PLANO DE ENSINO
DEPARTAMENTO: Geografia ANO/SEMESTRE: 2012-2
CURSO: Geografia FASE: 6ª - sexta
DISCIPLINA: Análise de Áreas de Risco Geoambiental TURNO: Noturno
CARGA HORÁRIA: 72 h/a CRÉDITOS: 04
PROFESSOR(A): Profa. Dra. Amanda Cristina Pires 1 EMENTA
Áreas de risco geoambiental. Conceitos básicos: evento, perigo, vulnerabilidade, susceptibilidade, risco, área de risco. Funcionamento dos sistemas físico - naturais e ocorrência de riscos geoambientais. Análise e
mapeamento de áreas de risco geoambiental. Considerações sobre gerenciamento de áreas de risco.
2 HORÁRIO DAS AULAS (OPCIONAL)
DIA DA SEMANA HORÁRIO CRÉDITOS
4ª Feira 19:00 – 22:30 04
3 OBJETIVOS 3.1 OBJETIVO GERAL
Compreender a elaboração da análise das principais áreas de risco geoambiental em Santa Catarina nas regiões rurais, mas principalmente nas áreas urbanas, com base nos conceitos da gestão de risco.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar, definir e diferenciar os fenômenos naturais e os problemas geoambientais;
Relacionar problemas socioambientais nas áreas de risco geoambiental;
Apontar interferências ao meio ambiente que mais causam potencializam os riscos geoambientais;
Compreender a análise de áreas de risco geoambiental, situando dentro dos conceitos de gestão de risco;
Familiarizar-se com as resoluções e normativas atualmente vigentes da legislação ambiental;
Conhecer as medidas preventivas, mitigadoras e de recuperação de áreas de risco geoambiental.
4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1 - Introdução às Áreas de Risco Geoambiental 1.1 - Relação Sociedade e a Natureza
1.2 – O funcionamento do nosso planeta: Processos naturais
Uma breve abordagem sobre eventos adversos naturais e medidas de mitigação utilizadas atualmente:
Deslizamentos/escorregamentos;
Inundações/seca;
Vendavais/tornados;
Incêndios;
Vulcanismos/terremotos/tsunamis
1.3 - Breve abordagem sobre problemas socioambientais:
Poluição do Solo;
Poluição da Água;
Poluição do Ar;
Assoreamento de rios;
Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC
Centro de Ciências Humanas e da Educação – FAED
Desmatamento;
Queimadas;
Má ocupação do solo: compactação, impermeabilização (adensamento de construções) UNIDADE 2 - Conceitos Básicos e Gestão de Riscos
2.1 – Conceitos
Risco (individual, total, específico, involuntário, voluntário, tolerável, aceitável, residual, múltiplo, percepção, estimativa, análise, análise multi risco, gerenciamento e manejo, redução)
Área de risco/Cenário Ameaça
Perigo
Vulnerabilidade Susceptibilidade Probabilidade (inferida)
Previsibilidade/Incerteza/Confiabilidade Persistência
Consequências
Evento (tipos, deflagradores) Desastre
Catástrofe Zoneamento
Intensidade/Magnitude
Fatores de sustentação, modificadores, preparatórios, predisponentes Resiliência
2.2 – Gestão de Risco Análise de Riscos
Redução de Riscos: prevenção e mitigação
Manejo de eventos adversos: preparação e resposta Recuperação: reabilitação, reconstrução, desenvolvimento
UNIDADE 3 - Sistemas naturais e ocorrência dos riscos geoambientais 3.1 - Água
Curiosidades e Origem da Água Hidrologia
Água Subterrânea
Poluição e Contaminação de Águas
Parâmetros físico-químicos e biológicos da água
Tratamento e interpretação dos dados de análise de água 3.2 - Solos e Sedimentos
Intemperismo e formação de solo
Distribuição dos processos de alteração na superfície da terra Fatores que controlam a alteração
Tipos de sedimentos Granulometria e Mineralogia
Métodos de análise de sedimentos e seu potencial de absorção Contaminação de sedimentos
3.3 – Ar
A camada de Ozônio e o buraco na Antártica Poluentes Atmosféricos
Efeito Estufa
Emissões de CO2 e suas Consequências Ambientais
UNIDADE 4 - Análise e mapeamento de áreas de risco geoambiental 4.1 - Introdução às Áreas de Risco Geoambiental em Santa Catarina
Contaminação pela Indústria Carbonífera
Regiões Susceptíveis a Deslizamentos no Vale do Itajaí Olarias do Morro da Fumaça; poluição do ar?
Retilinização de Drenagens: transferência de problemas geo e socioambientais Retirada de material para aterro e terraplenagem
Aterros Sanitários
4.2 – Áreas de risco geoambientais em Florianópolis e arredores
5 METODOLOGIA
O conteúdo será abordado através de aulas expositivas, questões participativas e exercícios em sala de aula e trabalho aplicado com observação em campo, que será realizado em dupla.
Materiais utilizados nas aulas: slides em meio digital (aula com datashow), textos de livros e artigos publicados em revistas científicas ou não, em anais de eventos, eventualmente amostras de rocha.
Pesquisar e estudar em outros livros, textos e artigos publicados em diversificados meios (noticiário, internet).
Será exigida uma análise de área de risco geoambiental em dupla, constituindo um trabalho aplicado, que além de apresentado em campo, deverá ser entregue na forma de um relatório, contendo: Introdução/ Justificativa/
Objetivo, Desenvolvimento/ Descrição/ Análise, Medidas de correção e mitigadoras/ Considerações Finais/
Conclusões e Referencial bibliográfico. A apresentação/formalismo técnico também serão considerados.
A nota final será a média das notas (4): 1) de participação (questões, discussões e trabalhos em aula), 2 e 3) das duas provas e 4) do relatório do trabalho aplicado, todos com o mesmo peso.
Segunda chamada de qualquer uma das provas somente será realizada mediante protocolização de justificativa formal. O aluno tem o tempo hábil de 48 horas após a realização da prova para a entrada formal da justificativa – caso contrário, não será aplicada uma segunda prova.
Não será tolerada a entrega de trabalho fora do prazo, ou seja, somente serão aceitos os trabalhos entregues nos dias marcados.
Aluno REPROVA POR FALTA, acompanhe o seu número de faltas. A responsabilidade é SUA e não da professora.
Seja pontual para obter sua presença. Evite o “entra – e – sai” durante as aulas, serão realizadas pausas regularmente, principalmente antes das discussões de questões que serão discutidas em aula, aproveite este tempo para saídas eventuais.
Fica PROIBIDO o uso de celular durante a aula, mantenham os equipamentos desligados.
6 AVALIAÇÃO
ATIVIDADE CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PESO
Questões, discussões e trabalhos em aula Correção - nota 1
Provas (duas) Correção - nota 1
Trabalho prático Correção - nota 1
7 BIBLIOGRAFIA
1. BÁSICA
Araujo, G. H. S.; Almeida, J. R.; Guerra, A. J. T. 2008. Gestão Ambiental de Áreas Degradadas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 320p.
Baird, C. 2002. Química Ambiental. São Paulo: Bookman. 2ª edição. Parte I: introdução dos capítulos 2, 3, 4 e 5. Pag: 37-310.
Cunha, Sandra Baptista da. Guerra, Antônio José Teixeira. 1999. Avaliação e Perícia Ambiental. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 261p.
Diversos autores em diversos volumes da Série Planejamento Ambiental do Centro de Tecnologia Mineral – CETEM, disponível no site do CETEM.
Masato, K.; Mendonça, M.; Moreno, D. A.; Marcelino, I. P. V. O.; Marcelino, E. V.; Gonçalves, E.; Brazetti, L. L.
P.; Goerl, R. F.; Molleri, G. S. F.; Rudorff, F. M. 2006. Prevenção de Desastres Naturais.- Conceitos Básicos.
Organic Trading. 1ª Ed. Curtiba-PR. 109p. . fornecido em meio digital
Oliveira, L. M. 1998. Guia de Prevenção de e Acidentes Geológicos Urbanos. Minerais do Paraná S.A. – Mineropar Curitiba-PR.
Palacios, J. D.; Chuquisengo, O.; Ferradas, P. 2005. Gestión de Riesgo em lós Gobiernos Locales. Série Manuales, no 30. In: Soluciones e Prácticas - ITDG. Lima, Perú. 107p. fornecido em meio digital.
Resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) no 357 de 2005, dispõe sobre classificação e atribuição dos corpos d´água, e no 430 de 2011disponível na rede e fornecido em meio digital.
Santos, R. F. 2004. Planejamento Ambiental – teoria e prática. Oficina de Textos. São Paulo-SP. 184p.
Silva, M.; Horn Filho, N. O. 2010. Roteiro geológico-ambiental ao longo da planície costeira da Ilha de Santa Catarina, SC, Brasil. Revista Discente Expressões Geográficas, nº 07, ano VII, Florianópolis. p. 210 - 231.
disponível na rede e fornecido em meio digital.
2. COMPLEMENTAR
AMBONI, G. Estudo para um planejamento ambiental da costeira do Pirajubaé Florianópolis – Santa Catarina. Florianópolis: UFSC, 2001. Dissertação (Mestrado), Programa de Pós-graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental, Centro Tecnológico, Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2001.
Casseti, Valter. 1991. Ambiente e Apropriação do Relevo. São Paulo: Contexto. 147p.
CENTRO DE ESTUDOS CULTURA E CIDADANIA - CECCA. Uma cidade numa Ilha: relatório sobre os problemas sócio-ambientais da Ilha de Santa Catarina. Florianópolis: Insular; CECCA, 1997.
Cunha, Sandra Baptista da. Guerra, Antônio José Teixeira; 2007. A Questão Ambiental. 3ª. Ed. Rio de Janeiro:
Betrand Brasil.
Custódio, Emílio; Llamas, Manuel Ramon. 1976. Hidrologia Subterrânea. 1ª ed. Barcelona, Espanha: Omega.
DIEHL, F. L. Aspectos geoevolutivos, morfodinâmicos e ambientais do pontal de Daniela, Ilha de Santa Catarina (SC). Florianópolis: UFSC, 1997. Dissertação (Mestrado), Programa de Pós-graduação em Geografia, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis,1997.
Franciss, Fernando Olavo. O. 1980. Hidráulica de meios permeáveis: escoamento em meios poroso. Rio de Janeiro: Interciência. 169p.
FUNDAÇÃO DO MEIO AMBIENTE DE SANTA CATARINA - FATMA. Educação ambiental - unidades de conservação - Parque Estadual do Rio Vermelho. 2010. Disponível em:
<http://www.fatma.sc.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=104&Itemid=233>.
Guerra, Antônio José Teixeira; Cunha, Sandra Baptista da. 2006. Geomorfologia e meio ambiente. 6ª. Ed. Rio de Janeiro: Betrand Brasil. 394p.
LEAL, P. C. Sistema praial Moçambique - Barra da Lagoa, Ilha de Santa Catarina, SC, Brasil: aspectos morfológicos, morfodinâmicos, sedimentológicos e ambientais. Florianópolis: UFSC, 1999. Dissertação (Mestrado), Programa de Pós-graduação em Geografia, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis,1999.
Lepsch, Igo Fernando. 2002. Formação e Conservação dos Solos. São Paulo: Oficina de Textos. 178p.
Peloggia, Alex. 1998. O Homem e o Ambiente Geológico. São Paulo: Xamã. 271p.
SCHEIBE, L. F.; SAITO, S. M ;; TOMÁS, E. D. ; ÉGAS, H. M.; HENNING, L. A. Parceria universidade/comunidade na implementação das ZEIS e Parque Municipal no Maciço do Morro da Cruz, área central de Florianópolis, SC. In: Seminário Nacional sobre o tratamento de áreas de preservação permanente em meio urbano e restrições ambientais ao parcelamento do solo. São Paulo, 2007. ISBN:
978-85-88126-60-2
SILVA, G. M. da. Orientação da linha de costa e dinâmica dos sistemas praia e duna: praia de Moçambique, Florianópolis, SC. Florianópolis: UFSC, 2006. Tese (Doutorado), Programa de Pós-graduação em Geografia, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2006.
SIMÓ, D. H., HORN FILHO, N. O. Caracterização e distribuição espacial das “ressacas” e áreas de risco na Ilha de Santa Catarina, SC, Brasil. Gravel, 2:93-103. 2004.
Suguio, K. 1999. Geologia do Quaternário e Mudanças Ambientais: passado + presente = futuro?. São Paulo: Paulo´s Comunicação e Artes Gráficas. 366p.
Suguio, K. 1999. Geologia do Quaternário e Mudanças Ambientais: passado + presente = futuro?. São Paulo: Paulo´s Comunicação e Artes Gráficas. 366p.
TOMAZZOLI, E. R.; PELLERIN, J. R. M. O Mapeamento geológico-geomorfológico como procedimento básico na caracterização de áreas de risco: o caso da área central da cidade de Florianópolis-SC. In: SIMPOSIO BRASILEIRO DE DESASTRES NATURAIS, 1, Florianópolis. Anais.Florianópolis: GEDN/UFSC, 2004, p. 277-
287. (CD-ROM)
TORRONTEGUY, M. de C. 2002. Sistema Joaquina - Morro das Pedras e praias adjacentes da costa leste da Ilha de Santa Catarina: aspectos morfodinâmicos, sedimentológicos e fatores condicionantes.
Florianópolis: UFSC, 2002. Dissertação (Mestrado), Programa de Pós-graduação em Geografia, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2002.