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ERNESTO JOÃO RECK Presidente. JONNY ZULAUF Vice Presidente. JOSÉ MÁRIO GOMES RIBEIRO Vice Presidente de Meio Ambiente

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Presidente

JONNY ZULAUF Vice Presidente

JOSÉ MÁRIO GOMES RIBEIRO Vice Presidente de Meio Ambiente

GILSON ZIMMERMANN Diretor Executivo

Organização Guilherme Dallacosta Advogado OAB/SC 17.965 Consultor do Programa de Sustentabilidade Ambiental da FACISC

Alini Masson

Advogada OAB/SC 38.145

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LICENCIAMENTO AMBIENTAL

DO EMPRESÁRIO CATARINENSE

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1º. Vice-Presidente: Jonny Zulauf – São Bento do Sul 2º. Vice-Presidente: André Armin Odebrecht – Rio do Sul 1º. Diretor Financeiro: Doreni Isaias Caramori Junior – Florianópolis

2º. Diretor Financeiro: Leandro Porto da Rosa - Palhoça 1º. Diretor Secretário: Olvacir José Bez Fontana – Criciúma 2º. Diretor Secretário: Gilson José Pedrassani – Canoinhas

V.P. Indústria: André Gaidzinski – Florianópolis V.P. Comércio: Ivan Luiz Tridapalli - Brusque V.P. Prestação de Serviço: Evanio Vicente Baschirotto - Orleans

V.P. Agronegócio: Vincenzo Francesco Mastrogiacomo - Chapecó V.P. Turismo: Magda Bez - Balneário Camboriú

V.P. Micro e Pequenas Empresas: Ivan Kuczkowski – Massaranduba V.P. Infraestrutura: Marcos Antônio Cardoso de Souza - São José

V.P. Mulher Empresária: Janelise Royer - Lages V.P. Jovens Empreendedores: Ricardo Schramm - Gaspar V.P. Soluções Empresariais: Marcelo André Destri Noronha – Jaraguá do Sul

V.P. Empreender: Amândio Joao da Silva Junior - Rio do Sul V.P. Técnico: Ciro José Cerutti - Rio do Sul V.P. Relações Internacionais: Milvo Zancanaro - Itá V.P. Comercio Exterior: Ido José Steiner - Blumenau V.P. Meio Ambiente: José Mario Gomes Ribeiro - Joinville V.P. Responsabilidade Sócio Empresarial: Mário Sergio Zilli Bacic - Rio Negrinho

V.P. Educação Empreendedora: Neiva Dreger Kieling - Florianópolis V.P. Inovação e Tecnologia: Marcus Rocha - Florianópolis V.P. Soluções Financeiras: Uwe Stortz - São Bento do Sul

V.P. Integração: Alberto Stringhini - Concórdia V.P. Assuntos Jurídicos: Liandra Nazário Nobrega - Florianópolis V.P. Assuntos Tributários: Célio Armando Janczescki – São Lourenço do Oeste

V.P. Marketing: Gabriel Martins da Rosa - Palhoça V.P. Administrativo: Gilson Lucas Bugs - Pinhalzinho V.P. Assuntos do DEL: Alexandre Engel Ruscheinsky - Iporã do Oeste

CONSELHO FISCAL Titulares Elson Otto – Palmitos Luiz Dário Rocha – Imbituba Carlos Vanderley Porfirio – Dionísio Cerqueira

Suplentes

Ricardo Harger Martins – São José José Carlos de Souza - Tijucas Ulysses Gaboardi Filho – Curitibanos

VICE-PRESIDENTES REGIONAIS

Grande Florianópolis: Robson Rodrigo Carvalho - Biguaçú Sul: Carlos Becker Fornazza – Braço do Norte

Extremo Sul: Joi Luiz Daniel - Içara Vale do Itajaí: Maria Izabel Pinheiro Sandri - Itajaí

Alto Vale: Evair Sievers - Agrolândia Norte: Eluisa Hertel Maiochi - Guaramirim Planlato Norte: Adelino Denk – São Bento do Sul

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SUMÁRIO

Apresentação 07

Introdução 08

A localização do empreendimento 09

O licenciamento ambiental 13

O que é a licença ambiental e por que é preciso obtê-la? 13 Existe uma previsão legal que obriga o empresário a

obter o licenciamento ambiental? 14

Que atividades estão sujeitas ao licenciamento ambiental? 15

Sistema de Licenciamento do Estado de Santa Catarina 23 Qual o Órgão Ambiental competente para expedir a Licença Ambiental? 23

Fases do Licenciamento Ambiental e Prazos 24

Passo a passo para o licenciamento 27

Quais os problemas enfrentados para as atividades

que atuam sem licença ambiental? 29

Recomendações após a obtenção da licença ambiental 30

Licenciamento Ambiental Municipal 31

A Lei Complementar 140/2011 32

Resolução CONSEMA nº 52/2014 – Licenciamento Municipal 33

Referência Bibliográfica 35

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empreendimento, esclarecendo e sintetizando os principais passos a serem dados durante o processo. É um guia prático e fundamental para

qualquer atividade em funcionamento ou que se

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APRESENTAÇÃO

O licenciamento ambiental é de suma importância para o desenvolvimento econômico sustentável. Direta ou indiretamente este instrumento afeta a todos e cada vez mais o mundo exige responsabilidade socioambiental das empresas e para ser competitivo é preciso estar adequado às normas ambientais.

Como maior entidade empresarial voluntária do Estado, a FACISC tem a responsabilidade de disseminar conhecimentos como este para que as empresas catarinenses possam crescer de maneira sustentável e regularizada.

Por esta razão, esta nova edição do Guia Ambiental vem para conscientizar e informar aliando o crescimento econômico ao desenvolvimento sustentável, pois acreditamos que é possível crescer respeitando o meio ambiente.

Ernesto João Reck Presidente da FACISC

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INTRODUÇÃO

Por mais que nos esforcemos para entender os aspectos legais que implicam em tornar uma atividade viável, sentimos uma grande dificuldade no momento de implantá-las. O guia Ambiental do Empresário Catarinense é uma leitura simples, mas consistente, que permite ao empresário em poucos minutos uma visão dos tramites necessários para que legalmente viabilize qualquer atividade geradora de riqueza.

Os caminhos aqui pautados permitem com que o empresário conheça melhor a legislação e possa reconhecer os quesitos necessários para uma gestão ambientalmente correta de seu empreendimento.

José Mário Gomes Ribeiro Vice-presidente de Meio Ambiente

FACISC

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A LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Um dos primeiros passos a ser dado na busca de iniciar uma atividade com a plena regularização está na questão da área de instalação do empreendimento. Muitos problemas podem ser evitados quando dispensada uma pequena parcela de atenção para o local adequado a ser instalada a atividade.

A importância da Correta Localização do Empreendimento

Toda empresa ou indústria que procura algum lugar para fixar sua atividade acaba estando compreendida dentro dos limites de um Município. Este, por sua vez, possui regras legais sobre o ordenamento urbano, tal como é o Plano Diretor ou Lei de Uso e Ocupação do Solo. Assim, para se instalar uma determinada atividade no Município é preciso saber se aquela área comporta a atividade pretendida. Ex: Não é possível instalar uma indústria de alimentos em uma área estritamente residencial. Há restrições de ordem urbanística a serem observadas.

O que é o Plano Diretor?

O Plano Diretor passou a ser exigido para todos os Municípios que possuem mais de 20.000 mil habitantes. O Plano Diretor é um instrumento legal de planejamento municipal, pelo qual se busca a melhoria e adequação da política de desenvolvimento e expansão urbana. Sua instituição visa delimitar diferentes áreas de parcelamento, edificação e ocupação do solo urbano. Assim, para se construir em determinado local é preciso antes de tudo ver o que dispõe a Lei Municipal (Plano Diretor) para aquela determinada área.

Consulta de Viabilidade

Esta consulta é realizada na Prefeitura Municipal ou órgão de planejamento urbano municipal a fim de demonstrar a viabilidade técnica e legal do empreendimento que se quer realizar sobre determinada área. Basicamente, declara se aquela área é adequada para aquele tipo de empreendimento. Neste documento o Município analisa, de acordo com o Plano Diretor, o tipo de zoneamento da área, as espécies de empreendimentos

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que podem se instalar naquele determinado local, ressalvando os limites de ocupação da área.

Os documentos básicos necessários para se requerer a consulta de viabilidade de instalação junto ao Poder Público geralmente são: a) talão de Habite-se ou escritura ou certidão do registro do imóveis com a edificação averbada; b) contrato de locação, se for o caso; c) espelho do IPTU (nome, endereço, inscrição imobiliária).

Análise da Planta de Localização do Imóvel

Na própria consulta de viabilidade é indispensável a apresentação da planta de localização do imóvel com todas as informações necessárias, tais como, a existência de cursos d´água, limites, topografia, cobertura vegetal, características do entorno, etc. Isto facilitará a conclusão técnica sobre o aproveitamento da área em questão, evitando assim, transtornos na implantação de uma atividade empresarial em uma área imprópria ou com restrições.

Importância da Consulta perante o Município

A informação perante os órgãos municipais é de suma importância para a instalação do empreendimento. O próprio processo de licenciamento ambiental deve fazer constar a certidão da Prefeitura Municipal declarando que o local e tipo de empreendimento ou atividade estão em conformidade com a legislação aplicável ao uso e ocupação do solo e, quando for o caso, a autorização para supressão de vegetação e a outorga para o uso de água.

Adquirindo o Imóvel

Antes de adquirir o imóvel é importante primeiramente realizar um inventário da área.

Com a planta e descrição completa do imóvel, a consulta de viabilidade é o primeiro passo para a garantia de aquisição de uma boa área. Porém, para aquele que já possui o imóvel, os procedimentos serão os mesmos, sendo que a viabilidade será declarada de acordo com a área.

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Assim, antes de adquirir um imóvel deve-se tomar cuidado com o tipo de vegetação existente nele, a predominância de cursos d´água, o zoneamento municipal e a regularização da área perante os Cartórios de Registros de Títulos e Documentos.

Para que isso se dê da melhor forma é preciso consultar profissionais especializados em suas áreas, tais como advogados, engenheiros, biólogos, geógrafos, e outros, a fim de munir o empresário de todas as informações precisas para estabelecer sua atividade.

Início do Empreendimento

Declarada a viabilidade da área para o fim que se pretende, o empresário não está apto ainda a começar sua instalação. É preciso atentar para o licenciamento ambiental perante o órgão ambiental competente, independentemente de outras licenças específicas que determinadas atividades exigem.

O licenciamento ambiental, quando exigido para a atividade, é o próximo passo para a regularização da atividade.

DICA! Antes de locar um galpão industrial, o empreendedor deve se atentar para as exigências legais necessárias à correta execução de sua atividade, como alvarás de funcionamento. O alvará é uma licença que permite o funcionamento de empresas comerciais, industriais, agrícolas e prestadoras de serviços, bem como de sociedade e associações de qualquer natureza. Este documento deve ser solicitado à prefeitura ou à administração regional de cada município. Para a concessão do alvará é necessário que a atividade possa ser exercida no endereço da empresa, em conformidade com o Código de Posturas do município. Conforme a natureza de cada atividade, a concessão do alvará de funcionamento pode exigir licenças do Corpo de Bombeiros, da Vigilância Sanitária, do Meio Ambiente e outros órgãos de segurança e fiscalização.

Se a atividade a ser instalada utilizar água de rios, córregos, lagos, poços artesianos localizados no Estado de Santa Catarina, seja por captação de águas, extração ou despejo de efluentes, o usuário, ou seja, indústrias, agricultores, irrigantes, piscicultores, mineradores, hidroelétricas, companhias de saneamento, devem realizar o cadastro de usuários de água. Esse regime é determinado pela Lei Federal n° 9.433, de 8 de janeiro de 1997, que determina

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que todo uso de água deve ser autorizado pelo Poder Público, e que aqueles usuários que não possuírem a autorização de direito de uso, estarão sujeitos às penalidades previstas na Lei.

Entretanto, determinados usos de água independem de outorgas do Poder Público, são eles:

Ÿ o uso de recursos hídricos para a satisfação das necessidades de pequenos núcleos populacionais, distribuídos no meio rural;

Ÿ as derivações, captações e lançamentos considerados insignificantes;

Ÿ os acúmulos de volumes de água consideradas insignificantes.

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O LICENCIAMENTO AMBIENTAL

O que é a Licença Ambiental e por que é preciso obtê-la?

O Licenciamento Ambiental é um instrumento pelo qual o Poder Público exerce o controle ambiental da atividade potencialmente poluidora ou causadora de significativa degradação ambiental. Este sistema começou a ser implantado com a Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, Lei 6.938/81, que previu como instrumento necessário para realização de uma Política Ambiental, o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras (art. 9 , IV, da Lei 6.938/81).o

A Lei Complementar 140/2011, no seu art. 2º, I, define o licenciamento ambiental como sendo o “procedimento administrativo destinado a licenciar atividades ou empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental”.

O art. 1º, I, da Resolução n. 237, de dezembro de 1997, do CONAMA, disciplina o licenciamento ambiental como sendo “procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.”

O licenciamento ambiental pode ser entendido como uma sucessão itinerária e encadeada de atos administrativos que tendem a um resultado final e conclusivo, no caso, a licença ambiental.

O Código do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (Lei 14.675/2009) trata sobre o licenciamento ambiental, através do Capítulo I, Seções I, II e III, arts. 29 a 51.

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LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Procedimento administrativo destinado a licenciar atividades ou empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental

LICENÇA AMBIENTAL

Ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental

Existe uma previsão legal que obriga o empresário a obter o licenciamento ambiental?

A exigência de licença ambiental decorre de expressa determinação legal, por meio do art. 10 da Lei 6.938/81, determinando que “a construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental dependerão de prévio licenciamento ambiental”.

Deste modo, toda e qualquer atividade considerada efetiva ou potencialmente poluidora deverá ser submetida ao processo de licenciamento ambiental prévio para a regularização completa da atividade.

Essa licença representa a anuência da autoridade ambiental competente, depois de verificado que a construção ou funcionamento da atividade atendeu às condicionantes constitucionais e legais para sua localização, instalação e operação.

Além do mais, segundo expressamente dispõe os §§1º e 2º, do art. 31, do Código Estadual do Meio Ambiente de Santa Catarina, o empreendedor deverá:

Ÿ Avaliar a possibilidade de intervenções no processo produtivo, visando minimizar a geração de efluentes líquidos, de efluentes atmosféricos, de

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resíduos sólidos, da poluição térmica e sonora, bem como a otimização da utilização dos recursos ambientais

Ÿ Promover a conscientização, o comprometimento e o treinamento do pessoal da área operacional, no que diz respeito às questões ambientais, com o objetivo de atingir os melhores resultados possíveis com a implementação dos programas de controle ambiental.

Quais atividades estão sujeitas ao Licenciamento Ambiental?

Não são todas as atividades que estão sujeitas ao licenciamento ambiental, mas tão somente aquelas determinadas como efetivas e potencialmente poluidoras de acordo com a Resolução do Conselho Estadual de Meio Ambiente - CONSEMA, conforme prevê o art. 29, do Código Estadual do Meio Ambiente de Santa Catarina (Lei nº 14.675/2009).

Particularmente, no Estado de Santa Catarina, a listagem das atividades consideradas potencialmente poluidoras ou causadoras de significativa degradação ambiental encontra-se atualmente prevista na Resolução CONSEMA 13/2012, sendo que, as atividades ali elencadas dependerão de licenciamento ambiental a ser expedido pelo órgão ambiental competente.

Podemos exemplificar algumas das atividades sujeitas ao licenciamento ambiental no Estado de Santa Catarina

Extração e tratamento de minerais

Ÿ pesquisa mineral com guia de utilização

Ÿ lavra a céu aberto, inclusive de aluvião, com ou sem beneficiamento

Ÿ lavra subterrânea com ou sem beneficiamento

Ÿ lavra garimpeira

Ÿ perfuração de poços e produção de petróleo e gás natural

Ÿ Indústria de produtos minerais não metálicos

Ÿ beneficiamento de minerais não metálicos, não associados à extração

Ÿ fabricação e elaboração de produtos minerais não metálicos tais como: produção de material cerâmico, cimento, gesso, amianto e vidro, entre outros.

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Indústria metalúrgica

Ÿ fabricação de aço e de produtos siderúrgicos

Ÿ produção de fundidos de ferro e aço / forjados / arames / relaminados com ou sem tratamento de superfície, inclusive galvanoplastia

Ÿ metalurgia dos metais não-ferrosos, em formas primárias e secundárias, inclusive ouro

Ÿ produção de laminados / ligas / artefatos de metais não-ferrosos com ou sem tratamento de superfície, inclusive galvanoplastia

Ÿ relaminação de metais não-ferrosos, inclusive ligas

Ÿ produção de soldas e anodos

Ÿ metalurgia de metais preciosos

Ÿ metalurgia do pó, inclusive peças moldadas

Ÿ fabricação de estruturas metálicas com ou sem tratamento de superfície, inclusive galvanoplastia

Ÿ fabricação de artefatos de ferro / aço e de metais não-ferrosos com ou sem tratamento de superfície, inclusive galvanoplastia têmpera e cementação de aço, recozimento de arames, tratamento de superfície

Indústria mecânica

Ÿ fabricação de máquinas, aparelhos, peças, utensílios e acessórios com e sem tratamento térmico e/ou de superfície

Ÿ Indústria de material elétrico, eletrônico e comunicações

Ÿ fabricação de pilhas, baterias e outros acumuladores

Ÿ fabricação de material elétrico, eletrônico e equipamentos para telecomunicação e informática

Ÿ fabricação de aparelhos elétricos e eletrodomésticos Indústria de material de transporte

Ÿ fabricação e montagem de veículos rodoviários e ferroviários, peças e acessórios

Ÿ fabricação e montagem de aeronaves

Ÿ fabricação e reparo de embarcações e estruturas fl utuantes Indústria de madeira

Ÿ serraria e desdobramento de madeira

Ÿ preservação de madeira

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Ÿ fabricação de chapas, placas de madeira aglomerada, prensada e compensada

Ÿ fabricação de estruturas de madeira e de móveis Indústria de papel e celulose

Ÿ fabricação de celulose e pasta mecânica

Ÿ fabricação de papel e papelão

Ÿ fabricação de artefatos de papel, papelão, cartolina, cartão e fibra prensada

Ÿ

Indústria de borracha

Ÿ beneficiamento de borracha natural

Ÿ fabricação de câmara de ar e fabricação e recondicionamento de pneumáticos

Ÿ fabricação de laminados e fios de borracha

Ÿ fabricação de espuma de borracha e de artefatos de espuma de borracha , inclusive látex

Indústria de couros e peles

Ÿ secagem e salga de couros e peles

Ÿ curtimento e outras preparações de couros e peles

Ÿ fabricação de artefatos diversos de couros e peles

Ÿ fabricação de cola animal Indústria química

Ÿ produção de substâncias e fabricação de produtos químicos

Ÿ fabricação de produtos derivados do processamento de petróleo, de rochas betuminosas e da madeira

Ÿ fabricação de combustíveis não derivados de petróleo

Ÿ produção de óleos /gorduras/ceras vegetais-animais/óleos essenciais vegetais e outros produtos da destilação da madeira

Ÿ fabricação de resinas e de fi bras e fi os artifi ciais e sintéticos e de borracha e látex sintéticos

Ÿ fabricação de pólvora/explosivos/detonantes/munição para caça-desporto, fósforo de segurança e artigos pirotécnicos

Ÿ recuperação e refi no de solventes, óleos minerais, vegetais e animais

Ÿ fabricação de concentrados aromáticos naturais, artifi ciais e sintéticos

Ÿ fabricação de preparados para limpeza e polimento, desinfetantes, inseticidas, germicidas e fungicidas

Ÿ fabricação de tintas, esmaltes, lacas , vernizes, impermeabilizantes, solventes e

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secantes

Ÿ fabricação de fertilizantes e agroquímicos

Ÿ fabricação de produtos farmacêuticos e veterinários

Ÿ fabricação de sabões, detergentes e velas

Ÿ fabricação de perfumarias e cosméticos

Ÿ produção de álcool etílico, metanol e similares Indústria de produtos de matéria plástica

Ÿ fabricação de laminados plásticos

Ÿ fabricação de artefatos de material plástico

Indústria têxtil, de vestuário, calçados e artefatos de tecidos

Ÿ beneficiamento de fi bras têxteis, vegetais, de origem animal e sintéticos

Ÿ fabricação e acabamento de fios e tecidos

Ÿ tingimento, estamparia e outros acabamentos em peças do vestuário e artigos diversos de tecidos

Ÿ fabricação de calçados e componentes para calçados Indústria de produtos alimentares e bebidas

Ÿ beneficiamento, moagem, torrefação e fabricação de produtos alimentares

Ÿ matadouros, abatedouros, frigoríficos, charqueadas e derivados de origem animal

Ÿ fabricação de conservas

Ÿ preparação de pescados e fabricação de conservas de pescados

Ÿ preparação, beneficiamento e industrialização de leite e derivados

Ÿ fabricação e refinação de açúcar

Ÿ refino / preparação de óleo e gorduras vegetais

Ÿ produção de manteiga, cacau, gorduras de origem animal para alimentação

Ÿ fabricação de fermentos e leveduras

Ÿ fabricação de rações balanceadas e de alimentos preparados para animais

Ÿ fabricação de vinhos e vinagre

Ÿ fabricação de cervejas, chopes e maltes

Ÿ fabricação de bebidas não alcoólicas, bem como engarrafamento e gaseificação de águas minerais

Ÿ fabricação de bebidas alcoólicas

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Indústria de fumo

Ÿ fabricação de cigarros/charutos/cigarrilhas e outras atividades de benefi ciamento do fumo

Indústrias diversas

Ÿ usinas de produção de concreto

Ÿ usinas de asfalto

Ÿ serviços de galvanoplastia Obras civis

Ÿ rodovias, ferrovias, hidrovias, metropolitanos

Ÿ barragens e diques

Ÿ canais para drenagem

Ÿ retificação de curso de água

Ÿ abertura de barras, embocaduras e canais

Ÿ transposição de bacias hidrográfi cas

Ÿ outras obras de arte Serviços de utilidade

Ÿ produção de energia termoelétrica

Ÿ transmissão de energia elétrica

Ÿ estações de tratamento de água

Ÿ interceptores, emissários, estação elevatória e tratamento de esgoto sanitário

Ÿ tratamento e destinação de resíduos industriais (líquidos e sólidos )

Ÿ tratamento/ disposição de resíduos especiais tais como: de agroquímicos e suas embalagens usadas e de serviço de saúde, entre outros

Ÿ tratamento e destinação de resíduos sólidos urbanos, inclusive aqueles provenientes de fossas

Ÿ dragagem e derrocamentos em corpos d'água

Ÿ recuperação de áreas contaminadas ou degradadas Transporte, terminais e depósitos

Ÿ transporte de cargas perigosas

Ÿ transporte por dutos

Ÿ marinas, portos e aeroportos

Ÿ terminais de minério, petróleo e derivados e produtos químicos

Ÿ depósitos de produtos químicos e produtos perigosos

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Turismo

Ÿ complexos turísticos e de lazer, inclusive parques temáticos e autódromos Atividades diversas

Ÿ parcelamento do solo

Ÿ distrito e pólo industrial Atividades agropecuárias

Ÿ projeto agrícola

Ÿ criação de animais

Ÿ projetos de assentamentos e de colonização Uso de recursos naturais

Ÿ silvicultura

Ÿ exploração econômica da madeira ou lenha e subprodutos fl orestais

Ÿ atividade de manejo de fauna exótica e criadouro de fauna silvestre

Ÿ utilização do patrimônio genético natural

Ÿ manejo de recursos aquáticos vivos

Ÿ introdução de espécies exóticas e/ou geneticamente modifi cadas

Ÿ uso da diversidade biológica pela biotecnologia

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SISTEMA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE SANTA CATARINA

Breve histórico do licenciamento ambiental

Em meados da década de 1970, o licenciamento ambiental era considerado o reino da discricionariedade administrativa, com a falta de normas claras, que definiam o procedimento, etapas, meios de punir e fiscalizar, o licenciamento se tornou absolutamente discricionário, assim, os órgãos ambientais atuavam de maneira desordenada, causando insegurança jurídica.

Por outro lado havia a inexistência de um processo de avaliação ambiental estratégico, que considerasse as demandas de infraestrutura e crescimento do país, e as melhores opções para mitigar seus danos ambientais e econômicos.

A Lei nº. 6938/81, que trata da Política Nacional do Meio Ambiente, criou políticas públicas capazes de garantir o equilíbrio ambiental, aliado ao desenvolvimento econômico:

Art. 4º. A Política Nacional de Meio Ambiente visará:

I – à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico;

III – Ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais.

O Art. 9º, da referida lei, ampliou o licenciamento ambiental, tornando-o obrigatório para atividades e empreendimentos capazes de afetar a qualidade do meio ambiente.

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Art. 9º. São instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente:

IV – o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras.

Assim sendo, a legislação tem o escopo de transformar o licenciamento ambiental em uma política de desenvolvimento sustentável. A atividade administrativa deve ser guiada por um primado de desenvolvimento, amoldando o licenciamento ambiental pelo princípio da sustentabilidade, eliminando-se, mitigando-se, e compensando-se os riscos ambientais negativos.

Qual o Órgão Ambiental competente para expedir a Licença Ambiental?

Uma das grandes dúvidas para o empresário preocupado em ter sua atividade regularizada perante os órgãos ambientais é a questão de quem deve licenciar a sua atividade. A competência para exercer o licenciamento ambiental é comum aos entes da Federação. União, Estados e Municípios possuem competência para licenciar atividades potencialmente poluidoras. O sistema de licenciamento ambiental deve se dar em um único nível de competência.

Atualmente, a Lei Complementar 140/2011 é quem determina as atividades ou empreendimentos que cada órgão detém competência para licenciar:

Órgão Ambiental Competente

IBAMA

Dano Potencial

Impacto ambiental significativo, de âmbito nacional ou regional

Ÿ localizados ou desenvolvidos conjuntamente no Brasil e em país limítrofe;

Ÿ localizados ou desenvolvidos no mar territorial, na plataforma continental ou na zona econômica exclusiva;

Ÿ localizados ou desenvolvidos em terras indígenas;

Ÿ localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pela União, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs);

Outros Requisitos

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FATMA

ÓRGÃO MUNICIPAL

Impactos ambientais diretos ultrapassam os limites territoriais

de um ou mais municípios

Impacto ambiental local

Ÿ localizados ou desenvolvidos em 2 (dois) ou mais Estados;

Ÿ de caráter militar, excetuando-se do licenciamento ambiental, nos termos de ato do Poder Executivo, aqueles previstos no preparo e emprego das Forças Armadas, conforme disposto na Lei Complementar no 97, de 9 de junho de 1999;

Ÿ destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor material radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplicações, mediante parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen); ou

Ÿ que atendam tipologia estabelecida por ato do Poder Executivo, a partir de proposição da Comissão Tripartite Nacional, assegurada a participação de um membro do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), e considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade ou empreendimento;

Ÿ todas as atividades ou empreendimentos utilizadores de recursos ambientais que não estejam enquadradas como de competência da União ou Municípios (art. 8º, XIV, da LC 140/2011);

Ÿ que causem ou possam causar impacto ambiental de âmbito local, conforme tipologia definida pelos respectivos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente, considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade;

Ÿ localizados em unidades de conservação instituídas pelo Município, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs)

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Fases do Licenciamento Ambiental e Prazos

No Estado de Santa Catarina, o licenciamento ambiental é efetuado por meio da emissão de quatro espécies de licença. A Licença Ambiental Prévia (LAP), a Licença Ambiental de Instalação (LAI), a Licença Ambiental de Operação (LAO) e a Licença Ambiental por Compromisso (LAC).

O art. 36, da Lei 14.675/09, estabelece prazos de análise diferenciados para cada modalidade de licença. Para a LAP o ordenamento jurídico prevê o prazo máximo de 3 meses a contar do protocolo de requerimento, salvo em casos que houver EIA/RIMA e/ou audiência pública, quando o prazo será de 4 meses. Para a concessão da LAI o prazo é de 3 meses, e para a concessão da LAO o prazo é de 2 meses.

Além do mais, o art. 37 do Código Estadual do Meio Ambiente de Santa Catarina, informa que nos casos de atividades ou empreendimentos potencialmente causadores de pequeno impacto ambiental, assim definido pela resolução do CONSEMA, será adotado o licenciamento ambiental simplificado, por meio da emissão de Autorização Ambiental – AuA.

A supressão de vegetação, nos casos legalmente admitidos, será licenciada por meio da expedição de Autorização de Corte de Vegetação – AuC. Entretanto, nos casos em que o pedido de autorização de corte de vegetação estiver vinculado a uma atividade licenciável, a AuC será analisada com a LAP e expedida juntamente com a LAI ou AuA da atividade (art. 38, caput e parágrafo único do Código Estadual do Meio Ambiente).

Contudo, o legislador previu a possibilidade dos responsáveis de atividades ou empreendimentos licenciáveis solicitarem um procedimento unificado que resulte no licenciamento ambiental coletivo de empreendimentos e atividades, cuja proximidade e localização recomendem ações coletivas integradas, voltadas à mitigação de impactos ambientais, sistematizados no formato de um plano, sujeito à prévia autorização pelo órgão ambiental, observados os requisitos de ordem legal e institucional, definida a responsabilidade legal pelo conjunto de atividades/empreendimentos e os condicionantes técnicos indispensáveis, que devem ser regulamentados pelo CONSEMA (art. 39, da Lei Estadual n° 14.675/09).

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Licença Ambiental Prévia – LAPConcedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação; Autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante; Autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação Concedida eletronicamente, mediante declaração de compromisso firmada pelo empreendedor, segundo critérios e pré-condições estabelecidos pelo órgão estadual licenciador

Máximo de 3 (três) meses a contar do protocolo de requerimento, ressalvados os casos em que houver EIA/RIMA e/ou audiência pública, quando o prazo será de até 4 (quatro) meses. Máximo de 3 (três) meses. Máximo de 2 (dois) meses. Imediato. Máximo de 60 (sessenta) dias, contados a partir da data de protocolo perante o órgão ambiental.

Deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 5 (cinco) anos. Deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de instalação do empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 6 (seis) anos. Deverá considerar os planos de controle ambiental e será de, no mínimo, 4 (quatro) anos e, no máximo, 10 (dez) anos. Deverá considerar lapso temporal suficiente para que se proceda à vistoria no empreendimento e/ou na atividade, devendo ser de, no mínimo, 3 (três) anos e, no máximo, 5 (cinco) anos Deverá considerar os planos de controle ambiental e será de, no mínimo, 4 (quatro) anos e, no máximo, 10 (dez) anos.

Licença Ambiental de Instalação – LAI Licença Ambiental de Operação – LAO Licença Ambiental por Compromisso – LAC Autorização Ambiental – AuA

MODALIDADE DE LICENCIAMENTOO QUE É?PRAZO DE CONCESSÃOPRAZO DE VALIDADE A AuC possui um procedimento diferente. Ela deve ser analisada com a LAP e expedida conjuntamente com a LAI ou a AuA, quando o pedido de corte de vegetação estiver vinculado a uma atividade a ser licenciada.

Autorização de Corte de Vegetação – AuC

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Fique atento! De acordo com o art. 40, §4º, da Lei 14.675/09, a renovação da LAO de uma atividade ou empreendimento deverá ser requerida com antecedência mínima de 120 dias da expiração de seu prazo de validade, fixado na respectiva licença. Excepcionalmente, nos termos do art. 41, da Lei 14.675/09, dependendo das peculiaridades da atividade ou empreendimento, é possível a renovação ser dispensada pelo órgão licenciador da LAO, nas seguintes hipóteses:

Ÿ Encerramento da atividade;

Ÿ Parcelamento do solo;

Ÿ Fase final de plano de recuperação de área degradada; e

Ÿ Outros casos devidamente justificados.

Observações:

Ÿ A contagem do prazo será suspensa durante a elaboração dos estudos ambientais complementares ou preparação de esclarecimentos pelo empreendedor.

Ÿ É o órgão ambiental que estabelecerá os prazos de validade de cada tipo de licença, especificando-os no respectivo documento, levando em consideração os aspectos do plano de controle ambiental e os limites estabelecidos pela legislação.

Ÿ A Licença Ambiental Prévia – LAP e a Licença Ambiental de Instalação – LAI poderão ter os prazos de validade prorrogados, desde que não ultrapassem os prazos máximos estabelecidos.

Ÿ Na renovação da Licença Ambiental de Operação – LAO de uma atividade ou empreendimento, o órgão ambiental competente poderá, mediante decisão motivada, aumentar ou diminuir o seu prazo de validade, após avaliação do desempenho ambiental da atividade ou empreendimento no período de vigência anterior.

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Passo a passo para o Licenciamento

Para cada tipo de empreendimento há uma documentação básica a ser apresentada.

Algumas atividades possuem uma Instrução Normativa e um formulário específico a ser preenchido.

Cada etapa do processo de licenciamento requer o atendimento de uma

documentação específica. A fase de licença ambiental prévia (LAP) avalia os títulos de propriedade do imóvel, viabilidade da área, projetos básicos, croquis, equipe técnica, estudo ambiental competente com a identificação das medidas mitigadoras e compensatórias do empreendimento, etc.

Na fase de licença de instalação (LAI) a análise se concentra na implantação de projetos e planos de controle ambiental e monitoramento.

Na fase de licença ambiental de operação (LAO), apresenta-se o atendimento das condicionantes anteriores, laudos de análises e planos de controle e monitoramento das atividades.

Importante destacar que antes de iniciar qualquer atividade, principalmente as inerentes ao setor imobiliário, deve-se atentar para as características ambientais do imóvel onde se pretender desenvolver o projeto.

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CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO/ATIVIDADECARACTERIZAÇÃO DA ÁREA

IMPACTOS AMBIENTAIS E MEDIDAS MITIGADORAS, DE CONTROLE OU DE COMPENSAÇÃO Ÿcaracterísticas técnicas Ÿobras e ações inerentes à sua implantação Ÿmunicípio(s) afetado(s) Ÿindicadores do porte (área, produção, quantidade de insumos, etc.) Ÿmão de obra necessária para implantação e operação Ÿcronograma de implantação Ÿvalor total do investimento

Ÿidentificação da bacia hidrográfica e dos corpos d’água e respectivas classes de uso. Ÿfeições da área. presença de terrenos alagadiços ou sujeitos a inundação. Ÿsuscetibilidade do terreno à erosão (identificar níveis de fragilidade potencial das áreas afetadas pelo empreendimento) Ÿcobertura vegetal na área afetada pelo empreendimento (m2). vegetação nativa e estágio sucessional. vegetação exótica. culturas (eucalipto, temporárias ,outras). presença de fauna nativa na região. se sim, quais espécies. Ÿárea de preservação permanente – APP, de acordo com art.4º da lei federal 12.651/2012 e demais normas vigentes.. Ÿunidades de conservação- dentro ou no entorno. Ÿuso do solo no entorno. Ÿexistência de equipamentos urbanos. Ÿindícios de vestígios arqueológicos, históricos, ou artísticos na área afetada. verificando-se indícios de vestígios, deverá ser apresentado junto com a documentação o protocolo de entrega no IPHAN, do relatório de caracterização e avaliação, da situação atual, do patrimônio arqueológico na área afetada. Ÿ Ÿprocessos erosivos associados à implantação do empreendimento. Ÿimpacto na qualidade das águas superficiais ou subterrâneas, identificando os corpos d’água afetados. Ÿimpactos decorrentes da emissão atmosférica e emissão de ruídos. Ÿsupressão de cobertura vegetal nativa (há). informar estágio sucessional de regeneração. Ÿinterferência em área de preservação permanente, inclusive supressão de vegetação (quantificar). Ÿinterferência sobre infra-estruturas urbanas Ÿconflito de uso do solo/entorno Ÿconflito de uso da água Ÿ

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Quais os problemas enfrentados para as atividades que atuam sem licença ambiental?

A falta de licenciamento implica em ilegalidade da atividade porque pressupõe que a mesma está operando em desconformidade com as normas ambientais.

Sua ausência é considerada como infração administrativa e crime ambiental previsto na Lei de Crimes Ambientais. Por isso, a melhor alternativa é sempre buscar a regularização antes mesmo de se iniciar a implantação da atividade.

Para determinados empreendimentos que já estão em funcionamento e não possuem licença, não há o que temer. Procure o órgão ambiental competente e se licencie. Com isto se estará evitando consequências desastrosas para o seu patrimônio e para sua empresa.

Desta forma, o procedimento adequado é a licença ambiental corretiva, a qual será emitida após análise e apresentação de Estudo de Conformidade Ambiental (ECA), conforme art. 32, da Lei 14.675/09. O órgão ambiental fará uma análise para checar se a atividade atende os requisitos ambientais exigidos e se ela está em conformidade com a instrução das normas técnicas exigidas. O processo de regularização segue o rito normal das fases do licenciamento e depende de estudos ambientais e documentação básica.

Crime Ambiental (Lei 9.605/98)

Infração Ambiental (Decreto 6.514/2008)

Art. 60. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes:

Art. 66. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar estabelecimentos, atividades, obras ou serviços utilizadores de recursos ambientais, considerados efetiva ou potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, em desacordo com a licença obtida ou contrariando as normas legais e regulamentos pertinentes:ormas legais e regulamentares pertinentes:

Pena: detenção, de um a seis meses, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.

Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$

10.000.000,00 (dez milhões de reais).

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Lembre-se! É através do licenciamento ambiental que a Administração Pública visa compatibilizar o desenvolvimento econômico com a preservação do equilíbrio ecológico. Por isso, empreendedor, não veja o licenciamento ambiental como um óbice ao desenvolvimento, mas como garantia de que se está realizando um empreendimento em conformidade legal e que observa as normas urbanístico-ambientais da sua região.

Importante observar que qualquer alteração no empreendimento deve ser submetida a uma revisão no licenciamento, com a solicitação/revisão da ampliação da licença ambiental já concedida.

A solicitação de qualquer uma das licenças deve estar de acordo com a fase em que se encontra a atividade ou o empreendimento: concepção, obra, operação ou ampliação, mesmo que não tenha obtido anteriormente a Licença prevista em Lei. Isso decorre pelo fato do licenciamento ambiental ser um procedimento único, porém subdividido em fases. Sendo assim, a licença anterior não é garantia de que a próxima licença seja concedida.

Recomendações após a obtenção da licença ambiental

Após a publicação, o empreendimento ou atividade estarão devidamente licenciados.

É importante atentar às questões abaixo, para que a licença seja mantida:

1. As condições (condicionantes) listadas na licença ambiental devem ser observadas e seguidas. O não cumprimento pode resultar no cancelamento da licença.

2. O prazo de validade deve ser acompanhado para que o empreendedor não deixe de solicitar sua renovação com a antecedência devida (120 dias).

3. Qualquer ampliação ou modificação no processo industrial deve ser previamente comunicada ao órgão licenciador.

4. É importante manter a licença ambiental visível no local onde a atividade está sendo

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5. A licença ambiental pode ser cancelada pelo órgão ambiental, caso seja verificada ocorrência de irregularidade.

Licenciamento Ambiental Municipal

O licenciamento ambiental é um instrumento da Política Nacional de Meio Ambiente pelo qual o Poder Público, federal, estadual ou municipal, por meio de procedimento administrativo, exige dos interessados em desenvolver atividade potencialmente poluidora ou causadora de significativo impacto ambiental, a elaboração de estudos de impacto ambiental, planos e programas de controle e monitoramento ambientais que definem os impactos que a atividade pode causar. Assim, o ente licenciador pode estabelecer medidas que permitem o controle da poluição e menor impacto da atividade.

Porém, com o advento da Resolução CONAMA n. 237/97, detalhou-se com maior clareza a possibilidade dos Municípios exercerem a competência para licenciarem atividades de impacto local. O Estado de Santa Catarina, por meio do Decreto n.

620/2003, que tratou da descentralização das ações relativas ao meio ambienta já sinalizava a iniciativa de transferir aos Municípios o exercício do poder administrativo de licenciar atividades de impacto local, possibilitando assim, um melhor exercício e celeridade na análise e emissão das licenças ambientais competentes. Desta forma, o Conselho Estadual de Meio Ambiente - CONSEMA, em 2005 deliberou sobre o assunto elaborando a Resolução 001/2005, que tratava da listagem das atividades potencialmente poluidoras. No mesmo texto da Resolução, fez-se a previsão da possibilidade dos Municípios licenciarem determinadas atividades que fossem consideradas de pequeno porte, porém, mediante a condição expressa da realização de instrumento de convênio firmado entre o Município licenciador e o Estado de Santa Catarina.

Já, no ano de 2006, o CONSEMA novamente deliberou sobre a possibilidade do exercício do licenciamento pelos entes Municipais e aprovou a Resolução 002/2006, revogando as disposições em contrário, tal como a Resolução 001/2004 e 001/2005.

Referida Resolução tratou de definir as atividades de impacto ambiental local para fins do exercício da competência do licenciamento ambiental municipal, assim como os critérios necessários para o exercício pleno deste direito.

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A Lei Complementar 140/2011

Com o advento da Constituição Federal de 1988, sobrevieram as competências comuns em matéria ambiental, cabendo à União, Estados, Municípios e Distrito Federal relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora.

O art. 23, par. único, trata das formas de cooperação a serem realizadas entre os entes federativos para o desenvolvimento de ações administrativas de proteção e preservação ambiental. Para detalhar a forma de cooperação foi editada a Lei Complementar 140, de 08 de dezembro de 2011. Esta Lei Complementar alterou a Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, Lei 6.938/81, limando a obrigatoriedade de anuência supletiva em matéria de licenciamento. Passa-se a ter exclusivamente uma única análise e um único ente detentor de competência exclusiva para exercer o licenciamento ambiental.

O art. 9º da Lei Complementar 140/2011 determina a competência dos Municípios da seguinte forma:

Art. 9º - São ações administrativas dos Municípios:

XIV - observadas as atribuições dos demais entes federativos previstas nesta Lei Complementar, promover o licenciamento ambiental das atividades ou empreendimentos:

a) que causem ou possam causar impacto ambiental de âmbito local, conforme tipologia definida pelos respectivos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente, considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade; ou

Assim sendo, a competência plena para o licenciamento ambiental municipal está mais do que determinada, cabendo ao Município a sua preparação e capacitação para o desenvolvimento dos serviços públicos na área ambiental.

Outro fator importante apresentado pela Lei Complementar 140/2011 é a participação dos Consórcios Públicos Municipais como verdadeiros fomentadores da gestão ambiental. Através desta figura jurídica a organização do sistema de licenciamento pode propiciar maior facilidades de implementação das estruturas e órgão de licenciamento nos municípios.

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Art. 4º - Os entes federativos podem valer-se, entre outros, dos seguintes instrumentos de cooperação institucional:

I - consórcios públicos, nos termos da legislação em vigor;

II - convênios, acordos de cooperação técnica e outros instrumentos similares com órgãos e entidades do Poder Público, respeitado o art. 241 da Constituição Federal;

Resolução CONSEMA nº 52/2014 – Licenciamento Municipal

O Conselho Estadual de Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina, CONSEMA, publicou em janeiro de 2015 a Resolução nº 52/2014 que estabelece critérios gerais para exercício do licenciamento ambiental municipal de atividades, obras e empreendimentos que causam ou possam causar impacto de âmbito local. A proposta da resolução visa compatibilizar a nova dinâmica de licenciamento ambiental determinada pela Lei Complementar 140/2011.

Com a vigência da Lei, o princípio da cooperação dos entes federativos em matéria ambiental, em especial nas competências para atuação no licenciamento, sobrevieram com mais ênfase, estabelecendo-se de forma mais clara a quem compete licenciar o que. Assim sendo, o CONSEMA buscou estabelecer uma norma de caráter orientativo para que os Municípios possam adequar suas estruturas administrativas básicas, a fim de proporcionar maior apoio na descentralização.

A Resolução traz importantes conceitos, tal como órgão ambiental capacitado, quadro técnico municipal habilitado, equipe técnica de suporte e análise. Também tratou de estabelecer requisitos básicos para a caracterização das estruturas Municipais de licenciamento, tal como o funcionamento e operação dos Conselhos Municipais de Meio Ambiente.

Outro fator de grande contribuição trazido pela resolução foi a criação de uma matriz de correlação entre os níveis de complexidade do licenciamento e o grau de atividade econômica desempenhado pelo Município, resultando então numa parametrização do número mínimo de técnicos que devem compor as estruturas técnicas de referência. Por exemplo, um Município com PIB (Produto Interno Bruto) inferior a R$ 3 bi e adoção de nível de complexidade III de licenciamento, deveria possuir o mínimo de 4 técnicos em

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seu quadro. Isto deve ajudar os Municípios a estruturar seus órgãos ambientais, sem que dependam de um vasto corpo técnico que venha a onerar demasiadamente o orçamento municipal.

Além disso, a Resolução nº 52/2014, em sintonia com a Lei Complementar 140/2011, buscou fortalecer os instrumentos de cooperação, a exemplo dos consórcios públicos intermunicipais, como tratou por diversas vezes sobre o exercício do licenciamento de forma consorciada. A partir daí, os consórcios públicos de Santa Catarina podem buscar formas de estruturar sua atuação no licenciamento ambiental, permitindo com que os municípios consorciados atuem em conjunto, adotando unidades de gestão territorial ou por bacias hidrográficas, resultando numa prestação de serviços eficaz e com custo compartilhado.

Por fim, permanece ainda algum desafio decorrente da descentralização do licenciamento ambiental aos municípios, tal como a organização de sistemas municipais de informação ambiental que estejam interligados a uma base de dados Estadual, bem como o efetivo controle das atividades licenciadas, através da fiscalização e exercício do poder de polícia em matéria ambiental. Cabe aos Municípios e gestores compreenderem que o licenciamento ambiental de atividades de impacto local ultrapassa os limites da facultatividade, mostrando que a gestão ambiental local é necessária e imperativa para que os Municípios cada vez mais alcancem um grau de sustentabilidade ambiental satisfatório.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. 7ª ed. rev., ampl. e atual. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2011.

FIGUEIREDO, Guilherme José Purvin de. A propriedade no direito ambiental. 3ª ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2008.

FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. MORITA, Dioni Mari. FERREIRA, Paulo. Licenciamento Ambiental. São Paulo: Saraiva, 2011.

MACHADO, Paulo Afonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. 7ª ed. São Paulo:Malheiros, 1998.

Manual de Licenciamento Ambiental – Manual de Procedimentos da FATMA, 2011. Disponível em:

<http://www.fatma.sc.gov.br/> Acesso em: 19 mar. 2013.

MELLO, Celso Antonio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 27.ed. São Paulo: Malheiros, 2010.

MILARÉ, Édis. Direito do ambiente: A gestão ambiental em foco: doutra, jurisprudência, glossário.

7ª Ed. ver., atual. e reform. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011.

LEGISLAÇÃO CONSULTADA

Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988.

Decreto n. 6.514, de 22 de julho de 2008. Dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo federal para apuração destas infrações, e dá outras providências.

Lei Complementar n. 140, de 8 de dezembro de 2011. Fixa normas, nos termos dos incisos III, VI e VII do caput e do parágrafo único do art. 23 da Constituição Federal, para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à

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preservação das florestas, da fauna e da flora; e altera a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981.

Lei Federal n. 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis nos 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis n. 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória n. 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.

Lei Federal n. 6.838, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.

Lei Federal n. 7.347, de 24 de julho de 1985. Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras providências.

Lei Federal n. 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art.

21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989.

Lei Federal n. 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.

Lei Estadual n. 14.675 e alterações, de 13 de abril de 2009. Institui o Código Estadual do Meio Ambiente de Santa Catarina e dá outras providências.

Decreto Estadual n. 2.955, de 20 de janeiro de 2010. Estabelece os procedimentos para o licenciamento ambiental a ser seguido pela Fundação do Meio Ambiente - FATMA, inclusive suas Coordenadorias Regionais – CODAM's, e estabelece outras providências.

CONAMA. Resolução n. 001, de 08 de março de 1990. Dispõe sobre o Controle da Poluição do Meio Ambiente, referente aos níveis excessivos de ruído.

Resolução CONAMA n. 357, de 17 de março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos d'água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências.

Resolução CONSEMA n. 13, de dezembro de 2012. Aprova a Listagem das Atividades Consideradas Potencialmente Causadoras de Degradação Ambiental passíveis de licenciamento ambiental pela Fundação do Meio Ambiente – FATMA e a indicação do competente estudo ambiental para fins de licenciamento.

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Resolução CONSEMA n. 14, de dezembro de 2012. Aprova a Listagem das Atividades Consideradas Potencialmente Causadoras de Degradação Ambiental de Impacto local e seus níveis.

Resolução CONSEMA n. 52, de 05 dezembro de 2014. Estabelece critérios gerais para exercício do licenciamento ambiental municipal de atividades, obras e empreendimentos que causem ou possam causar impacto de âmbito local em todo o Estado de Santa Catarina.

Resolução CONAMA n. 237, de 19 de dezembro de 1997. Dispõe sobre a revisão dos procedimentos e critérios utilizados no licenciamento ambiental, de forma a efetivar a utilização do sistema de licenciamento como instrumento de gestão ambiental, instituído pela Política Nacional do Meio Ambiente.

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Solicitação através do site SinFAT

Escolha da equipe por atividade NÃO LICENCIÁVEL ABAIXO DO PORLICENCIÁVEL Consema 13/2012 ANÁLISE DA VIABILIDADE DEFERIMENTO/ INDEFERIMENTOELABORAÇÃO LICENÇA/OFÍCIOASSINATURA

VISTORIA E PARECER TÉCNICO

Documentação de acordo? Documentação de acordo?CCLA ou CRLA CCLA ou CRLA (Pauta)

EMPREENDEDOR EQUIPE TÉCNICAEQUIPE TÉCNICA EQUIPE TÉCNICAGERENTE/ PRESIDENTE

PROTOCOLO

GERENTE/DIRETOR NÃO NÃO

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FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL Necessitando de parecer jurídico, acrescer 15 dias O licenciamento é dividido em 3 procedimentos: Licença Ambiental Prévia - LAP, Licença Ambiental de Instalação - LAI e Licença Ambiental de Operação - LAO. Seguem este procedimento separadamente salvo caso específico em função da atividade. Decreto estaudal n 3.094/2010)

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