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Radiol Bras vol.37 número5

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Academic year: 2018

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Radiol Bras 2004;37(5):342 Hipervascularidade de metástases

hepáti-cas, detectada através da ressonância mag-nética, como indicador de progressão da doença em pacientes com câncer de mama. Autora: Larissa Braga.

Orientador: Nestor de Barros. Tese de Doutorado. FMUSP, 2003.

Proposta: O objetivo do presente estudo foi a análise da associação entre a vascularização das mestástases hepáticas, detectadas através de exames de ressonância magnética, e a pro-gressão da doença em pacientes com câncer de mama.

Casuística e métodos: Partiu-se do ras-treamento de pacientes com câncer de mama dentre todos os pacientes atendidos para exa-mes de ressonância magnética, entre 1995 e 2002, no Hospital da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, EUA. Foram identifi-cadas 16 pacientes com câncer primário de mama e com metástases hepáticas, com 99 exames de ressonância magnética antes e após a terapia sistêmica. Comparando-se cada exa-me de ressonância magnética com o seu ante-rior, a doença das pacientes foi classificada em quatro diferentes status: resposta completa, resposta parcial, doença estável e doença em progressão. As metástases hepáticas foram caracterizadas como hipervasculares ou hipo-vasculares, de acordo com a intensidade do realce durante a fase arterial do exame de res-sonância magnética. Estatisticamente, o teste exato de Fisher e o modelo de regressão logís-tica ordinal foram usados para estimar o não ajustamento e o risco de ajustamento entre a presença de metástases hepáticas hipervascu-lares e a progressão da doença.

Resultados: Todas as pacientes eram do sexo feminino, com média de idade de 51,5 anos. Na análise não ajustada, a associação entre a presença de hipervascularização nas metástases hepáticas e a progressão da doença foi, de um ponto de vista estatístico, altamente significativa (p < 0,0001). Na análise de regres-são logística múltipla, a hipervascularidade de metástases hepáticas foi caracterizada como um fator preditivo independente de progressão da doença. Pacientes com lesões hepáticas

Resumos de Teses

hipervasculares apresentaram incidência 20,5 vezes maior de progressão da doença, compa-radas com pacientes sem hipervascularidade (relação das probabilidades = 20,5; 95% de intervalo de confiança [5,1; 83,5] p < 0,0001). Conclusão: Os resultados de nossa análi-se mostram evidências de que a progressão da doença pode ser predita através da avaliação da vascularidade das mestástases hepáticas pelo exame de ressonância magnética, em pacientes com metástases hepáticas de cân-cer de mama.

Ultra-sonografia mamária na identificação e orientação de biópsia percutânea das mi-crocalcificações agrupadas.

Autor: Flávio Spinola Castro. Orientador: Nestor de Barros. Tese de Doutorado. FMUSP, 2003.

Os objetivos deste estudo são: 1) avaliar a capacidade de se demonstrar, através da ultra-sonografia, microcalcificações agrupadas, pre-viamente identificadas pela mamografia; 2) identificar parâmetros mamográficos dos agru-pamentos de microcalcificações e correlacionar com a positividade da ultra-sonografia na carac-terização destas lesões; 3) avaliar a possibili-dade de a ultra-sonografia mamária servir de guia de biópsias dirigidas, através de agulha grossa (biópsia percutânea de fragmento – “core biopsy”), nestas lesões.

Entre dezembro de 2000 e abril de 2002, foram avaliadas, através da ultra-sonografia, 68 pacientes com 70 focos de microcalcificações agrupadas na mamografia, suspeitas para neo-plasia maligna, classificadas segundo critério do BI-RADS™ nas categorias 4 e 5, sem outras alterações mamográficas associadas, como dis-torções ou massas. Características das lesões na mamografia, como tamanho e profundidade do foco, foram avaliadas e os exames ultra-so-nográficos foram classificados como positivos, quando as microcalcificações foram claramen-te identificadas, e negativos, quando não iden-tificadas. Nas lesões positivas foram realizadas biópsias percutâneas de fragmento (“core bi-opsy”), através da ultra-sonografia e radiogra-fia dos fragmentos. Nas negativas, os

procedi-mentos foram guiados pela estereotaxia. Carac-terísticas ultra-sonográficas das lesões positivas foram analisadas e os resultados anatomopa-tológicos foram correlacionados.

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