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REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL

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REGULAMENTO

DAS ATIVIDADES

DE EXTENSÃO E

RESPONSABILIDADE

SOCIAL

www.unp.br

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Natal/RN 2014

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO

E RESPONSABILIDADE SOCIAL

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REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL

DIRIGENTES DA UNIVERSIDADE POTIGUAR PRESIDENTE

Marcus Peixoto REITORA

Prof.ª Sâmela Soraya Gomes de Oliveira PRÓ-REITORA ACADÊMICA Profª Sandra Amaral de Araújo DIRETOR DOS PIlARES ESTRATéGICOS

Prof. Msc. André Lemos Araújo

U58 Universidade Potiguar.

Regulamento das atividades de Extensão e Responsabilidade Social / Universidade Potiguar. – Natal: Edunp, 2015.

23p.

1. Universidade Potiguar – Regulamento – Extensão – Responsabilidade Social. I.Título.

RN/UnP/BCSF CDU 378

PARTE PRIMEIRA ...7

CAPÍTULO I ...7

Das Disposições Gerais

CAPÍTULO II ...8

Dos conceitos e Responsabilidades

PARTE SEGUNDA ...8 DA EXTENSÃO E DA RESPONSABILIDADE SOCIAL

CAPÍTULO I ...8 Do Conceito e Objetivo CAPÍTULO II ...9 Do Objetivo CAPÍTULO III ...10 Da Administração e Organização CAPÍTULO I ...13

Da Proposta, da Análise e da Aprovação

CAPÍTULO II ...13

Da Extinção de Programas e de Projetos de Extensão

CAPÍTULO I ...14

Da Duração do Programa e do Projeto de Extensão

CAPÍTULO II ...14

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REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL

PARTE PRIMEIRA

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIçõES GERAIS

Art. 1º O presente Regulamento constitui-se no diploma legal que regula a extensão e a

res-ponsabilidade social da Universidade Potiguar – UnP em consonância com o disposto no Estatuto, no Regimento Geral e demais atos normativos pertinentes, emanados das instâncias deliberativas e executivas da Administração Superior da Universidade.

Art. 2º Este Regulamento, além de complementar os dispositivos do Estatuto e do Regimento

Geral da Universidade, tem a finalidade de:

I. orientar e regulamentar as atividades próprias de extensão e responsabilidade social da UnP, as competências de sua administração e as áreas de interação com as demais ativi-dades acadêmicas e órgãos da administração da Universidade;

II. promover o estímulo à expansão da oferta de programas, projetos, cursos e eventos na própria Universidade e na comunidade externa, por livre iniciativa ou mediante parcerias; III. disciplinar os relacionamentos, na área da extensão, ação comunitária e responsabilidade

social entre os membros do corpo docente, discente e do corpo técnico-administrativo da UnP e com parceiros externos;

IV. contribuir para a integração entre as instâncias administrativas e acadêmicas.

CAPÍTULO III ...15

Do Processo Seletivo dos Programas e dos Projetos de Extensão

CAPÍTULO IV ...15

Do Processo Seletivo do Professor Coordenador de Programas e Projetos de Extensão

CAPÍTULO V ...16

Da Gratificação de Incentivo à Extensão - GIEx

CAPÍTULO VI ...17

Do Programa de Bolsa de Extensão – ProBEx

CAPÍTULO VII ...20

Do Sistema de Avaliação do Desempenho do Bolsista

CAPÍTULO VIII ...21

Dos Cursos de Extensão e Responsabilidade Social

TÍTULO IV ...22

Dos Certificados para Atividades de Extensão

CAPÍTULO II ...23

Dos Recursos Humanos, Materiais e Financeiros

PARTE TERCEIRA ...23 Das Disposições Finais

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REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL

CAPÍTULO II

DOS CONCEITOS E RESPONSABILIDADES

Art. 3º. Para fins deste Regulamento, a responsabilidade social expressa o compromisso da

UnP com a sociedade do ponto de vista da inclusão social e da defesa do patrimônio natural, histórico e cultural, sob a égide dos direitos humanos.

Art. 4º A implementação da responsabilidade social ocorre por meio da extensão e,

essencial-mente, pela ação comunitária e prestação de serviços, a partir da realidade social de grupos e comunidades, observadas as suas características econômicas, educacionais, socioambientais e culturais, requerendo iniciativas de integração com o ensino e a pesquisa.

PARTE SEGUNDA

DA EXTENSÃO E DA RESPONSABILIDADE SOCIAL CAPÍTULO I

DO CONCEITO E OBjETIVO

Art. 5º Para fins deste Regulamento, a extensão e a responsabilidade social constituem

estra-tégias de integração com a sociedade, efetivada de modo interdisciplinar, e articulada ao ensino, à ação comunitária e à pesquisa, compreendendo atividades de caráter educativo, científico e artístico-cultural, voltadas a questões sociais relevantes.

CAPÍTULO II DO OBjETIVO

Art. 6º. O objetivo da extensão e da responsabilidade social é fortalecer os processos de

for-mação profissional aproximando a comunidade acadêmica das realidades sociais e ocupacionais e, ao mesmo tempo, promover melhoria na qualidade de vida das pessoas.

Art 7º. A extensão e a responsabilidade social devem constituir-se em:

I. meio de formar profissionais-cidadãos capacitados a responder, antecipar e criar respos-tas às questões da sociedade;

II. alternativa de produção de conhecimento, de aprendizado mútuo e de realização de ações simultâneas transformadoras entre universidade e sociedade;

III. veículo de comunicação permanente com os outros setores da sociedade e sua problemá-tica, numa perspectiva contextualizada;

IV. prática pedagógica com conteúdos interdisciplinares, em que a relação Universidade-pro-fessor-aluno-sociedade se dá sob a forma de intercâmbio, interação, influência e modifi-cação mútua, desafios e de complementaridade;

V. estímulo aos integrantes da comunidade acadêmica para a vivência social, política, pro-fissional, solidária e co-participativa entre Universidade e a sociedade.

Art. 8º Entende-se como atividade de extensão e responsabilidade social aquela que

contem-ple, pelo menos, as seguintes dimensões:

I. articulação com o ensino, especialmente com a graduação; II. articulação com a pesquisa;

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III. articulação com a ação comunitária;

IV. integração entre a teoria e prática na formação profissional; V. desenvolvimento de comunidades.

CAPÍTULO III

DA ADMINISTRAçÃO E ORGANIzAçÃO

Nova redação para o Art. 9º. A extensão e responsabilidade social são administradas pela

Pró-Reitoria Acadêmica - ProAcad e Diretoria dos Pilares Estratégicos - DPE, em consonância com a Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI.

Parágrafo único. Na implementação das iniciativas de extensão e responsabilidade social, a

ProAcad deve articular-se com a Diretoria dos Pilares Estratégicos, Diretorias Acadêmica fora de sede e de Escolas, e Coordenadorias de Cursos.

I. planejar e coordenar a execução das atividades de ensino, pesquisa e extensão da Uni-versidade, visando promover, em consonância com os objetivos institucionais, o desen-volvimento do conhecimento e o incremento da produção científica, bem como a interação entre a Universidade e a comunidade externa;

II. sistematizar os procedimentos para a organização, controle e acompanhamento das ati-vidades de ensino nos diversos cursos e das atiati-vidades de pesquisa e extensão;

III. orientar e supervisionar as atividades de planejamento e avaliação do ensino nos diversos cursos, e das atividades de pesquisa e extensão;

IV. articular-se com os demais órgãos da administração acadêmica para incrementar os Programas institucionais de Bolsas de Iniciação Científica, de Iniciação à Pesquisa, de

Monitoria e de Extensão e os Fundos de Apoio à Pesquisa e à Extensão;

V. apoiar as Diretorias de Campus fora de sede e de Escolas nas ações de integração entre a graduação e a pós-graduação, considerando os requisitos de acessibilidade sócio-edu-cacional, de preservação ambiental e de valorização da cultura africana, afro-brasileira e indígena;

VI. promover, em conjunto com os demais órgãos da administração acadêmica, eventos de divulgação da produção científica da Universidade;

VII. supervisionar a implementação de programas, projetos integrados e cursos de extensão de educação continuada, planejando e avaliando a sua execução em conjunto com os res-pectivos coordenadores, implementando mecanismos de avaliação dos seus resultados parciais ou finais.

Art. 10. A extensão e responsabilidade social estão organizados em programas, projetos,

even-tos e cursos assim definidos:

I. Programa, conforme o Regimento Geral da Universidade, é um conjunto de ações desen-volvidas de forma integrada, na área do ensino, da pesquisa, da extensão e da gestão acadêmica, em caráter permanente e de forma continuada, articulando-se entre si por metas e objetivos comuns, com funcionamento definido em regulamento próprio.

Parágrafo único. Os programas são criados por decisão da Universidade a partir da

aprova-ção de propostas submetidas à aprovaaprova-ção do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONEPE) e institucionalizam-se em Coordenações vinculadas às Diretorias de Escolas ou à Diretoria Acadê-mica do Campus fora de sede em conformidade com a natureza de suas ações.

II. Projeto é um conjunto de ações processuais e contínuas de caráter educativo, social, cul-tural, científico ou tecnológico, com objetivo bem definido e prazo determinado. O projeto pode estar vinculado a um programa (forma preferencial) ou ser registrado como projeto

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sem vínculo a programa;

III. Curso é um conjunto articulado de ações pedagógicas, de caráter teórico ou prático, pre-sencial ou a distância, planejadas e organizadas de modo sistemático.

IV. Eventos são ações que implicam na apresentação e exibição pública e livre ou também com clientela específica, do conhecimento ou produto cultural, científico e tecnológico desenvolvido, conservado ou reconhecido pela Universidade;

CAPÍTULO I

DA PROPOSTA, DA ANáLISE E DA APROVAçÃO

Art. 11. As iniciativas de extensão, responsabilidades social e ação comunitária são

propos-tas pelas Diretorias de Escolas e analisados pelo ConEPE, por linha de extensão da Universidade, de acordo com o PDI e em consonância com o Regimento Geral da Universidade.

Parágrafo único. A elaboração de propostas de extensão, responsabilidade social e ação

comunitária é feita sob a supervisão e orientação da Proacad e da Diretoria dos Pilares Estra-tégicos, observando-se as exigências legais e as definidas no Estatuto e no Regimento Geral da Universidade.

Art. 12. As iniciativas de extensão, responsabilidade social e ação comunitária somente

po-dem iniciar suas atividades depois de recomendados pela Proacad e Diretoria dos Pilares Estra-tégicos e aprovados pelo ConEPE.

Art. 13. A proposta de inciativas de extensão, responsabilidade social e ação comunitária é

apresentada por meio de formulários definidos pela Pró-Reitoria Acadêmica e Diretoria dos Pilares

Estratégicos.

CAPÍTULO II

DA EXTINçÃO DE PROGRAMAS E DE PROjETOS DE EXTENSÃO

Art. 14. A proposta de extinção de um Programa de Extensão, por iniciativa da Universidade, é

submetida, pela Reitoria, à apreciação dos Colegiados Superiores da Universidade, preservando-se, sempre, os direitos dos alunos.

Parágrafo único. O encaminhamento à Reitoria de proposta de extinção de Programa de

Ex-tensão é feito pela ProAcad ou pela Diretoria dos Pilares Estratégicos.

CAPÍTULO I

DA DURAçÃO DO PROGRAMA E DO PROjETO DE EXTENSÃO

Art. 15. Os Programas de extensão, responsabilidade social e ação comunitária são

desenvol-vidos de forma continuada, por prazo indefinido, sujeitos, contudo, às intervenções da ProAcad e da Diretoria dos Pilares Estratégicos referendadas pelo ConEPE.

Art. 16. Os projetos de extensão são desenvolvidos de forma continuada, por prazo de até

onze meses, sujeitos, contudo, às intervenções da ProAcad e da Diretoria dos Pilares Estratégicos, com fundamento nos resultados parciais e/ou finais, referendadas pela Administração Superior da Universidade.

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DA DEfINIçÃO DE VAGAS E DISTRIBUIçÃO DE CARGA HORáRIA

Art. 17. A quantidade de vagas e a distribuição da quantidade de projetos em extensão por

Esco-la é definida, de acordo com o Calendário Acadêmico, em edital aprovado ConEPE, considerando-se o número de projetos vinculados e aprovados, observadas, ainda, as seguintes condições:

I. disponibilidade de professores coordenadores;

II. os projetos de pesquisa articulados com o programa;

III. capacidade financeira; IV. capacidade de instalações;

V. disponibilidade de professores voluntários.

Parágrafo único. A critério exclusivo da Universidade, determinadas vagas podem ser

desti-nadas, especificamente, a convênios interinstitucionais, mantida a obrigatoriedade da participa-ção em processo seletivo, genérico ou específico.

CAPÍTULO III

DO PROCESSO SELETIVO DOS PROGRAMAS E DOS PROjETOS DE EXTENSÃO

Art. 18. A ProAcad e a Diretoria de Pilares Estratégicos, por meio de edital de convocação para

seleção de programas e projetos de extensão, responsabilidade social e de ação comunitária, oferecerão oportunidade para apresentação de propostas de programas e de projetos de extensão, visando à obtenção de apoio financeiro, de acordo com as disposições estabelecidas.

Art. 19. Os programas e projetos de extensão serão analisados, em primeira instância, pelo Pró

-Reitor Acadêmico e Diretor dos Pilares Estratégicos, e, depois, submetidos à apreciação do ConEPE.

CAPÍTULO IV

DO PROCESSO SELETIVO DO PROfESSOR COORDENADOR DE PRO-GRAMAS E PROjETOS DE EXTENSÃO

Art. 20. A participação de professor em programa ou projeto de extensão, responsabilidade

social e ação comunitária deve atender as seguintes condições:

I. a coordenação do projeto ou programa é privativa a professor da UnP;

II. um professor pode atuar em, no máximo, 03 (três) projetos ou programas de extensão (sendo que em um na condição de coordenador);

III. o professor poderá orientar, no máximo, 02 (dois) alunos bolsistas; IV. apresentar currículo Lattes, atualizado, com recibo de envio ao CNPq;

V. não possuir débitos em relação a relatórios de programas e/ou projetos institucionais.

Parágrafo único. O docente beneficiado com bolsa de extensão deve apresentar os resultados

obtidos através de suas atividades de extensão em eventos científicos da Universidade e de outras instituições e publicar, no mínimo, 01 (um) artigo por ano em periódicos nacionais e/ou internacio-nais, contemplando os resultados dos projetos e/ou programas.

CAPÍTULO V

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Art. 21. Para a concessão de Gratificação de Incentivo à Extensão - GIEx devem ser

observa-das as seguintes condições:

I. a coordenação do programa e/ou projeto de extensão é privativa de professor da UnP; II. o professor coordenador de programa e projeto de extensão fará jus à GIEx, observando-se

a dotação orçamentária da Mantenedora da Universidade.

III. a carga horária destinada ao coordenador do programa ou projeto de extensão será dis-tribuída no início do ano letivo, devendo ser revista a cada semestre;

IV. um professor pode atuar em, no máximo, 03 (três) projetos de extensão sendo que na condição de coordenador em apenas um;

V. o professor beneficiado com a GIEx deve apresentar os resultados obtidos através de seus trabalhos em eventos científicos da UnP e de outras instituições, na Mostra Anual de Extensão, contemplando os resultados dos programas e ou projetos de extensão. § 1º A distribuição de carga horária, sob a supervisão da Reitoria, antecederá a instalação do semestre letivo.

§ 2º A distribuição de carga horária para docentes que atuam no âmbito da extensão, ob-servados os limites estabelecidos nos respectivos programas e projetos, tem, para os fins deste Regulamento, a seguinte destinação:

I. a distribuição de carga horária para atividade de extensão e da ação comunitária, reali-zada de forma sistemática, será distribuída apenas para o Coordenador de Programa e de Projeto de Extensão;

II. para o desenvolvimento das funções de Coordenador de Programa ou Projeto de Extensão, a concessão de incentivo financeiro ao docente com carga-horária semanal definida e

limitada pela Administração Superior da Universidade, em conformidade com proposta da ProAcad, com base na titulação do professor e considerando a atuação do docente em todos os projetos de extensão.

CAPÍTULO VI

DO PROGRAMA DE BOLSA DE EXTENSÃO – PROBEX

Art. 22. Como incentivo à participação do estudante nas ações extensionistas integradas ao ensino e à pesquisa, a Universidade, em conformidade com seu Regimento Geral, mantém o Pro-grama de Bolsas de Extensão – financiado pelo Fundo de Apoio à Extensão - FAEx, regulamentado em resolução específica do ConEPE.

Art. 23. Para a participação discente em programas ou projetos de extensão e ação

comuni-tária, na condição de bolsista, deverão ser observadas as seguintes condições:

I. a inscrição e a seleção para bolsa de extensão ocorrerão sempre no início do semestre letivo, sendo privativos para alunos regularmente matriculados em curso de graduação, a partir da segunda série, com exceção das duas últimas séries;

II. a regularidade nas situações acadêmica e financeira do aluno deverá ser previamente atestada pelo coordenador de seu curso, antes de autorizar a inscrição no processo sele-tivo para bolsa de extensão;

III. no ato da inscrição, o aluno deve apresentar ficha de inscrição devidamente preenchida e com autorização do coordenador do programa ou projeto de extensão (carimbo e assinatu-ra) e histórico escolar atualizado;

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extensão, no entanto, só poderá desenvolver atividades extensionistas, remunerada ou voluntária, em um único programa ou projeto de extensão;

V. constituem impedimentos à inscrição no processo seletivo para bolsa de atividade de extensão:

a) estar matriculado na primeira ou em uma das duas últimas séries;

b) possuir dependência a ser cursada ou estar matriculado em disciplina em regime de depen ência, no semestre letivo relativo ao exercício da atividade de extensão; c) ter débito com a Secretaria, Tesouraria ou Biblioteca;

d) ter registro de aplicação de penalidade disciplinar para o aluno nos últimos dois anos.

Art. 24. As vagas para bolsistas em atividades de extensão são previamente definidas pela

Reitoria para o ano letivo, por Escola e por curso, obedecendo aos seguintes requisitos: I. limite orçamentário definido pela Mantenedora da Universidade;

II. cada projeto poderá ter até dois alunos bolsistas, desde que a disponibilidade orçamen-tária assim permita e conforme estabelecido em edital.

Art. 25. É facultado ao aluno requerer seu desligamento do exercício de bolsa extensionista. § 1º Ocorrendo a abertura de vagas para exercício remunerado de bolsa de extensão, por

desistência de bolsista, esta será preenchida, preferencialmente, por aluno voluntário que estiver desenvolvendo atividade no projeto ou programa de extensão.

§ 2º Considerando a situação definida no parágrafo anterior, não havendo aluno voluntário

e nem aluno classificado no mesmo ano letivo, a vaga será preenchida por meio de um novo processo seletivo.

Art. 26. Vagas para o exercício voluntário de atividades de extensão (sem remuneração),

po-dem ser oferecidas, independentemente de classificação no processo seletivo, a critério do coor-denador do Projeto ou Programa de Extensão.

§ 1º Quando se tratar de projeto vinculado a um curso de graduação, para a oferta de vagas

para o exercício voluntário de atividades de extensão deve ser ouvido o coordenador de curso.

§ 2º O coordenador do projeto e o coordenador do curso deverão encaminhar a

documenta-ção do candidato a exercício voluntário em atividades de extensão à ProAcad que formalizará o processo.

Art. 27. O processo seletivo, sempre, obedecerá aos critérios divulgados no edital de seleção

de discente para participação em atividades de extensão, divulgado no site da Universidade.

CAPÍTULO VII

DO SISTEMA DE AVALIAçÃO DO DESEMPENHO DO BOLSISTA

Art. 28. A avaliação do desempenho do aluno bolsista deverá observar os seguintes requisitos:

I. assiduidade; II. pontualidade;

III. interesse e responsabilidade;

IV. segurança em conhecimentos, competências, habilidades e procedimentos teórico-práti-cos inerentes à atividade de extensão;

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VI. cumprimento das tarefas que lhes são atribuídas no plano de trabalho; VII. relacionamento com alunos, professores e equipe técnica.

Art. 29. Ao professor coordenador da atividade de extensão e à coordenação do curso, quando

for o caso, compete realizar, semestralmente, avaliação de desempenho do bolsista, atribuindo nota de 0,00 (zero) a 10,0 (dez).

Art. 30. O bolsista que tiver avaliação de desempenho igual ou superior a 7,0 (sete) faz jus a

um Certificado de Bolsista de Atividade de Extensão da Universidade Potiguar.

CAPÍTULO VIII

DOS CURSOS DE EXTENSÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL

Art. 31. Os cursos de extensão e responsabilidade social caracterizam-se pelo conjunto de

ações pedagógicas, de caráter teórico ou prático, presencial ou a distância, planejadas e organi-zadas de modo sistemático com carga horária mínima definida de acordo com a modalidade de oferta e processo de avaliação.

Art. 32. Os projetos dos cursos de extensão e responsabilidade social devem ser elaborados

sob a supervisão da Proacad e da Diretoria dos Pilares Estratégicos às quais compete encami-nhá-los à Reitoria.

Parágrafo único. Constarão, obrigatoriamente, dos projetos de cursos de extensão e

respon-sabilidade social, os programas das disciplinas a serem ministradas com respectiva carga horá-ria, objetivos, conteúdo programático e professor responsável.

Art. 33. Disciplina ofertada em curso de extensão ou de responsabilidade social pode ser

apro-veitada como disciplina de graduação, conforme o Regimento Geral da Universidade e em outras normas específicas da Universidade.

Art. 34. São condições gerais para a oferta de cursos de extensão ou de responsabilidade

social:

I. atender às normas estabelecidas neste Regulamento; II. ser coordenado por um professor da UnP;

III. ter um corpo docente com a qualificação exigida segundo o tipo do curso;

IV. matricular os candidatos selecionados em conformidade com critérios de inscrição e apro-vação definidos para o curso;

V. submeter o Projeto do Curso à aprovação das diversas instâncias administrativas da Uni-versidade, no prazo mínimo de 30 (trinta) dias úteis antes da instalação do curso; VI. instalar o curso somente depois de sua formal autorização.

§ 1º Os cursos de extensão deverão ser propostos e promovidos pelas coordenações de

cur-sos, podendo ser realizados por mais de um deles ou em colaboração com entidades públicas ou privadas.

§ 2º Quando se tratar de cursos de extensão semipresencial ou a distância, o projeto do curso

de-verá ser submetido à apreciação do Núcleo de Educação a Distância - NEaD, que emitirá parecer sobre: I. a adequação da proposta à modalidade;

II. a adequação dos materiais didáticos e objetos de aprendizagem; III. a adequação e viabilidade dos meios.

§ 3º Dos projetos de cursos de extensão na modalidade semipresencial e a distância deverão

constar exemplos dos materiais didáticos a serem utilizados.

Art. 35. Para a expedição de Certificados de Cursos de Extensão ou de responsabilidade social,

o coordenador do curso encaminhará e à DPE relatório circunstanciado das atividades, juntamente com mapa de apuração da assiduidade e dos resultados da avaliação, nas diversas disciplinas,

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quando for o caso, devidamente apreciado pelo ConEPE.

Art. 36. Os cursos de Extensão e de responsabilidade social poderão cobrar taxas de inscrição

para cobrir, total ou parcialmente, os seus custos, de acordo com as normas em vigor na UnP.

Art. 37. Os cursos de Extensão e de responsabilidade social podem ser de atualização e de

capacitação.

TÍTULO IV

DOS CERTIfICADOS PARA ATIVIDADES DE EXTENSÃO

Art. 38. Aos participantes de curso de extensão e de responsabilidade social é expedido

certifi-cado, assinado pelo Diretor da Escola/Campus fora de sede e pelo Coordenador de Curso, conforme definido no Regimento Geral.

Parágrafo único. Ao participante de curso de extensão com carga horária inferior a 12 horas

é emitida declaração, assinada pelo Coordenador do Curso ao qual esteja vinculada a atividade.

CAPÍTULO II

DOS RECURSOS HUMANOS, MATERIAIS E fINANCEIROS

Art. 39. As atividades de extensão e responsabilidade serão desenvolvidas na Universidade

ou fora dela, com recursos humanos da Instituição, de parceiros e de outras organizações da comunidade.

Art. 40. O suporte financeiro para as atividades de extensão poderá ser oriundo do FAEx, de

recursos provenientes de instituições parceiras e/ou órgãos financiadores externo à instituição.

PARTE TERCEIRA

DAS DISPOSIçõES fINAIS

Art. 41. Os casos omissos deste Regulamento serão dirimidos pelo Diretor dos Pilares

Estra-tégicos e pelo Pró-Reitor Acadêmico, sempre em consonância com o Estatuto e o Regimento Geral da Universidade e com as diretrizes da Reitoria.

Art. 42. Este Regulamento, após sua aprovação pelo ConEPE, entra em vigor na data da

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