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1 Pedro 1,24: Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor.

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Academic year: 2021

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Texto

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A vida é uma sucessão de incertezas, todos estamos sujeitos a imprevistos e ninguém consegue realizar plenamente a sua vontade, pois todas as coisas na vida do homem acontecem motivadas por forças maiores que fogem ao controle das pessoas.

Todos estamos sujeitos a acidentes, perdas ou ganhos fora de nossos propósitos, e cada vez mais a insegurança toma conta das pessoas: acidentes, criminosos cada vez mais ousados, empregos e negócios são incertos, enfim, contamos com uma série de coisas que não trazem segurança e podem nos deixar em situações inesperadas e difíceis, mas, não existem certezas na vida do homem?

1 Pedro 1,24: “Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor”.

Existem, de fato, algumas certezas na vida do homem, vejamos abaixo o nosso texto básico na Carta aos Hebreus.

Hebreus 9,27: “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo”.

O verso vinte e sete é claríssimo: “Está ordenado”.

Esta é a Palavra de Deus, não é uma história, não é uma fábula e não é algo que possamos aceitar ou recusar, é Deus quem está dizendo, ou melhor, ordenando. Uma ordem de Deus é algo que irá acontecer fatalmente, quer queiramos ou não, então esta é uma certeza na vida do

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homem: a morte.

Todos os homens terão, um dia, um encontro com a morte, pode ser na infância, na juventude ou em idade avançada, mas todos, sem exceção irão morrer um dia.

A despeito do avanço científico com os novos remédios e tecnologia avançada, a morte continua sendo certa, nenhuma droga miraculosa ou vida saudável ou novas invenções da medicina podem vencer a morte, ela virá para todos os homens.

Pelo pecado de Adão, ele e todos os seus descendentes foram amaldiçoados com a morte, Adão e Eva eram, não eram somente os representantes da humanidade, mas consistiam em toda a humanidade, em Adão, todos os homens são pecadores, e a morte física é uma das consequências do pecado de Adão.

Gênesis 3,19: “No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás”.

Davi era um homem conforme o coração de Deus, ele era pecador como todos os outros homens, mas ele foi fiel a Deus durante toda a sua vida, ele sempre reconheceu a soberania de Deus sobre todas as coisas.

Davi jamais negou sua incapacidade, sua pecaminosidade e sua fragilidade como homem, pelo contrário, ele sempre louvou a soberania e a vontade determinadora de Deus, vejamos o que ele diz a respeito da brevidade da vida do homem.

Salmo 103,15-16: “Quanto ao homem, os seus dias são como a relva; como a flor do campo, assim ele floresce; pois, soprando nela o vento, desaparece; e não conhecerá, daí em diante, o seu lugar”.

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vida do homem.

Jó 21,23-25: “Um morre em pleno vigor, despreocupado e tranquilo, com seus baldes cheios de leite e fresca a medula dos seus ossos. Outro, ao contrário, morre na amargura do seu coração, não havendo provado do bem”.

Existe, então, esta certeza na vida do homem, a morte, mas nosso verso de referência nos traz mais algumas certezas: “Vindo, depois disto, o juízo”.

Todas as pessoas terão um encontro com o julgamento, não importa se ela pensa que a morte é o fim, pois a morte é o início de uma nova vida, uma vida onde não existirão incertezas, mas somente duas certezas: a felicidade plena ou a miséria total.

Não existem outras formas de vida após a morte, somente duas possibilidades: o céu e o inferno.

Quando o homem é concebido ele é dotado de um espírito imortal, na morte física o espírito volta a Deus em sua condição definitiva, para a glória de Deus no céu ou para a glória de Deus no inferno, pois Deus determinou um dia, no qual o mundo será julgado.

2 Coríntios 5,10: “Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo”.

A páscoa judaica nos traz um tipo do julgamento final, Cristo passará por alto de seu povo eleito e julgará os ímpios, nenhum pensamento, nenhuma intenção, nenhum motivo ficará encoberto aos olhos do Deus onipotente.

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Ninguém escapará do castigo eterno pelos seus próprios méritos, ninguém será respeitado: Rico, pobre, religioso, poderoso, novo ou velho, todos serão submetidos à ira do Cordeiro.

Hebreus 9,28: “Assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação”.

A grande diferença será a seguinte, todos aqueles que acreditaram em seu mérito e justiça própria serão julgados pelas suas obras, os eleitos de Deus, aos quais foi imputada a justiça de Cristo não passarão pelo julgamento, pois a justiça de Cristo é perfeita e está acima de

qualquer consideração. O que são as justiças dos homens?

Isaías 64,6: “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como um vento, nos arrebatam”.

O que é o pecado? Todo o que tropeça em um ponto, tropeça em toda a lei, e ninguém há que em toda sua vida tenha obedecido fielmente toda a lei, desta forma, todos pecaram e

destituídos estão da glória de Deus.

Ninguém que tenha pensado, imaginado, falado ou feito algo de errado, por mínimo que seja, escapará ao julgamento, somente aqueles por quem Cristo morreu estarão livres do

julgamento.

Romanos 5,8-9: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira”.

Quem é Cristo? Cristo não é um homem piedoso, ele é o Verbo de Deus encarnado, a segunda pessoa da Trindade, por meio de quem foram feitos o céu e a terra, ele morreu uma vez em sua natureza humana para nunca mais morrer.

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João 1,1: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”.

Em sua vida de perfeita obediência ele realizou pelo seu povo aquilo que Adão não havia conseguido, e pela sua morte e ressurreição ele propiciou a ira de Deus que pesava sobre os pecadores eleitos, por tudo isto, aqueles que foram justificados em Cristo serão declarados inocentes no julgamento final e viverão para sempre com ele.

Vejamos abaixo no evangelho de João, quando continuamos a leitura do verso dezesseis do capítulo três, ao contrário do que pensa a grande maioria dos religiosos, a sequência deste verso é cruel para com aqueles que contam com o amor universal de Deus.

João 3,16 e 18: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna... Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus”.

O que é crer em Cristo? Crer em Cristo é crer em tudo o que diz o evangelho e aceitar isto como verdadeiro, mas isto é impossível ao homem natural, pois ele não aceita as coisas do Espírito.

A bíblia nos diz que Cristo é Deus encarnado, ele é perfeito Deus e perfeito homem, ele realmente morreu em lugar de seu povo e pagou por todos os pecados deles, ele realmente ressuscitou dos mortos, ele realmente ascendeu aos céus onde assentou-se à destra do poder de Deus e intercede eternamente por seu povo eleito.

1 Coríntios 15,3-4: “Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”.

Os crentes são justificados e declarados inocentes por Deus somente pelo trabalho de Cristo e não por algo que façam ou mesmo por algo que o Espírito realize neles ou por intermédio

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deles.

Crer é ter fé em Cristo, acreditar em suas promessas e acreditar que ele é poderoso para cumpri-las. Mas, como o homem adquire a fé? Por seu esforço próprio? Perseverando por si mesmo durante toda a sua vida sem tropeçar em um ponto sequer da lei?

Ora, isto é impossível aos homens, mas, para Deus tudo é possível, a fé é um dom de Deus que se torna possível pela obra perfeita de Cristo, isto é afirmado pelo apóstolo Paulo sem hesitação na Carta aos Efésios.

Efésios 2,8-9: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie”.

Se você crê no evangelho, será salvo, se você crê que Jesus pagou por todos os seus pecados ali na cruz do calvário você será salvo, se você crê que o seu débito foi quitado por Cristo você será declarado inocente e não passará pelo juízo.

Todavia, se você pretende liquidar, você mesmo, uma pequena parte que seja deste débito, saiba que não tem crédito nenhum a seu favor arrolado nos céus, todos serão salvos pela justiça de um, e não mais que um: o Cristo de Deus, o único Senhor e Salvador do seu povo.

Romanos 8,1: “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”.

Qual seria o sentido do julgamento final se um único homem fosse salvo por sua própria vontade, este homem teria criado uma obrigação para Deus, o juízo perderia o sentido.

Mas o dia da nossa morte pode ser o melhor dia de nossas vidas, o dia em que Cristo abre as portas do céu chamando em alta voz. Este pode ser o dia em que muitos daqueles que

abandonaram sua justiça própria e abraçaram a justiça de Cristo estarão se reunindo a Cristo, aquele que os amou primeiro, e os lavou de seus pecados com seu próprio sangue.

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1 João 4,19: “Nós amamos porque ele nos amou primeiro”.

Medita estas coisas e repense a sua vida, se imagina conseguir sua salvação pelos seus

próprios méritos você está calcando aos pés o bendito Filho de Deus e trazendo para si mesmo juízo e condenação eterna.

Hebreus 10,29: “De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça?”.

Oração (Calvino): Concede, ó Deus onipotente, que assim como há em nós tanto temor que

nenhum de nós está disposto a ir aonde chama, que aprendamos com o exemplo de Cristo, a nos dispor à plena obediência e prossigamos no curso da nossa vocação sem jamais nos desviar, mas enfrentemos assim todos os obstáculos na comunhão do teu Espírito, e que este mesmo Espírito avive e fortaleça todas as nossas faculdades, para que te obedeçamos e o teu nome seja glorificado em nós, para que nos tornemos participantes da glória à qual nos

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