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Rodrigo Andrade ROTEIRO DE ESTUDOS. Direito Civil. Responsabilidade Civil. Volume

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Academic year: 2021

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APRESENTAÇÃO

Este material foi desenvolvido pelo Prof. Rodrigo Andrade, para ser utilizado

durante as aulas presenciais de Responsabilidade Civil.

Como o próprio nome o indica, trata-se de um roteiro de estudos: sua finalidade é

dinamizar as aulas, deixando já à sua mão os slides utilizados pelo professor e os

dispositivos normativos correlatos, de modo a que você possa se concentrar em fazer suas

anotações e esclarecer eventuais dúvidas, ao invés de se preocupar em copiar o que está na

lousa.

Ao longo das aulas, o professor projetará diversos slides. Cada

infográfico neste

roteiro corresponde a um slide projetado durante os encontros presenciais.

Abaixo de cada infográfico, você encontrará a transcrição dos

dispositivos

constitucionais,

legais e

jurisprudenciais relacionados ao assunto ali tratado.

Eventualmente, podem constar excertos doutrinários ou outras informações

complementares.

Em meio aos assuntos, haverá exercícios que deverão ser realizados em sala, durante

as aulas. No momento adequado, o professor o instruirá a respeito deles. Esses exercícios

têm como objetivo auxiliá-lo ou auxiliá-la na adequada compreensão da matéria, bem

como facilitar o processo de aprendizagem, sempre que possível, através de atividades de

natureza lúdica.

Ao final de cada bloco de assuntos, você encontrará

exercícios de fixação, que

deverão ser respondidos em casa, e levados para as aulas de revisão em sala, onde serão

corrigidos.

Sempre que possível, haverá também, ao final de cada unidade, questões de

concursos públicos, para que você possa desenvolver a habilidade de responder a questões

de múltipla escolha e já possa ir se preparando para provas, como o Exame de Ordem e

concursos das mais variadas carreiras.

Para que tenha melhor proveito deste material, sugere-se que você o imprima,

encaderne e leve para todas as aulas. Assim, poderá facilmente acompanhar o

desenvolvimento dos assuntos ao longo do período letivo, o que facilitará sobremaneira

seus estudos.

É óbvio que este material não substitui o estudo dos livros da melhor doutrina, que

será oportunamente indicada ao longo do texto, nem dispensa sua presença nas aulas

presenciais: é indispensável que você estude com afinco as lições dos grandes mestres, e

leve suas inquietações para os encontros presenciais, a fim de que você, seus colegas e seu

professor possam, juntos, construir o conhecimento.

Com isso, o Prof. Rodrigo Andrade espera que você possa aproveitar ao máximo o

convívio e as atividades propostas neste Roteiro de Estudos.

(4)

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ... 2

INTRODUÇÃO ... 4

O que é a Responsabilidade Civil ... 4

Metodologia ... 4

CONCEITOS INTRODUTÓRIOS ... 5

1.1

Responsabilidade Jurídica ... 5

1.2

Espécies de Responsabilidade no Direito Civil ... 6

FUNDAMENTO E FUNÇÕES DA RESPONSABILIDADE CIVIL ... 9

2.1

Fundamento da Responsabilidade Civil ... 9

2.2

Funções da Responsabilidade Civil ... 9

ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL ... 10

3.1

Conduta ... 10

3.2

Dano ... 11

(5)

INTRODUÇÃO

O que é a Responsabilidade Civil

O Código Civil Brasileiro começa sua Parte Especial com a disciplina das

relações jurídicas obrigacionais.

A

Responsabilidade Civil

é uma das disciplinas do Direito das Obrigações e

trata, essencialmente, da responsabilidade extranegocial, ou seja, da obrigação de

reparar um dano, imputada a alguém em razão da violação do dever geral de não

causar danos.

Trata-se de uma das disciplinas do Direito Civil em que há mais dissenso entre

os autores, em especial por conta de sucessivas inovações doutrinárias que nos

últimos anos vêm se verificando.

Tal fato demonstra a necessidade de um estudo sério e criticista sobre a

matéria, o que se pretende levar a cabo ao longo do período letivo.

Metodologia

Além do clássico método expositivo, a presente

Responsabilidade Civil

será

abordada por meio dos mais diferenciados métodos, sempre com o intuito de

proporcionar, para o estudante, a melhor e mais eficiente experiência de

aprendizagem. Assim, por exemplo, este Roteiro de Estudos é composto por

inúmeros exercícios, que contemplam desde questões de concursos públicos a

atividades lúdicas, como caça-palavras, palavras cruzadas, exercícios de associação

e questões discursivas, a serem resolvidas durante os encontros em sala de aula,

individual ou coletivamente.

A abordagem do conteúdo programático do componente curricular

Responsabilidade Civil

contemplará, ainda, o emprego de metodologias ativas,

aqui entendidas como o processo de ensino e aprendizagem cuja principal

característica é a inserção do estudante como principal agente responsável por sua

própria aprendizagem, comprometendo-se ativamente com o desenvolvimento das

competências cognitivas, técnicas e comportamentais indispensáveis à sua

formação.

Dentre as inúmeras ferramentas disponíveis, serão especificamente

empregados o método do Estudo de Caso, a Aprendizagem Baseada em

(6)

Conceitos Introdutórios

5

Anotações

Unidade 1

CONCEITOS INTRODUTÓRIOS

1.1

Responsabilidade Jurídica

INFOGRÁFICO I:RESPONSABILIDADE JURÍDICA

INFOGRÁFICO II:RESPONSABILIDADE JURÍDICA

Juízo de retribuição

Imposição do dever de responder pelo ato

Juízo de imputação

Atribuição da ação a um agente, como seu autor verdadeiro

Ação

Considerada moralmente censurável

Bem jurídico

Fato Jurídico

Responsabilidade Jurídica

(7)

Conceitos Introdutórios

6

Anotações

1.2 Espécies de Responsabilidade no Direito Civil

INFOGRÁFICO III:RESPONSABILIDADE NO DIREITO CIVIL BRASILEIRO

Código Civil

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.

Art. 188. Não constituem atos ilícitos: I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido; II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente. Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.

Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.

Art. 390. Nas obrigações negativas o devedor é havido por inadimplente desde o dia em que executou o ato de que se devia abster.

Art. 391. Pelo inadimplemento das obrigações respondem todos os bens do devedor.

Art. 392. Nos contratos benéficos, responde por simples culpa o contratante, a quem o contrato aproveite, e por dolo aquele a quem não favoreça. Nos contratos onerosos, responde cada uma das partes por culpa, salvo as exceções previstas em lei.

Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado. Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir.

Art. 394. Considera-se em mora o devedor que não efetuar o pagamento e o credor que não quiser recebê-lo no tempo, lugar e forma que a lei ou a convenção estabelecer.

Art. 395. Responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der causa, mais juros, atualização dos valores monetários segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado. Parágrafo único. Se a prestação, devido à mora, se tornar inútil ao credor, este poderá enjeitá-la, e exigir a satisfação das perdas e danos.

Espécies

Culpa

Respons. Subjetiva Dano causado por ato culposo Arts. 186 e 187 c/c 927 (caput) Respons. Objetiva Dano causado, mesmo sem culpa (risco da atividade) Art. 927, parágrafo único

Norma Jurídica Violada

(8)

Conceitos Introdutórios

7

Anotações

Art. 396. Não havendo fato ou omissão imputável ao devedor, não incorre este em mora.

Art. 397. O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, constitui de pleno direito em mora o devedor. Parágrafo único. Não havendo termo, a mora se constitui mediante interpelação judicial ou extrajudicial.

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

INFOGRÁFICO IV:DISTINÇÕES ENTRE AS RESPONSABILIDADES NEGOCIAL E EXTRANEGOCIAL

Responsabilidade Negocial Responsabilidade Extranegocial

Gradação da culpa

Em alguns casos, a gradação da culpa pode resultar na isenção da obrigação de indenizar (art. 392)

A reparação é medida pela extensão do dano (art. 944), independentemente do grau de culpa do agente

Extensão da reparação

As partes podem estipular cláusula de não indenizar, ou limitativas da responsabilidade

A reparação é medida pela extensão do dano (art. 944)

Exercício da autonomia

As partes podem estipular cláusula de não indenizar, ou limitativas da responsabilidade

A reparação é medida pela extensão do dano, não podendo o agente limitar a responsabilidade.

Capacidade

dos agentes Exige-se capacidade do agente para celebrar o negócio jurídico. O incapaz pode ter de responder pelos danos que causar.

Regime da mora

A mora é contada desde o inadimplemento ou interpelação (art. 397).

A mora é presumida desde a ocorrência do evento (art. 398); Súmula 54 (STJ)

Ônus da prova

Cumpre ao réu provar que está adimplente ou fato extintivo da obrigação

Cumpre ao autor provar os pressupostos da responsabilização civil do réu

Prescrição Os prazos variam muito, a depender do tipo de tutela pretendida

Os prazos serão três anos (CC art. 206, §3º, V) ou cinco (CDC, art. 27).

Foro

competente Domicílio do réu (CPC, art. 46) Local em que o fato ocorreu (CPC, art. 53, IV, a; V)

Código Civil

Art. 206. Prescreve: [...] §3º Em três anos: [...] V - a pretensão de reparação civil;

Art. 392. Nos contratos benéficos, responde por simples culpa o contratante, a quem o contrato aproveite, e por dolo aquele a quem não favoreça. Nos contratos onerosos, responde cada uma das partes por culpa, salvo as exceções previstas em lei.

Art. 397. O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, constitui de pleno direito em mora o devedor. Parágrafo único. Não havendo termo, a mora se constitui mediante interpelação judicial ou extrajudicial.

Art. 398. Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera-se o devedor em mora, desde que o praticou.

(9)

Conceitos Introdutórios

8

Anotações

Código de Processo Civil

Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu. §1º Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles. §2º Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá ser demandado onde for encontrado ou no foro de domicílio do autor. §3º Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação será proposta no foro de domicílio do autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro. §4º Havendo 2 (dois) ou mais réus com diferentes domicílios, serão demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor. §5º A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for encontrado.

Art. 53. É competente o foro: [...] IV - do lugar do ato ou fato para a ação: a) de reparação de dano; [...] V - de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves.

Código de Defesa do Consumidor

Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.

Súmula da Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça

(10)

Fundamento e Funções da Responsabilidade Civil

9

Anotações

Unidade 2

FUNDAMENTO E FUNÇÕES DA

RESPONSABILIDADE CIVIL

2.1 Fundamento da Responsabilidade Civil

INFOGRÁFICO V:FUNDAMENTO DA RESPONSABILIDADE CIVIL

2.2 Funções da Responsabilidade Civil

INFOGRÁFICO VI:FUNÇÕES DA RESPONSABILIDADE CIVIL

Fundamento da Responsabilidade Civil

(11)

Elementos da Responsabilidade Civil

10

Anotações

Unidade 3

ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL

INFOGRÁFICO VII:ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL

3.1 Conduta

INFOGRÁFICO VIII:CONDUTA

INFOGRÁFICO IX:VOLUNTARIEDADE

Elementos

Conduta

Dano ou

Prejuízo

Causalidade

Nexo de

Culpa

Conduta

Requisitos

Voluntariedade

Ilicitude

Espécies

Positiva

Negativa

Voluntariedade

Ações Conscientes

Movimento físico em resposta a comandos sob o completo controle da ação e seus efeitos

pelo ser humano

Ações Inconscientes

(12)

Elementos da Responsabilidade Civil

11

Anotações

INFOGRÁFICO X:ILICITUDE

3.2 Dano

INFOGRÁFICO XI:DANO

Ilicitude Elementos Elemento Objetivo An ti jur id ic id ad e Elemento Subjetivo Im pu tab ili dad e Espécies Norma Violada Típico Atípico Tipolo-gia Ato ilícito em sentido estrito Abuso de direito Excludentes Es tado de ne ce ss idade Com culpa do lesado Sem culpa do lesado Le gí ti m a de fe sa Terceiro inocente Legítima defesa de terceiro Legítima defesa putativa Ex er cí ci o re gu lar de u m di re it o Es tr it o cu m p ri m ent o do de ve r le gal

Dano

In den izáve l V io laç ão d e um in te re sse jurí di co d e um a pe sso a C er te za d o d an o Su bsi stê nc ia do d an o

Espécies

Natureza

do dano

Patr im on ial D ano e m er ge nt e Lu cr o ce ss ant e M or al Di re to o u Indi re to R ep ar abi -lidade Pessoa Jurídica

Dano moral coletivo

(13)

Elementos da Responsabilidade Civil

12

Anotações

3.3 Nexo de Causalidade

INFOGRÁFICO XII:NEXO DE CAUSALIDADE

Nexo de Causalidade

Teorias

Equivalência

de Condições

Causalidade

Adequada

Causalidade

Direta ou

Imediata

Causas

Referências

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