O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
1
Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação
PMO de Dezembro
Revisão 0 – Semana Operativa de 26/11 a 02/12/2011
(Revisão)
1. EDITORIAL
No Processo de consistência dos Resultados do PMO para o mês de dezembro/2011, primeira semana operativa, foram identificadas questões envolvendo a representação das usinas hidrelétricas na região amazônica (UHEs Santo Antônio, Jirau e Belo Monte). Um estudo conjunto realizado pelo ONS, CEPEL e CCEE diagnosticou a necessidade de aprimoramentos na representação dessas usinas.
Estes aprimoramentos conduziram à necessidade do reprocessamento dos modelos Newave e Decomp, com reflexos nos resultados publicados no dia 25/11/11. Assim sendo, estamos retificando o relatório Executivo do Programa Mensal de Operação emitido no dia 25/11, no qual, para pronta referência de V.sas, destacamos em vermelho os itens que foram alterados. Considerando-se a relevância do assunto, colocamo-nos à disposição de V.sas, para esclarecimentos adicionais, se necessário, através do contato da Gerência de Programação Energética – GPD1, pelos tels.: 2203-9518 / 9307 e pelo email pmo@ons.org.br
Gerencia Executiva de Programação da Operação
2. JUSTIFICATIVA TÉCNICA PARA ESTA REVISÃO
Para que uma usina hidroelétrica seja considerada como parte de um subsistema equivalente, para fins de otimização, sua capacidade de geração tem que ser compatível com a sua energia firme. A unidade geradora que, no cronograma de expansão, corresponde ao atingimento desta condição, é denominada “unidade de base”.
Até atingir sua unidade de base, a usina hidroelétrica é
considerada submotorizada, e não é tratada
explicitamente no processo de otimização, tendo, no entanto, sua geração considerada como abatimento direto da carga, pois se considera que terá sempre condição de gerar sua plena capacidade. Utiliza-se um fator de 90%.
Entretanto, para uma usina hidroelétrica a fio d’água incorporada ao regime hidrológico amazônico, com característica de acentuada vazão não turbinável a cada estação chuvosa e baixa disponibilidade hídrica a cada
estação seca, esta consideração mostrou-se insuficiente, pois na estação seca as vazões podem ser, em média, inferiores à capacidade de geração efetiva da usina, mesmo estando esta submotorizada.
De forma a lidar com esta questão, procedeu-se, no horizonte de médio prazo, a alteração da unidade de base destas usinas para “um”, ou seja, esta usina passou a ser simulada desde o início de sua motorização, evitando-se abater da carga uma parcela superestimada de submotorização a cada estação seca, até a entrada da última unidade de base. Como usinas a fio d’água, sem reservatório a montante, sua geração na simulação com o Modelo Newave fica sempre limitada à sua efetiva capacidade de geração.
Quando, no PMO de dezembro de 2011, a usina de Santo Antônio foi considerada no horizonte de curto prazo, simulado pelo Modelo Decomp, evidenciou-se um efeito colateral desta alteração na unidade de base das usinas: a energia natural afluente (ENA) do segundo mês, que é utilizada no acoplamento com a função de custo futuro calculada pelo Modelo Newave, considera toda a vazão da usina, multiplicada por sua produtibilidade. A ENA calculada desta forma para a usina de Santo Antônio mostrou-se superior à geração efetivamente considerada pelo modelo (uma unidade de 69,59 MW em janeiro de 2012), o que induz a uma expectativa otimista dos recursos disponíveis.
Esta questão foi analisada pelo CEPEL, que indicou como melhor alternativa técnica de solução, ratificada pelo ONS e a CCEE, o retorno da unidade base destas usinas a seu valor nominal e, acrescentando-se à carga, o valor esperado do excesso de energia submotorizada, calculado em função das ENAs médias históricas das respectivas usinas, no período correspondente. Isso foi feito, e os resultados do PMO de dezembro de 2011
foram revistos. Esta lógica será automatizada
oportunamente pelo CEPEL no modelo Newave, que será, como de praxe, submetida ao processo normal de validação.
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
2
3. INTRODUÇÃO
O Planejamento da Operação de sistemas hidrotérmicos caracteriza-se por apresentar acoplamentos temporais e espaciais em suas decisões. Com isso, ações presentes afetam o estado futuro do sistema e a operação de uma usina afeta as demais de sua cascata.
Com base neste contexto, foi feita a estruturação deste relatório, na qual inicialmente apresentam-se os parâmetros utilizados pelo planejamento de médio prazo para a elaboração da Função de Custo Futuro-FCF
(acoplamento temporal das decisões) e,
sequencialmente, aqueles utilizados no planejamento de curto prazo a usinas individualizadas, os quais apresentam significativo acoplamento espacial.
Com esta estruturação, objetiva-se estabelecer uma linha temporal lógica e sequencial de apresentação de dados e parâmetros, visando prover as condições necessárias para que, ao longo do tempo, adquira-se sensibilidade dos mesmos em relação aos resultados do PMO.
4. INFORMAÇÕES ESTRUTURAIS PARA A ELABORAÇÃO
DA FUNÇÃO DE CUSTO FUTURO.
4.1 Armazenamentos Iniciais
Figura 1 – Armazenamento Inicial
Estimados para o início de dezembro (% da energia armazenável máxima)
75,4% 46,2% 75,4% 52,3% 57,2% 79,7%
Os armazenamentos iniciais equivalentes por
subsistema, considerados no Newave, são obtidos a partir dos armazenamentos iniciais por reservatórios individualizados, considerados no Decomp, informados pelos Agentes de Geração para a elaboração do PMO Dezembro/11.
Estes valores determinam a condição inicial de energia armazenada nos subsistemas do SIN, considerada nos modelos de otimização, sendo utilizada como recurso
energético quando da definição da política de operação do SIN.
4.2 Tendência Hidrológica
No Newave os cenários são gerados por um modelo de geração estocástica de energias afluentes (GEVAZP “energia”) interno ao programa, cuja ordem máxima está limitada em 6. Logo as ENAs verificadas nos 6 meses anteriores constituem-se em uma informação relevante, uma vez que caracterizam a tendência hidrológica da árvore de cenários que será utilizada para geração da Função de Custo Futuro, com influência direta nos resultados do PMO.
Tabela 1 – Energias Naturais Afluentes Anteriores
MÊS SE/CO SUL NE NORTE
jun/11 112 87 76 96 jul/11 117 217 78 93 ago/11 137 311 71 82 set/11 94 218 65 72 out/11 119 86 79 98 nov/11 97 80 70 122
4.3 Destaques da Expansão da Oferta 2011/2015
Principais alterações no cronograma conforme reunião do DMSE de 17/11/2011:
Tabela 2 – Expansão da oferta
UG 1 38,5 FEV/2012 +2 meses
UG 2 38,5 MAR/2012 +1 mês
UG 1 116,7 MAI/2012 +2 meses
UG 2 116,7 JUL/2012 +3 meses
UG 3 116,6 AGO/2012 +3 meses
EC - Usina em fase de construção (1) 1º LEN (A-5/2005) (2) 3º LEN (A-5/2006)
NI - Usina com obra não iniciada Passo São João (RS) (1) S EC 77,0 1º LEN Mauá (PR) (2) S EC 350,0 3º LEN Situação Subsistema Máquina Usina Hidrelétrica Atraso (+) / Antecipação (-) em relação ao PMO anterior Data da Entrada em Operação - DMSE LEN Potência Total (MW) ( MW )
LEN UTE Subsistema Situação Combustível Potência Total (MW) UG (MW) Data de entrada em operação - DMSE Atraso (+) / Antecipação (-) em relação ao PMO anterior
7º LEN Cacimbaes (ES) (9) SE/CO NI GNL 126,6 15X8,439 126,6 JUN/2013 +5 meses 7º LEN Escolha (ES) (9) SE/CO NI GNL 337,6 40X8,439 337,6 JUN/2013 +5 meses 7º LEN Iconha (ES) (9) SE/CO NI OCB1 184,0 10 X 18,4 184,0 JUN/2013 +6 meses 7º LENMC2 Nova Venécia (ES) (9) SE/CO NI OCB1 176,0 10 X 17,6 176,0 JUN/2013 +6 meses 7º LEN Cauhyra I (ES) (9) SE/CO NI OCB1 148,0 8 X 18,5 148,0 JUN/2013 +6 meses 4º LEN Itapebi (BA) (5) NE NI óleo combustível 145,8 20 x 7,29 145,8 JUN/2013 +5 meses 6 X 11,35 68,10 JUN/2013 +5 meses 11 x 6,97 76,67 JUN/2013 +5 meses 3 x 22,5 67,5 JUN/2013 +5 meses 1 x 2,50 2,5 JUN/2013 +5 meses 5º LEN SUAPE II (PE) (6) NE EC óleo combustível 381,25 19 x 20,07 381,25 ABR/2012 +1 mês 6º LEN MC2 Catu (BA) (8) NE EC OCB1 176,5 20 x 8,825 176,5 AGO/2012 +3 meses 6º LEN MC2 Dias Dávila 2 (BA) (8) NE EC OCB1 176,5 20 x 8,825 176,5 AGO/2012 +3 meses 6º LEN MC2 Feira de Santana (BA) (8) NE EC OCB1 176,5 20 x 8,825 176,5 AGO/2012 +3 meses 6º LEN Pernambuco IV (PE) (8) NE NI OCB1 206,3 18 x 11,46 206,3 JAN/2013 +6 meses 6º LEN Santa Rita de Cássia (PB) (8) NE NI OCB1 174,6 20 X 8,73 174,6 JUN/2013 +5 meses 7º LEN MC2 Camaçari 2 (BA) (9) NE NI OCB1 176,0 10 X 17,6 176,0 JUN/2013 +6 meses 7º LEN MC2 Camaçari 3 (BA) (9) NE NI OCB1 176,0 10 X 17,6 176,0 JUN/2013 +6 meses EC - Usina em fase de construção NI - Usina com obra não iniciada
(5) 4º LEN (A-3/2007) (6) 5º LEN (A-5/2007) (8) 6º LEN (A-3/2008) (9) 7º LEN (A-5/2008) Monte Pascoal (BA) (5) NE NI óleo combustível 144,7
5º LEN Maracanaú II (CE) (6) NE NI óleo combustível 70,0 4º LEN
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
3
Os cronogramas de algumas usinas eólicas vendedoras no 2º LER foram atrasados neste PMO, entre 1 a 6 meses, conforme atraso em suas ICGs - Instalação Compartilhada de Geração.
4.4 Fatos Relevantes
Neste PMO, conforme preconizado no Módulo 7 dos Procedimentos de Rede, ocorreu a atualização mensal de dados para os estudos energéticos de médio prazo. Esta atualização tem por base informações fornecidas pela ANEEL, MME, EPE, CCEE e por diversas áreas do ONS. Neste PMO ocorreram os seguintes destaques:
Tabela 3 – Fatos relevantes – PMO NOV/2011
Adicionalmente, em função da atualização dos CVUS das usinas vendedoras nos leilões, houve alteração da penalidade da CAR utilizada no modelo Newave (aumentando de 850,00 para 930,00 R$/MWh).
4.5 Valor da Penalidade da CAR
Tabela 4 – Penalidade da CAR
Informações mais detalhadas sobre os estudos energéticos de médio prazo para o PMO de dezembro/2011 estão disponíveis na Nota Técnica ONS n° 172/2011, disponível na área dos agentes no site do ONS (www.ons.org.br/agentes).
5. INFORMAÇÕES CONJUTURAIS PARA A
ELABORAÇÃO DO PMO
5.1 Análise das Condições Hidrometereológicas
As previsões de afluências são determinantes para a definição das políticas de operação e dos custos
marginais. Assim, faz-se necessário o pleno
entendimento dos conceitos associados aos modelos de previsão, notadamente para a 1º Semana Operativa, na qual há uma significativa presença dos modelos chuva/vazão. A Abordagem conceitual destes modelos será apresentada no relatório para o PMO de Janeiro e sua apresentação será feita quando da Reunião para a elaboração deste PMO.
Neste contexto, constitui-se em um instrumento de fundamental importância a análise das condições climáticas, notadamente visando a identificação de fenômenos climáticos como o “El Niño” e “La Niña”, os quais ao influenciarem o clima também podem ter efeito sobre o início do período chuvoso e a precipitação. Assim, entendemos ser de fundamental importância as análises de clima e tempo no contexto do SIN.
LEN UTE Subsistema Situação Combustível Potência Total (MW) UG (MW) Data de entrada em operação - DMS E Atraso (+) / Antecipação (-) em relação ao PMO anterior
7º LENMC2 Governador Mangabeira
(BA) (9) NE NI OCB1 176,0 10 X 17,6 176,0 JUN/2013 +6 meses 7º LENMC2 Santo Antônio de Jesus (BA) (9) NE NI OCB1 176,0 10 X 17,6 176,0 JUN/2013 +6 meses 7º LEN MC2 Sapeaçu (BA ) (9) NE NI OCB1 176,0 10 X 17,6 176,0 JUN/2013 +6 meses 7º LEN MC2 Suape II B (PE) (9) NE NI OCB1 350,0 20X 17,5 350,0 JUN/2013 +6 meses 7º LEN MC2 Messias (AL) (9) NE NI OCB1 176,0 10 X 17,6 176,0 JUN/2013 +6 meses 7º LEN MC2 Nossa Senhora do Socorro (SE) (9) NE NI OCB1 176,0 1 176,0 JUN/2013 +6 meses 7º LEN MC2 Rio Largo (AL) (9) NE NI OCB1 176,0 10 X 17,6 176,0 JUN/2013 +6 meses 7º LEN MC2 Pecém 2(CE) (9) NE NI OCB1 350,0 20 X 17,5 350,0 JUN/2013 +6 meses 7º LEN MC2 Macaíba (RN) (9) NE NI OCB1 400,0 18,18222 X 400,0 JUN/2013 +6 meses 7º LEN Pernambuco III (PE) (9) NE NI OCB1 200,8 1 200,8 JUN/2013 +5 meses 7º LEN Termopower V (PE) (9) NE NI OCB1 200,8 23 X 8,73 200,8 JUN/2013 +5 meses 7º LEN Termopower VI (PE) (9) NE NI OCB1 200,8 23 X 8,73 200,8 JUN/2013 +5 meses 6º LEN José de Alencar (CE) (8) NE NI GNL 308,5 33 x 9,349 308,52 JUN/2013 +12 meses 1º LEN Luiz Carlos Prestes (Três Lagoas) (MS) (1) SE/CO EC Vapor 127,5 5 63,75 DEZ/2011 +1 mês
1 168,8 JAN/2013 +1 mês 2 168,8 JAN/2013 +1 mês 1 168,8 JAN/2013 +1 mês 2 168,8 JAN/2013 +1 mês
EC - Usina em fase de construção NI - Usina com obra não iniciada
(5) 4º LEN (A -3/2007) (6) 5º LEN (A-5/2007) (8) 6º LEN (A-3/2008) (9) 7º LEN (A -5/2008) 337,6 7º LEN 7º LEN N GNP Maranhão V (MA) (9) NI GNP 337,6 N Maranhão IV (MA) (9) NI
LEN UEE SubsistemaSituação Potência Total (MW) UG (MW) Data de entrada em operação - DMSE Atraso (+) / Antecipação (-) em relação ao PMO anterior
ARATUA 1 (RN) (1) NE EC 14,4 9 x 1,655 14,4 FEV/2012 -5 meses 10 x 1,5 15,0 ABR/2013 +5 meses 10 x 1,5 15,0 ABR/2013 +5 meses 10 x 1,5 15,0 ABR/2013 +5 meses 10 x 1,5 15,0 ABR/2013 +5 meses 10 x 1,5 15,0 ABR/2013 +5 meses 10 x 1,5 15,0 ABR/2013 +5 meses 9 x 1,5 13,5 ABR/2013 +5 meses 9 x 1,5 13,5 ABR/2013 +5 meses 10 x 1,5 15,0 ABR/2013 +5 meses 10 x 1,5 15,0 ABR/2013 +5 meses 6 x 1,5 9,0 ABR/2013 +5 meses 7 x 1,5 10,5 ABR/2013 +5 meses VENTO DO OESTE (CE) (1) NE NI 19,5 13 x 1,5 19,5 ABR/2013 +5 meses MORRO DOS VENTOS I (RN)
(1) NE EC 28,8 18 X 1,6 28,8 FEV/2013 +6 meses
MORRO DOS VENTOS III
(RN) (1) NE EC 28,8 18 X 1,6 28,8 FEV/2013 +6 meses MORRO DOS VENTOS IV
(RN) (1) NE EC 28,8 18 x 1,6 28,8 FEV/2013 +6 meses 15 x 1,6 24,0 FEV/2013 +6 meses 4 x 1,5 6,0 FEV/2013 +6 meses MORRO DOS VENTOS VI
(RN) (1) NE EC 28,8 18 x 1,6 28,8 FEV/2013 +6 meses MACAÚBAS (BA) (1) NE EC 35,1 21 x 1,67 35,1 JAN/2012 +1 mês NOVO HORIZONTE (BA) (1) NE EC 30,1 18 x 1,67 30,1 JAN/2012 +1 mês SEABRA (BA) (1) NE EC 30,1 18 x 1,67 30,1 JAN/2012 +1 mês COLÔNIA (CE) (1) NE NI 18,9 9 x 2,1 18,9 DEZ/2012 +5 meses ICARAÍ I (CE) (1) NE NI 27,3 13 x 2,1 27,3 DEZ/2012 +5 meses ICARAÍ II (CE) (1) NE NI 37,8 18 x 2,1 37,8 DEZ/2012 +5 meses TAÍBA ÁGUIA (CE) (1) NE NI 23,1 11 x 2,1 23,1 DEZ/2012 +5 meses EC - Usina em fase de construção NI - Usina com obra não iniciada
(1) 2º LER (2009) (2) 2º LFA (2010) (3) 3º LER (2010) NE
2º LER
MORRO DOS VENTOS IX (RN) (1) COQUEIROS CE) (1)
LAGOA SECA (CE) (1) NI GARÇAS (CE) (1) NI 30,0 NE NI 30,0 EC NE NI NE 19,5 BURITI (CE) (1) 27,0 NE NE NI 30,0 CAJUCOCO (CE) (1) NE 30,0 ARARAS (CE) (1) NI 30,0
POTÊNCIATIPO COMB. SUBSIST. CUSTO (R$/MWh)
(MW) 2011
XAVANTES 53,70 Diesel SE/CO 844,84 PAU FERRO I 102,60 Diesel NE 916,73 TERMOMANAUS 156,15 Diesel NE 916,73
CARIOBA 36,00 Oleo SE/CO 937,00
UTE BRASILIA 10,00 Diesel SE/CO 1.047,38
Penalidade 930,00
ONS: Este é o custo mais alto abaixo do primeiro patamar de déficit da térmica disponível A LT E R A ÇÃ O D E P A R A I N F O R M A N T E A lt eração d o ag ent e das UTEs M aranhão IV e V
M PX
UTE Parnaí ba Geração d e
Energ ia S.A . - conf o rme
Reso lução A ut o rizat iva
A NEEL nº 3 .175 e nº 3.174 , respect ivament e
A NEEL
A mp liação d a
Po t ência Inst alad a
da UTE Palmeiras
de Go iás
174 ,3 M W
175,56 M W - conf o rme
Reso lução A ut o rizat iva
A NEEL nº 3 .197
A NEEL
Disp o nib ilid ad e d e
emp reend iment os t ermelét rico s
Co nf orme Of icio
SRG/ A NEEL nº 1.0 3 6/ 2 0 11 a
UTE Rob ert o Silveira f o i
mo delad a co mo ind isp o ní vel em t o do o ho rizo nt e
A NEEL
R$2 4 ,2 7/ M Wh - conf o rme
Desp acho A NEEL nº 4517/ 2 0 11
A lt eração d e CV U
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
4
5.1.1 Condições Antecedentes
De uma forma geral, a precipitação nas bacias do SIN em novembro está abaixo das médias históricas. Nas regiões
Sudeste/Centro-Oeste e Sul as condições
hidrometeorológicas foram diferenciadas nas duas quinzenas do mês de novembro. Na primeira quinzena foi observado um quadro recessivo das afluências em razão da ausência de chuva significativa entre o final do mês de outubro e o início do mês de novembro, enquanto na segunda quinzena, em razão da ocorrência de precipitação de intensidade fraca/moderada em praticamente todas as bacias destas regiões, observou-se uma reversão do quadro hidrológico, com uma elevação das afluências. Na região Nordeste, apesar de um quadro meteorológico similar, em razão do tempo de propagação das vazões, a elevação das afluências só deve ser observada no decorrer da semana operativa vigente e, mais notadamente, na próxima semana operativa. Na região Norte a precipitação ocorreu durante praticamente todo o mês, devendo o seu valor acumulado no mês se aproximar da média histórica. No trecho incremental entre as usinas de Lajeado e Tucuruí, o número de dias com ocorrência de chuva, até o dia 24, foi de 20 dias. A Figura 2 mostra a anomalia da precipitação acumulada em todo o país no mês de novembro até o dia 24.
Estas condições hidrometeorológicas nos subsistemas do SIN em novembro refletiram num aumento esperado das ENAs para esta época do ano nos subsistemas SE/CO e NE. No entanto, em termos de % da MLT, houve redução das ENAs destes subsistemas, que variou dos 119% e 79%, respectivamente observados no mês de outubro para 97%, e 70% neste mês de novembro. No subsistema Sul foi verificada a redução da ENA de 86% para 80% da MLT. No subsistema Norte, observou-se a elevação da ENA, inclusive em % da MLT, com a elevação de 98% em outubro para 122% neste último mês. Na última semana operativa do mês de novembro (19 a 25/11), as afluências se mantiveram acima da média histórica nos subsistemas SE/CO e N, com 113%, 131% da MLT, respectivamente. Nas regiões S e NE, as afluências estimadas para esta semana são de 78% e 57% da MLT nesta última semana.
Figura 2 – Previsão da TSM na região do Niño 1.2 elaborada pelos diversos modelos do National Center for Environmental Prediction – NCEP até julho de 2012.
5.1.2 Análise Climática
No oceano Pacífico Equatorial a Temperatura da Superfície do Mar – TSM no mês de outubro apresentou valores abaixo da média histórica em até 1,5 ºC, indicando a configuração do novo episódio do fenômeno La Niña, conforme previsto pelos modelos dinâmicos desde o mês de julho. A previsão é de que este fenômeno La Niña atinja sua fase mais intensa entre os meses de fevereiro e março, iniciando sua fase de desintensificação a seguir (figura 3).
Figura 3 – Previsão da TSM na região do Niño 1.2 elaborada pelos diversos modelos do National Center for Environmental Prediction – NCEP até julho de 2012.
Conforme comentado no mês anterior, este fenômeno La Niña possui diversas particularidades em relação aos já registrados até então, o que tem dificultado as análises de semelhança climática.
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
5
No entanto, A análise das previsões dos modelos dinâmicos e a perspectiva de manutenção do aquecimento da TSM do oceano Atlântico Sul extratropical e da La Niña (figura 4), nos indicam uma maior probabilidade de observamos no próximo trimestre anomalias negativas de precipitação nas bacias da região Sul e precipitação próxima da média nas demais bacias do SIN.
Figura 4 – Anomalia da TSM observada na semana de 17 a 24 de novembro de 2011. Fonte CPTEC/NCEP.
5.1.3 Previsão Hidrometeorológica para Dezembro
Para o mês de dezembro, a previsão é de significativo aumento das afluências nos subsistemas SE/CO, N e NE. Entretanto, em termos de % da MLT, o valor esperado da previsão aponta para valores de ENA abaixo da média nos subsistema SE/CO e NE, com 92% e 73%, respectivamente. Na região Norte a previsão é de 105% da MLT no mês de dezembro. No subsistema S, a expectativa é de permanência das afluências abaixo da média, sendo prevista a ENA de 89% da MLT. Para a primeira semana operativa (26/11 a 02/12), a previsão meteorológica aponta chuva para a maioria das bacias do SIN. No caso das bacias da região S e da bacia do rio Paranapanema, a chuva deve ocorrer apenas no final da semana. Esta previsão de chuva, além de influenciar na previsão de aumento das afluências em quase todas as bacias do SE/CO e NE que dispõem de modelagem chuva vazão, corrobora o aumento das afluências previstas através da modelagem estocástica nas demais bacias. Na bacia do rio São Francisco, a previsão de elevação das afluências na próxima semana resulta da propagação das vazões já observadas no trecho a jusante da usina de Três Marias.
Figura 5 - Evolução das Energias Naturais Afluentes no Subsistema Sudeste/Centro-Oeste em dezembro/2011
Figura 6 - Evolução das Energias Naturais Afluentes no Subsistema Sul em dezembro/2011
Figura 7 - Evolução das Energias Naturais Afluentes no Subsistema Nordeste em dezembro/2011
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
6
Figura 8 - Evolução das Energias Naturais Afluentes noSubsistema Norte em dezembro/2011
LS VE LI SE/CO 37.169 (119) 30.518 (98) 23.566 (76) S 8.194 (97) 6.122 (72) 4.039 (48) NE 6.520 (94) 5.011 (72) 3.482 (50) N 3.800 (124) 3.400 (111) 3.001 (98) Subsistema MWmed (%MLT )
5.1.4 Cenários de Vazões para Dezembro para
Acoplamento com a Função de Custo Futuro
As figuras 9 a 16 apresentam as características dos cenários gerados no mês de dezembro para acoplamento com a FCF do mês de janeiro/2012.
São mostradas para os quatro subsistemas as amplitudes e as Funções Densidade de Probabilidade dos cenários de ENAs.
Figura 9 – Amplitude dos Cenários de ENAs gerados para o Subsistema Sudeste/Centro Oeste, em %MLT, para o PMO de Dezembro/2011
Figura 10 – Função Densidade de Probabilidade dos Cenários Gerados para a Região Sudeste no PMO de Dezembro/2011 para o mês de Janeiro/2012.
Figura 11 - Amplitude dos Cenários de ENAs gerados para o Subsistema Sul, em %MLT, para o PMO de Dezembro/2011.
0% 50% 100% 150% 200% 250% 300% 350%
Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 Sem_06 Mes_02
E n e rg ia N a tu ra l A fl u e n te ( % M LT )
SUBSISTEMA SUL - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO DEZ/2011
PMO
Figura 12 - Função Densidade de Probabilidade dos Cenários Gerados para a Região Sul no PMO de Dezembro/2011 para o mês de Janeiro/2012 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 0% 50% 100% 150% 200% 250% 300% 350% E n e rg ia N a tu ra l A fl u e n te ( % M LT )
SUBSISTEMA SUL - FUNÇÃO DENSIDADE DE PROBABILIDADES DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA
JAN/2012
PMO
Figura 13 - Amplitude dos Cenários de ENAs gerados para o Subsistema Nordeste, em %MLT, para o PMO de Dezembro/2011. 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140% 160% 180% 200%
Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 Sem_06 Mes_02
E n e rg ia N a tu ra l A fl u e n te ( % M LT )
SUBSISTEMA NORDESTE - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO DEZ/2011
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
7
Figura 14 - Função Densidade de Probabilidade dos CenáriosGerados para a Região Nordeste no PMO de Dezembro/2011 para o mês de Janeiro/2012. 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140% 160% 180% 200% E n e rg ia N a tu ra l A fl u e n te ( % M LT )
SUBSISTEMA NORDESTE - FUNÇÃO DENSIDADE DE PROBABILIDADES DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA
JAN/2012
PMO
Figura 15 - Amplitude dos Cenários de ENAs gerados para o Subsistema Norte, em %MLT, para o PMO de Dezembro/2011
0% 50% 100% 150% 200% 250%
Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 Sem_06 Mes_02
E n e rg ia N a tu ra l A fl u e n te ( % M LT )
SUBSISTEMA NORTE - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO DEZ/2011
PMO
Figura 16 - Função Densidade de Probabilidade dos Cenários Gerados para a Região Norte no PMO de Dezembro/2011 para o mês de Janeiro/2012. 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 0% 50% 100% 150% 200% 250% E n e rg ia N a tu ra l A fl u e n te ( % M LT )
SUBSISTEMA NORTE - FUNÇÃO DENSIDADE DE PROBABILIDADES DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA
JAN/2012
PMO
Os valores da MLT das energias naturais afluentes para os meses de novembro e dezembro são mostrados na tabela 5 a seguir.
Tabela 5 – MLT dos subsistemas nos meses de novembro e dezembro
Nove mbro De ze mbro
Sudeste 41.147 55.549 Sul 6.968 6.654 Nordeste 10.282 14.302 Norte 4.723 8.310 Subsistema MLT (MWmed)
5.2 Análise dos resultados no acoplamento com a FCF
A otimização do Planejamento da Operação tem por função objetivo minimizar o Valor Espero do Custo Total de Operação do Sistema no período de planejamento. A FCF indica a estratégia operativa ótima, a cada mês, em função de até 28 variáveis de estado do sistema: - Energias Armazenadas e 6 Energias Afluentes passadas para cada subsistema. Em função da ordem do modelo gerador de cenários, nem todas as afluências possuem coeficientes significativos em todos os meses, No mês de acoplamento, janeiro/2012, a ordem das ENAs passadas significativas para cada um dos subsistemas foram: SE/CO-1, S-3, NE-2, e N-4.
Nas figuras que seguem estão plotados os valores de CMO x ENA e CMO x EAR, para cada subsistema, dos 136 cenários gerados para o acoplamento com a FCF do Newave ao final do mês de janeiro/2012.
Figura 17 - Relações CMO x ENA e CMO x EAR ao final de janeiro/2012 – Subsistema SE/CO
Figura 18 - Relações CMO x ENA e CMO x EAR ao final de janeiro/2012 – Subsistema S
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
8
Figura 19 - Relações CMO x ENA e CMO x EAR ao final dejaneiro/2012 – Subsistema NE
Figura 20 - Relações CMO x ENA e CMO x EAR ao final de janeiro/2012 – Subsistema N
Observa-se que, na região consultada da Função de Custo Futuro, a ENA e a EAR do Sudeste são as variáveis de maior influência no CMO do subsistema SE/CO e, por consequência, dos demais.
5.3 Limites de Intercâmbio entre Subsistemas
Os limites elétricos de intercâmbio de energia entre subsistemas são de fundamental importância para o processo de otimização energética, sendo determinante para a definição das políticas de operação e o CMO para cada subsistema. Estes limites são influenciados por intervenções na malha de transmissão, notadamente na 1º Semana Operativa.
A sistemática de atualização dos limites elétricos será apresentada em detalhes, quando da elaboração do PMO de Dezembro.
O diagrama a seguir ilustra os fluxos notáveis do SIN e os limites destes, utilizados no PMO de Dezembro.
Tabela 6 - Limites de intercâmbio de energia considerados no PMO Novembro/11
FLUXO PATAMAR Demais Semanas
Pesada 3.467 4.200 Média 3.247 4.200 Leve 3.498 4.200 Pesada 3.500 3.600 Média 3.446 3.466 Leve 2.926 2.992 Pesada 4.200 4.200 Média 4.200 4.200 Leve 4.200 4.200 Pesada 3.300 3.300 Média 3.300 3.300 Leve 3.300 3.300 Pesada 3.000 3.000 Média 3.113 3.113 Leve 3.107 3.107 Pesada 4.000 4.000 Média 4.000 4.000 Leve 4.000 4.000 Pesada 3.308 3.850 Média 3.302 3.850 Leve 3.068 3.850 Pesada 1.000 1.000 Média 1.000 1.000 Leve 1.000 1.000 Pesada 5.100 5.100 Média 4.909 4.909 Leve 3.985 (D) 4.231 Pesada 8.800 9.000 Média 8.794 9.000 Leve 8.735 9.200 Pesada 5.650 5.650 Média 5.650 5.650 Leve 5.200 5.200 Pesada 5.100 5.100 Média 5.100 5.100 Leve 6.100 6.100 Pesada 5.633 6.300 Média 5.436 6.300 Leve 5.371 6.300 Pesada 4.200 5.700 Média 4.097 5.700 Leve 4.217 5.600 FNE EXPORT. NE FMCCO FCOMC
LIMITE DE INTERCÂMBIO (MWmed) PMO Dez/11 RNE (C) ITAIPU 50 Hz ITAIPU 60 Hz Semana 26/nov a 02/dez (A) (B) FSENE FSM RSE FORNEC. SUL RECEB. SUL FNS FSENE+FMCCO (G) (E) (F)
(A) Dj 500 kV U.Sobradinho V2 / Proteção diferencial de barras 500 kV Rib. Gonçalves;
(B) Barra 1 I.Solteira 440kV / C1 Itaberá / Ivaiporã / LFA (PMIS) + booster shedC3 Foz - Ivaiporã / C2 Ibiuna – Bateias / CS-1 de Tijuco Preto / C1 Itaipu - Foz 60Hz;
(C) Miracema-Colinas C2 / BCS-4 Colinas;
(D) C1 Itaberá / Ivaiporã / LFA (PMIS) + booster shed;
(E) C3 Foz / Ivaiporã / reforço torres / C1 Itaberá / Ivaiporã / LFA (PMIS) + booster shed;
(F) CV3 Foz / CV 8 Ibiuna / Ibiúna - T.Preto C1 / Bloqueio da Proteção diferencial de anhanguera 345 kV e 88 kV / C1 Itaberá / Ivaiporã / LFA (PMIS) + booster shed;
(G) C3 Foz / Ivaiporã / reforço torres / C1 Itaipu / Foz 60Hz / C1 Itaberá / Ivaiporã / LFA (PMIS) + booster shed
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
9
5.4 Previsões de Carga
Tabela 7 – Previsão da Evolução da carga para o mês de Dezembro/2011 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 8.223 35.197 12.765 4.120 8.777 12.897 4.131 8.705 12.836 4.107 8.658 60.008 60.494 47.243 37.292 37.583 46.229 47.945 47.658 S / SE / CO SISTEMAS MENSAL 36.450 Sudeste / C.Oeste Sul 9.779 37.858 9.951 10.087 10.075 36.905 34.344 8.612 4.022 60.842 58.854 9.292 8.245 59.434 43.319 9.846 46.751 12.683 4.071 8.975 55.586 Norte 4.084 Nordeste 8.541 SIN N / NE 12.625 12.267 SEMANAS 56.727 44.489 12.238 4.015
A quinta e a sexta semana operativa, destacadas em vermelho, apresentam valores inferiores as demais semanas, em função dos feriados de Natal (dia 25) e Ano Novo (dia 01/01/2012).
5.5 Fatores de Disponibilidade das Usinas Hidrelétricas
Tabela 8 - Fatores de disponibilidade de usinas hidrelétricas consideradas na semana operativa de 26/nov a 02/dez, com base no cronograma consolidado de manutenção de UGs.
26/11 a 02/12 03/12 a 09/12 10/12 a 16/12 17/12 a 23/12 24/12 a 30/12 31/12 a 06/01 6 FURNAS 0,768 0,750 0,750 0,839 0,875 0,821 7 M. DE MORAES 1,000 1,000 0,924 0,893 0,893 0,893 8 L. C. BARRETO 0,833 0,833 0,833 0,738 0,905 1,000 9 JAGUARA 1,000 1,000 1,000 0,786 1,000 1,000 10 IGARAPAVA 0,800 0,943 1,000 1,000 1,000 1,000 12 PORTO COLÔMBIA 1,000 0,821 0,750 0,750 0,750 0,750 14 CACONDE 0,488 0,488 0,488 0,488 0,488 0,488 17 MARIMBONDO 1,000 1,000 0,929 1,000 1,000 1,000 31 ITUMBIARA 1,000 1,000 0,881 0,881 0,881 0,833 33 SÃO SIMÃO 0,857 0,833 0,833 0,881 1,000 1,000 37 BARRA BONITA 1,000 0,964 0,893 0,964 1,000 1,000 42 N. AVANHANDAVA 0,952 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 44 I. SOLTEIRA / T. IRMÃOS 0,954 0,960 0,936 0,960 0,960 0,960 45 JUPIÁ 0,857 0,929 0,929 0,918 0,929 0,929 46 P. PRIMAVERA 0,949 0,929 0,939 0,939 1,000 1,000 52 CANOAS 1 0,667 0,667 0,667 0,810 1,000 1,000 62 TAQUARUÇU 0,857 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 66 ITAIPU 0,900 0,900 0,900 0,900 0,900 0,900 74 SALTO SANTIAGO 1,000 0,964 1,000 1,000 1,000 1,000 76 SEGREDO 1,000 0,571 0,571 1,000 1,000 1,000 78 SALTO OSÓRIO 0,879 0,879 1,000 1,000 1,000 1,000 82 SALTO CAXIAS 1,000 0,964 1,000 1,000 1,000 1,000 90 MACHADINHO 0,762 0,714 0,714 0,429 1,000 1,000 91 CAMPOS NOVOS 1,000 1,000 0,714 1,000 1,000 1,000 95 QUEBRA-QUEIXO 0,952 0,762 0,810 1,000 1,000 1,000 97 CASTRO ALVES 0,667 0,667 0,667 0,667 0,667 1,000 98 MONTE CLARO 0,500 0,500 0,500 0,500 0,500 0,500 115 G. P. SOUZA 0,929 0,964 0,964 1,000 1,000 1,000 119 HENRY BORDEN 0,869 0,848 0,848 0,848 0,848 0,848 120 JAGUARI 0,500 0,500 0,500 0,500 0,500 0,500 123 FUNIL 0,952 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 144 MASCARENHAS 0,500 0,687 0,762 0,762 0,762 0,762 156 TRÊS MARIAS 0,833 0,833 0,857 1,000 1,000 1,000 162 QUEIMADO 0,667 0,667 0,667 0,857 1,000 1,000 172 ITAPARICA 0,857 0,833 0,833 0,833 1,000 1,000 173 MOXOTÓ 0,750 0,750 0,750 0,750 0,750 0,750 174 PAULO AFONSO 123 0,568 0,554 0,512 0,744 0,762 0,786 175 PAULO AFONSO 4 0,714 0,667 0,667 0,667 0,667 0,833 184 FONTES BC 0,643 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 193 SÁ CARVALHO 1,000 1,000 0,918 1,000 1,000 1,000 217 ROSAL 0,500 0,500 0,500 0,500 0,500 0,500 261 LAJEADO 1,000 1,000 0,943 0,943 1,000 1,000 275 TUCURUÍ 0,937 0,913 0,956 0,981 0,955 0,955 USINA HIDROELÉTRICA FATOR DE DISPONIBILIDADE
5.6 Armazenamentos Iniciais por Subsistema
Tabela 9 - Armazenamentos iniciais por subsistema, considerados na Rev.3 PMO Novembro/11 e no PMO Dezembro/11
REV. 3 PMO Nov/11 PMO Dez/11 Armazenamento Final
Semana 4 (0:00 hs 26/nov)
Partida Informada pelos Agentes (0:00 hs 26/nov)
SE/CO 57,9 57,2
S 79,9 79,7
NE 45,5 46,2
N 51,3 52,3
Armazenamento Subsistema (%EARmáx)
A primeira coluna da tabela acima corresponde ao armazenamento previsto na última revisão do mês de novembro, para a 0:00 h do dia 26/11, primeiro dia do PMO de Novembro. A segunda coluna apresenta os armazenamentos obtidos a partir dos níveis de partida informados pelos Agentes de Geração para seus aproveitamentos com reservatórios.
6. PRINCIPAIS RESULTADOS
6.1 Políticas de Intercâmbio
Figura 21 – Políticas de Intercâmbio para a semana operativa de 26/11 a 02/12/11
6.2 Custos Marginais de Operação
As figuras 21 a 23 a seguir, apresentam os custos marginais de operação por patamar de carga, para as semanas operativas que compõe o mês de dezembro.
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
10
Figura 22 – CMOs do mês de novembro, carga pesadaSem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 Sem_06
Sudeste 61,19 59,29 58,67 58,08 57,36 57,85 Sul 61,19 59,29 58,67 58,08 57,36 57,85 Nordeste 61,19 59,29 58,67 57,32 53,49 53,26 Norte 61,19 59,29 58,67 57,32 53,49 53,26 48,00 50,00 52,00 54,00 56,00 58,00 60,00 62,00 C M O ( R $ /M W h )
CMOs DO PMO - CARGA PESADA DEZ/2011
Figura 23 – CMOs do mês de novembro, carga média
Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 Sem_06
Sudeste 61,03 59,29 58,67 58,08 57,09 57,59 Sul 61,03 59,29 58,67 58,08 57,09 57,59 Nordeste 61,03 59,29 58,36 54,53 53,37 52,59 Norte 61,03 59,29 58,36 54,53 53,37 52,59 48,00 50,00 52,00 54,00 56,00 58,00 60,00 62,00 CM O (R $/ M W h)
CMOs DO PMO - CARGA MEDIA DEZ/2011
Figura 24 – CMOs do mês de novembro, carga leve
Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 Sem_06
Sudeste 58,37 57,46 56,77 56,62 56,07 56,21 Sul 58,37 57,46 56,77 56,62 56,07 56,21 Nordeste 58,37 57,46 56,77 54,20 53,26 52,26 Norte 58,37 57,46 56,77 54,20 53,26 52,26 49,00 50,00 51,00 52,00 53,00 54,00 55,00 56,00 57,00 58,00 59,00 CM O (R $/ M W h)
CMOs DO PMO - CARGA LEVE DEZ/2011
6.3 Energias Armazenadas
As politicas de operação definidas para as semanas operativas do PMO conduziram o armazenamento semanal dos subsistemas para os valores apresentados na figura 24.
Figura 25 – Energias Armazenadas no mês de dezembro.
6.4 Tabela de geração térmica
ANGRA 2 1.350 1.350 1.350 ANGRA 1 635 635 635 NORTEFLU 1 400 400 400 CANDIOTA III 350 350 350 NORTEFLU 2 100 100 0 TOTAL 2.835 2.835 2.735 T. NORTE I 40 20 0 T. NORTE II 280 280 240 TOTAL 320 300 240
DESPACHO POR ORDEM DE MERITO
DESPACHO POR RAZÕES ELÉTRICAS
Pesada Media Leve
Despacho (MWmed)
6.5 Resumo dos resultados do PMO
As figuras 25 a 28 mostram um resumo do resultado do PMO para o mês de dezembro, relacionando ENA, EAR e CMO médio, para os quatro subsistemas.
Figura 26 – Resumo do PMO para o Sudeste
Figura 27 - – Resumo do PMO para o Sul
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
11
Figura 29 - – Resumo do PMO para o Norte7. SENSIBILIDADE
A partir da consideração da ocorrência do valor esperado da previsão de vazões para a 1ª semana operativa, de 26/nov a 02/dez, foram feitos estudos de sensibilidade para os custos marginais de operação, considerando os cenários limite inferior e limite superior da previsão de vazões para as demais semanas operativas do mês de dezembro/11.
A consideração do limite inferior para as semanas operativas de 2 a 6 resulta em uma ENA média mensal de 29.257 MWmed (71 %MLT) para o SE/CO, 3.906 MWmed (56 %MLT) para o Sul, 5.379 MWmed (52 %MLT) para o NE e 4.238 MWmed (99 %MLT) para o Norte.
Já a consideração do limite superior para as semanas operativas de 2 a 6 resulta em uma ENA média mensal de 45.856 MWmed (111 %MLT) para o SE/CO, 8.592 MWmed (123 %MLT) para o Sul, 9.665 MWmed (94 %MLT) para o NE e 5.728 MWmed (134 %MLT) para o Norte.
Tabela 10 – Sensibilidade Limite Inferior e Limite Superior
PMO Dez/11
26/nov a 02/dez Cen. 03 a 09/dez
LI 102,70 LS 32,83 LI 102,70 LS 32,83 LI 99,17 LS 31,72 LI 102,70 LS 32,83 LI 102,70 LS 32,83 LI 99,17 LS 31,72 LI 102,70 LS 32,83 LI 102,70 LS 32,83 LI 99,17 LS 31,72 LI 102,70 LS 32,83 LI 102,70 LS 32,83 LI 99,17 LS 31,72 N Pesada 61,19 Média 61,03 Leve 58,37 NE Pesada 61,19 Média 61,03 Leve 58,37 S Pesada 61,19 Média 61,03 Leve 58,37 Média 61,03 Leve 58,37 SE/CO PATAMAR SUBSISTEMA
CUSTO MARGINAL DE OPERAÇÃO (R$/MWh) Pesada
Sensibilidade
61,19
8. ANÁLISE PROSPECTIVA DA EVOLUÇÃO DOS
ARMAZENAMENTOS NOS SUBSISTEMAS QUE
COMPÕEM O SIN, PARA O PERÍODO DE DEZEMBRO/11 A ABRIL/12
Em função das alterações na FCF, o estudo prospectivo será revisto e publicado no decorrer desta semana.
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
As apresentações feitas durante a reunião do PMO estão disponíveis no site do ONS, na área dos agentes (http://www.ons.org.br/agentes).
As contribuições referentes ao Relatório do Programa Mensal de Operação – PMO Dezembro/2011 poderão ser