A indexação automática de textos: o presente já entrou no futuro :: Brapci ::

o

livro - ou qualquer outro documento - é só requerido para consulta quando se tem suficiente certeza sobre seu interesse(*).

Odesenvolvimento da teoria da análise da informação aportou um quadro conceitual coerente e amplo, dentro do qual o processo de representação do conteúdo dos documentos (análise temática da informação) engloba os processos tradicionais de classificação e to-dos os processos de indexação que visam a identificar e representar de maneira codificada ou não algum aspecto ou faceta do documen-to(*).

Atualmente, tanto os cientistas da informação como os espe-cialistas em informática documentária reservam geralmente o termo indexação para significar a operação de representar o conteúdo dos documentos, qualquer que seja o método utilizado.

Dentre as alternativas oferecidas pelas diversas abordagens me-todológicas de indexação (em linguagem controlada ou em lingua-gem livre, por procedimentos automáticos ou manuais, a partir de

tí-tulos ou de resumos, etc.) sempre será preferida aquela que garanta a fidelidade do significado e a constância da forma dos descritores ou palavras chave, tanto quando se trata de indexar os documentos, com vistas à armazenagem dos conceitos, como de relacionar as re-ferências pertinentes para um determinado assunto, no processo de recuperação da informação.

No conceito de indexação cabe também incluir o processo de escolha dos campos acessáveis no processo de busca, para compara-ção dos termos que neles figuram com aqueles utilizados na formula-ção das perguntas (estratégia de busca).

(*) Sobre os conceitos básicos de catafogação e classificação, consultar,pOl

exemplo: COATES, E.J. Subjeet catalogues; headings and strueture. London,

The Library Association, 1960. 186p. e NEEDHAM, C.D. Organizating

knowledge in libraries. 2. rev. ed. London, A. Deutsch, 1971. 44p.

(*) Sobre analíse da informação e teoria e prática da indexação, consultar,

por exemplo: CHAUMIER, J. Le traitement linguistique de l'information

documentaire, Paris, Entreprise Modeme d'Edition, 1977, 2v. e FOSKE'IT, A.C. The subject approach to information. 3.ed. London, C. Bingley;Ham. den;Conn; Linnet Books, 1977, 476p.

236

A poluição informativa que resulta do fato que, na exploração de bases de dados cada vez maiores, se utilizam termos de busca nas-cidos de uma necessidade hodierna, os quais não cÇ>rrespondem for-çosamente com os que se utilizaram ontem no processo de indexação dos documentos, baseando-se em léxicos mais ou menos controlados e estabelecidos em função das realidades de anteontem, só poderá ser diminuida quando novos instrumentos de controle terminológico ve-nham J!;arantir um mínimo de coerência entre os conceitos utilizados na indexacão das perguntas e aqueles utilizados na indexação do ar· auivo.

Cada dia parece mais evidente que isto só será possível utilizan-do determinautilizan-dos procedimentos automáticos de indexação, os quais abrem, ao mesmo tempo, interessantes perspectivas para a criação de instrumentos aperfeiçoados de controle terminológico que levam a uma nova conceituação do processo de busca e recuperação da infor-mação, bem adaptada às aplicações em sistemas interativos.

o

PROCESSO DE INDEXAÇÃO

Talvez, o melhor caminho para se entender o processo de inde-xação seja dar uma olhada nos mecanismos que intervem no proces-so de leitura-memorização, hoje bem estudados, pois estes não di· ferem muito - por não dizer quase nada - de aqueles que se aplicam em qualquer processo de indexação.

l'Jo processo de leitura, não interessam as letras, mas a idéia <1I:le elas representam, quando organizadas em palavras ou em con-juntos de palavras relacionadas. De fato, a palavra escrita é um sig-no global, um conceito. (' olho - janela do cérebro - reconhece as palavras significativas e suas associações fixando-se nelas um tempo curto mas mensurável - o tempo necessário para assegurar a memo-rização das idéias - pulando, praticamente, as palavras não significa-tivas.

O processo de memorização transcorre em duas etapas: uma memorização temporária e inconsciente que permite conservar as palavras significativas, modificando ou aperfeiçoando o conceito das mesmas, a medida que se detectam novos conceitos significativos, e

FIG. 2. fndice de títulos permutados o (ndice KWIC (Key Word in Context). Os títulos de diversos documentos são deslocados àdireita ou à esquerda de maneira a ordenar alfabeticamen-te as palavras consideradas significativas. Cada título apare-ce na listagem um número de vezes igual ao número de pala-vras nele consideradas significativas.

RELAT NA

RELAT N AMENTE

RELAT NAS

RELAT IVO RELAT NOS,etc. AO(*) IONADA IONADAS IONADO IONADOS lONA IONAM lONA-SE IONAM-se etc. RELAC RELAC RELAC RELAC RELAC RELAC RELAC RELAC RELAC

pennitem eliminar palavras tais corno: RELAC RELAT

um mesmo texto é lido por duas pessoas que, posterionnente, pre-tendam resumir o conteúdo,équase que absolutamente certo que as respectivas versões diferirão, pelo menos, nas palavras escolhidas por cada leitor. A escolha por parte dos leitores de palavras Que não são forçosamente as mesmas Que figuram no texto - e que raramente conservam sua fonna ou dessinéncia originais - indica que cada leitor traduz os conceitos do texto na sua própria linguagem, resultado de sua fonnação, de seu temper&.rnento, de sua cultura. Em outros ter-mos, o leitor compara as palavras (ou suas raízes significativas) com alguma coisa que tem memorizado anterionnente (seus conhecimen-tos adquiridos) e escolhe a forma que lhe parece mais adequada, as vezes eliminando sinónimos e sempre esquecendo as palavras ou ex-pressões consideradas corno não significativas.

Em tennos práticos, qualquer programa de indexação automá-tica melhora consideravelmente sua perfonnance, desde o ponto de vista da rapidez de execução, quando a tabela de palavras vazias se substitui por urna tabela de raízes vazias, pois no processo de compa-. ração das palavras/ do texto, basta identificar a raiz para eliminar qualquer palavra que possua esta raiz, independentemente de sua dessinência. Assim, as raízes.

(*) Nos exemplos aqui apresentados utilizam-se os mesmos caracteres das ca-deais impressoras ordinárias. Desta maneira eliminam-se os acentos e outros signos diacríticos, e a letra

ç

imprime-se simplesmente como C.

,,')yr:4r!'. CfTt~'AC tr ~l~r\Tts ~~~~\

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ELL~ ~LrAt CELOSI~S s~, IH~~T~L:C~' I 'A~Hrq~E!':~ TU!t~~t t'J~ IliC~~ALrr.s r rAL tos IOVl~o. D~'T~'I~TO tr ~úVI'CS CAUSA tE -E.cauICSOSlIto ALrRCIC~ C.I $E) IfATO.OCI. ~NIIZI'A .0 CC'.'TE eA E UHAN. I3CVl~a ". INCltlsCl. t. VA P[TqJPO~LI 1'0 • 1!~u:ü$ t:ePE

AO [ '~lftPLICAC~"~OIC C."OICO cn Cl,"TIVA~['";'IAC ~"'"[STO ar.'nIC~ lU LrU~'IS "~A A[.!C'I('~ CULTLN~IS II

[~ E CULTluAPES O~A'[~TO cr'EIICO OA' cc ~M CONc:cors CPA~(W!O Cr~4T!'O tAS C'ülllj;:rl:'AO tNT";::! c~ !-I,r ... r .. , SCtARU"

240

243

tais como:

TERN A TERN AS

T~ O

TERN OS TERN URA, etc.

ANALIS ANALIT

permite a escolha, em todos os casos, do descritor ANALISE. Da mesma maneira é possível, no caso de sinônimos e quase-si-nônimos, escolher automaticamente um único descritor em forma normalizada. Assim, as apalvras de raízes:

lecido, o Que permite imprimir o descritor em forma normalizada. Assim, a identificação num texto das raízes:

"... NO ESTUDO DOS PROCESSOS DE ANÁLISE

AU-TOMÁTICA DE TEXTOS. .. " TERN CARINHO

CARINHO CARINHO SA CARINHO SAMENTE CARINHO SAS CARINHO SO CARINHO SOS, etc.

muito bem podem representar-se por um descritor normalizado úrü-co, por exemplo, CARINHO, sem esquecer, naturalmente que, em determinados casos, pode encontrar-se a palavra TERNO com acep-ção totalmente diferente e que as palavras TERNEIRO e TERNA-RIO nada tem a ver com o descritor escolhido.

Outra função do programa de indexação automática pode ser a de identificação de expressões significativas formadas por mais de uma palavra. Neste caso as coisas também ocorrem como no caso da leitura de um texto. Trata-se de identificar as palavras que podem es-tar ligadas a outras, para formar uma expressão composta, e de me-morizar o significado global. No decorrer da leitura de um texto, em que se encontra uma seQüência de palavras, por exemplo:

ANALIS ADA ANALIS ADAS ANALIS ADO ANALIS ADOS ANALIS ANDO ANALIS E ANALIS ES ANALIS OU

ANALIS OU-SE, etc. ANALIT ICA ANALIT ICAS ANALIT ICO ANALIT ICOS, etc.

RELAT NIDADE RELAT NISTA RELAT NISTAS, etc.

". .. excluir da relação final de descritores escolhidos

to-das as palavras que apresentam as raízes RELAC ou

RELAT, exceto RELATIVIDADE e RELATIVISTA".

242

sem necessidade de prever todas as formas possíveis na tabela de pa. lavras vazias.

Éevidente que, em determinadas áreas do conhecimento, pala-vras como:

podem ser significativas. Neste caso, como em outros que podem apresentar"se (felizmente não muito numerosos), é sempre possível introduzir no programa uma certa instrução do tipo:

o

problema da possível dispersão na forma de aparecimento dos descritores corrrespondentes a um mesmo conceito, por exem-plo:

estabe-pode se reconhecer que a palavra ANALISE se associa àpalavra AUTOMATICA, para formar uma expressão composta de significado próprio. No processo de indexaçã'o automática. basta marcar de algu-ma algu-maneira, na tabela de raízes significativas, aquelas raízes que po-dem ser início de uma seqüência de palavras ,que formam uma ex-pressão composta, para realizar a identificaçã;o dos descritores em duas etapas:

a. identificação da raiz significativa marcada;

b. leitura da(s) palavra(s) seguinte(s) para ver se existe uma ex-pressã'o composta semelhante às previamente identificadas numa tabela especial de expressões significativas compostas. A memorizacã'o dos descritores (simples ou compostos) só se realiza uma vez terminada a análise das possíveis expres· sões compostas. No exemplo acima, ao encontrar-se a raiz ANALIS marcada de maneira a remeter a uma tabela auxi· liar onde estariam registradas expressões compostas do tipo:

ANALIS E AUTOMATICA ANALIS E ESTATISTICA ANALIS E TERMICA

ANALIS E TERMICA DtFERENCIAL ANALIS E OUIMICA

ANALIS E QUIMICA QUANTITATIVA, etc.

o programa permitira a memorizaçã'o dos descritores:

ANALISE

i\NALISE AUTOMATICA AUTOMAÇÃO

TEXTO

sem, para isso ser necessário recorrer a estruturas lógicas demasiado complicadas.

Para aqueles que desconfiam da dificuldade de delinear um programa deste tipo, acrescentaremos Que, na bibliografia que figura no fim do artil!:o, encontram-se citadas diversas realizações que ope-ram desde há vários anos e, se ainda continuam com algum receio, pode.se lembrar a solução extremadamente simples - e terrivelmente prática. de hifenar no texto a ser analisado automaticamente as

ex-244

pressões compostas identificadas como significativas.

Em determinados casos pode interessar introduzir como des- ' critor um conceito que não f~ra de maneira explícita no texto a indexar automaticamente. Em tais casos é sempre possível introdu· zir manualmente o descritor desejado, no momento de realizar o registro bibliográfico do documento, o qual figurará, posteriormen-te, junto àqueles escolhidos pelo prol/;rama.

Outra funçlo do programa de indexação automática consiste em fazer alguma coisa com as palavras que não figuram na lista de oalavras vazias, nem na lista de descritores normalizados. O mais pru-dente é memorizar estas palavras. na sua forma original, evipru-dente- evidente-mente· numa lista de termos a serem analisados posteriormente, pa-ra decidir do seu destino como palavpa-ras vazias ou como descritores. Se trata de "candidatos" a descritores que também podem servir para organizar e recuperar a informação, se são memorizados tempo· rariamente junto aos descritores admitidos.

Na figura 3 apresenta·se um novo fluxograma do processo de inqiCxação automática, no qual se consideram a maioria dos aspec-tos até aqui discutidos.

Para encerrar esta discussã'o, parece oportuno observar que a indexação automática é objetivo, o que quer dizer que a análise pela máquina do mesmo texto, com o mesmo programa e com as mesmas tabelas de raízes significativas e não silUlificativas, leva sempreà esco-llia dos mesmos descritores. Por ser óbvio não é preciso insistir muito sobre o aspecto subietivo de indexação humana, que dificilmente po-de conseguir, apesar po-de todos os esforços possíveis po-de normalização e controle dos vocabulários e linguagens documentárias utilizadas na indexação (thesaurus, vocabulários controlados de diversos tipos, etc.), indexar da mesma maneira o mesmo documento por dois inde-xadores diferentes, e mesmo pelo mesmo indexador em dois dias di-ferentes.

Como veremos mais adiantt:, isto pode significar, simplesmen-te, que a probabilidade de recuperar posteriormente um documento _ indexado manualmente é menOr do que a probabilidade de recuperar

o mesmo documento indexado automaticamente.

REGISTROS BIBLIOGRÁFICOS COMPLETOS (NÃO INDEXADOS) IV, FIG, 5)

ELEMENTOS DOS REGISTROS UTILIZADOS PARA INDEXAÇÃO (TI'rULOS/R ESUMOS)

IV. FIG.6)

FREaul:NcIA DE APARECIMENTO DOS DESCRITORESI CANDIDATOS INTRODUZIDOS PELO PROGRAMA (V. FIG. 10)

FIG. 4. O processo de indexação automática.

248

TABELA PALAVRAS VAZIAS

IV, FIG.7)

TI'rULOS/RESUMOS INDEXADOS

IV, FIG.9)

(') INDEXEO SEaUENTIAL ACCESS METHOD

<I\,/jU\I1.J """111:>_ "'.

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1.1".

ACl-.l.tLIt..riNAC.HII~ A

FIG. 5. Estrutura dos registros bibliográficos.

FIG. 10. Listagem de controle da freqüência de aparecimento no arquivo indexado dos descritores e dos candidatos a descri-tores.

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11(\.1o ·OESC"R I TOHc.S

.. til/INFiJ~ M

AIS,') TRA.O~ AC~LJlM lÇU,,· .ACCc.~:»-I.U/'iTHOL ACt.~~U A\a"lCUL.A AL.LIA"Ct.-llHTE'" A~~L.ISt.-AuTC~ATICA A~.~l:»t.-t.,')TATISTllA A~AL.YSl~·uf·THt.-Tt.XT~ Al'iCH.~r.t.~ A",úA~t.l'irU

AuTu-l1'oúlAACAO AU TO-l"'UlAII'4G Al,llUMACAU ~UTLMAll0-1NOEXl~la AUTLMAlt.U-SYSTEMS AUTlJMATIC-CL.AS51FICATI0~ AU'OMA'lC-I~DEX~~la AUTu~ATIC·SÚ~J~CT~~lCU~hl1l~N AUTU~ATfC·T[XT~A~AL.YSl~ AuTUMAt :»1.~·INOt.)t."l~ AVAL.IACAU ~AN~t.l~A-LI~GUISTlCA eAHkt.l"AS-LlNGUlST!CA~

BAFq~ 1un.~

BAh-Ul-UAOOS

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t!lJLLtTl!'ó BT. __ r f"THt.~ Ct.",yHUS Cc.RAMIC Ct.;'A"'''A CU'AMICS CLA~~ ~rCAC~O-AUTU~AT.CA CLA,,:l1FICATIOH COl'!FI(;A(.AC C(,,"i'AHA(.AU CO"',..UTACA\J C()!"PUTALJUIi

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CAr..O1UI. Tu

CANOluATu CANDIDATu CANDI0ATU CAN()HIATU

B~8f8~fTH

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PROJEÇAo DA INDEXAÇAo AUTOMÁTICA

A reunião dos dados referentes aos registros bibliográficos com os descritores correspondentes, num arquivo único abre uma série de possibilidades da geraçã'o de saídas que atendem praticamente to-das as necessidades dos usuários de um sistema de informação docu-mentária.

Na fimra 11 encontra-se representado o processo de geração de diversas saídas • que atendem praticamente todas as necessidades dos usuários de um sistema de informaçã'o documentária - a partir do arquivo resultante de fusã'o do arquivo que contém os registros bibliográficos nã'o indexados (fita 1 nas ftgUras 4 e 11) com o arqui-vo que contém os correspondentes descritores (fita 5 nas figuras 4 e 11), em um arquivo único (fita 6 da ftgUra) 1), cuja estrutura pode ver-se na figura 12.

Voltando 'afita 5, saída do programa de indexação automáti-ca, parece oportuno mostrar a possibilidade de obter-se, a partir

de-~ la, mediante umpro~ama contendo as freqüéncias de aparecimento dos descritores, listagens que indicam:

a. a freqüência de todos os descritores (e candidatos) na base de dados indexados (v.fi~ra 13), e

b. a relaç!\'o dos descritores (e candidatos) com freqüéncia igual ou mais Que cinco, e a freQüência de associação destes a ou-tros descritores (e candidatos) (v. figura 14).

A partir do arquivo que contém os registros bibliográficos completos indexados (fita 6 na fIgura 11) podem realizar-se pesqui-sas, para responder a perguntas ou pedidos específicos de informa-cão (recuperaçã'o de informação) ou extrair determinadas referências que satisfazem as necessidades de informação de usuários cujo perf1l de interesse é previamente conhecido (serviços de disseminacão sele-tiva da informaçã'o). Também é possível mediante os programas ade-quados, preparar índices de diversos tipos, que facilitarã'o a um gran-de número gran-de usuários a igran-dentificaçã'o e localizaçã'o da informação. As figuras 15 e 16 reproduzem respectivamente, fragmentos de um índice de autores e de um índice de assuntos.

Os diversos dados referentes aos registros bibliográficos com-pletos indexados (v. figuras 11 e 12) podem ser organizados em

259

FIG. 13. Freaüência de aparecimento de todos os descritores (e can-didatos) na base de dados.

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258

FIG. 12. Estrutura do arquivo contendo os reaistros bibliográficos indexados (fita 6, na figura 11).

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FIG. 14. Descritores (e candidatos) com freqüência

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5 e descrito· res (e candidatos) associados, com as respectivas freaüên· cias de aparecimento.

FIG. 15. (ndice de autores (os números rementem às referências que figuram na bibliografia apresentada no fim do artigo).

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FIG. 16. fndice de assunto de tipo KWOC (Key Word out of Con-text). que agrupa os trtulos dos documentos que possuem um determinado descritor (os números remetem às referên-cias que figuram na bibliografia apresentada no fim do ar-tiQo.

2 REF 30 REF 150 REF 1 REF (SIM/NÃO) CATALOGAÇÃO AUTOMÁTICA

CATALOGAÇÃO AUTOMAÇÃO

CATALOGAÇÃO+AUTOMAÇÃO DESEJA MODIFICAR A PERGUNTA? aNÃO

---- BIB/DIALOG ON L1NE INDIQUE CÓDIGO USUÁRIO

a BIB710DAP

---- INDIQUE NOME/ENDEREÇO USUÁRIO a JAIME ROBREDO

DEPARTAMENTO DE BIBLlOTECONOMIA UNIVERSIDADE DE BRASfLlA

INDIQUE ARQUIVO PESQUISA

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MECAUT

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BIBESP

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DOC

*

PLANEJ

a MECAUT

INDIQUE opçÃO (CONSULTE MANUAL DO USUÁRIO)

*

VIDEO REF

*

PRINT NUMERO REF

*

PRINT REF

a PRINT REF

---- FORMULE PERGUNTA (CONSULTE MANUAL DE CON-TROLE TERMINOLOGICO)

a CATALOGAÇÃO AUTOMÁTICA/CATALOGAÇÃO +

AU-TOMAÇÃO

---- VOCE RECEBERA AMANHA SUA LISTAGEM MAIS PERGUNTAS? (SIM/NÃO)

ÜNÃO

---- OBRIGADO, VOLTE SEMPRE FIM

FIG. 17. Exemplo de negociação de um.:! pesquisa bibliográfica através de terminal em linha (o signo ---- indica mensa-Qem do sistema; o signo a mensagem do usuário atra-vés do teclado do terminal).

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FIG. 19. A qualidade da recuperação depende da coerência entre as linhagens utilizadas no processo de indexação dos docu-mentos e de indexação das perguntas.

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LINGUAGEM

....

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DE INDEXAÇÃO

...

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DOCUMENTO _PERGUNTA

INDEXADO _FORMALIZADA

DESCRITORES COMFREa. ;> E FREa. DE ASSOCIAÇAo A OUTROS DESCRITORES IV. FIG. 14) BASE DE DADOS ATUALlZADA

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ATUALlZAÇAo

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FIG. 18. Esquema da atualização da base de dados.

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BIBLIOGRAFIA

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