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GESTÃO DE RISCO

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(1)

MBA-Finanças e Banking

Gestão de Riscos

.

Prof. Luiz Henrique Mourão Machado

www.lhmachado.com

O material acima exposto é restrito e somente pode ser reproduzido com AUTORIZAÇÃO dos respectivos autores. A não observancia do mesmo acarretará notifcação conforme Artigo 184 - Crimes Contra a Propriedade Intelectual, e violação de direito autoral, e violar direito autoral prevê Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.

(2)

CONCEITO DE RISCO

Risco pode ser defnido como a ação, evento ou situação que pode

impactar o atendimento aos objetivos da organização, portanto

está intimamente relacionado à escolha, pois decorre da incerteza

inerente aos eventos que podem trazer consequências (ganhos ou

perdas) sobre as decisões tomadas diariamente pelas

Organizações.

O risco está presente na rotina de qualquer investimento

(fnanceiro ou não). Risco não é um conceito novo. Em fnanças, a

Teoria Moderna das Carteiras, que se originou do trabalho pioneiro

de Markowitz, já existe por mais de quatro décadas. Esta teoria

está baseada nos conceitos de risco e retorno.

(3)

Risco

é um conceito abstrato.

Em Economia - expresso pelas preferências de uma pessoa. O que um indivíduo

avalia como arriscado pode não ser arriscado para outra pessoa.

A definição de risco deve-se aplicar tanto para ativos individuais quanto para

portfólios. Devemos ser capazes de falar sobre risco realizado no futuro e também

de prever o risco em qualquer horizonte de futuro.

Risco, no sentido mais básico, é a chance de perda financeira. Ativos com chances

maiores de perda são vistos como mais arriscados do que aqueles com chances

menores de perdas. Colocado formalmente, o termo risco é usado alternadamente

com incerteza ao se referir à variabilidade de retornos associada a um dado ativo.

Retorno

é definido como o total de ganhos ou perdas ocorrido através de um dado

período de tempo.

Ele é comumente mensurado como a variação no valor mais quaisquer distribuições

de caixa durante o período, expresso como uma porcentagem do valor de

investimento de início do período.

(4)

CONCEITO DE RISCO

Diante dos eventos relativamente recentes da história, identifcou-se a

necessidade de elevar a importância da gestão de riscos no cenários

mundial. O risco assumiu posição de destaque apenas recentemente,

seguindo-se acontecimentos como colapsos, socorros emergenciais,

disputas judiciais, entre outros.

Em 1974, foi criado o comitê da Basiléia, pelos presidentes dos Bancos

Centrais dos países que compunham o G-10, voltado para a regulação

bancária e práticas de supervisão. Na década de 80, os índices de capital

dos principais bancos internacionais estavam se deteriorando. O Comitê

resolveu estancar a erosão dos padrões de capital e trabalhar para uma

maior convergência na medição de adequação de capital das Instituições

Financeiras.

No Brasil, a implementação do Acordo de 1988 começou em

agosto de 1994, com a publicação da Resolução CMN nº 2.099.

Após essa Resolução, o Banco Central do Brasil divulgou, em

dezembro de 2004, o Comunicado nº 12.746, sobre os

procedimentos para a implementação da nova estrutura de capital

- Acordo da Basiléia II.

Diversos documentos foram divulgados expondo o novo ambiente

normativo no que se refere ao gerenciamento e mensuração de

riscos. Assim, as instituições fnanceiras, seguindo uma tendência

mundial de transparência, direcionaram o foco para uma contínua

mensuração dos riscos. Tais mecanismos implicam na criação de

uma estrutura normativa que regule matérias como controles

internos e critérios para alocação de capital.

(5)
(6)

• Um gerenciamento de risco consistente realiza-se com a adoção de melhores práticas de infra-estrutura, políticas e metodologias, permitindo uma melhor gestão dos limites de risco aceitáveis, do capital, da precifcação e do gerenciamento da carteira. Ganhos consideráveis se tornam possíveis com o Gerenciamento de Risco, no aceite de oportunidades de investimentos não tão atrativas sem o conhecimento prévio dos riscos e suas medidas.

• No Gerenciamento de Risco fnanceiro considera-se, em primeira instância, os riscos fnanceiros que compreendem àqueles que ocasionam ganhos ou perdas de recursos fnanceiros para instituição. Quanto à volatilidade, são observados resultados inesperados relacionados ao valor de ativos ou passivos de interesse

.

• Pode-se classifcar os riscos fnanceiros como estratégicos e não-estratégicos. Os estratégicos são aqueles assumidos voluntariamente . Uma cautelosa exposição a esses tipos de riscos é fator fundamental para o sucesso das atividades comerciais. Já os riscos não-estratégicos são aqueles que não podem ser controlados e não condicionam fator estratégico, e por isso denominado desta forma .

• Instituições fnanceiras têm, por objetivo principal, gerenciar ativamente os riscos fnanceiros, assumindo, intermediando e oferecendo conselhos. Compreender os riscos enquanto incertezas inevitáveis trazem aos administradores fnanceiros meios que prever e minimizar eventos adversos, estando preparados de maneira mais efciente. O aumento da volatilidade dos mercados fnanceiros, no começo dos anos 1970, trazia uma única constante em relação a todos os fatos ocorridos, que é a imprevisibilidade, em que rápidas mudanças do cenário econômico geravam grandes perdas fnanceiras. O Gerenciamento de Risco, neste sentido, fornece proteção parcial contra essas fontes de risco.

(7)

Atividades de Gestão de Riscos

Tem como principal objetivo o gerenciamento dos riscos,

contribuindo com atividades de identifcação de eventos,

avaliação dos riscos, defnição da estratégia de gerenciamento e

monitoramento contínuo do grau de exposição.

Controles Internos

Os objetivos da estrutura de controles internos é garantir o efetivo

gerenciamento dos riscos internos e externos à Agência e,

assegurar a efciência e efcácia das operações, bem como

assegurar a qualidade e integridade no registro das transações,

além

de

proporcionar

confabilidade

no

preparo

das

demonstrações fnanceiras. O estabelecimento de controles

internos é fundamental para a gestão efciente do risco

operacional. Um efetivo sistema de controles internos reduz a

probabilidade de erros humanos e irregularidades em processos e

sistemas.

Governança Corporativa

(8)

Gestão de Riscos Corporativos

A Gestão dos Riscos Corporativos tem por objetivo garantir

segurança

e

transparência

nas

operações,

monitorando

continuadamente os riscos e controles, a fm de reduzir a

probabilidade de que os riscos se materializem, ou de amenizar seu

impacto. Desta forma, com a utilização da estrutura organizacional,

do suporte metodológico e de ferramentas adequadas, a agência tem

como principais benefícios:

a) implementação de estrutura de controles que possibilite a

identifcação, análise e monitoramento nas atividades de gestão e

gerenciamentos dos riscos do negócio;

b) conscientização sobre a importância dos conceitos de

gerenciamento de riscos como instrumento de vantagem

competitiva;

c) identifcação preventiva e abrangente dos riscos de negócios;

d) aumento da produtividade dos trabalhos das auditorias;

e) aumento da segurança no acesso à documentação;

f) melhora na gestão de falhas e incidentes operacionais;

g) redução de fraudes e perdas operacionais;

h) aumento da integração entre as áreas da Instituição;

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(10)

Conceitos Gerais de Riscos

Risco de mercado

é o risco de que mudanças

nos preços e nas taxas no mercado fnanceiro reduzam o

valor das posições de um título ou de uma carteira.

Com base em um índice ou carteira benchmark, os riscos

de mercado de um fundo normalmente são medidos.

Defne-se o risco de crédito como sendo “risco de que uma

mudança na quantidade do crédito de uma contraparte

afetará o valor da posição de um banco”. Neste tipo de

risco, pode-se enquadrá-lo a um fato quando uma

contraparte não quer ou não pode cumprir com suas

(11)

O

risco de liquidez

compreende tanto risco de

fnanciamento de liquidez quanto risco de liquidez

relacionado às negociações. Risco de fnanciamento de

liquidez se relaciona à capacidade de uma instituição

fnanceira de levantar o caixa necessário para rolar sua

dívida, para atender exigências de caixa, margem e

garantias das contrapartes e (no caso de fundos) de

satisfazer retiradas de capital. O Risco de Liquidez

relacionado às negociações, é o risco de que uma

instituição não seja capaz de executar uma transação ao

preço prevalecente de mercado porque não há,

(12)

O

"

risco de fnanciamento de liquide

z

"

e o

"

risco de liquidez

relacionado às

(13)

O

Risco Operacional

,

por sua vez, se refere

às perdas potenciais resultantes de sistemas inadequados,

falha da gerência, controles defeituosos, fraude e erro

humano" . Relacionado ao risco operacional, existem vários

casos de falhas operacionais relacionadas a uso de

(14)

o

Risco de Fator Humano

é assim

defnido como “uma forma especial de risco operacional.

Relaciona-se às perdas que podem resultar em erros

(15)

O

risco jurídico

,

por conseguinte, “surge por

toda uma série de razões. Por exemplo, uma contraparte

pode não ter a autoridade legal ou regulatória para se

engajar em uma transação. Riscos Jurídicos geralmente só

se tornam aparentes quando uma contraparte, ou

(16)

Risco sistêmico

refere-se ao risco de crise, afetando amplamente a economia - com forte impacto sobre as taxas de juros, câmbio e os preços dos ativos em geral. Segundo o economista José Alexandre Scheinkman, da Universidade Princeton, risco sistêmico é o risco de que um choque a uma parte limitada do sistema (a falência de uma grande instituição fnanceira, por exemplo) se propague por todo o sistema fnanceiro, levando a uma reação em cadeia de falências e à quebra do sistema - ou seja, uma crise sistêmica. O Comitê de Bancos da Basiléia defniu risco sistêmico como sendo aquele em que a inadimplência de uma instituição para honrar seus compromissos contratuais pode gerar uma reação em cadeia, atingindo grande parte do sistema fnanceiro. Esta defnição pressupõe elevada exposição direta entre as instituições, de modo que a falência de qualquer uma desencadeie um "efeito cascata" sobre o sistema.

(17)

Crise Asiática de 1997

Crise do Subprime 2007

“Tragédia Grega” de 2010

(18)

Crises Financeiras (case)

Crise Asiática de 1997

•A Crise fnanceira asiática foi um período de crise fnanceira que atingiu grande parte da Ásia, tendo começado no verão de 1997 gerando temor de uma crise em escala mundial e contágio fnanceiro. Essa crise é comumente conhecida como Crise monetária do sudeste asiático.

•A crise começou na Tailândia com o colapso fnanceiro do Thai baht causado pela decisão do governo tailandês de tornar o câmbio futuante, desatrelando o baht do dólar, após exaustivos esforços para evitar a massiva fuga de capitais em parte devido ao estado. Na época, a Tailândia adquiriu uma enorme dívida externa que acabou por deixar o país falido logo após esse colapso monetário. A drástica redução das importações resultante da desvalorização tornou a reabilitação das reservas cambiais impossíveis a longo e médio prazo sem uma audaciosa intervenção internacional. Após o agravamento da situação, a crise se espalhou para o Sudeste Asiático e o Japão, afundando cotações monetárias, desvalorizando mercados de ações, e precipitando a dívida privada

(19)

Crise do subprime de 2007 (Filme

INSIDE JOB)

Em Birmingham, no início de 2007, fla de clientes diante do Banco Northern Rock,

o primeiro banco a sofrer intervenção no Reino Unido, desde 1860.

A crise do subprime desencadeada em 2006, a partir da quebra de instituições de

crédito dos Estados Unidos, que concediam empréstimos hipotecários de alto risco

(em inglês:

subprime loan

ou

subprime mortgage

), arrastando vários bancos para

uma situação de insolvência e repercutindo fortemente sobre as bolsas de valores

de todo o mundo. A crise foi revelada ao público a partir de Fevereiro de 2007,

culminando na Crise econômica de 2008.

Subprimes

são créditos bancários de alto risco que incluem desde empréstimos

hipotecários até cartões de créditos e aluguéis de carros, e eram concedidos, nos

Estados Unidos, a clientes sem comprovação de renda e com histórico ruim de

crédito. As taxas de juros eram pós-fxadas, isto é, determinadas no momento do

pagamento das dívidas. Por esta razão, com a disparada dos juros nos Estados

Unidos, muitos mutuários fcaram inadimplentes, isto é, sem condições de pagar

as suas dívidas aos bancos.

Desde outubro de 2008 a crise fnanceira global levou à falência de muitas

instituições fnanceiras nos E.U.A. e dos países europeus, ameaçando o sistema

fnanceiro global.

A partir do 18 de Julho de 2007, a crise do crédito hipotecário provocou uma crise

de confança geral no sistema fnanceiro e falta de liquidez bancária (falta de

dinheiro disponível para saque imediato pelos correntistas do banco).

(20)

Crise do subprime de 2007 (Filme

INSIDE JOB)

• O problema que se iniciou com as hipotecas subprime espalhou-se por todas as obrigações com colateral, pôs em perigo as empresas municipais de seguros e resseguros, e ameaçou arrasar o mercado de swaps, multitrilionário em dólares. As obrigações dos bancos de investimentos em compras alavancadas se tornaram um passivo. Os hedge-funds, criados para ser supostamente neutros em relação aos mercados, se provaram não tão neutros, e tiveram que ser resgatados. O mercado de commercial-papers paralisou-se, e os instrumentos especialmente criados pelos bancos para tirar as hipotecas de seus balanços já não conseguiam mais encontrar fontes externas de fnanciamento (funding). O golpe fnal veio quando o mercado de empréstimos interbancário - que é o núcleo do sistema fnanceiro - paralisou-se. Os Bancos Centrais de todos os países desenvolvidos se viram obrigados a injetar rapidamente nos sistema fnanceiro mundial um volume de recursos jamais injetado antes, e a estender créditos para uma variedade de papéis fnanceiros, e tipo de instituições, jamais socorridos anteriormente.

• Mesmo os bancos que não trabalhavam com os chamados "créditos podres" foram atingidos. O banco britânico Northern Rock, por exemplo, não tinha hipoteca-lixo em seus livros. Porém, adotava uma estratégia arriscada - tomar dinheiro emprestado a curto prazo (a cada três meses) às instituições fnanceiras, para emprestá-lo a longo prazo (em média, vinte anos), aos compradores de imóveis. Repentinamente, as instituições fnanceiras deixaram de emprestar dinheiro ao Northern Rock, que, assim, no início de 2007, acabou por se tornar o primeiro banco britânico a sofrer intervenção governamental, desde 1860.

• Na seqüência, temendo que a crise tocasse a esfera da economia real, os Bancos Centrais foram conduzidos a injetar liquidez no mercado interbancário, para evitar o efeito dominó, com a quebra de outros bancos, em cadeia, e que a crise se ampliasse em escala mundial. • Segundo o FMI declarou em 7 de outubro de 2008, as perdas decorrentes de hipotecas do

(21)

Crise da Grecia de 2010 (PIIGS)

• O nível de atividade econômica da Grécia vinha caindo desde o início de 2008, quando o país registrou crescimento real do PIB de 2.9%, contra 4% em 2007. Em 2009, a Grécia apresentou baixa competitividade em relação aos seus parceiros da União Européia, além de alto índice de corrupção econômica e política. Apesar de permanecer acima da média da zona do euro, seu crescimento econômico em 2009 foi negativo pela primeira vez, desde 1993.

• No fm de 2009, como resultado de uma combinação de vários fatores, tanto de âmbito internacional (crise fnanceira) como local (descontrole do gasto público antes das eleições de outubro de 2009), a economia grega enfrentou sua mais severa crise desde 1993, com o mais alto défcit orcamentário (embora próximo ao da Irlanda e ao do Reino Unido) e a segunda mais alta relação entre dívida e PIB da União Européia. O défcit do orçamento grego de 2009 fcou em 12,7% do PIB (foi recalculado em abril de 2010, passando a 13.6% do PIB). Além disso, o crescimento do nível da dívida (113% do PIB em 2009). Esse quadro levou a um aumento do custo dos empréstimos, resultando em severa crise econômica.

• Em meio à crise fnanceira mundial, a Grécia "cozinhou números" tentando mascarar a extensão do seu pesado défcit orçamentário, de modo que a emergência da crise fscal grega só fcou clara no início de 2010. Essa acusação foi feita pela Comissão Européia, referindo-se à publicação de estatísticas falsifcadas, pelo governo grego. O jornal britânico Times fala de um "vírus mediterrâneo de insolvabilidade e de dívidas ruins que infectaria o resto da Europa" - uma situação provocada por "anos de despesas e empréstimos imprudentes" que conduziram a Grécia a um nível de endividamento insustentável".Nessa ocasião, cresceram as preocupações com o excessivo endividamento do país. Segundo o CEE Council (Canadian European Economic Council), um think tank de estratégia econômica sediado em Paris, a situação em que se encontram os países europeus listados na crise da dívida soberana de 2010 se encontram atualmente resulta de vários fatores, incluindo a expansão excessiva da zona euro, uma combinação dos piores traços de "prodigalidade keynesiana" com as políticas monetaristas rígidas seguidas por políticos locais e a complacência dos bancos centrais da UE. Economistas têm sugerido políticas corretivas de controle do défcit público, incluindo medidas drásticas de austeridade e substancial aumento de tributos.

(22)
(23)

CAPM

CAPM - Introdução

CAPM

CAPM - Introdução

O Modelo de precifcação de ativos de capital,

proposto originalmente por William F. Sharpe,

prediz o relacionamento entre o risco e o

equilíbrio dos retornos esperados nos ativos de

risco.

(24)

Diversificação

Diversificação

O ideal na

diversificação

é incluir ativos mais e menos líquidos, com maior e

menor nível de risco e rentabilidade, de vários mercados, de forma a reduzir o

risco geral da carteira de perdas provocadas por uma rentabilidade baixa ou

negativa de um único ativo.

No mesmo mercado, como o de ações, o mais recomendado é diversificar a

carteira em vários papéis (também de diferentes setores da economia),

novamente com o objetivo de reduzir os riscos.

(25)

Diversificação

Diversificação

Imagine uma pessoa que compre

100% de seu capital

em ações de uma

empresa que venha a falir! Da noite para o dia este investidor perdeu todo o seu

dinheiro. Melhor então dividir o bolo em vários investimentos.

A forma como a pessoa diversifica suas aplicações depende de seu perfil como

investidor, especialmente do nível de risco que aceita, do prazo que espera obter

rendimento, de seus objetivos de vida, e do volume de dinheiro que pode investir.

Uma pessoa

com pouco capital

tem menor capacidade de diversificar que uma

pessoa com muito dinheiro. Quem tem dez mil reais não pode querer investir uma

parte em imóveis, o que é possível para quem tem um milhão de reais, por

exemplo. Também é preciso lembrar que existem os valores mínimos exigidos

para cada aplicação.

(26)

Diversificação

Diversificação

A diversificaão, no mundo dos investimentos, é

iomo o investidor divide suc poupcnac nos diversos

ctivos fncnieiros e recis.

por exemplo: ioloicr 10% de seu dinheiro nc

poupcnac, 50% em fundos de rendc fxc, 20% em

fundo imobiliário e 20% em caões.

(27)

CAPM

MODELAGEM

CAPM

MODELAGEM

1. O modelo assume que, dados dois investimentos com

a mesma taxa de retorno, o investidor racional

preferirc aquele com menor taxa de risco. Ou seja, de

acordo com essa lógica, investimentos com maior risco

devem, necessariamente, ter maiores taxas de retorno,

para compensar.

2. A diversifcação é necesscria para diminuir o risco

causado pela exposição excessiva a um único

investimento.

3. O que é buscado não é o risco zero, mas sim o menor

risco possível (de acordo com o perfl do investidor)

com o mcximo de retorno possível. Riscos podem

(devem) ser tomados, desde que tenham alto potencial

de recompensa.

(28)

Custo do Patrimônio Líquido

CAPM - Taxa livre de risco

Custo do Patrimônio Líquido

CAPM - Taxa livre de risco

Defnição:

Chamava-se de Taxa Livre de Risco (Risk Free)

a taxa do título emitido pelo Tesouro de um país

em moeda local pois não haveria risco de não

receber pois em última estância o governo do

país pode emitir moeda , ou seja, não haveria o

risco de não-recebimento ou crédito.

Com o tempo, alguns países emergentes

mostraram que pode haver risco de crédito

mesmo nos títulos emitidos em moeda local

(29)

Custo do PL =

R

F

+

b

* (

E[R

m

] - R

F

)

prêmio de risco

do mercado

Risco

sistemctico

e

não

diversifccvel

O investimento deve pagar este

risco, uma vez que o risco

diversifccvel desaparece em um

portfólio (premissa do CAPM)

taxa livre de risco

Custo do Patrimônio Líquido

CAPM

Custo do Patrimônio Líquido

(30)

Custo do Patrimônio Líquido

BETA - Carteira

Custo do Patrimônio Líquido

BETA - Carteira

O beta é medido pela inclinação da reta que

relaciona o retorno do ativo e o retorno do

mercado sendo assim, quanto maior for o beta

mais sensível é o ativo às mudanças de

retorno do mercado e, por conseguinte é mais

arriscado.

(31)

prêmio

de risco

risco

político

variância

da

economia

estrutura

do

mercado

Custo do Patrimônio Líquido

CAPM - Prêmio de Risco

Custo do Patrimônio Líquido

CAPM - Prêmio de Risco

O prêmio de

risco é o plus de

retorno que os

investidores

exigem acima da

taxa livre de

risco, por

entrarem em um

investimento

(32)

Custo do Patrimônio Líquido

CAPM - Prêmio de Risco

Custo do Patrimônio Líquido

CAPM - Prêmio de Risco

Estimando o prêmio de risco

Em teoria, deveríamos pesquisar entre os

investidores qual seria o seu prêmio de risco

específco.

(33)

Índice Beta

Todas as pessoas ou empresas que resolvem variar investimentos têm como principal objetivo diminuir a vulnerabilidade do patrimônio, prevendo o risco a que ele está sujeito de maneira a projetar com segurança seu valor futuro.

Existem métodos para explicar o comportamento do preço das ações em relação a um determinado mercado, possibilitando aos investidores avaliarem o impacto de risco sobre o ativo. Entre os métodos disponíveis, temos o CAPM (Capital Asset Pricing Model), que pode ser traduzido como “Remuneração pela espera mais Remuneração pelo risco”.

O CAPM utiliza o índice β - beta - para medir o risco não diversificável. Este índice mede a variação de uma ação em relação a uma carteira de mercado, perfeitamente diversificada.

No caso brasileiro, o IBOVESPA é utilizado para carteiras de risco variável, por exemplo.

O índice beta existe para atrelar a variação e determinado ativo ao índice IBOVESPA (sendo o mesmo referência de mercado ou BENCHMARK), calculando a sua variação comparada. Ele se torna muito importante para os usuários do modelo CAPM, e tem como vantagem o estudo simultâneo dos impactos da rentabilidade e do risco sobre o valor da ação.

Devemos utilizar o β para definir o risco sistemático das empresas. Somente este risco, o sistemático, pois o risco específico, que pode ser eliminado por meio da diversificação.

A idéia inserida no cálculo do CAPM é a de compensar o investidor pelo capital próprio investido no negócio, levando consideração dois elementos: remuneração pela espera e remuneração pelo risco.

Na fórmula do CAPM, temos:

Ki= Rf + βi(Rm-Rf).

Onde:

Rf = prêmio pago ao ativo livre de risco (espera).

Rm-Rf= Prêmio por risco.

β= Medida do risco do ativo em relação à uma carteira padrão.

Beta : Conceito (1/2)

(34)

O coeficiente β é usado para medir o risco não-diversificável, isto é, fatores de mercado que afetam todas as empresas, como guerra, inflação, crises internacionais, etc. Ou seja, quanto o ativo está sujeito às variações não controláveis do mercado e do ambiente.

É um índice que mede a relação entre o retorno de um ativo e o retorno do mercado. Desta forma, o prêmio por risco será sempre multiplicado por este coeficiente, exigindo um prêmio maior por risco quanto maior a variação do ativo em relação à carteira de mercado.

O beta da carteira de ações padrão, IBOVESPA, é sempre igual a 1, uma vez que ela é a base para o cálculo comparativo. O beta desta carteira é o beta médio de todos os títulos disponíveis.

Desta forma, concluímos:

β=1 Ativo médio.

Sua variação tende a acompanhar perfeitamente o mercado. Quando o IBOVESPA valoriza 5%, o ativo valoriza na mesma proporção.

β<1 Ativo defensivo.

Possui oscilações inferiores ao mercado e no mesmo sentido. Quando o IBOVESPA valoriza 5%, o ativo tende a valorizar menos do que 5%.

β>1 Ativo agressivo.

Possui oscilações maiores do que o mercado e no mesmo sentido. Por exemplo, uma ação com β=2,0 tende a valorizar/desvalorizar o dobro do mercado (IBOVESPA).

Beta : Conceito (2/2)

(35)

Vamos supor que é necessário fazer a escolha entre três ações que farão parte de um portfólio agressivo de médio prazo (até 1 ano). As ações são: VALE5, TNLP4 e ELPL5. Iremos determinar o risco do ativo a partir do índice beta.

Vamos considerar, para este exemplo, que o mercado encontra-se em alta, com boas perspectivas para o próximo ano.

Analisando a explicação sobre o índice beta fornecida acima, concluímos que devemos escolher ativos com betas superiores a 1, pois pertencem a ativos que possuem oscilações maiores do que a carteira. Tanto positivamente quanto negativamente.

O próximo passo, muito importante, é observar o período de análise do β. Este deve estar alinhado com a estratégia de investimento, isto é, para um investimento de médio prazo, devemos escolher o β de um período similar.

A tabela abaixo contém betas para diferentes períodos, 60 e 12 meses, das ações escolhidas:

Tabela 1: Índice Beta

VALE5 TNLP4 ELPL4 ELPL5 IBOV

β - 60m 0,43 0,91 n/d 1,38 1

β - 12m 1,27 1,12 0,69 n/d 1

Fontes: www.risktech.com e Economática (dados de 2006)

Iremos, assim, escolher o beta para o período de 12 meses, pois buscamos maior do que a carteira, no caso o IBOVESPA.

De acordo com a tabela acima, a melhor alternativa para se obter melhor rendimento no médio prazo, aceitando risco, é a ação da Vale do Rio Doce, VALE5, pois seu β é maior. Para comprovar a escolha acima, vamos recorrer ao modelo CAPM, definindo a taxa de retorno anual adequada ao risco.

Beta : APLICAÇÃO (1/2)

(36)

Considerando:

Taxa de juros livre de risco: 13,25% (SELIC) Taxa de retorno do mercado: 26,58% (IBOV médio

últimos 2 anos)

VALE5:

Ki= Rf + βi(Rm-Rf) β (12m)= 1,27

Ki= 0,1325 + 1,27(0,2658 - 0,135) Ki= 29,86%

TNLP4:

Ki= Rf + βi(Rm-Rf) β (12m)= 1,12

Ki= 0,1325 + 1,12(0,2658 - 0,135) Ki= 27,90%

ELPL4:

Ki= Rf + βi(Rm-Rf) β (12m)= 0,69

Ki= 0,1325 + 0,69(0,2658 - 0,135) Ki= 22,28%

Verificamos que a maior taxa de retorno anual adequada ao risco de se investir nas ações

avaliadas é 29,86% na VALE5.

Pode parecer bastante simples o uso do índice beta para a escolha do melhor investimento. No

entanto, este uso apresenta algumas desvantagens.

• O índice não incorpora novas informações a respeito da empresa, como novas dívidas assumidas. Ele é apenas um retrato fiel do passado comparado à carteira perfeitamente variada.

• Muitos investidores desprezam o uso do β pois o índice pressupõe, por exemplo, que se uma ação teve uma queda brusca no seu valor, ela é mais arriscada do que antes da queda. Estes investidores acreditam que, ao contrário, o ativo desvalorizado representa menos riscos.

O índice beta não diz nada sobre o preço pago pela ação em relação aos fluxos de caixa futuros.

Beta : APLICAÇÃO (2/2)

(37)
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Gestão de Risco de Crédito

A gestão do risco de crédito visa avaliar, acompanhar e monitorar o risco global da carteira de empréstimos e a classifcação de risco das operações de crédito, utilizando modelos confáveis de mensuração dos níveis de exposição a risco de crédito, bem como política de limites e alçadas em conformidade com as boas praticas da Governança Corporativa.

O modelo sugerido de acompanhamento as disposições contidas na Resolução BACEN 3.721/2009 e visa assegurar que:

• a)       O risco global da carteira de empréstimos seja monitorado, controlado, e acompanhado através dos cálculos da taxa de inadimplência, dos índices de provisão e de concentração por porte, grupo econômico, setor de atividade, rating e localização geográfca.

• b)       Os resultados obtidos na análise de risco da carteira subsidiem a tomada de decisão no sentido de transferir ou direcionar recursos para os projetos que apresentem a melhor relação entre aderência e rentabilidade, com o objetivo de aperfeiçoar a carteira.

• c)       As decisões tomadas com base nestas informações estejam em equilíbrio com as diretrizes defnidas no Direcionamento Estratégico.

• As solicitações de apoio fnanceiro são submetidas à classifcação de risco com base nos critérios defnidos nos modelos “Risco de Crédito” e de “Risco de Projeto” de acordo com o impacto da materialização do risco.

Risco de crédito: é o risco calculado através de um modelo matricial que envolve atributos associados aos C’s do crédito (caráter, capacidade, colateral, condições, capital e conglomerado) em diferentes cenários, buscando-se captar como as características da empresa se comportam em diferentes conjunturas.

Risco do projeto: é analisado de forma quantitativa, através de um modelo estatístico que calcula os efeitos conjuntos de variáveis descritas por funções probabilísticas - Método de Monte Carlo. É mensurado em função de simulações dos fuxos de caixa projetados pelo prazo do fnanciamento, através da distribuição das variáveis, associadas a cenários macroeconômicos.

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CreditRisk+ (Credit Suisse)

• Para o calculo do risco existem diferentes metodologias, como por exemplo o CreditMetrics (JP Morgan,1997), PortifolioManager(KMV, 1997), Mckinsey's CreditPortfolioView (Wilson, 1997) e o CreditRisk+ (Credit Suisse Financial Products, 1997).

• O CreditRisk+ e o maior representante dos modelos atuariais com metodologia baseada em técnicas aplicadas na indústria de seguros, estimando a distribuição de perdas em carteiras de créditos. Trata-se de um método estatístico baseado no risco de default nao assumindo qualquer premissa sobre suas causas ou em qual instante do tempo que poderá ocorrer.

• O CreditRisk+ considera as taxas de default como variáveis aleatórias continuas, assumindo a variação das taxas na analise além de incorporar a incerteza das variáveis. Frequentemente fatores externos, como o estado da economia, torna relacionada a incidência de default. Mesmo assim, não existe ligação casual entre eles. Os efeitos desses fatores são incorporados no modelo através da variação das taxas de default e analise de setores.

• O processo de avaliação do risco de credito consiste na frequência dos default e na severidade das perdas. Para estimar a distribuição de perda da carteira, o CreditRisk+ assume que a distribuição de eventos default entre outras técnicas de “alisamento estatístico”.

• O modelo básico assume que os eventos de default são independentes, ou seja, as taxas de default são fxas. Porem sabe-se que essa aplicação na realidade e muito difícil, pois estudos anteriores provam que as taxas de default variam ao longo dos anos.

• O método propõe então uma forma mais sofsticada, onde a incerteza das taxas de

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Value at Risk

(

VaR

) –

Valor no risco (Risco

de Mercado)

Value at Risk ( VaR) é um método para avaliar o risco em operações fnanceiras. Intuitivamente, o VaR resume em um número a pior perda em um dado horizonte de tempo com certo nível de confança. Normalmente o VaR é calculado com 99% ou 95% de confança. Isto signifca que a cada 100 observações teremos 1 ou 5 perdas superiores à estimada, respectivamente. Porém, note que isto signifca, por exemplo, que uma estimativa com 95% de confança e para 1 dia de $100.000 é possível ter perdas próximas de $100.000, mas em 5% das ocorrências elas serão superiores ao estimado, em condições normais de mercado.

• Existem várias formas de se calcular o VaR. Existem dois grandes grupos: o paramétrico e o não paramétrico.

• O VaR paramétrico baseia-se na distribuição dos retornos dos ativos. O principal modelo para o cálculo do VaR paramétrico é a metodologia desenvolvida pelo JP Morgan, conhecida como RiskMetrics. Desta forma, a volatilidade é calculada usando-se o modelo EWMA (médias móveis exponencialmente ponderadas).

• O VaR não paramétrico não faz hipótese sobre a distribuição de probabilidade dos retornos dos ativos. Entre os modelos mais usados estão o modelo de simulação histórica e o modelo de simulação de Monte Carlo.

• O VaR deve ser sempre associado a: – Uma moeda (valor monetário) – Um intervalo de tempo

– Uma probabilidade com que a perda será percebida

"O VaR da minha carteira, para 1 dia e com 95% de confança é de $ 100.000,00" onde: - "...para 1 dia": signifca que o cálculo do VaR considerou a hipótese de maior perda para acontecer no próximo dia - "...com 95% de confança": signifca que para cada 100 dias é esperado que em 5 dias desses 100 a perda realizada seja maior do que a prevista pelo VaR - "...é de $ 100.000,00": Montante fnanceiro máximo de perda esperado

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Referências

JORION, Phillipe.

Value at Risk

– Nova fonte de referência para Gestão do

Risco Financeiro.

JORION, Philippe. Financial Risk Manager, 4th. ed. USA: GARP, 2007

KAPLAN, Ethan e RODRIK, Dani.

Did The Malasyan Capital Controsl Work

.

Harvard University, John F. Kennedy School of Government, Cambridge

SOROS, George. in The New Paradigm for Financial Markets: The Credit

Crisis of 2008 and What It Means.

Nova York: PublicAfairs, 2008

Greek Debt Rating Cut to Junk Status,

The New York Times

SANFINS, M. A. S. e CLARK, T. M.. CREDITRISK+: Implementação da

Modelagem Estatística de Risco de Credito e Cálculos Alternativos Através

da Transformada Rápida de Fourier no R, UFF, 2010.

WIKIPEDIA.

Value

at

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Disponível

em

http://pt.wikipedia.org/wiki/Value_at_Risk

. Acesso em 15/04/2012

JÚNIOR, A. M. D. Risco: Defnições, Tipos, Medição e Recomendações para

seu

Gerenciamento.

Disponível

em

Referências

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