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A EXPOSIÇÃO SOLAR EM MILITARES E A OCORRÊNCIA DE CÂNCER DE PELE NÃO MELANOMA EM CABEÇA E PESCOÇO

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MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO ESCOLA DE SAÚDE DO EXÉRCITO

(Es Apl Sv Sau Ex / 1910)

1º Ten Alu ARIANA MARTINS GARCIA

A EXPOSIÇÃO SOLAR EM MILITARES E A OCORRÊNCIA DE CÂNCER DE PELE NÃO MELANOMA EM CABEÇA E PESCOÇO

RIO DE JANEIRO

2019

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1º Ten Alu ARIANA MARTINS GARCIA

A EXPOSIÇÃO SOLAR EM MILITARES E A OCORRÊNCIA DE CÂNCER DE PELE NÃO MELANOMA EM CABEÇA E PESCOÇO

RIO DE JANEIRO 2019

Projeto de Pesquisa apresentado à Escola de Saúde do Exército, como requisito parcial para aprovação no Curso de Formação de Oficiais Médicos do Serviço de Saúde, pós-graduação lato sensu, em nível de especialização em Aplicações Complementares às Ciências Militares.

Orientador: Cap Med André Bezerra de Pinho.

Coorientador: 1º Ten Leonardo Quintela Campos.

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CATALOGAÇÃO NA FONTE

ESCOLA DE SAÚDE DO EXÉRCITO/BIBLIOTECA OSWALDO CRUZ

Autorizo, apenas para fins acadêmicos e científicos, a reprodução total ou parcial deste trabalho.

_______________________________ ____________________________

Assinatura Data

1º Ten Alu ARIANA MARTINS GARCIA

G216e Garcia, Ariana Martins.

A exposição solar em militares e a ocorrência de câncer de pele não melanoma em cabeça e pescoço / Ariana Martins Garcia. – 2019.

24 f.

Orientador: Cap Med André Bezerra de Pinho.

Coorientador: 1

o

Ten Leonardo Quintela Campos.

Trabalho de Conclusão de Curso (especialização) – Escola de Saúde do Exército, Programa de Pós-Graduação em Aplicações Complementares às Ciências Militares, 2019.

Referências: f. 21-24.

1. CÂNCER DE PELE. 2. EXPOSIÇÃO SOLAR. 3. MILITARES.

I. Pinho, André Bezerra de (Orientador). II. Escola de Saúde do Exército. III. Título.

CDD 610

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A EXPOSIÇÃO SOLAR EM MILITARES E A OCORRÊNCIA DE CÂNCER DE PELE NÃO MELANOMA EM CABEÇA E PESCOÇO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Escola de Saúde do Exército, como requisito parcial para aprovação no Curso de Formação de Oficiais do Serviço de Saúde, pós-graduação lato sensu, em nível de especialização em Aplicações Complementares às Ciências Militares.

Orientador: Cap Med André Bezerra de Pinho Coorientado: 1

o

Ten Leonardo Quintela Campos

Aprovada em 30 de setembro de 2019.

COMISSÃO DE AVALIAÇÃO

_____________________________________________

Cap Med André Bezerra de Pinho Orientador

_____________________________________________

1

o

Ten Leonardo Quintela Campos Coorientador

_____________________________________________

Cap Otavio Augusto Brioschi Soares

Avaliador

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RESUMO

Um dos fatores de risco para o câncer de pele é a exposição solar ocupacional. Os militares são submetidos a excessiva exposição à radiação ultravioleta na região da cabeça e pescoço ao longo da jornada de trabalho, sendo uma população de risco para esta enfermidade. Os objetivos deste estudo são realizar uma revisão bibliográfica sobre o câncer de pele não melanoma em cabeça e pescoço; demonstrar a fotoexposição e taxas de câncer de pele não melanoma entre militares e; verificar as medidas para prevenção do câncer de pele não melanoma, bem como para o diagnóstico precoce. Vários estudos descrevem o aumento da exposição solar durante a atividade militar, bem como a fotoproteção insuficiente. Militares americanos que atuaram em climas equatoriais durante a Segunda Guerra Mundial, em missões no Afeganistão e Iraque, bem como sudoeste de Ásia e oeste do Pacífico foram associados a maiores taxas de câncer de pele melanoma e não melanoma. As atividades ocupacionais das corporações militares são diferentes do padrão encontrado na população geral e, portanto, são a origem de exposições a carcinógenos confirmados, como radiação ultravioleta. Assim, esforços de conscientização e educação no local de trabalho, fornecimento de equipamentos de proteção pessoal, como filtro solar, cobertura/chapéu e óculos de sol, ênfase ao autoexame cutâneo e rastreamento anual específico aos militares podem minimizar o desenvolvimento do câncer de pele. Embora os fatores estressores psicossociais agudos e as ameaças à vida sejam compreensivelmente de maior importância imediata aos militares, os esforços de prevenção e rastreamento do câncer de pele nas forças armadas podem ser priorizados quando o conflito ativo não está presente.

Palavras-chave: Câncer de Pele. Neoplasia Cutânea. Fotoexposição. Câncer em Militares.

Militarismo. Fotoproteção.

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ABSTRACT

One of the risk factors for skin cancer is occupational sun exposure. The military are subjected to excessive exposure to ultraviolet radiation in the head and neck region during the workday, being a population at risk for this disease. The objectives of this study are to perform a literature review on non-melanoma skin cancer in the head and neck; to demonstrate photoexposure and non-melanoma skin cancer rates among military personnel; to check measures for the prevention of non-melanoma skin cancer as well as for early diagnosis. Several studies describe increased sun exposure during military activity, as well as insufficient photoprotection. US military personnel who worked in equatorial climates during World War II, on missions in Afghanistan and Iraq, as well as Southwest Asia and the West Pacific, were associated with higher rates of melanoma and non-melanoma skin cancer. The occupational activities of military corporations are different from the pattern found in the general population and, therefore, are the source of exposures to confirmed carcinogens such as ultraviolet radiation. Thus, workplace awareness and education efforts, provision of personal protective equipment such as sunscreen, hood / hat and sunglasses, emphasis on skin self-examination and military annual specific screening can minimize the skin cancer development. Although acute psychosocial stressors and life-threatening are understandably of immediate greater importance to the military, efforts to prevent and screen skin cancer in the military can be prioritized when active conflict is not present.

Keywords: Skin Cancer. Cutaneous Neoplasia. Photoexposure. Cancer in Military.

Militarism. Photoprotection.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...

DESENVOLVIMENTO...

METODOLOGIA...

EPIDEMIOLOGIA DO CÂNCER DE PELE...

ETIOLOGIA...

TIPOS DE CÂNCER DE PELE NÃO MELANOMA...

APRESENTAÇÃO CLÍNICA...

FOTOEXPOSIÇÃO E CÂNCER DE PELE EM MILITARES...

PREVENÇÃO...

TRATAMENTO E PROGNÓSTICO...

CONCLUSÕES...

REFERÊNCIAS...

8 9 9 9 9 11 12 16 17 18 20 21 1

2

2.1

2.2

2.3

2.4

2.5

2.6

2.7

2.8

3

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1 INTRODUÇÃO

Um dos fatores de risco para o câncer de pele é a exposição solar ocupacional. Os militares são submetidos a excessiva exposição à radiação ultravioleta na região da cabeça e pescoço ao longo da jornada de trabalho, sendo uma população de risco para esta enfermidade.

O câncer de pele não melanoma entre a população militar é uma questão multifatorial, decorrente do acesso inadequado à proteção solar, ênfase insuficiente na importância da proteção solar, condições climáticas adversas e preocupações imediatas de segurança priorizadas em relação aos cuidados preventivos.

É necessária a adoção de medidas preventivas quanto ao câncer de pele não melanoma por parte desta população, bem como o estabelecimento do diagnóstico precoce e o tratamento adequado, com consequente redução da morbimortalidade.

Diante disso, os objetivos deste estudo são (1) realizar uma revisão bibliográfica sobre

o câncer de pele não melanoma em cabeça e pescoço; (2) demonstrar a fotoexposição e taxas

de câncer de pele não melanoma entre militares e; (3) verificar as medidas para prevenção do

câncer de pele não melanoma, bem como para o diagnóstico precoce.

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9

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 METODOLOGIA

Para o presente estudo foram utilizadas as bases de dados do Google Acadêmico, SciELO e portal Periódicos Capes, com os termos “exposição solar”, “exposição ultravioleta”,

“câncer de pele não melanoma”, “neoplasia cutânea”, “carcinoma basocelular”, “carcinoma epidermóide”, “militarismo”, “câncer em militares”, em português e inglês, do período de 1980 até o presente; bem como livros da área médica.

2.2 EPIDEMIOLOGIA DO CÂNCER DE PELE

O câncer de pele apresenta alta incidência no Brasil e no mundo, sendo o câncer de pele não melanoma a neoplasia maligna mais comum entre homens e mulheres na população brasileira. Segundo a Estimativa da Incidência de Câncer no Brasil do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), estima-se, para o Brasil, a ocorrência de cerca de 170 mil casos novos de câncer de pele não melanoma, para cada ano do biênio 2018-2019.

Em relação à mortalidade, em 2015, foram 1.137 óbitos em homens e 821 nas mulheres (MINISTÉRIO DA SAÚDE 2018).

Os acidentes e doenças do trabalho causam 5000 mortes por dia em todo o mundo, representando 2,2 milhões de óbitos por ano relacionados ao trabalho (ROBAZZI et al 2006).

Entre as doenças que acometem os trabalhadores encontram-se as neoplasias. Elas estão entre as principais causas de morte na população, sendo superada apenas pelas doenças cardiovasculares e causas externas de mortalidade, como acidentes de trânsito e violência urbana. Entre os principais tipos de neoplasia encontra-se o câncer de pele, que acomete trabalhadores e é considerado o tipo mais comum (FERREIRA et al 2008).

2.3 ETIOLOGIA

A etiologia do câncer de pele é multifatorial, resultante de alterações genéticas, fatores

ambientais e do estilo de vida, sendo a exposição excessiva, prolongada e cumulativa à

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radiação solar ultravioleta como principal fator de risco (BENEDET et al 2007). Exposição solar ocupacional, ou seja, trabalhadores que desenvolvem sua função ao ar livre, é um fator de risco bem estudado para o desenvolvimento de câncer de pele e muitas ocupações têm sido associadas ao aumento desse risco, como trabalhadores em construção civil, agricultores, pescadores, guardas de trânsito, salva-vidas, engenheiros, guias de montanha e carteiros (RIEMENSCHNEIDER et al 2018).

A associação entre exposição à luz do sol e câncer de pele foi estabelecida pioneiramente por Paul Gerson Unna, em 1984, quando descreveu alterações histológicas pré- cancerosas da pele de marinheiros (ALBERT et al 2002).

Histórico pessoal e familiar de câncer de pele, gênero masculino, idade mais avançada, sistema imune debilitado por doenças ou pelo uso de imunossupressores, bem como algumas características fenotípicas, como pele branca, olhos e cabelos claros, presença de sardas e nevos também são considerados fatores de risco. Outros de menor importância, porém reconhecidamente carcinogênicos, são o alcatrão, o arsênico e a radioterapia (BARDINI et al 2012; BARUCCI et al 2015; STAPLES et al 2006).

Ocorre associação também com infecções pelo Papiloma Vírus (HPV) e com doenças cutâneas, como xeroderma pigmentoso, epidermodisplasia verruciforme e albinismo. No caso do carcinoma epidermóide, constituem elementos de maior risco as lesões crônicas da pele como as cicatrizes de queimaduras, osteomielite, dermatite por radiação e úlceras crônicas (SCANAVINI JÚNIOR 2005).

A faixa etária com maior incidência de câncer de pele é a partir de 60 anos (CUSTÓDIO et al 2010). Acredita-se que o surgimento de lesões malignas ocorra após longo período de exposição aos fatores de risco, com destaque ao efeito cumulativo da exposição solar, o que explicaria a idade mais avançada em que os pacientes são acometidos. Além disso, pessoas mais idosas possuem sistema imune menos eficiente e menor capacidade de reparação do DNA (RUBIN et al 2005).

Cor da pele branca também é fator de risco para o desenvolvimento de câncer de pele.

Os baixos níveis de concentração da melanina, substância que exerce efeito protetor contra os

efeitos da radiação solar, associados à alta exposição à radiação solar por um período longo da

vida, são os mais suscetíveis a desenvolver neoplasias malignas da pele (JOHNSON et al

1992). Sendo assim, os indivíduos negros, que apresentam grande quantidade de melanina na

pele, raramente desenvolvem este tipo de câncer. Roewert et al afirmaram que pessoas com

pele clara tem risco maior de desenvolver carcinoma basocelular do que aquelas de pele mais

escura, mesmo vivendo na mesma região (ROEWERT-HUBER et al 2007).

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A Classificação de Fitzpatrick é baseada na reação da pele à exposição solar (Tabela 1) e muitos estudos apontam que os fotótipos claros (Fitzpatrick I e II) são os mais susceptíveis ao câncer de pele (BARDINI et al 2012; CAMPOS et al 2011; CHINEM et al 2011).

Tabela 1 – Classificação de Fitzpatrick

Fotótipos Descrição Sensibilidade ao Sol

I – Branca Pele muito branca, cabelo ruivo, queima

facilmente e dificilmente se bronzeia Muito sensível II – Branca Pele branca, cabelo loiro, queima facilmente e

bronzeia moderada e uniformemente. Sensível III – Morena Clara Pele branca, cabelo escuro, queima e bronzeia

moderada e uniformemente. Normal

IV – Morena Moderada Pele clara, queima pouco, mas bronzeia fácil e

moderadamente. Normal

V – Morena Escura Pele parda escura, queima raramente, bronzeia

muito e mancha com facilidade. Pouco sensível VI – Negra Pele negra, nunca queima, bronzeia muito e

mancha com facilidade. Resistente

2.4 TIPOS DE CÂNCER DE PELE NÃO MELANOMA

O câncer de pele é caracterizado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele, as quais se dispõem formando camadas. Dessa maneira, os diferentes tipos de câncer podem ser definidos de acordo com a camada afetada (CAMPOS et al 2011).

As neoplasias cutâneas são classificadas basicamente em câncer de pele tipo melanoma e não melanoma. O tipo melanoma representa aproximadamente 4% dos tumores malignos cutâneos, mas é responsável por 75% das mortes por neoplasias de pele. O tipo não melanoma é a forma mais comum no Brasil e no mundo; tem grande importância epidemiológica e passou a ser motivo de preocupação pelo seu crescimento exacerbado (FERREIRA et al 2008). Os tipos mais frequentes de câncer de pele não melanoma são o carcinoma basocelular e o carcinoma epidermóide, com frequências de 70 e 25%, respectivamente, no Brasil (SILVA et al 2016).

O carcinoma basocelular costuma ser menos agressivo e, embora raramente evolua

com metástase, é localmente invasivo e pode causar destruição importante dos tecidos

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adjacentes. Surge com mais frequência em áreas com maior exposição ao sol, de modo que cerca de 80% são diagnosticados na região da cabeça e pescoço (RUBIN et al 2005).

O carcinoma epidermóide ou espinocelular constitui uma neoplasia maligna que surge na epiderme e atinge os queratinócitos (SCANAVINI JÚNIOR 2005). Assim como o carcinoma basocelular, também costuma atingir regiões mais expostas ao sol. Apesar de baixa mortalidade, esse tipo de tumor apresenta alta morbidade por promover invasão local, podendo provocar incapacitação por desfiguramento (POULSEN et al 2003). Além disso, apresenta maior facilidade para recorrência e disseminação local e tem potencial para metástase a distância, com envolvimento de pulmão, fígado, cérebro e ossos (RUBIN et al 2005). Estudos demonstram índices de 8% para recidiva local e 5% para metástases em 5 anos para esse tipo de neoplasia (CZARNECKI et al 1994; JACKSON 1995; ROWE et al 1992). A presença de metástases, geralmente, é responsável pela falha no tratamento, sendo inclusive causa de óbito, maior destruição tecidual e disfunção do órgão (NGUYEN 2004). Pacientes com doença metastática linfática apresentam sobrevida inferior a 20% em 10 anos e com doença metastática a distância, a sobrevida reduz pra menos de 10% (KWA et al 1992).

2.5 APRESENTAÇÃO CLÍNICA

As localizações preferenciais são áreas de fotoexposição, principalmente em região de cabeça e pescoço, sendo assim importante do ponto de vista estético, seguida das mãos, braços e pernas (CAMPOS et al 2011). Estudos apontam a região da face como sendo a principal acometida, correspondendo a um percentual que varia entre 62,1% e 72%

(CAMPOS et al 2011; FREITAS et al 2009). Borsato et al encontraram, em sua amostra com 180 pacientes, as frequências das lesões de 48,3% na face, 8,9% no tronco, 7,8% no couro cabeludo e pescoço e 7,8% nos membros superiores, corroborando que as regiões mais fotoexpostas são de maior risco (BORSATO et al 2009).

A localização do câncer de pele tem importância pela probabilidade de recorrência e metastatização. As áreas cutâneas podem ser divididas em: área L (baixo risco), que compreendem o tronco e as extremidades; área M (moderado risco), composta pela região cervical, couro cabeludo e fronte; área H (alto risco), formada pela área central da face, pálpebras, periórbita, nariz, lábios, orelhas, região temporal, pré e pós-auricular (Figura 1).

Dessa forma, as áreas de maior incidência são também as de maior risco para recidiva

(HARRISON et al 2014).

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Figura 1 – Área H, de alto risco, formada pela área central da face, pálpebras, periórbita, nariz, lábios, orelhas, região temporal, pré e pós-auricular (Fonte: HARRISON et al 2014).

Com relação aos sintomas referidos pelos pacientes, os mais relacionados são lesões com sangramento, prurido e dor local. Seu crescimento pode estar presente em até 29,8% dos casos (MACHADO FILHO et al 2002).

A lesão precursora (pré-câncer) mais frequentemente associada ao carcinoma epidermóide é a ceratose actínica (Figura 2), caracterizada por uma lesão elevada, áspera, de coloração variável e que pode apresentar a mesma tonalidade da pele normal, rósea ou parda, geralmente menores que 1 cm (SCANAVINI JÚNIOR 2005). Algumas lesões podem desenvolver um “corno cutâneo” (Figura 3). Indivíduos com múltiplas lesões desse tipo apresentam risco em torno de 6 a 10% de desenvolver, pelo menos, um carcinoma epidermóide (SALASCHE 2000). O carcinoma basocelular não apresenta lesão precursora.

Figura 2 – Ceratose actínica Figura 3 – Corno cutâneo

(Fonte: SCANAVINI JÚNIOR 2005) (Fonte: Arquivo próprio)

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Clinicamente, o carcinoma basocelular pode se apresentar como uma lesão elevada, nodulariforme ou não, bem delimitada, de coloração avermelhada e brilhante, com telangiectasias e por vezes ulcerada (Figura 4). Outra manifestação é com placa avermelhada, parda ou esbranquiçada, firme, endurecida, com aspecto de cicatriz, mal delimitada, com crescimento infiltrativo e irregular (Figura 5) (ABBAS at al 2005).

Figura 4 – Carcinoma basocelular Figura 5 – Carcinoma basocelular (Fonte: ABBAS 2005) (Fonte: Arquivo próprio)

As lesões do carcinoma epidermóide podem ocorrer superficialmente, na forma de pápulas ou placas endurecidas, inicialmente móveis, de cor avermelhada ou esbranquiçada com ou sem ulceração e ásperas (Figura 6A) (RINKER et al 2001). A forma invasiva é firme, nodular, infiltrativa, com hiperceratose e frequentemente ulcerada (Figura 6B) (SHAH et al 2012).

Figura 6 – Carcinoma epidermóide. A. Superficial. B. Infiltrativo. (Fonte: SHAH et al 2012)

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Para o carcinoma epidermóide, os fatores determinantes do risco de recorrência e metástase estão relacionados aos aspectos anatômicos, histológicos e moleculares da lesão.

Uma região associada à pior evolução consiste na área compreendida pelo pavilhão auricular e periauricular. Lee et al concluíram que, mesmo para tumores de tamanho pequeno (menores que 2 cm), a ocorrência de metástases de tumores nesses locais foi de 30% (LEE et al 1996).

Da mesma maneira, lesões que excedem 2 cm estão associados aos níveis de recidiva local 2 vezes maior e podem ser até 3 vezes mais frequentes no caso de metástases (ROWE et al 1992). Outros fatores relacionados são o grau citológico, a espessura tumoral, a invasão perineural, os subtipos histológicos e mutações genéticas (SCANAVINI JÚNIOR 2005).

A maioria dos tumores cutâneos são diagnosticados e tratados na fase inicial.

Entretanto, eventualmente, lesões avançadas podem se desenvolver dependendo de características tanto do portador, quanto do tumor, com invasão de estruturas adjacentes, causando severa deformidade e grande impacto negativo na qualidade de vida do indivíduo (Figuras 7, 8 e 9). Algumas vezes, ainda, ocorrem por negligência do paciente em relação à lesão, dificuldade de acesso ao atendimento especializado ou insucesso de tratamentos anteriores (SHAH et al 2012).

Figura 7 – Carcinoma epidermóide Figura 8 – Carcinoma basocelular

(Fonte: SHAH et al 2012) (Fonte: Arquivo próprio)

(16)

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Figura 9 – Carcinoma epidermóide recidivado (Fonte: SHAH et al 2012)

2.5 FOTOEXPOSIÇÃO E CÂNCER DE PELE EM MILITARES

O câncer de pele representa um problema tanto para a população civil quanto para a militar. Vários estudos descrevem o aumento da exposição solar durante a atividade militar, bem como a fotoproteção insuficiente. Militares americanos que atuaram em climas equatoriais durante a Segunda Guerra Mundial, em missões no Afeganistão e Iraque, bem como sudoeste de Ásia e oeste do Pacífico foram associados a maiores taxas de câncer de pele melanoma e não melanoma (BROWN et al 1984; RAMANI et al 1993).

Um estudo de 2015, que avaliou 356 militares da Força Aérea dos Estados Unidos, revelou que 67% do tempo da carreira militar envolve exposição direta ao sol. Além disso, menos de 11% dos entrevistados faziam uso de filtro solar durante a exposição (PARKER et al 2015).

Outro estudo de 2015, em que 212 militares regressos das missões no Afeganistão e no Iraque foram avaliados, revelou que 84% trabalharam em clima desértico, 77% ficaram expostos ao sol forte a 4 horas ou mais por dia e 64% passaram mais de 75% dos dias expostos ao sol. No entanto, apenas 13% dos entrevistados relataram uso rotineiro de filtro solar e menos de 30% tinham acesso ao mesmo durante o expediente. A atividade recreativa, treinamento físico militar e outras atividades ao ar livre, como acampamentos e escaladas, também se tornam fonte adicional de exposição solar (POWERS et al 2015).

Um estudo realizado em um hospital de campanha no Iraque ajudou a caracterizar a

prevalência do câncer de pele nos pacientes militares americanos, representando 8% das

consultas de dermatologia em um período de 6 meses (HENNING et al 2010).

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17

Com base em uma revisão retrospectiva de 370 soldados americanos que participaram da Segunda Guerra Mundial, cerca de 2/3 dos militares diagnosticados com câncer de pele não melanoma foram militares designados para o Pacífico, apesar de o número e as características dos soldados enviados para o Pacífico e para a Europa serem semelhantes (RAMANI et al 1993).

Um estudo avaliou o fotoenvelhecimento em 40 policiais do 4

o

batalhão da polícia militar de Gurupi-TO e concluiu-se que 100% dos indivíduos apresentaram algum tipo de alteração (HERRERA et al 2015). Segundo Simis e Simis, o fotoenvelhecimento consiste nas alterações cutâneas resultantes de exposição solar crônica. A pele apresenta-se áspera, enrugada, pálida, com telangiectasias e pigmentação irregular, sendo propensa a neoplasias (SIMIS et al 2006).

As atividades ocupacionais das corporações militares são diferentes do padrão encontrado na população geral e, portanto, são a origem de exposições a carcinógenos confirmados, como radiação ultravioleta (SILVA et al 2000).

Em uma publicação americana, os autores relatam que existem limitações significativas para que os membros militares evitem a exposição solar. No cenário de guerra, os militares nem sempre têm a possibilidade de evitar tal exposição, pois frequentemente trabalham em ambientes austeros, perigosos e ensolarados, tornando impraticável a aplicação de filtro solar na pele com suor e sujeira, bem como pelo peso do equipamento transportado, fazendo com que qualquer item não essencial, como um tubo do filtro solar, seja negligenciado. Entretanto, fora do cenário de guerra, os obstáculos para a prevenção do câncer de pele, com uso de filtro solar, vestimentas/coberturas adequadas e óculos de sol, são os mesmos encontrados na população geral: a falta de consciência do risco elevado (WISCO et al 2018).

2.6 PREVENÇÃO

A prevenção primária do câncer de pele consiste na fotoproteção. A proteção contra a

radiação ultravioleta consiste na atitude mais eficaz à prevenção do câncer de pele. O uso de

filtros solares aplicados à pele antes da exposição solar é a estratégia de proteção mais

adotada pela população. As evidências científicas atualmente existentes permitem afirmar que

o uso isolado de filtros solares com alto FPS pode prevenir as lesões pré-malignas, os tumores

de pele não melanoma e melanoma. Além disso, encoraja-se a prática de medidas

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18

comportamentais durante o período diurno, entre elas: usar manga longa, óculos de sol, evitar, sempre que possível, a realização de atividades laborais ou recreativas ao ar livre durante as horas mais quentes do dia, ou seja, entre 10 e 16 horas. Essas medidas de fotoproteção devem ser mantidas mesmo em dias nublados ou chuvosos (COSTA 2012).

A prevenção secundária faz-se através do diagnóstico precoce. O diagnóstico precoce e acurado das lesões implica menos chance de deformidade/cicatrizes inestéticas e de prejuízo funcional em decorrência do tratamento cirúrgico do câncer de pele. O médico deve ser procurado quando se perceber o surgimento de manchas e/ou sinais novos na pele, mudança nas características de manchas ou sinais antigos (tamanho, forma, cor). É necessário também estar atento às feridas que não cicatrizam em 4 semanas (COSTA 2012).

Assim, esforços de conscientização e educação no local de trabalho e fornecimento de equipamentos de proteção pessoal, como filtro solar, cobertura/chapéu e óculos de sol aos militares podem minimizar a exposição solar ocupacional e o subsequente desenvolvimento do câncer de pele (FISCHER et al 2016). Outro aspecto importante é enfatizar o autoexame cutâneo aos militares e priorizar o rastreamento anual do câncer de pele durante as avaliações médicas rotineiras, com exame físico direcionado, com objetivo de diagnosticar precocemente, estipular o tratamento adequado e reduzir a morbimortalidade, principalmente aos indivíduos com Fitzpatrick I-II e acima de 50 anos, visto que apresentam maior risco para tal.

2.7 TRATAMENTO E PROGNÓSTICO

A escolha do tratamento depende de alguns fatores, como o tamanho, tipo histológico e localização. As opções terapêuticas podem ser a exérese cirúrgica com margem de segurança com ou sem linfadenectomia, a cirurgia micrográfica de Mohs, criocirurgia, curetagem seguida de eletrocoagulação, terapia fotodinâmica, imunomodulador tópico, interferons e radioterapia. O tratamento que apresenta melhor resultado é a ressecção cirúrgica, com taxa de recorrência menor que 2% e bons resultados estéticos. (SARAIYA et al 2004).

O prognóstico depende do tipo do tumor e do tratamento estabelecido. O índice de

cura é elevado e pode superar 95% em alguns casos de carcinoma basocelular, principalmente

quando diagnosticados precocemente (CHINEM et al 2011). Daí a importância de se conhecer

(19)

19

o perfil dos indivíduos acometidos e as características clínicas das lesões para que os

pacientes sejam detectados precocemente e encaminhados para terapêutica adequada.

(20)

20

3 CONCLUSÕES

A preocupação com a alta incidência deste tipo de neoplasia na população e o conhecimento do seu principal fator desencadeante exigem que medidas de controle nos locais de trabalho, de proteção individual e coletiva sejam tomadas em relação ao câncer de pele, além de políticas públicas para sua prevenção e detecção precoce.

Embora os fatores estressores psicossociais agudos e as ameaças à vida sejam

compreensivelmente de maior importância imediata aos militares, os esforços de prevenção e

rastreamento do câncer de pele nas forças armadas podem ser priorizados quando o conflito

ativo não está presente.

(21)

21

REFERÊNCIAS

ABBAS AK; et al. Robbins & Cotran – Patologia – Bases Patológicas das Doenças. 7 ed.

Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

ALBERT MR, OSTHEIMER KG. The evolution of current medical and popular atitudes toward ultraviolet exposure. J Am Acad Dermatol. 2002;47(Part 1):930-7.

BARDINI G, LOURENÇO D, FISSMER MC. Avaliação do conhecimento e hábitos de pacientes dermatológicos em relação ao câncer da pele. Arq Catarin Med. 2012;41(2):56-63.

BARUCCI FMP, VETORASSO GH, CARDOSO CA, PRIANTE AVM, MARTINS MR.

Perfil e características anátomo-patológicas em 100 pacientes com câncer de pele não melanoma. Rev Bras Cir Cabeça Pescoço. 2015;44(3):124-9.

BENEDET L, BASTOS MF, TEIXEIRA JF, MIRANDA LF, BOLAN R. Avaliação clínica e histopatológica dos pacientes portadores de carcinoma basocelular diagnosticados no instituto de diagnóstico anátomo-patológico em Florianópolis – SC de janeiro a fevereiro de 2004. Arq Catarin Med. 2007;36(1):37-44.

BORSATO FG, NUNES EFPA. Neoplasia de pele não melanoma: um agravo relacionado ao trabalho. Ciênc Cuid Saúde. 2009;8(4):600-6.

BROWN J, KOPF AW, RIGEL DS, FRIEDMAN RJ. Malignant melanoma in World War II veterans. Int J Dermatol. 1984;23(10):661-3.

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CHINEM VP, MIOT HA. Epidemiologia do carcinoma basocelular. An Bras Dermatol.

2011;86(2):292-305.

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