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Principais Temas Discutidos na Justiça do Trabalho

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P A R T E 1

Principais Temas Discutidos

na Justiça do Trabalho

Antes de adentrarmos no conteúdo prático da presente obra, é imprescindível que passemos ao leitor as noções mínimas dos principais temas discutidos no âmbito da Justiça do Trabalho, os quais são fundamentais para que o candidato, quer atue na qualidade de patrono do reclamante, quer atue como advogado do reclamado, possa no exame de ordem desenvolver seu raciocínio jurídico, funda-mentando a petição inicial, a defesa, ou mesmo o recurso cabível.

Vamos a eles.

1.1. GRATUIDADE DA JUSTIÇA

1.1.1. Beneficiários da gratuidade da justiça

O caput do artigo 98 do atual CPC assegura o benefício da gratuidade da justiça à pessoa natural, jurídica, brasileira ou estrangeira com insuficiência de recurso para arcar com as custas, despesas processuais e honorários de advocatícios.

Art. 98 do CPC. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com

insufi-ciência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.

Ressalte-se que o atual diploma processual não deixa mais qualquer dúvida de que os benefícios da gratuidade da justiça se aplicam também às pessoas jurídicas e ao estrangeiro residente ou não no país, desde que haja insuficiência de recurso próprios para adiantamento das despesas processuais. Saliente-se que o atual Código não repete a expressão “sem prejuízo do próprio sustento ou da família”, adotada pela Lei no 1.060/50, que teve diversos artigos revogados pelo artigo 1.072, III, do atual CPC.

Há presunção de veracidade da alegação de que não há recursos financeiros para arcar com as despesas processuais apenas para a pessoa natural. Já a pessoa jurídica deverá comprovar tal impossibilidade (art. 99, § 3o, do CPC).

1.1.2. Abrangência do benefício da gratuidade da justiça

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OAB (2ª fase) – TRABALHO – Aryanna Linhares • Renato Saraiva 20

Art. 98, § 1o, do CPC. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com

insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os hono-rários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.

§ 1o A gratuidade da justiça compreende:

I – as taxas ou as custas judiciais; II – os selos postais;

III – as despesas com publicação na imprensa oficial, dispensando-se a publicação em outros meios;

IV – a indenização devida à testemunha que, quando empregada, receberá do empregador salário integral, como se em serviço estivesse;

V – as despesas com a realização de exame de código genético – DNA e de outros exames considerados essenciais;

VI – os honorários do advogado e do perito e a remuneração do intérprete ou do tradutor nomeado para apresentação de versão em português de documento redi-gido em língua estrangeira;

VII – o custo com a elaboração de memória de cálculo, quando exigida para ins-tauração da execução;

VIII – os depósitos previstos em lei para interposição de recurso, para propositura de ação e para a prática de outros atos processuais inerentes ao exercício da am-pla defesa e do contraditório;

IX – os emolumentos devidos a notários ou registradores em decorrência da prática de registro, averbação ou qualquer outro ato notarial necessário à efetivação de decisão judicial ou à continuidade de processo judicial no qual o benefício tenha sido concedido.

Dentre as mudanças, podemos destacar a perícia nos casos de gratuidade da justiça (art. 95, § 3o, do CPC1). Quando o pagamento da perícia for de responsabi-lidade do beneficiário de gratuidade da justiça, ela poderá ser: a) custeada com recursos alocados no orçamento do ente público e realizada por servidor do Poder Judiciário ou por órgão público conveniado; ou b) paga com recursos alocados no

1 “Art. 95 do CPC. Cada parte adiantará a remuneração do assistente técnico que houver indicado, sendo a do

perito adiantada pela parte que houver requerido a perícia ou rateada quando a perícia for determinada de ofício ou requerida por ambas as partes.

(...)

§ 3o Quando o pagamento da perícia for de responsabilidade de beneficiário de gratuidade da justiça, ela

poderá ser:

I – custeada com recursos alocados no orçamento do ente público e realizada por servidor do Poder Judiciá-rio ou por órgão público conveniado;

II – paga com recursos alocados no orçamento da União, do Estado ou do Distrito Federal, no caso de ser realizada por particular, hipótese em que o valor será fixado conforme tabela do tribunal respectivo ou, em caso de sua omissão, do Conselho Nacional de Justiça.”

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Parte 1 • PRINCIPAIS TEMAS DISCUTIDOS NA JUSTIÇA DO TRABALHO 21

orçamento da União, do Estado ou do Distrito Federal, no caso de ser realizada por particular, hipótese em que o valor será fixado conforme tabela do tribunal respec-tivo ou, em caso de sua omissão, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

No Processo do Trabalho, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) já entendia que nesses casos os honorários periciais serão pagos pela União, observada a Resolu-ção no 66/2010 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). Neste sentido, atente-se para a Súmula no 457 do TST.

Súmula no 457 do TST. HONORÁRIOS PERICIAIS. BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA.

RESPONSABILIDADE DA UNIÃO PELO PAGAMENTO. RESOLUÇÃO No 66/2010 DO CSJT.

OBSERVÂNCIA (conversão da Orientação Jurisprudencial no 387 da SBDI-1 com nova

redação) – Res. no 194/2014, DEJT divulgado em 21, 22 e 23.05.2014.

A União é responsável pelo pagamento dos honorários de perito quando a parte sucumbente no objeto da perícia for beneficiária da assistência judiciária gratuita, observado o procedimento disposto nos arts. 1o, 2o e 5o da Resolução no 66/2010 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho – CSJT.

Acentue-se que o artigo 2o da Resolução no 66/2010 exige três requisitos para o pagamento dos honorários periciais pela União: 1) fixação judicial dos honorários pe-riciais (a parte arcará com os honorários do assistente-técnico que indicar); 2) sucum-bência da parte na pretensão objeto da perícia; e 3) trânsito em julgado da decisão.

Por sua vez, os §§ 2o e 3o do mesmo artigo estabelecem que o juiz poderá determinar a antecipação dos honorários periciais, efetuando-se o pagamento da parte remanescente após o trânsito em julgado. Entretanto, caso o beneficiário da gratuidade da justiça seja vencedor no objeto da perícia, a parte vencida ressarcirá os cofres públicos.

Incluem-se no rol de benefícios as despesas com intérprete (intérprete da lin-guagem brasileira de sinais, por exemplo) ou tradutor para apresentação de versão em português de documento redigido em língua estrangeira (art. 98, VI, do CPC).

Também está abrangida pela gratuidade da justiça a memória de cálculos quan-do exigida para a instauração da execução (art. 98, VII, quan-do CPC). Esta foi uma impor-tante definição do legislador aplicável ao Processo do Trabalho, pois o artigo 879, § 6o, da CLT determina que “tratando-se de cálculos de liquidação complexos, o juiz poderá nomear perito para a elaboração e fixará, depois da conclusão do trabalho, o valor dos respectivos honorários com observância, entre outros, dos critérios de ra-zoabilidade e proporcionalidade”, mas não define quem fará o pagamento, mormen-te nos casos de gratuidade da justiça. Nesta hipómormen-tese, aplica-se o CPC, de modo que o beneficiário de tal gratuidade estará isento de antecipar os honorários do perito.

Institui o artigo 98, VIII, do CPC que estão abrangidos pela gratuidade da justi-ça os depósitos previstos em lei para interposição de recurso, para propositura de

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P A R T E

2

Passo a Passo das Peças Processuais

C A P Í T U L O 1

Reclamação Trabalhista

1.1. ESTRUTURA DA RECLAMATÓRIA TRABALHISTA A reclamatória trabalhista observará a seguinte estrutura: I – Preliminar de Mérito;

II – Mérito; III – Pedidos;

IV – Requerimentos Finais. Segue modelo:

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA _____ VARA DO TRABALHO DE _____ NOME DO RECLAMANTE, qualificação e endereço completos, vem,

respeitosa-mente, perante Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado adiante assi-nado (procuração anexa), com escritório profissional no endereço completo, onde recebe intimações e notificações, com fulcro no artigo 840 da CLT, PROPOR:

RECLAMATÓRIA TRABALHISTA pelo rito (...)

em face de NOME DA RECLAMADA, qualificação e endereço completos, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas.

I – PRELIMINAR DE MÉRITO

A – TRAMITAÇÃO PREFERENCIAL DO FEITO:

Idoso (art. 71 da Lei no 10.741/2003 e art. 1.048, I do CPC).

Portador de doença grave (art. 1.048, I, do CPC).

Dissídio que verse exclusivamente sobre salário ou empregador falido (art. 652, parágrafo único, da CLT).

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OAB (2ª fase) – TRABALHO – Aryanna Linhares • Renato Saraiva 92

II – MÉRITO

1. DO VÍNCULO DE EMPREGO (os itens dependerão da proposta, sendo este

apenas um exemplo) Fato

Fundamento Pedido

III – PEDIDOS

(Repetição dos pedidos constantes no mérito da RT).

IV – REQUERIMENTOS FINAIS

O Reclamante requer a NOTIFICAÇÃO da Reclamada para apresentar resposta à Reclamatória Trabalhista, sob pena de revelia.

A PRODUÇÃO de todos os meios de PROVA em direito admitidos, em especial o depoimento pessoal do representante legal da Reclamada, a oitiva de testemu-nhas, prova pericial e juntada de novos documentos.

Por fim, requer a PROCEDÊNCIA dos pedidos, com a condenação da Reclamada ao pagamento de todas as verbas postuladas, acrescidas de juros e correção monetária.

Atribui-se à causa o valor superior a 40 salários mínimos. Nestes termos,

Pede deferimento.

Local e data. Advogado

OAB no

Segue análise detalhada de cada um dos itens da reclamação trabalhista. 1.2. ENDEREÇAMENTO

A competência territorial é definida pelo artigo 651 da CLT, sendo, em regra, o juízo do local da prestação dos serviços:

Art. 651 da CLT. A competência das Varas do Trabalho é determinada pela

localida-de onlocalida-de o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. § 1o Quando for

parte no dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Vara da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Vara da localização em que o empre-gado tenha domicílio ou a localidade mais próxima. § 2o A competência das Varas

de Conciliação e Julgamento, estabelecida neste artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasilei-ro e não haja convenção internacional dispondo em contrário. § 3o Em se tratando

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Parte 2 • PASSO A PASSO DAS PEÇAS PROCESSUAIS 93

de empregador que promove realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.

O endereçamento de uma reclamação trabalhista é simples e deve ser realiza-do da seguinte maneira:

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA ______ VARA DO TRABALHO DE ______

Atenção!

O último espaço deve ser preenchido com o local da prestação do serviço; se esta informação não estiver na pro-posta, devemos deixá-lo em branco.

Na comarca onde não houver juiz do trabalho, a lei poderá investir o juiz de direito da jurisdição trabalhista (art. 112 da CF). Nesse caso, o endereçamento deve ser realizado do seguinte modo:

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ______ VARA CÍVEL DA COMAR-CA DE ______

1.3. QUALIFICAÇÃO DAS PARTES

Normalmente, a Banca não informa todos os dados necessários para a qualifi-cação completa das partes. Diante disso, o Examinando poderá utilizar a expressão “qualificação e endereço completos” ou utilizar o gênero destes dados (ex.: nacio-nalidade, estado civil etc.). O candidato não deve criar dados, como, por exemplo, um endereço, sob pena de identificação de prova.

Exemplo:

NOME DO RECLAMANTE, qualificação e endereço completos, vem,

respeitosa-mente, perante Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado adiante assi-nado (procuração anexa), com escritório profissional no endereço completo, onde recebe intimações e notificações, com fulcro no artigo 840 da CLT, PROPOR:

RECLAMATÓRIA TRABALHISTA, pelo rito ______

em face de NOME DA RECLAMADA, qualificação e endereço completos, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas.

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P A R T E

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Peças – Exame de Ordem

EXAME DE ORDEM II (2010.2)

Kelly Amaral, assistida por advogado particular não vinculado ao seu sindicato de classe, ajuizou reclamação trabalhista, pelo rito ordinário, em face do Banco Fi-nanças S/A (RT no 1234/2010), em 13.09.2010. A reclamante afirma que foi admitida

em 04.08.2002 para exercer a função de gerente de agência, e que prestava serviços diariamente de segunda a sexta, das 9h às 20h, com intervalo para repouso e ali-mentação de 30 minutos diários, apesar de não se submeter a controle de ponto. Seu contrato extinguiu-se em 15.07.2009, em razão de dispensa imotivada, quando rece-bia salário no valor de R$ 5.000,00, acrescido de 45% a título de gratificação de função. Aduziu, ainda, que desde a sua admissão, e sempre por força de normas cole-tivas, vinha percebendo o pagamento de auxílio educação, de natureza indenizató-ria, para custear as despesas com a instrução de seus dependentes. O pagamento desta vantagem perdurou até o termo final de vigência da convenção coletiva de trabalho de 2006/2007, sendo expressamente revogado no instrumento normativo

posterior aplicável à categoria profissional dos bancários, não tendo sido renovado

o direito à percepção do referido auxílio nos instrumentos normativos subsequen-tes. Em face do princípio da inalterabilidade contratual, sustentou a incorporação do direito ao recebimento desta vantagem ao seu contrato de trabalho, configuran-do direito adquiriconfiguran-do, o qual não poderia ter siconfiguran-do suprimiconfiguran-do pelo empregaconfiguran-dor.

Em janeiro de 2009, a reclamante foi nomeada para exercer o cargo de delega-da sindical de representação obreira, no setor de cultura e desporto delega-da entidelega-dade. Inobstante, tal estabilidade foi dispensada imotivadamente, por iniciativa de seu empregador. Inobstante não prestar atividades adstritas ao caixa bancário, por iso-nomia, requer o recebimento da parcela quebra de caixa, com a devida integração e reflexos legais.

Alegou, também, fazer jus à isonomia salarial com o sr. Osvaldo Maleta, re-adaptado funcionalmente por causa previdenciária, e por tal, desde janeiro/2008 exerce a função de GERENTE GERAL DE AGÊNCIA, ou seja, com idêntica função ao au-tor da demanda, na mesma localidade e para o mesmo empregador e cujo salário fixo superava R$ 8.000,00, acrescidos da devida gratificação funcional de 45%. Alega também a não fruição e recebimento das férias do período 2007/2008, inobstante admitir ter se retirado em licença remunerada por 32 dias durante aquele período aquisitivo.

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OAB (2ª fase) – TRABALHO – Aryanna Linhares • Renato Saraiva 368

Diante do exposto, POSTULOU a reintegração ao emprego em face da estabi-lidade acima perpetrada, ou indenização substitutiva, e a condenação do banco empregador ao pagamento de 02 horas extraordinárias diárias, com adicional de 50%, de uma hora extra diária, pela supressão do intervalo mínimo de uma hora e dos reflexos em aviso-prévio, férias integrais e proporcionais, 13o salário integral e

proporcional, FGTS e indenização compensatória de 40%, assim como dos valores mensais correspondentes ao auxílio educação, desde a data de sua supressão até o advento do término de seu contrato, do recebimento da parcela denominada quebra de caixa, bem como sua integração e reflexos nos termos da lei, diferenças salariais e reflexos em aviso-prévio, férias integrais e proporcionais, 13o salário

in-tegral e proporcional, FGTS + 40%, em face de pleito equiparação e férias integrais 2007/2008, de forma simples e acrescidos de 1/3 pela não concessão a tempo e modo. Pleiteou, por fim, a condenação do reclamado ao pagamento de indenização por danos morais e de honorários advocatícios sucumbenciais.

Considerando que a reclamação trabalhista foi ajuizada perante a 1a Vara do Trabalho de Boa Esperança/MG, redija, na condição de advogado contratado pelo banco empregador, a peça processual adequada, a fim de atender aos interesses de seu cliente.

EXAME DE ORDEM II (2010.2) – RESOLUÇÃO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 1a VARA DO TRABALHO DE BOA

ESPERAN-ÇA – MG

Processo no 1234/2010

O BANCO FINANÇAS, qualificação e endereço completos, vem, respeitosamente,

perante Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado adiante assinado (procu-ração anexa), com escritório profissional no endereço completo, onde recebe intima-ções e notificaintima-ções, com fulcro no art. 847 da CLT, OFERECER:

CONTESTAÇÃO

à Reclamatória Trabalhista que lhe move KELLY AMARAL, já qualificada nos autos em epígrafe, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas.

I – PRELIMINAR DE MÉRITO 1. Inépcia da petição inicial

A reclamante, na petição inicial, postula o pagamento de indenização por danos morais, sem, contudo, articular os fundamentos de fato e de direito que amparam sua pretensão.

Segundo estabelece o art. 330, § 1o, I, do CPC, a petição inicial é inepta, dentre

outras hipóteses, quando lhe faltar pedido ou causa de pedir, sendo o que acon-teceu com o pedido de indenização por danos morais, em que a Reclamante não apresentou a causa de pedir quanto ao mesmo.

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Parte 3 • PEÇAS – EXAME DE ORDEM 369

Esclarece-se que à luz do art. 337, IV, do CPC, a inépcia da inicial deve ser ana-lisada em preliminar de contestação.

Diante do exposto, requer a extinção do processo sem resolução do mérito, nos moldes dos arts. 485, I, e 330, I, do CPC (indeferimento da petição inicial) e, suces-sivamente, com fulcro no art. 485, IV, do CPC (ausência de pressupostos de consti-tuição e de desenvolvimento válido e regular do processo), em relação ao pedido de indenização por danos morais, por ser tratar de pedido inepto.

Sucessivamente, caso não seja acolhida a preliminar, requer a análise dos de-mais itens a seguir expostos.

A Reclamante postulou em sua reclamatória trabalhista, ajuizada em 13.09.2010, parcelas que retroagem à data de sua admissão, que ocorreu em 04.08.2002.

Com base nos arts. 7o, XXIX, da CF e 11, I, da CLT, o direito de ação quanto a

créditos resultantes das relações de trabalho prescreve em cinco anos, contados da data do ajuizamento da ação (Súmula no 308, I, do TST).

Diante do exposto, requer a extinção do processo, com resolução do mérito, nos termos do art. 487, II, do CPC, quanto às parcelas postuladas anteriores aos últimos 5 (cinco) anos contados do ajuizamento da ação, ou seja, anteriores a 13.09.2005.

Sucessivamente, caso não seja acolhida a prescrição, requer a análise dos de-mais itens a seguir expostos.

1. Reintegração

A Reclamante postulou a reintegração ao emprego, ou a equivalente indenização substitutiva, tendo em vista a suposta estabilidade adquirida em janeiro de 2009 por ter sido nomeada para exercer o cargo de delegada sindical de representação obreira.

Não assiste razão à Reclamante, pois, conforme estabelece a OJ no 369 da

SDI--I do TST, o delegado sindical não é beneficiário da estabilidade provisória prevista no art. 8o, VIII, da CF/88, a qual é dirigida, exclusivamente, àqueles que exerçam ou

ocupem cargos de direção nos sindicatos, submetidos a processo eletivo.

Diante do exposto, requer a improcedência do pedido de reintegração, bem como de indenização substitutiva.

2. Horas extras e intervalo

A Reclamante postulou a condenação do Reclamado ao pagamento de 02 (duas) horas extraordinárias com adicional de 50% por laborar de segunda a sexta-feira, das 9h às 20h, bem como o pagamento de mais uma hora extra pela supressão do intervalo intrajornada mínimo de 01 (uma) hora e seus reflexos.

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OAB (2ª fase) – TRABALHO – Aryanna Linhares • Renato Saraiva 372

Requer, sucessivamente, o acolhimento da prejudicial de mérito para que seja determinada a extinção do processo com resolução do mérito, com base no art. 487, II, do CPC, quanto às parcelas anteriores aos últimos cinco anos contados do ajuizamento da ação. E, por fim, gradativamente, ainda, no mérito, requer a impro-cedência de todos os pedidos do Reclamante, condenando-a ao pagamento de custas

processuais. Nestes termos, Pede deferimento. Local e data. Advogado OAB n°

EXAME DE ORDEM II (2010.2) – ESPELHO DE CORREÇÃO

Quesitos Avaliados Faixa de

Valores Nota ENCAMINHAMENTO ADEQUADO – juiz do trabalho da 1a Vara do

Trabalho de Boa Esperança/MG

0,00 a 0,25

Indicação das partes envolvidas – Banco Finanças S/A e Kelly Ama-ral (contestação – art. 847 da CLT).

0,00 a 0,25

PRELIMINAR – inépcia; danos morais; ausência de causa de pedir. 0,00 a 0,30 Indicação das normas – arts. 485, I, e 330, I e § 1o, ambos do CPC. 0,00 a 0,20

PREJUDICIAL – Arguição da prescrição quinquenal 0,00 a 0,30

Indicação da norma – art. 7o, XXIX, da CF. 0,00 a 0,20

HORAS EXTRAS, INTERVALOS E REFLEXOS – gerente geral de

agência sem controle de horário – não tem horas extras nem su-pressão de intervalo – improcedência.

0,00 a 0,30

Indicação das normas – art. 62, II, da CLT; Súmula no 287 do TST. 0,00 a 0,20

ALTERAÇÃO CONTRATUAL LESIVA E INTEGRAÇÃO AUXÍLIO-EDU-CAÇÃO – validade temporal da CCT – improcedência.

0,00 a 0,30

Norma aplicável – Súmula no277 do TST. 0,00 a 0,10

Alteração não afronta o art. 468 da CLT. 0,00 a 0,10

ESTABILIDADE – reintegração ou indenização – Delegado sindical

não tem estabilidade – falta de representação eletiva – improcedên-cia.

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P A R T E

4

Exercícios de Peças

I – RECLAMAÇÃO TRABALHISTA EXERCÍCIO 1

Tonassi Fininho foi contratado, na data de 15 de outubro de 2011, pela empresa Heart Attack Grill Ltda., para trabalhar na cidade de Florianópolis/SC, como garçom, mediante salário de R$ 1.000,00. O empregado afirma que uma das especialidades da Lanchonete era o sanduíche denominado quadruple bypass com 4 hambúrgue-res: 1 quilo de carne e 8.000 calorias.

Desde o início do contrato de trabalho, a empresa servia diariamente aos empregados, no horário do lanche, o que chamava de “vale-infarto”, ou seja, um

quadruple bypass e um refrigerante ou um sanduíche natural e um suco, sendo a

escolha deste, o que correspondia a R$ 150,00 mensais. A supervisora da lanchone-te sempre ressaltava que tal vantagem não correspondia ao salário, mas sim a um agrado aos funcionários para que divulgassem os produtos da empresa.

O senhor Fininho relata que foi descontado do seu salário um dia de trabalho no mês de novembro de 2013, em razão de ele ter faltado ao trabalho para compa-recer em juízo como parte no processo em que estava litigando contra seu antigo empregador, muito embora tivesse apresentado certidão da Justiça do Trabalho confirmando suas alegações.

Em 09.03.2015, quando carregava uma mesma bandeja cheia de lanches, uma criança atravessou correndo à sua frente e ele caiu no chão. Antes mesmo de conseguir se levantar, sua supervisora, Patrícia Carrask, saiu do caixa e se dirigiu a ele gritando que era um incompetente, afirmando que foi um erro ter contratado um empregado tão magrinho e fraco para trabalhar na empresa. Furiosa, demitiu-o na frente de todos por justa causa, alegando desídia e exigindo que antes de sair da empresa ele limpasse toda aquela sujeira. Sentindo-se humilhado na frente de todos aqueles clientes, o empregado começou a chorar, fez a limpeza conforme ela mandou e saiu da empresa. Apesar de tudo, não recebeu suas verbas rescisórias até o momento.

Passados mais de 30 dias do episódio, o reclamante pede que você o repre-sente nesta ação. Ele relata que recebeu as férias relativas aos períodos aquisitivos 2011/2012 e 2012/2013 e os décimos terceiros salários dos anos anteriores ao da rescisão. Admite ainda que recebia adicional noturno.

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OAB (2ª fase) – TRABALHO – Aryanna Linhares • Renato Saraiva 478

Na qualidade de advogado(a) do reclamante, apresente a medida processual cabível para a defesa de seus direitos.

EXERCÍCIO 1 – RESOLUÇÃO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE FLORIANÓPOLIS/SC TONASSI FININHO, garçom, qualificação e endereço completos, vem,

respeitosa-mente, perante Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado adiante assinado (procuração em anexo), com escritório profissional no endereço completo, onde recebe intimações ou notificações, com fulcro no artigo 840 da CLT, PROPOR:

RECLAMATÓRIA TRABALHISTA, pelo rito ordinário

em face de HEART ATTACK GRILL LTDA., qualificação e endereço completos, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas.

I – MÉRITO

1. Salário in natura

Desde o início do contrato de trabalho, a reclamada servia aos empregados diariamente, no horário do lanche, o que chamava de “vale-infarto”, ou seja, um

quadruple bypass e um refrigerante ou um sanduíche natural e um suco, o que

correspondia a R$ 150,00 mensais. Tal vantagem não era computada no salário do reclamante para o cálculo das verbas trabalhistas.

Nos termos do art. 458 da CLT e da Súmula no 241 do TST, a alimentação

compre-ende-se no salário, para todos os efeitos legais. Assim, os R$ 150,00 mensais pagos pelo empregador a título de alimentação devem integrar o seu salário para fins de cálculo das verbas contratuais e rescisórias.

Diante do exposto, requer a integração de tal parcela ao seu salário para fins de reflexos nas verbas contratuais e resilitórias, em aviso-prévio, 13o salário integral e

proporcional, férias acrescidas de 1/3 integrais e proporcional e FGTS (depósitos e multa de 40%). Por fim, requer que tal valor seja registrado na CTPS do reclamante, consoante disposto no art. 29, § 1o, da CLT.

2. Desconto salarial

A reclamada descontou do salário do reclamante um dia de trabalho no mês de novembro de 2013, em razão de o reclamante ter faltado ao trabalho para compa-recer em juízo como parte no processo em que estava litigando contra seu antigo empregador, muito embora tivesse apresentado certidão da Justiça do Trabalho con-firmando suas alegações.

Com base no art. 473, VIII, da CLT, o empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver de comparecer a juízo. Interpretando tal artigo, o TST consolidou na Súmula no 155

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Parte 4 • EXERCÍCIOS DE PEÇAS 479

o entendimento de que as horas em que o empregado falta ao serviço para compa-recimento necessário, como parte, à Justiça do Trabalho, não serão descontadas de seu salário.

Diante do exposto, requer a condenação da reclamada à devolução do dia de trabalho, descontados de seu salário.

3. Reversão da dispensa por justa causa em dispensa sem justa causa e verbas rescisórias

Em 09.03.2015, quando carregava uma bandeja cheia de lanches, uma criança atravessou à frente do reclamante e ele caiu no chão. Por este motivo, foi despedido por justa causa por desídia, sem receber qualquer verba rescisória.

Não houve a prática da desídia, prevista no art. 482, “e”, da CLT, imputada ao reclamante, posto que este não agiu com preguiça, falta de atenção, desleixo, negligência ou qualquer conduta correlata. Derrubou os lanches, pois caiu no chão quando uma criança atravessou à sua frente.

Diante do exposto, requer a reversão da dispensa por justa causa em dispensa sem justa causa e a condenação da reclamada ao pagamento das verbas

rescisó-rias próprescisó-rias dessa modalidade de dispensa, quais sejam: saldo de salário (9 dias),

aviso-prévio (39 dias), 13o salário (4/12), férias integrais simples acrescidas de 1/3

relativas ao período aquisitivo 2013/2014 e férias proporcionais acrescidas de 1/3 (6/12), e multa de 40% do FGTS.

Requer, ainda, as guias para levantamento do FGTS e percepção do seguro--desemprego (Súmula no 389 do TST) e anotação da data de saída na CTPS do

recla-mante, considerando o aviso-prévio indenizado (art. 29, § 2o, “c”, da CLT e OJ no 82

da SDI-1 do TST).

4. Multa do art. 467 da CLT

Requer que o pagamento das verbas rescisórias incontroversas seja realizado em primeira audiência, sob pena de multa de 50%, com fundamento no art. 467 da CLT.

5. Multa do art. 477, § 8o, da CLT

A reclamada dispensou o reclamante por justa causa sem lhe pagar as verbas rescisórias, as quais encontram-se em atraso, uma vez que decorreram mais de 30 dias da dispensa.

À luz do art. 477, § 6o, “b”, da CLT, quando o aviso-prévio não for cumprido, as

verbas rescisórias devem ser pagas no prazo de 10 dias corridos, sob pena de multa de 1 salário do reclamante, prevista no art. 477, § 8o, da CLT. Em razão do atraso,

portanto, o reclamante faz jus a tal multa.

Diante do exposto, requer a condenação do reclamante ao pagamento da multa do art. 477, § 8o, da CLT.

(15)

OAB (2ª fase) – TRABALHO – Aryanna Linhares • Renato Saraiva 480

6. Indenização por danos morais

Consoante mencionado, em 09.03.2015, quando carregava uma bandeja cheia de lanches, uma criança atravessou à frente do reclamante e ele caiu no chão. An-tes mesmo de conseguir se levantar, sua supervisora Patrícia Carrask saiu do caixa e se dirigiu a ele gritando que era um incompetente, afirmando que foi um erro ter contratado um empregado tão magrinho e fraco para trabalhar na empresa. Furio-sa, o despediu na frente de todos por justa causa alegando desídia, exigindo que antes de sair da empresa o reclamante limpasse toda aquela sujeira. Sentindo-se humilhado na frente de todos os clientes, o empregado começou a chorar, mas antes de ir embora fez a limpeza como ela mandou.

Encontram-se presentes todos os requisitos da responsabilidade civil, previs-tos nos arts. 186 e 927 do CC, quais sejam: culpa, dano e nexo. Observe-se:

A culpa está presente na conduta da reclamada de ofender o reclamante na frente de todos os demais empregados e clientes da empresa. O dano, por sua vez, está configurado pela profunda humilhação pela qual passou o reclamante na frente de todos os que estavam presentes na lanchonete, chegando inclusive a chorar. Tendo em vista que o dano decorreu da conduta ilícita do empregador, está demonstrado o nexo causal.

Destaca-se, ainda, que a violação do art. 5o, V e X, da CF, que sustenta a

invio-labilidade da intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, sendo-lhes assegurado o direito à indenização pelo dano moral decorrente de sua violação.

Diante do exposto, tendo em vista que a Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar pedidos de danos morais e patrimoniais decorrentes das relações de trabalho (art. 114, VI, da CF e Súmula no 392 do TST), requer a

conde-nação da reclamada ao pagamento de indenização por danos morais em valor a ser arbitrado pelo juiz, não inferior a R$....

7. Honorários advocatícios

Tendo em vista que o jus postulandi não foi recepcionado pelo art. 133 da CF, requer a condenação da reclamada ao pagamento de honorários advocatícios em razão da mera sucumbência, no importe de 20%, nos termos do art. 85, § 2o, do

CPC.

II – PEDIDOS

Diante do exposto, requer:

a) a integração do salário in natura ao seu salário para fins de cálculo dos reflexos;

(16)

Parte 4 • EXERCÍCIOS DE PEÇAS 481

c) a reversão da dispensa por justa causa em dispensa sem justa causa e a condenação da reclamada ao pagamento das verbas rescisórias próprias dessa mo-dalidade de dispensa e, ainda, as guias para levantamento do FGTS e percepção do seguro-desemprego, e anotação da data de saída na CTPS do reclamante, conside-rando o aviso-prévio indenizado;

d) que o pagamento das verbas rescisórias incontroversas seja realizado em primeira audiência, sob pena de multa de 50%;

e) a condenação do reclamante ao pagamento da multa do art. 477, § 8o, da CLT;

f) a condenação da reclamada ao pagamento de indenização por danos morais em valor a ser arbitrado pelo juiz, não inferior a R$...;

g) a condenação da reclamada ao pagamento de honorários advocatícios em razão da mera sucumbência, no importe de 20%.

III – REQUERIMENTOS FINAIS

Diante do exposto, requer:

a) notificação da Reclamada para oferecer resposta à Reclamatória Trabalhista, sob pena de revelia e confissão quanto à matéria de fato; e

b) a produção de todos os meios de prova em direito admitidos, em especial a prova documental, o depoimento pessoal e a oitiva de testemunhas. Por fim, a procedência dos pedidos com a condenação da reclamada ao pagamento das verbas pleiteadas, acrescidas de juros e correção monetária.

Atribui-se à causa o valor acima de 40 salários-mínimos. Nestes termos,

Pede deferimento.

Local e data. Advogado

OAB no

EXERCÍCIO 1 – ESPELHO DE CORREÇÃO

QUESITOS AVALIADOS FAIXA DE

VALORES NOTA 1. Endereçamento

Vara do Trabalho de Florianópolis/SC (0,20) – qualificação das partes (0,20).

(17)

OAB (2ª fase) – TRABALHO – Aryanna Linhares • Renato Saraiva 482

QUESITOS AVALIADOS FAIXA DE

VALORES NOTA 2. Salário in natura

pedir a integração dos valores da alimentação pagos pelo em-pregador (0,60). Fundamento: art. 458 da CLT OU Súmula no 241

do TST (0,20).

0,00/ 0,60/ 0,80

3. Desconto salarial

O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem pre-juízo do salário, quando tiver de comparecer a pre-juízo (0,60). Fun-damento: art. 473, VIII, da CLT OU Súmula no 155 do TST (0,20).

0,00/ 0,60/ 0,80

4. Reversão da dispensa por justa causa em dispensa sem justa causa e verbas rescisórias

Não houve caracterização de desídia (0,40). Requerer a reversão da dispensa por justa causa em sem justa causa e verbas resci-sórias: saldo de salário (9 dias), aviso-prévio (39 dias), 13o salário

(4/12), férias integrais simples acrescidas de 1/3 relativas ao pe-ríodo aquisitivo 2013/2014 e férias proporcionais acrescidas de 1/3 (6/12), e multa de 40% do FGTS (0,50).

0,40/ 0,90

5. Multa do 477, § 8o, da CLT

Quando o aviso-prévio não for cumprido, as verbas rescisórias devem ser pagas no prazo de 10 dias corridos, sob pena de mul-ta de 1 salário do reclamante (0,10), art. 477, § 8o, da CLT (0,10).

0,00/ 0,10/ 0,20

6. Multa do art. 467 da CLT

Requer que o pagamento das verbas rescisórias incontroversas seja realizado em primeira audiência, sob pena de multa de 50% (0,10), art. 467 da CLT (0,10).

0,00/ 0,10/ 0,20

7. Indenização por danos morais Configurados os requisitos

da responsabilidade civil, ou seja, culpa, dano e nexo (0,60). Fun-damento: arts. 186 do OU 927 do CC/2002 (0,20).

Requer indenização por danos morais em valor a ser arbitrado pelo juiz, não inferior a R$... (0,60).

0,00 / 0,60 / 0,80 / 1,40

8. Requerimentos finais

Requerimento da citação/notificação do réu para contestação (0,20) e procedência dos pedidos (0,10).

0,00/ 0,10/ 0,20/ 0,30

TOTAL:

EXERCÍCIO 2

Murilo Ronaldo foi contratado na cidade de Fortaleza, em 05 de fevereiro de 2008, pela Companhia de Atletismo Movimentando o Brasil Ltda. para trabalhar como auxiliar administrativo, prestando serviço somente no escritório da empresa, mediante salário fixo de R$ 1.800,00 mais o benefício de utilizar, para fins

Referências

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