifólia espinhosa e floresta mista dicotillo-palmácea (GUIA DAS CIDADES,2018). Com precipitação média anual entre 800,0 a 600,0 mm (IPECE, 2018), população estimada em 2018 de 59,29 mil pessoas e densidade demográfica de 74,91hab/km² em relação ao último censo demográfico (IBGE,2018). As atividades econômicas principais são agropecuária cerca de 25,94%, indústria entorno de 9,04 % e serviços com 42,25%, todos em relação PIB que é de 815.967.000 reais para o ano de 2015 (GUIA DAS CIDADES,2018).

Figura 2- Mapa de localização do município em estudo.

Fonte: Autoria própria (2019).

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Para a construção do mapeamento foi utilizado os softwares livres QGis versão 2.18.20, o Google Earthe Pro versão 7.3. Além disso foi consultado o banco de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE) afim de ser retirado os dados básicos referentes ao município estudado, necessários para o trabalho, correspondendo a dados vetoriais de delimitação do território nacional brasileiro, especialmente o estado do Ceará e do município em estudo.

Os dados foram analisados e editados no QGis por apresentar plataforma livre, acesso gratuito, e disponibilidade de plugins que facilitam a manipulação dos dados. Para delimitação da área urbana utilizou-se composições pertencentes em arquivo shapefile, além do plugin QuickMapServices onde foi introduzida a imagem de satélite que proporcionou a separação e delimitação de cada bairro.

Para a delimitação dos bairros foi utilizado uma camada vetorial principal onde possuía todos os bairros, em seguida foi efetuado a separação de cada bairro através do comando recortar e a criação de uma nova camada vetorial, utilizando o plugin QuickMapServices, foi inserido imagens de satélite no QGis no qual pode-se sobrepor as camadas vetoriais, e criar camada vetorial do tipo polígono em torno das quadras de cada bairro.

Com o auxílio do plugin QuickMapServices, utilizou-se a ferramenta OSM Standard para introduzir imagens da malha viária, em seguida gerou-se o arquivo da camada vetorial do tipo linha para cada bairro, especificando as vias asfaltadas, pavimentada e sem pavimento.

A identificação dos serviços básicos como instituições públicas e particulares de ensino, órgãos públicos e unidade de saúde, foram efetuadas com o plugin QuickMapServices com as introdução de imagens de satélite Google Labels, foi possível a criação da camada vetorial tipo ponto identificando cada serviço.

Os dados foram estudados na projeção UTM (Universal Transversa de Mercator) o datum WGS 84 (World Geodetic System) na zona 24 S (sul). Após a manipulação os resultados foram expostos por meios de mapas de cada elemento, malha viária, zona urbana e bairros.

Assim, como tabelas mostrando o quantitativo, de forma que facilite a compreensão.

Para facilitar a compreensão e a exploração dos dados, foi realizado a seguinte divisão:

bairros com áreas menores que 2% em relação a zona urbana foram classificados como bairros pequenos, já bairros com áreas maiores que 2% e menores que 8% da área urbana são classificados como bairros médios e bairros com área superior a 8% dos limites urbanos são classificados como grandes.

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4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1 ÁREA URBANA

A zona urbana de Limoeiro do Norte-CE possui aproximadamente 24,38 quilômetros quadrados (Km²), o correspondente a 3,25 % do território em relação ao município que possui uma área de 751,2 km². Na Figura 3, pode-se observar diversas áreas sem ocupação ou qualquer indicio de urbanização, no qual as mesmas podem ser delimitações para futuras expansões territoriais, além disso nota-se a existência de áreas periféricas com poucas unidades ocupacionais, que aparentemente estão em fase de expansão.

Figura 3 – Mapa do limite da zona urbana do município de Limoeiro do Norte-CE

Fonte: Autoria própria (2019).

Os limites urbanos são compostos pelo o conjunto de 16 bairros, na Figura 4 pode-se observar a distribuição e localização em relação ao Bairro Centro, os mesmos são Antônio Holanda, Boa Fé, Bom Jesus, Bom Jesus do Cruzeiro, Bom Nome, Brotolândia, Centro, Doutor José Simões, Ilha, João XXIII, Limoeirinho, Luiz Alves de Freitas, Monsenhor Otávio, Pitombeira, Santa Luzia e Socorro.

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Figura 4 – Mapa da distribuição dos bairros de Limoeiro do Norte - CE.

Fonte: Autoria própria (2019).

Através da distribuição pode-se observar, que o bairro Antônio Holanda possui maior área, além disso o mesmo, juntamente com o bairro Bom Jesus do Cruzeiro, são os mais distantes do bairro Centro e que os bairros Brotolândia, João XXIII e Santa Luzia possuem menor área. Na Tabela 1 pode-se observar a distribuição destes em relação a área e suas quadras.

Tabela 1-Menores bairros da zona urbana de Limoeiro do Norte - CE.

Bairro Área (ha)

N° de quadras

Área das quadras

(ha)

Área para expansão

(ha)

Relação área quadra e área

bairro

Relação área bairro e área zona urbana

Brotolândia 43,26 38 35,36 7,90 81,74% 1,77%

João XXIII 39,66 25 27,83 11,83 70,17% 1,63%

Santa Luzia 37,91 31 29,7 8,21 78,34% 1,55%

Fonte: Autoria própria (2019).

O bairros Brotolândia, João XXIII e Santa Luzia têm área menor que 2% em relação aos limites urbanos, ou sejam são classificados como bairros pequenos e possuem uma condensação de quadras relativamente alto, visto que as mesmas abrangem mais de 70% dos limites dos

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bairros, no qual destaca-se o bairro Brotolândia que possui 81,74% do seu território formado por quadras.

Além disso, pode-se observar que algumas quadras do bairro Brotolândia, estão com poucas ocupações (Figura 5), se tornando áreas possíveis para futuras expansões, os limites desse bairro também comportam o Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN).

Figura 5 – Mapa do bairro Brotolândia.

Fonte: Autoria própria (2019).

Já o bairro João XXIII (Figura 6) possui poucas áreas para expansão quando comparado com o supracitado, porém o mesmo possui em seus limites uma área de preservação ambiental (Campo Florestal) com uma área de 3,95 hectares cerca de 9,96 % dos limites do bairro, também conta com dois pontos de saúde (a Policlínica Judite Chaves Saiva e o Centro de Especialidades Odontológicas - CEO), assim como o Fórum Desembargador Antônio Carlos Costa e Silva, classificado como repartição pública, e as instituições de ensino, Polo Universidade Norte do Paraná –UNOPAR e a Escola de Ensino Médio Arsênio Ferreira Maia, classificado como universidade e escola estadual respectivamente.

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25

Figura 6 - Mapas dos bairro João XXIII.

Fonte: Autoria própria (2019).

O bairro Santa Luzia (Figura 7) possui a maior parte da sua área já com habitações, além disso possui em seus limites a Secretária de Educação e Cultura do município de Limoeiro do Norte-CE, classificada como repartição pública, assim como o Polo da Universidade Aberta do Brasil -UAB.

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Figura 7 – Mapa do bairro Santa Luzia.

Fonte: Autoria própria (2019).

O bairro Centro possui a maior aglomeração de escolas, prédios públicos e comerciais.

Com área de 106,48 hectares, equivalente a 4,37% da área urbana, possui em seus limites 59 quadras correspondente a 63,83% da área do bairro. A configuração do bairro pode ser observado na Figura 8, no qual nota-se existência de poucas áreas para expansão.

O bairro Centro contém as Escolas de Ensino Fundamental Maria Gonçalves da Rocha Leal, Padre Joaquim de Menezes, Ester Guimarães Malveira, classificadas como escolas municipais, assim como a Escola de Ensino Médio Lauro Rebouças de Oliveira e o Centro Educacional de Jovens e adultos (CEJA), classificadas como escolas estaduais, e a Escola Normal Rural de Limoeiro do Norte e o Colégio Diocesano Padre Anchieta, escolas particulares do referido município em estudo.

Além disso, existem as Universidades, são elas Polo da Universidade Paulista (UNIP), a Faculdade Vidal de Limoeiro do Norte e o Campus da Universidade Estadual do Ceará/

Faculdade de Filosofia Dom Aureliano Matos (UECE/ FAFIDAM), instituição de ensino público. Assim como as agências bancárias, Banco do Brasil (BB), Caixa Econômica Federal (CAIXA), o Banco do Nordeste (BNB) e o Banco Bradesco. O terminal rodoviário e o teatro

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municipal também está nos limites deste bairro. As repartições públicas são elas, Prefeitura e Câmara Municipal, Receita Federal, Procuradoria Regional do Trabalho da 7ª Região, Sistema Nacional de Emprego (SINE). Os pontos de saúde são o Hospital Regional Dr. Deoclécio Lima Verde e a unidade filantrópica Hospital São Raimundo.

Figura 8 – Mapa do bairro Centro.

Fonte: Autoria própria (2019).

Os bairros Pitombeira, Luiz Alves de Freitas, Boa Fé, Bom Jesus, Monsenhor Otávio, Socorro, Bom Jesus do cruzeiro e Dr. José Simões possuem áreas maiores que 2% e menores que 8% dos limites urbanos ou seja são classificados como bairros com área média, como pode ser observado na Tabela 3.

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Tabela 2 – Bairros com áreas intermediárias.

Bairro Área (ha)

N° de quadras

Área das quadras

(ha)

Área para expansão

(ha)

Relação área quadra e área bairro

Relação área bairro e área zona

urbana

Pitombeira 189,37 43 33,95 155,42 17,93% 7,76%

Luiz Alves de

Freitas 175,74 63 85,24 90,5 48,50% 7,21%

Boa Fé 163,93 20 31,94 131,99 19,48% 6,72%

Bom Jesus 149,7 9 7,72 141,98 5,16% 6,14%

Monsenhor Otavio 125,85 28 41,89 83,96 33,29% 5,16%

Socorro 124,41 21 32,63 91,78 26,23% 5,10%

Bom Jesus do

Cruzeiro 94,14 21 8,63 85,51 9,17% 3,86%

Dr. José Simões 78,81 35 25,75 53,06 32,67% 3,23%

Fonte: Autoria própria (2019).

O bairro Pitombeira (Figura 9) contém 43 quadras em seus limites, perfazendo 17,93%

da área do bairro, neste estão situados a Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), o Ginásio Poliesportivo de Limoeiro , além do estádio José de Oliveira Bandeira (BANDEIRÃO).

Figura 9 – Mapa do bairro Pitombeira.

Fonte: Autoria própria (2019).

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O bairro Luiz Alves de Freitas (Figura 10) possui 63 quadras, e uma área de 175,74 hectares, ou seja possui uma área livre menor que o bairro Pitombeira, ele detém a Areninha e o estádio José Costa Mano.

Figura 10 – Mapa do bairro Luiz Alves de Freitas.

Fonte: Autoria própria (2019).

Os bairros Boa Fé (Figura 11) e Bom Jesus (Figura 12) possuem pequeno volume de quadras, 20 e 9 quadras respectivamente, são dispostos nas extremidades dos limites urbanos, o processo de urbanização é lento principalmente no bairro Bom Jesus, porém oberva-se um crescimento.

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Figura 11- Mapa do bairro Boa Fé.

Fonte: Autoria própria (2019).

Figura 12 – Mapa do bairro Bom Jesus.

Fonte: Autoria própria (2019).

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O bairro Monsenhor Otávio (Figura 13) apresenta 28 quadras, equivalente a 33,29 % da área do bairro, apresenta áreas livres urbanizáveis e conta com Instituto de Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFCE) campus Limoeiro do Norte.

Figura 13 – Mapa do bairro Monsenhor Otávio.

Fonte: Autoria própria (2019).

Os bairros Socorro (Figura 14) e Bom Jesus do Cruzeiro (Figura 15) apresentam o mesmo número de quadras, porém áreas bem distintas, 124,41 e 94,14 hectares respectivamente, no bairro Socorro está localizado a Justiça Federal - Limoeiro do Norte, já o bairro Bom Jesus do Cruzeiro apresenta processo de urbanização lento mantendo as características de zona rural.

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Figura 14 – Mapa do bairro Socorro.

Fonte: Autoria própria (2019).

Figura 15 – Mapa do bairro Bom Jesus do Cruzeiro.

Fonte: Autoria própria (2019).

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O bairro Dr. José Simões (Figura 16) apresenta as mesma características dos demais, porém possui um número maior de quadras, no qual as mesmas abrangem 25,75 % da área do bairro, visto que o mesmo possui uma área de 78,81 hectares, no seu limite está situado o Tiro de Guerra –TG 10//006.

Figura 16 - Mapa dos bairro Dr. José Simões.

Fonte: Autoria própria (2019).

Os bairros Antônio Holanda, Bom Nome, Ilha e Limoeirinho possuem as maiores áreas, mais de 8% em relação aos limites urbanos, podendo ser classificado como grande como mostrado na Tabela 3.

Tabela 3- Maiores bairros da zona urbana de Limoeiro do Norte-CE.

Bairro Área (ha)

N° de quadras

Área das quadras

(ha)

Área para expansão

(ha)

Relação área quadra e área bairro

Relação área bairro e área zona urbana Antônio Holanda 459,51 114 77,99 381,52 16,97% 18,84%

Bom Nome 218,69 76 60,63 158,06 27,72% 8,97%

Ilha 216,7 12 13,26 203,44 6,12% 8,89%

Limoeirinho 214,76 19 31,9 182,86 14,85% 8,81%

Fonte: Autoria própria (2019).

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O bairro Antônio Holanda (Figura 17) maior em todo limite urbano, consequentemente com o maior número de quadras, em torno de 78% da área, possui em seu limite três escolas municipais, sendo elas Escola de Ensino Fundamental Ministro Alysson Paulinelli, Professora Maria Elvanisa Moura Freitas Silva e Maria Aridina de Andrade. Além do Instituto de Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) campus Limoeiro do Norte. Mesmo com a existência de muitas quadras a maioria bastantes ocupadas, pode-se observar que o bairro Antônio Holanda possui uma extensa área que pode ser utilizada para expansão cerca de 381,2 hectares.

Figura 17 – Mapa do bairro Antônio Holanda.

Fonte: Autoria própria (2019).

Já os bairros Bom Nome, Ilha, Limoeirinho são os que possuem as três maiores áreas cerca de 9,0% dos limites urbanos (Tabela 3), superado somente pelo bairro Antônio Holanda.

Na figura 18, pode ser observado a configuração do bairro Bom Nome, no qual possui em seus limites a Escola de Fundamental Valdetrudes Edith Holanda, além disso o bairro possui 76 quadras, as quais ocupam somente 27,72% dos limites do bairro, possui áreas favoráveis a futuras expansões.

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Figura 18 – Mapa do bairro Bom Nome.

Fonte: Autoria própria (2019).

O bairro Ilha possui somente 12 quadras, ocupando somente 6,12% de um área de 216,7 hectares, através da Figura 19, pode-se notar suas características rurais, mesmo sendo pertencente aos limites urbanos de Limoeiro do Norte - CE, tal situação assemelhasse com o bairro Limoeirinho (Figura 20) que mesmo possuindo uma vasta área, em seus limites possuem poucas ocupações.

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Figura 19 - Mapa do bairro Ilha.

Fonte: Autoria própria (2019).

Figura 20 – Mapa do bairro Limoeirinho.

Fonte: Autoria própria (2019).

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4.2 MALHA VIÁRIA

Conhecendo-se a demanda por ruas de qualidade nos municípios foi obtido através de manipulações nos dados a distribuição de toda malha viária da zona urbana de Limoeiro do Norte-CE, no qual a mesma está dividida em três segmentos, rua com asfalto, rua com pavimento e rua sem pavimento. Essa distribuição pode ser usada como dado para facilitar a obtenção de quantitativos que possam ser utilizados para tomadas de decisões, como por exemplo levantamento a ser utilizado em licitações para realizar o asfalto em determinada rua.

A zona urbana possui 196674,13 metros de malha, sendo as mesmas descritas na Tabela 4.

Tabela 4 - Distribuição da malha viária urbana de Limoeiro do Norte-CE.

VIAS URBANAS VIA FEDERAL

Asfaltada (m): 2031,83

VIA ESTADUAL

Asfaltada (m): 12348,1

VIA MUCINICIPAL

Asfaltada (m): 28429,7

Com calçamento (m): 65447,3 Sem calçamento (m): 88417,2

TOTAL (m): 196674,13

Fonte: Autoria própria (2019)

Na Figura 21, pode-se ver a configuração da malha viária, onde dentro dos limites urbanos estão a via federal (BR-116) no mapa representada pela cor amarela, além disso também se encontram as vias estaduais (CE-377, CE-265 e CE-358) representadas pela cor azul escuro.

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Figura 21 - Configuração da malha viária de Limoeiro do Norte - CE.

Fonte: Autoria própria (2019).

A zona urbana possui 88417,2 metros de vias sem pavimento, ou seja terreno ao natural, correspondente a 44,96%, de toda malha viária, ou seja quase metade das vias, as distribuições das vias sem calçamento serão feitas por bairros como mostra a Tabela 5.

Tabela 5 - Distribuição das vias sem pavimento por bairro.

VIAS SEM PAVIMENTO

Bairros m % Bairros m %

Antônio Holanda 17360,4 19,66% Ilha 5461,69 6,19%

Boa Fé 7573,11 8,58% João XXIII 767,88 0,87%

Bom Jesus 812,44 0,92% Limoeirinho 5272,11 5,97%

Bom Jesus do Cruzeiro 2141,35 2,43% Luís Alves de Freitas 6818,11 7,72%

Bom Nome 13701,7 15,52% Monsenhor Otavio 2283,44 2,59%

Brotolândia 2236 2,53% Pitombeira 14613,44 16,55%

Centro 462,34 0,52% Santa Luzia 0 0,00%

Dr. José Simões 3288,9 3,73% Socorro 5492,54 6,22%

Fonte: Autoria própria (2019)

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39

O bairro Antônio Holanda apresenta a maior porcentagem de vias sem pavimento, tal fator pode estar relacionado com as dimensões do bairro, o mesmo é o maior bairro em área do município, e um dos mais distantes geograficamente do centro da cidade. Além disso podemos observar o Bairro Santa Luzia, no qual através da análise nos bancos de dados o mesmo não apresenta nenhuma via sem pavimentação.

Além da contabilização de vias sem pavimento, foi analisado o quantitativo de vias com pavimento, no qual essa análise ocorreu por bairros, perfazendo um valor total nos limites urbanos de 65447,3 metros de vias com pavimento. A Tabela 6 mostra a distribuição dessas vias por bairros.

Tabela 6- Distribuição das vias com pavimento por bairros.

VIAS COM PAVIMENTO

Bairros m % Bairros m %

Antônio Holanda 9181,94 14,03% Ilha 0 0,00%

Boa Fé 5014,62 7,66% João XXIII 5111,02 7,81%

Bom Jesus 0 0,00% Limoeirinho 707,43 1,08%

Bom Jesus do Cruzeiro 0 0,00% Luís Alves de Freitas 9950,77 15,20%

Bom Nome 5870,68 8,97% Monsenhor Otavio 7004,11 10,70%

Brotolândia 3044,5 4,65% Pitombeira 1660,43 2,54%

Centro 5715 8,73% Santa Luzia 7977,77 12,19%

Dr. José Simões 3932,47 6,01% Socorro 276,56 0,42%

Fonte: Autoria própria (2019).

Os bairros Bom Jesus, Bom Jesus do Cruzeiro e Ilha, são os únicos bairros que não dispõem em seus limites de vias com pavimento, motivo esse que talvez possa ser justificado através das semelhanças desses bairros com zonas rurais, mesmo sendo pertencentes a zona urbana.

Assim como as demais vias já apresentadas, as vias asfaltadas foram contabilizadas através de bancos de dados vetoriais, as mesmas possuem 28429,7 metros e estão de dispostas por bairros na Tabela 7.

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Tabela 7 - Distribuição das vias municipais asfaltas por bairros.

VIAS ASFALTADAS

Bairros m % Bairros m %

Antônio Holanda 0 0,00% Ilha 0 0,00%

Boa Fé 1958,42 6,91% João XXIII 2156,69 7,61%

Bom Jesus 689,12 2,43% Limoeirinho 3120,35 11,02%

Bom Jesus do Cruzeiro 444,1 1,57% Luís Alves de Freitas 0 0,00%

Bom Nome 1287,9 4,55% Monsenhor Otavio 1152,45 4,07%

Brotolândia 1940,67 6,85% Pitombeira 1279,99 4,52%

Centro 10379,9 36,65% Santa Luzia 311,03 1,10%

Dr. José Simões 3436,79 12,13% Socorro 164,81 0,58%

Fonte: Autoria própria (2019).

O bairro Antônio Holanda não dispõe de via municipal asfalta, porém nos limites do supracitado, existe a via estadual CE-265 com 3446,69 metros de via asfaltada. O bairro Centro possui 10379,9 metros ou seja 36,65% do total de vias municipais asfaltadas, bairro este com maior contabilização de asfalto, fator esse que possa ser justificado pelo fato de que neste bairro se encontram os pontos comerciais, de lazer, escolas e hospitais.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo mostra como os softwares livres e gratuitos QGis e Google Earth podem ser introduzidos e utilizados para o levantamento e manipulação de dados, estes obtidos através de plataformas de livre acesso, contribuindo para a elaboração de mapas temáticos que podem ser utilizados para elaboração de políticas públicas e implantação e atualização de Cadastro Técnicos Multifinalitário.

O sistema viário pode ser classificado e quantificado quanto ao tipo, ou seja se é asfaltado, com pavimento e sem pavimento, assim como a quantidade em metros de cada tipo de via por bairro de forma eficiente através do geoprocessamento, no qual estes podem ser utilizados para levantamento quantitativo e orçamentário.

Os limites de cada bairro podem ser quantificados, levando em consideração principalmente o levantamento da quantidade de quadras por bairros, assim como a relação das áreas das quadras em relação em relação a área do bairro, dado fundamental para levantamento de densidade demográficas.

É importante que sejam realizados novos estudos onde possa, ocorrer a sobreposição e comparação destes dados com questões de saúde e infraestrutura. Assim como fazer um levantamento das curvas de níveis da zona urbana e bacias hidrográficas, onde estes podem ser utilizados como dados para solucionar problemas de enchentes nos bairros, além disso a elaboração de mapas de calor, fator fundamental para um devido planejamento de arborização da cidade.

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REFERÊNCIAS

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