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PROPOSTA DE REVISÃO PARCIAL DO ACORDO DE EMPRESA da SPDH

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Academic year: 2021

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(1)

PROPOSTA

DE

REVISÃO PARCIAL

DO

ACORDO DE

EMPRESA

da SPDH

SITAVA 2016

(2)

Cláusula 7 a) - Contratos de Trabalho a Termo

1 - A admissão de trabalhadores a termo só poderá ser efectuada nos termos da Lei e desde que se verifiquem cumulativamente as seguintes condições:

a) As necessidades de serviço sejam urgentes e inadiáveis;

b) Não se trate de posto de trabalho cujo preenchimento se imponha a título permanente, sem prejuízo da substituição do trabalhador cujo contrato fique suspenso por impedimento prolongado. 2 - A Empresa não recorrerá à utilização de pessoal de empresas de trabalho temporário.

3 - As disposições deste AE são integralmente aplicáveis aos trabalhadores contratados a termo.

Cláusula 7 b) - Trabalho a Tempo Parcial

1 - Considera-se trabalho a tempo parcial o que corresponde a um período normal de trabalho semanal mínimo de 20 (vinte) horas e com um máximo de 25 (vinte cinco) horas;

2 - O trabalho semanal a tempo parcial pode ser prestado em 4 (quatro) ou 5 (cinco) dias úteis seguidos de trabalho e apenas num período de trabalho diário mínimo de 4 (quatro) horas e máximo de 5 (cinco) horas;

3 - O trabalhador a tempo parcial terá 3 (três) ou 2 (dois) dias de descanso semanal, conforme se trate de contrato de trabalho de 4 (quatro) ou 5 (cinco) dias por semana. Se o descanso semanal for de 3 (três) dias, entende-se que o último dia é o correspondente ao descanso obrigatório; 4 - Os trabalhadores com horário a tempo parcial não podem ter um tratamento menos favorável, em termos de direitos e regalias, do que o trabalhador com horário a tempo completo e receberá por inteiro o referente a subsídios, abonos, refeições, anuidades, diuturnidades, complementos e benefícios sociais;

5 - Do contrato de trabalho a tempo parcial terá que constar: a) O período normal de trabalho diário e semanal,

b) O número de dias de trabalho semanal, c) O tipo de horário a praticar,

d) os dias de descanso semanal,

e) os subsídios ou abonos referidos no ponto anterior;

6 - O trabalhador com horário a tempo parcial e desde que a sua avaliação de desempenho não seja negativa, terá acesso aos postos de trabalho a tempo completo, sempre que saírem da Empresa trabalhadores por reforma, rescisão ou outro motivo, devendo ser observado o princípio da antiguidade.

7 - Os serviços da Empresa tornarão pública e fornecerão aos órgãos representativos dos trabalhadores em tempo útil e oportuno, a relação dos postos de trabalho a tempo completo disponíveis, tomando sempre em consideração a vontade dos trabalhadores e o referido no ponto anterior.

8 - Aos trabalhadores a tempo parcial aplicar-se-á a percentagem da Retribuição Base em relação às horas semanais de trabalho a efetuar.

9 - Qualquer acordo de mudança de trabalho a tempo parcial para tempo inteiro ou vice-versa, terá de ser celebrado por escrito entre a Empresa e o trabalhador, a cada momento, no qual constará obrigatoriamente o período normal de trabalho diário ajustado.

10 - A empresa prestará todas as informações aos Sindicatos outorgantes, sobre o trabalho a tempo parcial praticado na empresa.

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Cláusula 11ª (Mudança de categoria profissional)

1 - (...) 2 - (...)

3 - Se a mudança ocorrer entre categorias profissionais com afinidade funcional que permita a consideração de tempo de serviço prestado na categoria anterior para efeitos de integração profissional e salarial na nova categoria profissional, a consideração desse tempo será feito de acordo com a seguinte tabela:

Antiguidade OAE Integração TTAE < 2 Iniciado >= 2 a < 3 anos Grau 0 >= 3 a < 4 anos Grau 0.1 >= 4 a < 5 anos Grau 0.2 >= 5 a < 7 anos Grau I >= 7 a < 9 anos Grau II >= 9 anos Grau III

4 (ex 3) - No caso de o trabalhador auferir já remuneração base superior à do escalão ou grau inicial da nova categoria, manterá essa remuneração enquanto ela for superior à que corresponde à evolução na nova categoria.

5 (ex 4) - As regras enunciadas nos números 2 e 3 anteriores poderão não ser aplicadas quando, sob proposta da hierarquia, fundamentada na avaliação técnico-profissional e no desempenho e potencial do trabalhador, for decidida a atribuição de remuneração de base mais elevada.

6 (ex 5) - A produção de efeitos reportar-se-á sempre ao primeiro dia do mês seguinte ao da decisão.

Cláusula 12ª - (Evolução na carreira – Requisitos mínimos gerais)

1 – (...) 2 – (...) a) – (...) b) – (...) c) – (...) d) – (...) e) – (...) f) – (...) 3 – (...) a) – (...) b) – (...) c) – (...)

(4)

d) - Licença de maternidade, de paternidade e de adopção, (até ao limite da duração do período mínimo legal em cada momento em vigor); licença parental complementar; licença para assistência a filho e) – (...) f) – (...) g) – (...) h) – (...) i) – (...) 4 – (...) 5 – (...) 6 – (...) 7 – (...) 8 – (...) 9 – (...) 10 – (...) 11 – (...) 12 – (...) 13 – (...) 14 – (...) 15 – (...)

Cláusula 14ª - (Local de trabalho. Transferência)

1 – (...) 2 – (...) 3 – (...) a) – (...) b) – (...) 4 – (...)

5 – A alteração de funções, ou de sector, dos dirigentes sindicais, dos delegados sindicais e dos membros das comissões de trabalhadores e das subcomissões de trabalhadores só poderá ocorrer com o seu acordo e mediante parecer da estrutura onde o trabalhador desempenhe funções.

Cláusula 16ª - (Actividade dos trabalhadores)

1 – (...) 2 – (...) 3 – (...) 4 – (...)

5 – O trabalhador pode sempre, para salvaguardar a sua responsabilidade, requerer que as instruções que lhe são dadas sejam confirmadas por escrito, quando haja motivo plausível para duvidar da sua autenticidade ou quando haja fundadas dúvidas quanto à sua legitimidade.

(5)

Cláusula 17ª - (Regulamentos Internos)

1 - A Empresa promoverá, até 30 de Junho de 2016, a elaboração de regulamentos internos donde constem as normas de organização e disciplina do trabalho, de acordo com os princípios definidos neste A.E. e na lei.

2 – (...) 3 – (...) 4 – (...)

Cláusula 19ª - (Transportes em serviço)

1. A Empresa atribuirá um subsídio para transporte aos trabalhadores que: a) – (...)

b) – (...) c) – (...) d) – (...) 2 – (...)

3.(ELIMINAR) Sempre que possível e de acordo com as disponibilidades da Empresa, o transporte em serviço será fornecido pela Empresa em espécie, através de meios de transporte da Empresa ou outros.

Cláusula 19 a) – Estacionamento

1 - A Empresa garantirá assegurará condições de estacionamento a todos os trabalhadores em serviço.

Cláusula 20ª - (Agregado familiar)

Aos trabalhadores abrangidos por este A.E. pertencentes ao mesmo agregado familiar será concedida prestação de trabalho e períodos de descanso a horas e dias afins, sempre que dessa concessão não resultem inconvenientes graves para o serviço.

Sempre que se verifique a recusa dessa concessão deverá ser pedido parecer à Comissão de Trabalhadores e ao(s) Sindicato(s) de que os trabalhadores sejam associados.

Cláusula 24ª - (Duração do trabalho normal / Flexibilidade)

1. O período normal de trabalho diário será de 7 horas e 30 minutos.

a) Período normal de trabalho é 7h30m / 37h30m semanais. Pode ser aumentado o período normal de trabalho até 2h30m dia / 50h semanais, desde que a média seja 37h30m /semanal na aferição dos rácios de 6 em 6 meses. (1 Fevereiro a 31 Julho – 1 Agosto a 31 Janeiro)

b) No período de ajustamento dos rácios horários, cada trabalhador laborará no mínimo 5h dia e/ou 25h semanais, com garantia efectiva do pagamento integral do subsídio de refeição.

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c) Os horários com amplitude superior ao período normal de trabalho (7h30/dia e/ou 37h30/semanal) só podem ser aplicados nas entradas entre as 07h00 e as 16h00, ambas inclusive.

d) Aos casais, trabalhadores, com filhos em idade escolar, nos termos da Lei, não será observada a amplitude superior ao período normal de trabalho (7h30/dia e/ou 37h30/semanal), em simultâneo, desde que solicitado pelos próprios.

Cláusula 24ª - Duração do Trabalho

1 - A duração do trabalho semanal não será superior a 35 (trinta e cinco) horas. 2 - O período normal de trabalho diário será de 7 (sete) horas.

3 - Quando exista recomendação expressa dos serviços de saúde da Empresa nesse sentido, poderá ser aplicado um dos seguintes regimes:

a) Interrupção de 10 (dez) minutos, a situar de forma desfasada a meio de cada um dos períodos de trabalho, nas situações de sobrecarga visual, auditiva ou postura e ainda nas situações de laboração que envolvam a utilização de matérias tóxicas ou corrosivas;

b) Redução da duração normal de trabalho.

4 - Os regimes referidos no número anterior nunca serão acumuláveis entre si.

5 - Nos horários por turnos não poderá haver, no período compreendido entre as 00h00 e as 24h00, mais do que um período normal de trabalho, não podendo haver rendições de turnos entre as 00h00 e as 07h00.

6 - O tempo despendido em acções de formação convocadas pela Empresa é sempre considerado como tempo de trabalho.

Cláusula 25ª - (Definições) 1 – (...) 2 – (...) 3 – (...) a) – (...) b) – (...) c) – (...) d) – (...) e) – (...) 4 – (...) 5 – (...)

6. Considera-se observado o dia completo de calendário quando ao descanso semanal ou ao descanso complementar não se sobreponha o dia de trabalho em mais de 1 hora.

Cláusula 26ª - (Intervalos de refeição e de descanso)

1 – (...)

2. As interrupções para descanso e tomada de refeição serão estabelecidas de forma que não sejam efectivamente prestadas mais de 5 horas consecutivas de trabalho. O intervalo para

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descanso e tomada de almoço e jantar só será inferior a sessenta minutos nos casos em que razões de funcionamento dos serviços e de adequada ocupação dos trabalhadores o imponham. 3. O descanso mínimo a observar entre a hora fixada em horário para a saída de serviço e a fixada para entrada no dia imediato será de 12 horas.

4. As interrupções para descanso e tomada de refeição serão estabelecidas de forma que não sejam efectivamente prestadas mais de 5 horas consecutivas de trabalho.

5. Quando exista trabalho suplementar em prolongamento, o trabalhador só deverá retomar o serviço decorrido que seja um descanso mínimo de 12 horas, contado a partir do momento em que cessou o trabalho.

6. Quando o trabalho suplementar se situe para além das 00h00 o trabalhador só retomará o serviço após um descanso mínimo de 12 horas, contado a partir do momento em que cessou o trabalho; a retoma do serviço far-se-á no período de trabalho que se inicie após o termo do repouso mínimo.

7 – (...)

Cláusula 27ª - (Horários de turnos)

1 – (...) 2 – (...) 3 – (...)

4 – Os trabalhadores só poderão ser mudados de turno a que estão sujeitos por horário após o gozo do dia de descanso semanal, desde que avisados com, pelo menos, 8 dias de antecedência. 5 – São permitidas trocas de horários, por acordo, desde que solicitada com quarenta e oito horas de antecedência, e seja respeitado o período mínimo de descanso de 12 horas entre dois dias consecutivos de trabalho e o trabalhador não preste mais do que 5 dias de trabalho consecutivos. 6 - Num período de 6 (seis) semanas consecutivas, o número máximo de períodos normais de trabalho diário entre as 00h00 horas e as 08h00 horas não será superior a 4 (quatro).

7 - Em qualquer turno onde exista, pelo menos 1 (um) dia com entrada antes das 06h00, inclusive, não poderá ultrapassar 4 (dias) dias consecutivos, sendo seguidos de 2 (dois) dias de descanso. 8 - Não são permitidos horários com entradas antes das 05h00, nem com saídas depois da 01h00.

Cláusula 27 a) - Trocas de Horário entre Trabalhadores

1 - As trocas de horário entre trabalhadores serão permitidas quando não originem encargos adicionais para a Empresa, designadamente a prestação de trabalho suplementar, e desde que: a) Digam respeito a trabalhadores com igual nível de qualificação e tenha sido obtida informação favorável do respectivo superior hierárquico;

b) Respeitem os intervalos mínimos de descanso entre turnos consecutivos de serviço;

c) Quando abranjam dias de descanso, fique assegurado, no âmbito da própria troca, o gozo do mesmo número de dias de descanso.

2 - Em decorrência das trocas de horário, por acordo, os trabalhadores poderão eventualmente não perfazer o número de horas de trabalho semanal para que estão escalados e inversamente ultrapassar o referido número.

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3 - Desde que obtido o acordo da Empresa com a troca de trabalhador no serviço, não poderá ser assacado quaisquer responsabilidades decorrente do não cumprimento da troca, ao trabalhador substituído.

Cláusula 28ª - (Trabalho suplementar)

1 – (...)

2. Os trabalhadores estão obrigados à prestação de trabalho suplementar, salvo quando, havendo motivos atendíveis, expressamente solicitem a sua dispensa, devendo os mesmos ser avisados com a antecedência mínima de 3 horas da necessidade dessa prestação de trabalho suplementar. 3 – (...) a) – (...) b) – (...) 4 – (...) a) – (...) b) – (...)

Cláusula 29ª - (Trabalho nocturno)

Nos termos deste A.E., considera-se “trabalho nocturno” o prestado entre as 20h00 de um dia e as 07h00 do dia seguinte.

Cláusula 30ª - (Trabalho em feriados)

1 – A prestação de trabalho em dias feriados só poderá ter lugar na medida do estritamente necessário à manutenção do funcionamento dos serviços conforme determinação da Empresa e é considerado trabalho suplementar para todos os efeitos.

2 – (...)

3 – Até 30 dias antes da ocorrência de um feriado, a Empresa publicará a lista dos trabalhadores, integrados em áreas de laboração contínua, que serão chamados a prestar trabalho nesse dia. 4. Por razões decorrentes de alteração das cargas de trabalho, a lista de trabalhadores referida no número anterior poderá ser alterada até 8 dias antes da ocorrência do feriado.

5 - Deverão ser estabelecidas escalas de rotação dos trabalhadores que devem prestar trabalho nos feriados, de forma a que sua prestação seja distribuída equitativamente.

6 - A Empresa terá especial atenção, o disposto no número anterior, nomeadamente nos dias 25 de Dezembro, 1 de Janeiro e Domingo de páscoa.

Cláusula 31ª - (Dia de descanso complementar)

Sempre que tal seja compatível com as exigências de funcionamento dos serviços e com a adequação dos recursos disponíveis O dia de descanso complementar será fixado imediatamente antes ou após o dia de descanso semanal obrigatório.

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1 - Todos os trabalhadores terão direito a um dia de descanso semanal, o qual será normalmente no domingo.

2 - O dia de descanso semanal terá sempre lugar, no máximo, num período de 7 (sete) dias consecutivos.

3 - Além do dia de descanso semanal estabelecido no nº 1 desta cláusula, os trabalhadores terão direito a um dia de descanso semanal complementar, o qual será ao sábado.

4 - Os trabalhadores em regime por turnos terão 2 (dois) dias de descanso, o complementar e o semanal, consecutivos, devendo abranger um sábado e um domingo, pelo menos por cada ciclo de horário e no máximo de 6 (seis) em 6 (seis) semanas.

5 - Os dias de descanso estabelecidos nesta cláusula não prejudicam o intervalo mínimo de descanso previsto no nº 3 da cláusula 26ª, o qual, poderá preceder ou suceder, total ou parcelarmente ao período de descanso semanal.

Cláusula 31 b) - Trabalho em Dia de Descanso Semanal Obrigatório

1 - O trabalho prestado em dia de descanso semanal obrigatório dá direito às seguintes compensações, a gozar num dos 3 (três) dias úteis seguintes, salvo no caso de deslocações em serviço, em que as referidas compensações serão gozadas após o regresso:

a) Se tiver trabalhado mais de 1 (uma) hora e até 3 (três) horas - meio dia de descanso; b) Se tiver trabalhado mais de 3 (três) horas - 1 (um) dia completo de descanso.

2 - As compensações referidas no número anterior podem deixar de ser gozadas nos 3 (três) dias seguintes, por acordo entre a Empresa e o trabalhador, em sistema a fixar, sem prejuízo de, quando se praticar acumulação superior a 5 (cinco) dias úteis, as compensações só deverem ter lugar em período de menor intensidade de trabalho.

3 - As compensações referidas nos números anteriores em caso algum poderão ser substituídas por qualquer tipo de retribuição especial.

Cláusula 31 c) - Descanso Compensatório

1 - O descanso compensatório devido por força do trabalho suplementar prestado em dias úteis, em dias feriados e em dias de descanso complementar pode, por conveniência de serviço, ser substituído por prestação de trabalho remunerado com um acréscimo de 100% (coef. 2).

2 - O descanso compensatório referido no número anterior corresponde a 25% das horas do trabalho suplementar realizado em dias úteis, em dias de descanso complementar e em dias feriados.

3 - Quando por impossibilidade decorrente do serviço, o dia de descanso referido no número 1 não puder ser gozado num dos três dias úteis imediatos, sê-lo-á noutro dia por acordo entre o trabalhador e a Empresa, e na falta dele, obrigatoriamente dentro de um prazo de 30 (trinta) dias. 4 - Quando, em resultado de antecipação ou prolongamento ao seu horário de trabalho, for prestado trabalho suplementar em dias de descanso semanal, e a sua duração não ultrapassar as 2 (duas) horas, o trabalhador terá direito a um descanso compensatório de duração igual ao período de trabalho prestado naquele dia, devendo ser gozado nos termos do nº 5 desta cláusula. 5 - O descanso compensatório vence-se quando perfizer um número de horas igual ao período normal de trabalho diário e deve ser gozado obrigatoriamente nos 90 (noventa) dias seguintes.

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Cláusula 32ª - (Horários de trabalho) 1 – (...) 2 – (...) 3 – (...) 4 – (...) 5 – (...)

6 - Tendo em atenção a especificidade e penosidade do trabalho por turnos, o número de descansos complementares e descansos obrigatórios não será inferior a 120 por ano.

Cláusula 33ª - (Mapas de horário de trabalho)

1. Os mapas de horário de trabalho devem ser afixados em todos os locais de trabalho com uma antecedência mínima de 20 (vinte) dias, para um período mínimo de 3 (três) meses, de forma bem visível, e deles devem constar obrigatoriamente:

a) – (...) b) – (...) c) – (...) d) – (...) e) – (...) f) – (...) 2 – (...)

3 - As alterações aos mapas de horário de trabalho, devem ser afixados com antecedência não inferior a 8 dias em relação à data do início da aplicação dos horários.

4 – (...)

5 - Qualquer alteração aos horários afixados só poderá ser feita por necessidade imperiosa de serviço, fundamentada por escrito, e será divulgada com uma antecedência mínima de 8 dias, sem prejuízo do trabalhador só mudar de turno após o dia de descanso semanal.

6 - A elaboração dos horários de turnos procurará distribuir equitativamente pelos trabalhadores, em iguais condições de prestação de trabalho, os períodos de serviço diurno e nocturno.

7 - São permitidas até duas alterações anuais aos horários por turnos, salvo se a alteração for da conveniência do trabalhador.

Cláusula 34ª - (Horas de refeição)

1 – (...)

a) Pequeno-almoço - entre as 7h00 e as 9h30m; b) – (...)

c) Jantar - entre as 18 horas e 30 minutos e as 21 horas e 30 minutos; d) – (...)

2 – (...) 3 – (...)

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Cláusula 35ª - (Flexibilidade e tolerância)

1 – (...)

2 - Consideram-se irrelevantes, sem quaisquer efeitos para o apuramento do tempo de ausência mensal, e não representam qualquer quebra dos deveres de pontualidade e assiduidade, as ausências parciais, no início de cada período de prestação de trabalho, que não excedam 60 (sessenta) minutos num mês nem 15 (quinze) minutos num dia.

3 - O disposto no nº 2 não é aplicável aos trabalhadores que pratiquem horário flexível.

4 - No caso de apresentação do trabalhador, para início ou reinício da prestação de trabalho, se a mesma se verificar com atrasos injustificados inferiores a 30 (trinta) minutos ou 60 (sessenta) minutos, respectivamente, para meio período ou período normal de trabalho, não pode a empresa recusar a aceitação da prestação de trabalho durante os respectivos períodos.

Cláusula 36ª - (Cursos de formação profissional)

1 – (...) 2 – (...) 3 – (...) 4 – (...) 5 – (...) 6 – (...) 7 – (...) 8 – (...) 9 – (...)

10 – Antes de um período de formação profissional a tempo inteiro, deve ser garantido e observado um repouso mínimo de, pelo menos, 12 horas. A retoma ao serviço só deve ter lugar após o gozo de um dia de descanso.

Cláusula 41ª - (Processamento de marcação de férias)

1 – (...) 2 – (...) 3 – (...) a) – (...) b) – (...) c) – (...) d) – (...) e) – (...) f) – (...) g) – (...) h) – (...)

4 - Aos trabalhadores pertencentes ao mesmo agregado familiar será, sempre que possível e desde que não haja prejuízo grave para a empresa, facultado o gozo simultâneo de férias, sem prejuízo do estipulado no número anterior. O prejuízo grave tem que ser sempre fundamentado e comunicado aos sindicatos, assim como à Comissão de Trabalhadores.

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5 – (...)

5a - A marcação de férias decorrerá em duas fases; numa primeira fase será marcado por todos os trabalhadores o maior período de férias, sendo na segunda fase marcados os restantes períodos.

6 – (...)

7 – Se entre o momento da marcação das férias e o do respectivo gozo se verificar mudança de horário do trabalhador, o início do gozo das férias será ajustado ao início de um turno, de acordo com o trabalhador.

8 – (...) 9 – (...)

10 - A pontuação referente a cada trabalhador e relativa ao ano seguinte será sempre a que resultar do período do gozo efectivo de férias.

11 - Serão exceptuados do número anterior os casos em que haja alteração ou interrupção do período de férias por conveniência da Empresa, devendo aqui ser considerada a pontuação mais favorável ao trabalhador.

Cláusula 45ª - (Retribuição do trabalho nocturno)

1 – (...) 2 – (...)

3. Aos trabalhadores que recebam subsídio de turnos, o trabalho nocturno normal prestado entre as 20h00 e as 07h00, na medida em que exceda 20 horas mensais, será pago com o acréscimo de 100% sobre o valor/hora resultante da tabela salarial acrescido das anuidades.

4. Para o limite das 20 horas mensais referido no número anterior contam as horas de trabalho extraordinário nocturno prestado, em prolongamento, entre as 20h00 e as 07h00.

5 – (...)

Cláusula 47ª - Subsídio de Turnos

1 - Os montantes dos subsídios de turnos serão os correspondentes à amplitude praticada: a) Horários com amplitude de 24 horas ou compreendendo a prestação de trabalho entre as 00h00 e as 08h00, de seis em seis semanas ou com maior frequência, terão um Subsídio de Turno no valor de 206€.

b) Horários com amplitude de 16 horas compreendendo a prestação de trabalho entre as 06h00 e as 22h00, de seis em seis semanas ou com maior frequência, terão um Subsídio de Turno no valor de 155€.

c) Horários com amplitude superior a 16 horas e inferior a 24 horas, receberão um valor de 6,50€ por cada hora de amplitude acima das 16;

d) Horários com amplitude inferior a 16 horas, com prestação de trabalho, de forma rotativa, aos sábados e domingos terão uma diminuição de 6,50€ por cada hora de amplitude abaixo das 16; 2 – (...)

3 - Os subsídios de turnos dos trabalhadores que prestem serviço durante, pelo menos, 10 ou 15 anos consecutivos em horário por turnos de amplitude de 24 ou 16 e mais horas, respectivamente, e que por iniciativa da Empresa contra o interesse do trabalhador ou por doença comprovadamente impeditiva da prestação de trabalho por turnos (conforme parecer dos Serviços

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de Saúde da Empresa), deixem de prestar serviço naquelas condições, manterão o seu montante não actualizado e serão progressivamente diminuídos em 10% sempre que se verifique revisão da tabela salarial.

4 - Nos casos previstos no número anterior, se a idade dos trabalhadores somada aos anos de trabalho em turnos for igual ou superior a 65 anos e, independentemente da verificação deste requisito, se o impedimento for devido a acidente de trabalho ou doença profissional, o subsídio de turnos auferido será mantido integralmente, mas o seu montante não será actualizado.

5 - Os subsídios de turnos dos trabalhadores que prestem serviço durante pelo menos 15 ou 20 anos, em horários por turnos de amplitude de 24 horas ou 16 e mais horas, respectivamente, e por qualquer motivo deixem de trabalhar naquelas condições, manterão o seu montante não actualizado e serão progressivamente diminuídos em 20% sempre que se verifique revisão da tabela salarial.

Cláusula 52ª - (Subsídio por condições especiais de trabalho)

1 – (...)

2. O subsídio previsto no número anterior é de 50 €. 3 – (...)

Cláusula 59ª – (Protecção na doença e acidentes)

1.Nas situações de doença que impossibilitem a prestação de trabalho, comprovadas pelos serviços médicos contratados pela Empresa, esta assegurará, nos três primeiros dias e até ao termo do período máximo de pagamento de subsídio pela Segurança Social, o pagamento do montante líquido da retribuição inerente às prestações referidas no número seguinte, suportando esse montante, nos três primeiros dias, e a diferença entre o mesmo e o montante do subsídio de doença atribuído pela Segurança Social, nos restantes dias, até ao limite de quatro ocorrências por ano civil.

2 – (...) 3 – (...) 4 – (...) 5 – (...) 6 – (...) 7 – (...) Cláusula 61ª - (Infantário) 1 – (...) 2 – (...) 3 – (...) 4 – (...)

5 – Não tendo o infantário capacidade para absorção de todos os filhos dos trabalhadores nas condições atrás referidas, as que completarem 5 anos até 7 de Outubro do ano lectivo que incluir este mês não serão nele recebidas, podendo as mães colocá-las em infantário do exterior, cuja

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escolha será da sua exclusiva responsabilidade. Nesta situação, terão prioridade os trabalhadores que não trabalhem na área do aeroporto.

6 – Quando se verifique a hipótese prevista no número anterior, ou na falta de vagas, ou ainda quando não exista infantário da Empresa, a Empresa comparticipará nas despesas, mediante apresentação de recibo, e essa comparticipação será igual à diferença entre o montante da comparticipação do trabalhador e a mensalidade do infantário frequentado, estabelecendo-se como limite máximo para o total das duas mencionadas comparticipações será 157,62€.

7 – Relativamente aos trabalhadores que exerçam a sua actividade fora da área do concelho de Lisboa, a Empresa comparticipará, mediante a apresentação do recibo da mensalidade paga, nas despesas efectuadas com a colocação em infantário dos filhos dos 2 meses à escolaridade obrigatória, fazendo-se o cômputo da comparticipação da Empresa como se indica no número anterior.

8 – (...)

Cláusula 61 a) – Facilidades de Passagem

A SPdH concederá aos seus trabalhadores efectivos, sem discriminação, facilidades de passagens para fins particulares, de acordo com o proporcionado pela TAP.

ANEXO V

TÉCNICO DE TRÁFEGO DE ASSISTÊNCIA EM ESCALA – TTAE

(...)

Cl.ª 7ª - Evolução na Carreira

1) Reunidos os requisitos exigidos para o ingresso na Profissão e tendo o candidato sido dado como apto, a sua evolução na Carreira Profissional processa-se de acordo com as alíneas seguintes:

(...)

h) Após 24 meses de permanência no Grau III, com avaliação do desempenho e potencial suficiente, o TTAE evoluirá para o Grau IV, sendo enquadrado na posição salarial respectiva. i) Após 36 meses de permanência no Grau IV, com avaliação do desempenho e potencial suficiente, o TTAE evoluirá para o Grau V, sendo enquadrado na posição salarial respectiva. enquadrado na posição salarial respectiva.

(...)

m) O acesso aos Grau VIII e IX estará condicionado à avaliação do desempenho e potencial, igual a Muito Bom, à apreciação do Currículo Técnico e às necessidades definidas pela Empresa. 2) A Empresa compromete-se a assegurar um quadro mínimo de densidades a ser definido no final de cada ano, de acordo com as suas necessidades de preenchimento de vagas.

3) Anualmente será efectuada a progressão para os graus VIII e IX, de pelo menos 15% dos TTAE’s enquadrados no Grau anterior, que reúnam os requisitos exigidos para o efeito.

B) ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO Cl.ª 14ª - Turno. Definição

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O turno é constituído por uma sequência de dias consecutivos de trabalho, podendo a hora de entrada variar de dia para dia, com uma amplitude máxima de 2 horas nos horários com entradas entre as 06h00 e as 16h30, não podendo, porém, a amplitude entre quaisquer dos dias do turno exceder 4 horas. Exceptua-se o caso dos horários do Funchal em que as antecipações poderão ser feitas para as 04h30, e da Escala do Porto Santo que não fica sujeita a limites de amplitude. Outros casos pontuais de imperiosa necessidade de serviço serão previamente submetidos a parecer do sindicato.

Cl.ª 15ª - Organização do trabalho por turnos

1 – (...) 2 – (...)

3 – Os trabalhadores só poderão ser mudados de turno a que estão sujeitos por horário após o gozo do dia de descanso semanal obrigatório, em situações excepcionais e desde que avisados com, pelo menos, 8 dias de antecedência.

4 – (...) 5 – (...) a) – (...) b) – (...) c) – (...)

d) Poderão ser constituídos turnos de dias de trabalho com uma duração de 5 horas consecutivas, em que o período de refeição terá lugar antes do início ou após o final do dia de trabalho, podendo situar-se fora dos períodos normais estabelecidos no A.E. para a tomada de refeições.

e) Na elaboração de horários de turnos irregulares, a média de dias de trabalho, por cada dois dias de descanso, deverá compreender-se entre 4 e 4,5 devendo aplicar-se a média mais baixa sempre que o serviço o permita.

f) Nos horários com entradas até às 07h00, exclusive, os TTAE têm direito a 30 minutos para o pequeno-almoço, entre as 07h00 e as 09h30, de acordo com a conveniência do serviço, contados como tempo de serviço; quando se revele impossível, por exigência da operação, a observância da pausa aqui prevista, haverá lugar ao pagamento de 4€;

g) – (...) h) – (...)

i) Na organização do trabalho, as tarefas de carregamento/descarregamento de bagagem/carga/correio devem ter em atenção a tonelagem, de forma a evitar possíveis acidentes de trabalho e/ou sobrecargas, com o objectivo de uma equitativa distribuição do esforço.

6 – (...) a) – (...) b) – (...) c) – (...)

Cl.ª 16ª - Intervalos de refeição e de descanso

(16)

2 – Quando por conveniência do serviço, for fixado no horário de trabalho um intervalo para pequeno almoço, embora este possa ser tomado entre as 07h00 e as 09h30, considera-se que o referido intervalo se situa entra as 09h00 e as 09h30.

OPERADOR DE ASSISTÊNCIA EM ESCALA – OAE Cl.ª 7ª - Evolução na Carreira

1. Reunidos os requisitos exigidos para o ingresso na Profissão e tendo o candidato sido dado como apto, a sua evolução na C/P processa-se de acordo com as alíneas seguintes:

(...)

h) Após 24 meses de permanência no Grau III, com avaliação do desempenho e potencial suficiente, o OAE evoluirá para o Grau IV, sendo enquadrado na posição salarial respectiva. i) Após 36 meses de permanência no Grau IV, com avaliação do desempenho e potencial suficiente, o OAE evoluirá para o Grau V, sendo enquadrado na posição salarial respectiva.

2 - A Empresa compromete-se a assegurar um quadro mínimo de densidades a ser definido no final de cada ano, de acordo com as suas necessidades de preenchimento de vagas.

3 - Anualmente será efectuada a progressão para os graus XI e XII, de pelo menos 15% dos OAE’s enquadrados no Grau anterior, que reúnam os requisitos exigidos para o efeito.

B) ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO Cl.ª 14ª - Turno. Definição

O turno é constituído por uma sequência de dias consecutivos de trabalho, podendo a hora de entrada variar de dia para dia, com uma amplitude máxima de 2 horas nos horários com entradas entre as 06h00 e as 16h30, não podendo, porém, a amplitude entre quaisquer dos dias do turno exceder 4 horas. Exceptua-se o caso dos horários do Funchal em que as antecipações poderão ser feitas para as 04h30, e da Escala do Porto Santo que não fica sujeita a limites de amplitude. Outros casos pontuais de imperiosa necessidade de serviço serão previamente submetidos a parecer do sindicato.

Cl.ª 15ª - Organização do trabalho por turnos

1 – (...) 2 – (...)

3 – Os trabalhadores só poderão ser mudados de turno a que estão sujeitos por horário após o gozo do dia de descanso semanal obrigatório, em situações excepcionais e desde que avisados com, pelo menos, 8 dias de antecedência.

4 – (...) 5 – (...) a) – (...) b) – (...) c) – (...)

(17)

d) Poderão ser constituídos turnos de dias de trabalho com uma duração de 5 horas consecutivas, em que o período de refeição terá lugar antes do início ou após o final do dia de trabalho, podendo situar-se fora dos períodos normais estabelecidos no A.E. para a tomada de refeições.

e) Na elaboração de horários de turnos irregulares, a média de dias de trabalho, por cada dois dias de descanso, deverá compreender-se entre 4 e 4,5 devendo aplicar-se a média mais baixa sempre que o serviço o permita.

f) Nos horários com entradas até às 07h00, exclusive, os OAE têm direito a 30 minutos para o pequeno-almoço, entre as 07h00 e as 09h30, de acordo com a conveniência do serviço, contados como tempo de serviço; quando se revele impossível, por exigência da operação, a observância da pausa aqui prevista, haverá lugar ao pagamento de 4€;

g) – (...) h) – (...) 5 – (...) a) – (...) b) – (...) c) – (...)

Cl.ª 16ª - Intervalos de refeição e de descanso

1 – (...)

2 – Quando por conveniência do serviço, for fixado no horário de trabalho um intervalo para pequenoalmoço, embora este possa ser tomado entre as 07h00 e as 09h30, considera-se que o referido intervalo se situa entre as 09h00 e as 09h30.

REGULAMENTO DE TRANSPORTES (...)

6. Subsídio para transporte

6.1 É atribuído aos trabalhadores, nos termos previstos nos pontos 2. e 3., um subsídio para

transporte, do seguinte valor:

a) Trabalhadores com residência oficial na Zona A - 15 (quinze) km x 1.8 x valor do km

estabelecido para a função pública 1) ;

b) Trabalhadores com residência oficial na Zona B ou outra - 25 (vinte cinco) km x 1.9 x valor do

km estabelecido para a função pública 1);

c) Trabalhadores com residência oficial na Zona C ou outra - 30 (trinta) km x 2.0 x valor do km

estabelecido para a função pública 1).

Nota; (1) - 0,36 € / Km, desde 01.Jan.2011, conforme n.º 4 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º

Referências

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