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Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Osvaldo Guimarães PUC-SP

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Academic year: 2021

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Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por:

Osvaldo Guimarães – PUC-SP Tópicos Relacionados

Pressão, temperatura, volume, coeficiente de expansão térmica, coeficiente de compressibilidade, coeficiente de tensão térmica, equação geral de estado dos gases ideais, Lei de Boyle-Mariotte, Lei de Gay-Lussac, Lei de Charles.

Princípios e objetivos

O estado de uma determinada massa de gás é determinado pela temperatura, pressão e o volume. Para o caso limite de um gás ideal essas variáveis de estado estão relacionadas pela equação geral do gás perfeito, da qual

correlações especiais podem ser deduzidas para determinadas mudanças de estado.

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Equipamentos

127 V 220 V

Bandeja de Mercúrio 02085.00 02085.00 1

Aparato da Lei dos gases # 04362.00 04362.00 1

Termostato com banho 08487.0Z 08487.0Z 1

(Mercúrio, filtrado 1000 g 31776.70 31776.70 1)

Termômetro de laboratório,-10..+100C 38056.00 38056.00 1

Tubo de borracha, d 7 mm 39282.00 39282.00 2

Prendedor p/ vedação, larg, 15 mm 43631.15 43631.15 1 Termostato de imersão, 100 C,1500 W 46994.98 46994.94 1 Peças de conexão, reta, f. i.d.4-15mm 47515.00 47515.00 1

Problemas

Para uma determinada massa de gás verificar as relações entre:

1. Volume e pressão sob temperatura constante (Lei de Boyle-Mariotte) 2. Volume e temperatura sob pressão constante (Lei de Gay-Lussac) 3. Pressão e temperatura sob volume constante (Lei de Charles)

A partir das relações obtidas calcular a constante universal do gás perfeito, bem como o coeficiente de expansão térmica, coeficiente de tensão térmica e o coeficiente de compressibilidade.

Montagem e procedimentos

A montagem do experimento deve ser feita de acordo com a fig. 1 observando a conexão com o ramo que contém a bomba de banho térmico. Prenda as conexões dos tubos de borracha com as braçadeiras.

Preencha o módulo reservatório de demonstração cuidadosamente com mercúrio observando todos os detalhes de segurança que a manipulação dessa substância exige, até que o tubo contenha cerca de 1/4 do seu total, verificando que esteja no mesmo nível da mangueira de borracha situada à esquerda.

Preencha o reservatório de banho circulante com água destilada ou desmineralizada com a intenção de prevenir deposições de partículas na tubulação. Conecte o aquecedor em espiral à bomba.

Problema 1

Durante o experimento, a temperatura dentro do tubo de medidas precisa manter-se constante. Em decorrência, o fluxo de água bombeada do

reservatório deve ser ajustado para temperatura desejada. Aguarde até que a temperatura se estabilize antes de iniciar as medidas.

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aparato. Não deixe de considerar que na extremidade aberta há a ação da pressão atmosférica, que pode ser determinada previamente com o próprio conjunto usando-se a montagem de Torricelli, ou com um barômetro digital (acessório opcional).

Com esses procedimentos a relação entre essas variáveis é determinada por:

O volume do segmento do tubo de medida marcado em marrom (fechamento do tubo) pode ser assumido como sendo V = 1,01 ml, em primeira

aproximação. Este volume precisa sempre ser adicionado ao volume medido da coluna de ar. Como referência para comparação de resultados, a Tabela 1 mostra os resultados de um experimento típico feito sob temperatura

T = 298,15 K. Problema 2 e 3

Para desenvolver os experimentos seguintes é recomendável determinar a relação entre a temperatura e a pressão e a relação entre a pressão e o volume simultaneamente. Conseqüentemente, em cada caso, ajuste a

temperatura desejada no termostato e espere a estabilização do valor ajustado no tubo de medidas.

Numa temperatura inicial T ≈ 290 K, o volume correspondente à pressão p = patm é determinado abaixando-se o reservatório de mercúrio até que o

menisco do outro tubo fique no mesmo nível do reservatório. Marque esse nível com uma caneta porosa no tubo de medidas. Em seguida, vá

aumentando a temperatura em intervalos de 5 K em 5 K até cerca de 360 K, para não ultrapassar a temperatura de ebulição da água.

Para determinar o volume V, correspondente à temperatura T, sob pressão constante (p = patm) (Problema 2), deslize o aparato para igualar as pressões

(mesmo nível em ambos os ramos) e então meça o comprimento l da coluna de ar. A partir desse comprimento o volume é determinado de acordo com a equação (1). A pressão p correspondente a essa temperatura, sob volume constante V1 (anote) é determinada pelo desnível h na coluna de mercúrio

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Tabela 1: Volume e pressão de uma quantidade constante de gás (ar) – n = (0,9536 mmol) sob temperatura constante; pressão ambiente patm.= 100,3 kPa.

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Teoria e Análise

O estado de um gás é dado pelas variáveis de estado pressão (p), Volume (V) e temperatura (T) e a quantidade de substância n, normalmente expressa em quantidade de mols, relacionadas entre si.

Assim, a dependência do volume sob temperaturas e pressão variáveis para uma determinada quantidade de gás (n = constante; dn = 0 – gás confinado no tubo) é dada pela diferencial total:

Analogamente, vale também a expressão seguinte para as variações de pressão: As derivadas parciais n T p V ,       ∂ ∂ , n V T p ,       ∂ ∂ e n T V p ,       ∂ ∂ , geometricamente correspondem às inclinações das tangentes aos gráficos das funções: V = V (p), p = p (T) ou p = p (V) e, portanto caracterizam a dependência das variáveis de estado (V, T) com as respectivas variáveis (T,p). Seus valores dependem do volume inicial V ou da pressão inicial p. Portanto, podemos definir as variáveis seguintes referindo-as como V, ou p ou V0 ou p0 para

T = 273,15 K.

(coeficiente de expansão térmica)

(coeficiente de variação barométrica)

(coeficiente de expansão barométrica)

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descreve a correlação entre duas variáveis de estado, considerando-se constante as outras duas.

Para uma transformação isobárica ( p = constante; dp = 0) eq. (3.1), obtemos:

Para γ = constante, a integração dessa equação diferencial nos fornece:

(υ é a temperatura na escala Celsius) ou T V T V = 0 0 V = const.)( T (5.2) e (5.3)

Em pleno acordo com essa relação, a qual foi descoberta por Gay-Lussac, a representação gráfica do volume em função da temperatura corresponde a uma reta, que extrapolada para T = 0 K nos leva a V = 0.

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Sob uma transformação isométrica (ou isocórica) (V = constante; dV = 0), analogamente ao item anterior, obtemos os seguintes resultados:

Integrando, supondo que β0 seja constante, obtemos:

Essas equações expressam a Lei de Charles e descrevem o crescimento linear da pressão com o aumento da temperatura (fig.3)

Fig. 3: Pressão p em função da temperatura T, sob volume constante (V = 2,326 ⋅ 10–5

m3) para uma determinada quantidade de gás. (n= 0,9536 mmol)

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A representação gráfica dessa relação, que foi verificada por Boyle e Mariotte, resulta em uma hipérbole com V = V(p) (Fig. 4); por outro lado, para a função

      = p V

V 1 , obtemos uma linha reta (Fig. 5).

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Fig. 4: Relação entre o volume V e o recíproco da pressão 1/p para uma determinada quantidade de ar (n = 0,9536 mmol) ao longo de uma transformação isotérmica (T = 298,15 K)

Combinando as equações (5.2) ou (6.2) com (7.1) diretamente obtemos:

T pV T V p T V p = = 1 1 1 0 0 0 (8)

a equação geral de estado dos gases ideais (9) com a constante universal do gás perfeito R.

nRT

pV = (9)

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que podem ser obtidas experimentalmente. A constante universal dos gases ideais R pode ser calculada se a quantidade de mols (n) for conhecida. É igual à razão (11) entre o volume V e o volume molar VM.

M

V V

n= (11)

Com T0 = 273,15 K e p0 = 101,325 kPa (condições normais) isso resulta em V0

= 0,022414 m3 ⋅ mol–1 = 22,414

moll . Um volume V medido na pressão p e temperatura T precisa primeiramente ser convertido para essas condições usando a eq. (8).

Além disso, a partir das equações (10.1) e (10.2) os coeficientes γ0 e β0 podem

ser determinados. O valor procurado do volume V0 e da pressão p0 podem ser

obtidos por extrapolação para T = 273,15 K no gráfico correspondente, ou pelas equações (5.2) e (6.2), obtidas por regressão.

Dessa forma, é possível calcular o coeficiente de compressibilidade χ da 0 diferencial total (3.1) usando:

cujos valores de γ0 e β0 são agora conhecidos.

Dados e resultados

Experimentos realizados com determinada massa de gás (n = 0,9536 mmol) e calculados de acordo com as relações (8) e (11) verificam a validade da Lei Universal do Gás Perfeito.

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Os valores seguintes foram calculados para a constante universal do gás perfeito R de acordo com as equações (10.1), (10.2) e (10.3).

O valor encontrado na literatura é:

Adicionalmente, pelas declividades obtidas e usando os valores de V0 e p0

calculados para T = 273,15 K, obtemos:

A partir deles, o seguinte valor para o coeficiente de compressibilidade foi obtido a partir da eq. (12):

Referências

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