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BOLETIM TÁ NA REDE! PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM BIODIVERSIDAE E CONSERVAÇÃO. Novembro de Volume 7, edição 1. Nesta edição:

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Academic year: 2021

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A Unidade Acadêmica de Serra Talhada possui um Programa de Pós-Graduação Strictu Sensu em Biodiversidade e Conservação, que tem por finalidade impulsionar o desenvolvimento da Ciência e Tecno-logia voltadas à conservação dos recursos naturais e ao levantamento da biodiversidade dos ecossistemas, sobretudo aqueles do domínio das Caatingas. Busca-se abranger de forma aplicada as mais variadas abor-dagens ecológicas, de forma a garantir a aplicação dos estudos voltados à conservação da biodiversidade dos ecossistemas em questão. A filoso-fia do Programa é atuar como agente transformador da realidade socioe-conômica e ambiental, por meio da aplicação de conhecimento ecológi-co em função da ecológi-conservação dos eecológi-cossistemas da região. Além disso, o curso também abrange ecossistemas litorâneos, tais como a Mata

Atlân-tica, os ambientes recifais, manguezais e os estuários. O curso objetiva, ainda, formar alunos poten-ciais tomadores de decisão e gestores da biodiversidade e dos recursos naturais.

As possíveis linhas de pesquisa estão listadas a seguir. A abertura das vagas depende da demanda de cada linha a ser estudada, não sendo abertas vagas para todas as linhas em cada seleção.

Linhas de pesquisa:

1. Biogeografia, ecologia e conservação de aves neotropicais 2. Biologia Reprodutiva de animais aquáticos

3. Bioprospecção Molecular

4. Bioquímica e farmacologia de produtos naturais 5. Dinâmica populacional de crustáceos

6. Ecologia comportamental de anfíbios e répteis 7. Ecologia de amphipoda

8. Ecologia de ecossistemas aquáticos 9. Ecologia de macrófitas aquáticas

10. Ecologia de microinvertebrados planctônicos 11. Ecologia do zooplâncton costeiro e límnico 12. Ecologia e dinâmica populacional de peixes 13. Ecologia e Recursos Naturais

14. Estrutura e funcionamento de comunidades Vegetais 15. Fenologia e funcionamento de vegetais superiores 16. Florística e fitossociologia

17. Gestão de ambientes aquáticos 18. Monitoramento da Ictiofauna

19. Monitoramento de Resíduos Sólidos em Ambientes Aquáticos 20. Palinologia

21. Sistemática de fanerógamas

22. Sistematica de invertebrados planctônicos 23. Sistematica e Taxonomia de Amphipoda 24. Taxonomia de aves

25. Técnicas de campo para estudos da herpetofauna 26. Zooplâncton bioindicador

A seleção ocorre de forma unificada para toda a UFRPE. Fiquem atentos ao site www.prppg.ufrpe.br! Geralmente as inscrições iniciam em outubro.

Mais informações sobre o programa podem ser lidas no site www.pgbc.ufrpe.br.

Texto adaptado por Renata Akemi Shinozaki-Mendes, coordenadora do Programa de Pós Gradua-ção em Biodiversidade e ConservaGradua-ção da UAST/UFRPE.

Fonte: Regimento interno do PGBC, disponível em www.pgbc.ufrpe.br

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM BIODIVERSIDAE E

CONSERVAÇÃO

Novembro de 2016 Volume 7, edição 1

BOLETIM “TÁ NA REDE!”

Nesta edição: PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM BIODIVERSIDADE E CONSERVA-ÇÃO Pág. 1

EVITE PESCA-FANTASMA. NÃO REMEDIE, PREVINA!

Pág. 2

PORQUE AS TARTARUGAS MARI-NHAS SEMPRE VOLTAM PRA

DESO-VAR NAS PRAIS QUE NASCERAM? Pág. 2 ADEUS, EL NIÑO Pág. 3 FENÔMENO DA PIRACEMA Pág. 3 UM CORAÇÃO DE 120 MILHÕES DE ANOS Pág. 4

ARTES DE PESCA NO SERTÃO DO PAJEÚ: SABERES TRADICIONAIS E

ACADÊMICOS Pág. 4

O ENGENHEIRO DE PESCA PESCAN-DO PARA O FUTURO

Pág. 5

TRAMITAÇÃO QUE AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A CRIAR A UNIVERSIDADE FEDERAL DO

SER-TÃO Pág 5

CONSUMO DE PESCADO É QUALI-DADE DE VIDA!

Pág 6

BIOTECNOLOGIA E PRESERVAÇÃO Pág 6

OS IMPACTOS CAUSADOS PELA INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES

EXÓTI-CAS: UM BREVE HISTÓRICO E RELATO DO MEXILHÃO DOURADO

NA FAZENDA DE CULTIVO DE PEI-XES NO RIOSÃO FRANCISCO – BA

Pág 7

SISTEMAS ALTERNATIVOS VISAN-DO UMA AQUICULTURA

SUSTENTÁ-VEL Pág 8

EVENTOS REALIZADOS PELO PET-ENGENHARIA DE PESCA UFRPE/

UAST 2016 Pág 9

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Petrechos de pesca são instrumentos primor-diais para atividade de pescadores, sejam redes, anzóis ou armadilhas. Eventual perda, pode tornar estes apa-relhos pescadores-fantasmas por muitos anos, ocasio-nando não só captura desenfreada como também a consequente morte dos animais. Este tipo de pesca afeta a atividade pesqueira além de repercutir negati-vamente na economia.

Desde a década de 80 são contabilizados os prejuízos em alguns países, que, segundo uma organi-zação britânica Joint Nature Conservation

Commit-tee, relata em 2005 que, em dois anos a pesca por

ca-ranguejo foi responsável por abandono ao mar, cerca de 31,6 mil armadilhas. O lixo de pesca leva ao des-perdício cerca de 3,6 mil toneladas de peixe (algo em torno de US$ 3 milhões) por ano. No mesmo período,

o golfo do México perde US$ 250 milhões em lagostas pelos mesmos motivos.

No Brasil não há dados que dimensionem as consequências por esse tipo de pesca, no entanto, se faz neces-sário o monitoramento de toda Zona Econômica Exclusiva e, embora o problema esteja ligado muito mais a displi-cência e negligência dos pescadores, há alternativas que podem ser adotadas, como a substituição dos materiais sin-téticos por outros biodegradáveis e/ou conscientização dos pescadores por meio das colônias.

Um dos fatos mais curiosos na vida das tartaru-gas marinhas é o evento delas retornarem ao lugar que nasceram para desovar. A primeira resposta que se teve foi o fato das tartarugas terem sua orientação a partir dos campos magnéticos, sendo que cada parte da costa tem sua própria assinatura magnética, uma referência única que, como comprovaram alguns estudos realiza-dos por Roger Brothers, porém, nada comprova que esse seja o real motivo.

Não contente com essas informações, alguns pesquisadores aprofundaram os estudos nessa área e tiveram como resposta que, mesmo quando elas encon-tram obstáculos ao seguir o seu caminho natural, muitas vezes ocorrem mudanças nos campos magnéticos, e os sinais de uma determinada área podem convergir ou se distanciar, provocando mudanças na concentração dos ninhos entre praias vizinhas. Mesmo assim, a tartaruga conseguiria encontrar o local onde nasceu.

EVITE PESCA-FANTASMA. NÃO REMEDIE, PREVINA!

Fonte: Google. Imagem ilustrativa de animal capturado através da pesca-fantasma.

POR QUE AS TARTARUGAS MARINHAS SEMPRE VOLTAM PRA DESOVAR

NAS PRAIS QUE NASCERAM?

Mesmo com esse levantamento realizado pela equipe de Brothers publicado na revista Current Biology, não sabe se esse é o real motivo, pesquisas continuam sendo realizadas para obter uma resposta mais precisa.

Texto adaptado por Weverson Ailton, graduando do 5º Periodo do curso de Engenharia de Pesca, bolsista do PET-PESCA UAST. Escrito por: Renato Grandelle / Fonte: O GLOBO. Fonte: http://oglobo.globo.com/

sociedade/sustentabilidade/tartarugas-decoram-ponto-em-que-nasceram-para-retornar-no-momento-da-reproducao-15065395

Fonte: Google imagens

Texto adaptado por Allysson Winick da Silva, graduando do 7º Período do curso de Engenharia de Pesca, bolsista do PET-PESCA UAST. Fonte: Revista “Ciência Hoje”vol. 43, nº 257.

(3)

Depois de deixar o Sul do Brasil debaixo d´água no inverno; de dar um calor histórico na primavera de 2015; roubar grande parte da chuva do verão e de parte do outono de 2016 do Nordeste; de provocar muita chuva em São Paulo, no Paraná e em Mato Grosso do Sul; e de ajudar o Sistema Cantareira a sair do volume morto, chega-mos ao fim de mais um fenômeno El Niño. O El Niño

2015/2016 foi sem dúvida de intensidade forte e histórica, perdendo apenas para o mais forte de todos, o El Niño de 1997/1998.

O fenômeno El Niño é determinado por um aqueci-mento anormal das águas do mar da porção central-leste do oceano Pacífico Equatorial, uma região oceânica que se es-tende da costa do Peru até a região da Indonésia. O El Niño 2015/2016 começou a se fortalecer efetivamente em maio de 2015 e no seu ponto máximo, no fim da primavera de 2015 e começo do verão 2016, a média da anomalia da temperatu-ra da água do mar da região niño chego a 2,3°C. Este valor foi o igual ao máximo observado no evento El Niño 1997/1998.

O grande enfraquecimento do El Niño em maio vinha sendo previsto há vários meses e os principais centros de monitoramento do clima global apontam para o esfria-mento cada vez maior do Pacífico Equatorial. Um fenômeno La Niña é esperado para o segundo semestre de 2016. O me-teorologista Alexandre Nascimento afirma que o El Niño

2015/2016 já se desfez e já é possível notar uma anomalia negativa, anunciando então um possível desenvolvimen-to de La Ninã. Meteorologistas afirmam que o fenômeno de La Ninã pode se concretizar em meados de outubro, fazendo com que a próxima estação de 2017 seja considerada um verão de La Ninã. Vale explicitar que La Ninã é um fenômeno natural que, oposto ao El Niño, consiste na diminuição da temperatura da superfície das águas do Oceano Pacífico Tropical Central e Oriental. No Brasil, o fenômeno resulta em chuvas anormais na região Norte e Nordestes e períodos de estiagem para a região do Sul. O meteorologista explicita ainda que há uma grande expectativa sobre 2017 para um período chuvoso para o Nordeste, mas ressalta que não será suficiente para apagar o histórico de seca dos últimos anos, mas é visto como um recomeço para os grandes reservatórios da região e com boas perspectiva para a agricultura.

ADEUS, EL NIÑO

FENÔMENO DA PIRACEMA

Fonte: Geografia do Vale

Texto adaptado por Aureni Pereira Coêlho, graduanda do 7º Período do curso de Engenharia de Pesca, bolsista do PET-PESCA UAST. Fonte: site Pesca Amadora.

Texto adaptado por Yure Oliveira, graduando do 6º Período do curso de Engenharia de pesca, bolsista do PET-PESCA UAST. Escrito por Josélia Perogim/Fonte: CLIMATEMPO http://www.climatempo.com.br/ noticia2016/06/03adeus-el-nino-3703

A Piracema é um processo natural que está diretamente relacionada a reprodução dos peixes. Na década de 30, o pesquisador Rodolpho Von Ihering foi um dos pioneiros para essa descoberta. Os peixes reofílicos reali-zam migração contra a correnteza, nadando até as nascentes para realizar a desova. A Piracema colabora para a

sustentabilidade do uso dos estoques pesqueiros e tem durações dife-rentes para cada espécies de peixe, em que, na maior parte do Brasil, o defeso começa a partir do dia 01 de novembro e se estende até 01 de março do ano seguinte. Ações antrópicas como construções de hidroelétricas, impedem que os peixes migrem, dificultando o amadu-recimento do seu processo hormonal e consequentemente não se re-produzindo. A captura, transporte, aquariofilia e o armazenamento de espécies nativas são vetados por lei Federal de proteção do meio am-biente durante a Piracema.

(4)

ARTES DE PESCA NO SERTÃO DO PAJEÚ: SABERES TRADICIONAIS E

ACADÊMICOS

O objetivo principal do projeto foi de conhecer e demo-cratizar a diversidade de Artes de Pesca no Sertão do Pajeú. Para isso foram realizadas reuniões e aplicações de questionários com pescadores artesanais, resultando em uma imersão no cotidiano desse grupo social que atuam em reservatórios situados no muni-cípio de Serra Talhada, na busca pelo detalhamento dos materi-ais e ferramentas utilizados na confecção dessas artes e suas dimensões, obtendo uma série de informações sobre a rotina dos pescadores e aprendendo sempre através dessa troca. O dia a dia dos pescadores, a influência dessas atividades na vida deles e quais a dificuldades enfrentadas, estreitaram as relações entre o saber tradicional e o acadêmico, e colocaram em atuação uma relação mais humana. De forma dinâmica foi possível entender um pouco desse estilo de vida simples e encantador, que sem muitos recursos travam lutas diárias pra exercer uma atividade muitas vezes de subsistência. Portanto, em meio a uma pesquisa especifica, tornou-se essencial exaltar tais pessoas e suas formas de atuações no exercício de suas profissões como pescadores artesanais, resultando em um trabalho enriquecedor e gratifican-te para os membros da equipe.

Pesquisadores se surpreenderam ao encontrar um coração de peixe fossilizado em excelente estado de conservação. A descoberta foi encontrada na Chapada do Araripe, mais especificamente na cidade de Crato (CE), uma das principais jazidas de fósseis do mundo. De acordo com pesquisadores, é a primeira vez na história do mundo da paleontologia que se tem certeza da descoberta de um coração fossilizado de um vertebrado.

Para tal estudo, os fósseis coletados no interior do Ceará foram analisados no Laboratório Nacional de Biociências em Campinas (SP) e também laboratórios na França, onde se tem um grande avanço tecnológico para determinadas análises com equipamentos que consigam fazer exames minuciosos sem quebrar o fóssil. Foram rea-lizadas tomografias em que as imagens em 3D mostraram o perfeito e excelente estado de conservação do coração do peixe da espécie Rhacolepis buccalis, possuindo cerca de 120 milhões de anos.

Há mistérios sobre a origem da vida que ainda estão para serem desvendados. Essa descoberta inédita pode ajudar a entender o desenvolvimento de um órgão e demonstra um potencial para mais descobertas, permitin-do amplas discussões sobre a anatomia comparada aos órgãos moles em organismos extintos e como eles evoluí-ram ao longo do tempo.

Figura 1. Pescador artesanal realizando suas

ati-vidades no reservatório de Serrinha, Serra Talha-da – Pernambuco. (Fonte: O autor)

Texto escrito por Martina de Viveiros e Silva, graduanda do 4º Período do curso de Engenharia de Pesca e

Diogo Martins Nunes, professor Adjunto da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) / Unidade

Acadêmica de Serra Talhada (UAST).

Fonte: http://g1.globo.com/ceara/bom-dia-ce/videos

UM CORAÇÃO DE 120 MILHÕES DE ANOS

Texto adaptado Por João Paulo Honorato, graduando do 8° Período do curso de Engenharia de Pesca, bolsista do PET-PESCA UAST. Fonte: http://g1.globo.com/ceara/noticia/2016/04/no-ceara-grupo-acha-fossil-inedito-de-peixe-com-coracao-fossilizado-em-3d.html.

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O ENGENHEIRO DE PESCA PESCANDO PARA O FUTURO

O que você estende sobre o ato de pescar? Alguns autores afirmam que pescar é todo ato que tende a retirar, extrair, coletar, apanhar, apreender ou capturar espécimes dos grupos de peixes, crustáceos, moluscos e vegetais aquáticos. No entanto, esta filosofia está acabando com a dinâmica da vida dentro dos fluídos marítimos e fluviais do nosso planeta. Porém surge a pergunta: Como sobreviver sem causar este impacto ambiental? Pen-sando comigo mesmo, foi chegada uma conclusão que o ato de pescar organismos aquáticos não está melhoran-do a natureza de forma alguma, portanto uma modificação no conceito e forma de pescar é necessária! Contumelhoran-do me fiz mais uma pergunta, que tal a partir de agora pescar garrafas pets? Ou isopores por exemplo? Ou os copos plásticos e demais objetos deixados à deriva nos ambientes aquáticos e terrestres?

Em um estágio realizado durante as férias na cidade de São José da Coroa Grande-PE, concretizamos estas ideias e conseguimos retirar 143 garrafas pets e inúmeras partes de isopores deixados em nosso ecótono, logo direcionamos toda a produção resultante da nossa pescaria para fins de altíssima elegância e valorização, tais como: Construção de um Orquidário, com flores das variedades Phalaenopsis e Cattleya, também foram formados canteiros para produção de mudas de árvores nativas da Mata Atlântica e algumas cultivares de hortali-ças como alfaces, cenouras e rabanetes para fins de alimentação doméstica, também utilizamos o material coleta-do como béqueres, pois são de grande eficiência na formulação de soluções em alguns compósitos químicos de-rivados do petróleo, agora pergunto mais uma vez, dá para nós vivermos pescando para o futuro? Lavoisier já respondeu a está pergunta, quando afirmara que nada no mundo se perde, tudo se transforma! Assim como Gali-leu Galilei apontava sua luneta para o céu observando a dinâmica dos corpos celestiais e tentando descobrir a relação que explicasse a teoria que faz os corpos exercerem uma força de atração entre os mesmos, no qual futu-ramente seria comprovada pelo alemão Johannes Kepler (1571-1630) discípulo do astrônomo dinamarquês Tycho Brahe (1546-1601) referente ao que é chamado de força gravitacional.

Como estudante de Engenharia de Pesca encontro na Química e Física a explicação que esta força exis-tente entre os corpos pode ser a inspiração à arte de criar e construir, apesar de terem sido cultivadas orquídeas no estágio, na verdade a maior inspiração para tudo veio da flor de lótus com toda a sua imensurável sabedoria, beleza, e perfume.

Texto escrito por Arthur Ronalson Marinho da Costa, graduando do 7° Período do curso de Engenharia de Pesca. Monitor de Física 11.

TRAMITAÇÃO QUE AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A CRIAR A

UNIVERSIDADE FEDERAL DO SERTÃO

F on te: O au to r

Está em tramitação, desde maio de 2016, o Projeto de Lei nº 5173/2016, de autoria do deputado Kaio Maniçoba - PMDB/PE, que autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal do Sertão, no Município de Serra Talhada, no Estado de Pernambuco.

Na verdade, essa “criação” trata-se da separação da Unidade Acadêmica de Serra Talhada da Universi-dade Federal Rural de Pernambuco. Essa ação, sem consulta oficial à instituição, acarretou em discordância por parte da Comunidade Acadêmica, resultando em um abaixo assinado solicitando a suspensão do Projeto de Lei, possibilitando, desse modo, a discussão sobre o tema dentro da comunidade universitária.

Fiquem atentos às tramitações desse processo em: http://www.camara.gov.br/

Texto escrito por Renata Akemi Shinozaki Mendes. Professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) / Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST) e Tutora do programa de Educação Tutorial de Enge-nharia de Pesca da UAST (PET Pesca - UAST).

F on te: O au to r

(6)

As pessoas vêm se preocupando cada vez mais com o termo “alimentação saudável”, uma vez que, junto à prática de exercícios físicos garante a qualidade de vida. Atrelado a estes fatores temos o pescado que é uma excelente fonte de proteínas de alto valor nutricional e de alta digestibilidade, baixo teor de gorduras saturadas, rico em ácidos graxos poli-insaturados do tipo ômega 3 e 6 e uma ótima fonte de vitaminas do complexo B e sais minerais como o iodo, fósforo, sódio, potássio, ferro e cál-cio que trazem benefícál-cios à saúde. Com isso, vem sendo reco-mendado por médicos e nutricionistas a ingestão de uma maior quantidade de pescado como sinônimo de bem-estar e diminuição dos riscos à saúde. Os benefícios trazidos pelo consumo de pes-cado são diversos, entre eles está a prevenção de doenças cardio-vasculares, redução nos níveis de colesterol, da ansiedade, além de ativar a memória e ser importante para o funcionamento do nosso corpo. Profissionais da saúde recomendam o consumo pelo menos duas a três vezes por semana para desfrutar desses benefícios.

Texto escrito por Maria Mirele Nogueira Barbosa, aluna do 7º Período do curso de Engenharia de Pesca, bolsis-ta do PET-PESCA UAST.

BIOTECNOLOGIA E PRESERVAÇÃO

Atualmente, a biotecnologia é vista por muitos especialistas como a “tecnologia do futuro”, pois vem impulsionando inúmeras inovações tecno-lógicas nos mais diversos setores e países. A biotec-nologia abrange diferentes áreas do conhecimento, que incluem desde a ciência básica, a ciência aplica-da e outras tecnologias. Os ecossistemas aquáti-cos estão entre os que mais sofrem os efeitos da poluição, razões pelas quais, espécies desses meios, como os peixes, têm se mostrado de grande utilida-de como bioindicadores utilida-de utilida-degradação ambiental. Os organofosforados (compostos orgânicos degra-dáveis que contem ligações carbono-fosforo, utiliza-dos no controle de pragas) e carbonatos são algumas das classes de pesticidas mais utilizadas no mundo. Sua toxicidade reside em uma ação inibitória frente às enzimas colinesterases.

Monitorar a qualidade dos recursos hídri-cos implica no bem-estar dos ehídri-cossistemas e das populações humanas. Como resultado disso, pesqui-sas estão sendo desenvolvidas com o Tucunaré (Cichla ocellaris), uma espécie de importância eco-nômica e de fácil captura. Ele é originário das Baci-as AmazônicBaci-as e Araguaia-Tocantins e foi introdu-zido nos reservatórios da Bacia da Prata, em algu-mas áreas do Pantanal, no Rio São Francisco e nos açudes do Nordeste.

Texto adaptado por Larissa Joyce Lopes Nunes, graduanda do 8º período do curso de Engenharia de Pesca, bol-sista do PET-PESCA UAST. Fonte: http://ftp.inmetro.gov.br/inovacao/pdf/monitoramento-tecnologico-biotecnologia.pdf

Fonte: Revista Pesca e Companhia

CONSUMO DE PESCADO É QUALIDADE DE VIDA!

(7)

Entende-se por espécie exótica todo e qualquer organismo que é introduzido de forma intencional ou aci-dental em um ambiente fora da sua distribuição nativa. Em nível de Brasil, programas e projetos são implantados para driblar os prejuízos. Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), a invasão de espécies exóticas contri-bui para altos prejuízos na economia, na biodiversidade, nos ecossistemas naturais e, não menos importante, na saúde humana. Projetos desenvolvidos pelo próprio MMA registram a ocorrência de 49 espécies exóticas invaso-ras que afetam as águas continentais envolvendo crustáceo (1), peixes (37), moluscos (4), microorganismos (1) e macrófitas aquáticas (6).

No que diz respeito aos moluscos, a espécie Limnoperna fortunei, vulgarmente conhecida por mexilhão dourado, vem causando enormes problemas às pisciculturas do médio Vale do São Francisco, no estado da Bahia. Historicamente, essa espécie foi introduzida acidentalmente na América do Sul por águas de lastros de navios mer-cantes, oriundos do continente asiático. Seus primeiros registros no Brasil ocorram no Rio Grande do Sul em 1999, sendo detectados também, em partes das regiões sudoeste e centro-oeste chegando com foco até a região do Pantanal e Sul de Minas Gerais. Em 2015, a preocupação com este mexilhão já era realidade também na região do nordeste apresentando focos na Bahia, na Bacia do Rio São Francisco e no Lago de Sobradinho.

Sua chegada nessa região acarreta o empobrecimento em níveis ambientais e econômicos, uma vez que a região é polo de produção de peixes em tanques redes. A preocupação dos produtores foi discutida junto aos pro-fissionais da área da Engenharia de Pesca em forma de mesa redonda em um evento regional, na VIII Semana de Engenharia de Pesca realizada na Universidade do Estado da Bahia/Campus VIII. Neste evento, pôde-se conhecer de perto a realidade de uma fazenda que tem um dos mais importantes projetos de cultivos de tilápia (Oreochromis

niloticus) da região e vem sofrendo com a queda na produção. Por falta de conhecimento no manejo técnico para

combater os mexilhões, dois métodos são utilizados pela fazenda, um com a aplicação de cloro a 70% e o outro com a exposição dos organismos ao sol. Os métodos utilizados não só elevam o custo do pescado, mas intrigam a comunidade sobre os impactos ambientais da aplicação desse produto. A falta de pesquisa é uma realidade para o combate dessa espécie na região, ficando o desafio para a academia buscar soluções para lidar com essa problemá-tica.

Texto escrito por Emerson J. S. Oliveira, Pedro H. M. Magalhães e Cianne N. S. Moura, graduandos 3º , 4º Período do Curso de Engenharia de Pesca, bolsistas do do PET-PESCA UAST.

OS IMPACTOS CAUSADOS PELA INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS: UM

BREVE HISTÓRICO E RELATO DO MEXILHÃO DOURADO NA FAZENDA DE

CULTIVO DE PEIXES NO RIO SÃO FRANCISCO – BA

(8)

Cada vez mais, termos como: aquicultura sustentável, tecnologia alternativa, green techonologies (tecnologias mais verdes), aquicultura orgânica, entre outros, estão ganhando espaço nas discussões no ramo da produção de organismos aquáticos. Após uma alta procura por produtos e derivados da pesca extrativa, levando os estoques pesqueiros ao limite, a aquicultura representa uma grande alternativa, tornando-se um negócio lucrativo do ponto de vista do empreendedor e trazendo produtos de qualidade para os consumidores.

Caracterizada pela produção de diversos organismos aquáticos, que envolva um espaço confinado e con-trolado, esta prática depende de recursos naturais, como água, energia e solo, havendo a necessidade de uma racio-nalização destas fontes. Respondendo a esta demanda, a aquicultura sustentável preza pela produção baseada no tríplice: econômico, ambiental e social, visando à maximização produtiva dos sistemas e o menor uso de recursos naturais.

Um exemplo de sistema alternativo, sustentável e lucrativo é a aquaponia, derivada da combinação das palavras "aquicultura" (produção de organismos aquáticos) e 'hidroponia' (produção de plantas sem solo). Ela é composta por um tanque no qual são produzidos os peixes. Alimentados por ração, eles liberam dejetos ricos em nutrientes que, por sua vez, bombeados para uma parte superior, nutrem os vegetais. As raízes, ao retirar os nutri-entes, purificam a água que retorna por gravidade para o local onde são produzidos os peixes.

Segundo a EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), a aquaponia pode economizar até 90% de água em relação aos cultivos convencional e ainda eliminar completamente a liberação de efluentes no meio ambiente. Para Luiz Fernando de Araújo, produtor que utiliza esse sistema, o uso da água dos efluentes da aquicultura ainda traz uma qualidade ímpar para as plantas. Outro exemplo em desenvolvimento como alternativa para produção comum é o Sistema de Bioflocos (do inglês Biofloc Technology System – sigla BFT). Os bioflocos são agregados de microorganismos (bactérias, fitoplâncton e zooplâncton), associados a partículas, colóides, polí-meros orgânicos e células mortas.

Esse sistema traz uma renovação mínima de água, além dos microrganismos servirem como complemento na dieta dos organismos, permitindo assim uma redução na quantidade de proteína bruta utilizada na ração e até mesmo a redução da ração utilizada. Diante desses exemplos de tecnologias alternativas, temos a possiblidade de desenvolvimento da aquicultura respeitando os limites da natureza, trazendo benefício para a sociedade e gerando lucro, sendo mais um desafio para os Engenheiros de Pesca e demais profissionais aprimorar esses sistemas.

SISTEMAS ALTERNATIVOS VISANDO UMA AQUICULTURA SUSTENTÁVEL

Texto adptado por Rosana Oliveira Batista e João Lucas Rocha. Graduandos em Engenharia de Pesca, 10º perío-do e 8º Períoperío-do, bolsistas perío-do PET PESCA UAST. Fonte: aquaculturebrasil.com

Figuras: A. Sistema básico de aquaponia (imagem retirada da internet). B. Sistema biosseguro (BFT) (Foto: Maurício Emerencia-no). Fonte Imagens: Google Imagens e Maurício Emerenciano.

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EVENTOS REALIZADOS PELO PET-ENGENHARIA DE PESCA UFRPE/UAST

2016

Evento “PET PRESERVA” realizado na escola Municipal Brás Magalhães juntamente com os outros grupos PET’s da Unidade Acadêmica de Serra Talhada.

Semana de integração - O PET Eng. de Pesca UFRPE/UAST e o Diretório Acadêmico da Engenharia de Pesca (D.A.) em parceira com coordenação, viabilizou uma visita a base de piscicultura do IPA

Trocando Saberes: “O desafio de lidar com o estresse na graduação”.

Evento “ENEEP-SEP” realizado na Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE / Unidade Acadêmica de Serra Talhada - UAST

Trocando Saberes: “Empreendedorismo, uma ferramenta para seu futuro”.

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Expediente:

Universidade Federal

Rural de Pernambuco

Unidade Acadêmica

de Serra Talhada.

Avenida Gregório

Ferraz Nogueira, S/N

Bairro: José Tomé de

Souza Ramos

CEP: 56909-535.

Serra Talhada-PE

E-mail:

petpescauast@gmail.

com

Comissão editorial PET– PESCA:

Allysson Winick da Silva

Aureni Pereira Coêlho

Cianne Nathálly de Siqueira Moura

Emerson José da Silva Oliveira

João Paulo Honorato da Silva

Pedro Henrique Marins Magalhães

Renata Akemi Shinozaki Mendes

Weverson Ailton da Silva

PET - PESCA - UAST

Pet-pesca-uast-ufrpe.webnode.pt

Coordenador do curso de Eng. De Pesca:

Profº. Dr. Mauricio Pessôa

Eventual substituto do coordenador do

curso de Eng. De Pesca:

Profº. Dr. Ugo Lima

Tutora do PET– Pesca:

Profª. Drª. Renata Akemi Shinozaki Mendes

Espaço Cultural:

Dicas de livros

O velho e o mar –

Ernest Hemingway

Sugestões de site

www.scielo.org

www.oceanario.pt

www.ufrpe.br/uast/newsite/

Eventos

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FENACAM

21 à 24 de Novembro de 2016

Congresso Brasileiro Sobre

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06 à 09 de Novembro

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é só enviar para o e-mail:

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Referências

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