• Nenhum resultado encontrado

ALGUMAS BREVES LINHAS PROGRAMÁTICAS - JUSTIFICAÇÃO dos VALORES

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ALGUMAS BREVES LINHAS PROGRAMÁTICAS - JUSTIFICAÇÃO dos VALORES"

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

ALGUMAS BREVES LINHAS PROGRAMÁTICAS Em sequência dos Meus Valores

(5.1) No Plano da Emigração o que têm feito os Dirigentes Políticos?

Sendo estes Cidadãos um dos Pilares e Sustentáculo Económico e Financeiro do País e sendo potenciais pontas de lança da Influência de Portugal no Sistema Internacional, não lhes têm sido dados os respectivos Direitos e estabelecidos os Deveres Políticos;

Não têm sido apoiados nos seus interesses legítimos e honrados, junto das autoridades dos países onde residem;

Porquê?

Porque maioritariamente são da ala Conservadora e Democrata-Cristã.

E por isso a Esquerda Social-democrata e a Esquerda Socialista não lhes têm proporcionado os Meios e as Obrigações de participar activamente na escolha do Modelo de Governação que querem para Portugal;

Resultado: desinteresse dessa população Nacional, na vida do País.

Isto apesar de cerca de 5 milhões de portugueses viver fora do solo Pátrio;

Isto e apesar de representarem cerca de 30% dos Portugueses, apenas elegem 4 deputados à Assembleia da República, que se quer representativa dos Portugueses;

Os seus Direitos e Deveres Políticos estão menorizados. Na realidade são, na prática, considerados Cidadãos de 2ª Classe.

E esta situação provoca que apenas 4,5% dos Emigrantes Portugueses estão recenseados e votam para as Eleições da Presidência da República (o primeiro representante de Portugal), e para as Eleições para a Assembleia da República e Governo (o condutor dos destinos da Nação).

Assim não é de espantar que a 3ª Geração de Emigrantes esteja maioritariamente desinteressada do País dos seus Pais e Avós, com as evidentes perdas para a Nação Portuguesa.

A Esquerda não quis dar Direitos e Deveres Políticos aos Emigrantes, na prática, por medo de se ver DEMOCRÁTICAMENTE desalojada do Poder.

A Rede Consular tem que ser revista de forma a proporcionar um Serviço de Proximidade aos Emigrantes Portugueses, contribuindo para a sua Segurança, Protecção e Manutenção da Nacionalidade, onde quer que estes se encontrem.

É o mínimo exigível a um Estado Organizado, Democrático, que tem no exterior do País cerca de 30% dos seus Nacionais.

(5.2) DESCOLONIZAÇÃO do ULTRAMAR – o Estado Português, representante e Servidor dos Portugueses não tratou, até hoje, de providenciar as Indemnizações

(2)

devidas aos Cidadãos Portugueses que tudo perderam na Descolonização.

Era preciso Descolonizar… …!

Mas … já não é lícito que os Portugueses que, à sombra da Bandeira Portuguesa construíram as suas vidas pessoais e profissionais no ex-Ultramar Português tenham ficado sem os seus bens, sem os seus empregos, sem que o Estado que os representa os ajudasse e reparasse a perda desses mesmos meios, angariados com muito esforço.

O Movimento lutará pela reposição da Justiça devida a esses Cidadãos, que foram, até agora, tratados como Cidadãos de 2ª Classe.

O Estado Português tem que ser uma Pessoa de Bem, que luta pela Justiça para Todos.

(5.3) A Língua e Cultura Portuguesas – não têm sido favorecidas. Não tem sido apoiada a implantação de Colégios e Escolas Portuguesas no Estrangeiro.

Assim a divulgação da Língua e da Cultura de Portugal não se faz, quer junto dos emigrantes, quer junto dos cidadãos de outros países.

Os Emigrantes não são acompanhados pelas manifestações da Cultura e dos Costumes portugueses, o que é mais um factor de desenraizamento.

A Esquerda Social-democrata e a Esquerda Socialista e Comunista defendem valores Internacionalistas.

Por isso é falso o seu discurso de defesa dos Valores da Língua e da Cultura Portuguesas. Apenas apoiam manifestações de Cultura de Aculturação que promovem, na realidade, o esvaimento da Língua e da Cultura de Portugal.

(5.4) ECONOMIA – O Estado deve manter sob o seu Comando e Controlo os Sectores Vitais à manutenção da Segurança e Independência da Nação (Justiça, Defesa, Segurança, Previdência, Comandos Constitucionais, Infra-estruturas (estradas /águas /energia).

Deve proporcionar o aparecimento e investimento de entidades privadas nas /telecomunicações / transportes, educação / saúde, sem se ausentar desses sectores vitais (vitais sobretudo em épocas de conflito internacional).

Nos outros sectores deve deixar os privados actuar livremente. Nesses deve ter um Papel REGULADOR da Livre Concorrência e das Boas Práticas, FISCALIZADOR do cumprimento da Lei e das Obrigações dos agentes económicos, e de GARANTE da QUALIDADE, de forma a proteger os cidadãos face aos eventuais abusos do Poder Económico e face à má qualidade, que faça perigar a saúde e o bem-estar dos cidadãos.

Nem Tudo o que é do SECTOR PÚBLICO é Mau, Nem Tudo o que é do SECTOR PRIVADO é bom.

(3)

Ambos têm que estar subordinados aos Altos interesses da Nação e contribuir para o seu engrandecimento e bem-estar dos seus Cidadãos.

(5.5) EDUCAÇÂO – Este sector vital para o bom desenvolvimento dos Cidadãos individualmente considerados, e para o bom desenvolvimento do conjunto da Nação, tem sido alvo de uma IRRESPONSABILIDADE ABSOLUTA da Esquerda Social- Democrata e da Esquerda Socialista, com o apoio dos Comunistas e Bloquistas. A três níveis: falta de Autoridade e Disciplina; falta de Qualidade dos Programas, Conteúdos e meios Didácticos; falta de Avaliação de Professores e Alunos.

Os Alunos têm que estudar e aprender;

Os Professores têm que ensinar, exigir trabalho aos alunos e manter a disciplina nas Escolas;

Os Pais têm que educar e cultivar o sentido do respeito e do trabalho, em suas casas.

Estes papéis têm estado subvertidos na sociedade.

Por outro lado a maioria do Pais não pode livremente escolher a Escola, do sector público, para os seus filhos.

Têm que estar subordinados à escola da sua área de residência, mesmo que esta preste um mau ensino.

O Estado e os Privados constroem Escolas (básicas, secundárias, superiores). Mas todas devem estar subordinadas ao superior interesse Nacional de desenvolver as capacidades dos cidadãos.

A INSPECÇÃO e a SUPERVISÃO da QUALIDADE deve ser exercida por uma Instituição Independente das Escolas, de forma a garantir e vigiar o seu bom funcionamento e a qualidade do ensino prestado à Comunidade Nacional, seja este Serviço prestado por Escolas financiadas pelo Estado ou por Escolas financiadas por privados.

(5.6) JUSTIÇA – uma das funções mais importantes, não delegáveis, do Estado.

Mal tratada pela Esquerda.

Deverá ser reorganizada de alto a baixo. Introdução da carreira da Magistratura judicial que culminará, (depois da devida experiência e provas dadas no terreno, como Subdelegados e Delegados do Procurador Geral da República, para os mais capazes e formados), na Carreira de Juízes.

O que se fez, até agora, foi introduzir incompetência, inexperiência, que só prejudicam os cidadãos e corroem a confiança e o respeito devidos por estes, a esta função essencial do Estado Moderno.

Por outro lado produzem-se demasiadas Leis, Decretos-Lei, Portarias para tudo e para nada, sem qualquer critério que não seja mostrar serviço. Resultado: incumprimento de boa parte das Leis, Decretos-Lei e Portarias, por boa parte delas ser

(4)

absurda e por outro lado por falta de vigilância na sua aplicação.

(5.7) INDÚSTRIA e COMÉRCIO – sobretudo da iniciativa privada. Devem ser dadas condições objectivas de apoio igual ao investimento igual, independentemente de serem de origem estrangeira ou nacional.

Sendo os motores do emprego, do trabalho honrado e sério, sendo os motores de dignidade individual e colectiva, devem ser enquadrados e incentivados pois geram riqueza e bem-estar.

Para gerarem mais riqueza os que reinvestirem os seus lucros deverão ser alvo dos respectivos créditos fiscais que premeiem esse reinvestimento produtivo e gerador de riqueza.

Uma atenção especial terá que ser dada a um sector estratégico, que pela sua dinâmica de criação de emprego, pela sua geração de riqueza, pelo seu alto potencial de fixação das populações na diversidade do território, tem que ser melhor planeado e organizado: o Turismo.

(5.8) AGRICULTURA e PESCAS – sectores primários da Economia que têm sido abandonados.

Desfez-se a Marinha Mercante e a Marinha de Pescas.

Portugal importa mais do que devia, produtos da Pesca e da Agricultura.

Se isto em tempos de Paz perde alguma importância estratégica, se sobrevier um conflito, passa a condição de sobrevivência do País e dos seus cidadãos.

Por falta de visão, por falta de estratégia, por excessivo internacionalismo da Esquerda Social-Democrata e da Esquerda Socialista o País em vez de apoiar agricultores e pescadores, pagou-lhes para não produzir.

Incentivou-os a abandonar as terras e o mar.

Pôs Portugal a importar 85% do que precisa para alimentar a População Portuguesa.

Colocou no desemprego ou no subemprego milhares de agricultores e pescadores;

Desguarneceu partes importantes do Território Nacional da sua população, forçando as populações a virem para os grandes centros urbanos em condições de vida não compagináveis com o DEVER dos GOVERNANTES de PROPORCIONAREM as CONDIÇÕES de TRABALHO HONRADO, e SALVAGUARDA dos INTERESSES NACIONAIS.

Instituiu a Subsídio- Dependência ao invés de incentivar e apoiar a produção organizada e de qualidade e dar os apoios à comercialização justa dos produtos destes sectores.

(5.9) O MAR – Portugal possui a MAIOR Zona de Mar da Europa, sob a sua jurisdição. O conjunto das suas ZONAS

(5)

de MAR TERRITORIAL e da ZONA ECONÓMICA EXCLUSIVA, constituem-se como a sua maior riqueza potencial.

Mas o Mar Português está abandonado, apesar das recentes declarações tardias da Esquerda Socialista.

Desarmou-se a Marinha Mercante, a Marinha de Transporte (cabotagem e alto mar), a Marinha de Pescas e a Marinha de Guerra, esta reduzida à sua ínfima expressão o que não lhe permite defender eficazmente as águas Portuguesas dos interesses de outros países e de actos ilícitos.

Não, podemos continuar assim.

Estão em causa os interesses nacionais em matéria de recursos (pescas, minérios), em matéria de energia, em matéria de preservação do território marítimo.

(5.10) Defesa e Forças Armadas – outra das Missões e Tarefas exclusivas do Estado que tem sido alienada. As Forças Armadas, como factor de coesão nacional, como factor dissuasor de ameaças ao território e integridade do solo Pátrio, como contribuintes líquidos do Espírito de Cidadania e de Responsabilidade de cada cidadão, devem ser alvo de uma reorganização profunda que garanta por um lado a defesa da Nação e por outro lado devolva o orgulho aos Portugueses nas suas Forças Armadas e o orgulho de pertencerem e Servirem nas diversas Instituições Militares, de forma limitada no tempo ou de forma permanente. E por isso todos os cidadãos, sem excepção, devem cumprir um Serviço Militar Obrigatório nas fileiras e deve ser dignificada a Carreira Militar.

Por outro lado as forças de Segurança estão em permanente desentendimento entre elas.

Por causa das áreas de sobreposição de competências, por falta de um Comando Unificado, por falta de Sistemas de Comunicações e Telecomunicações Integrados e Eficazes.

(5.11) Lusofonia – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa – Portugal como matriz dessa Comunidade de Estados Independentes e Soberanos deve ser o motor e o articulador das vontades políticas dos Estados.

Este Bloco de Países terá tudo a ganhar, e Portugal também, se se constituir um verdadeiro Bloco de Interesses Comuns aos níveis Político, Económico, Militar e Cultural.

Se este Bloco conseguir articular os seus Denominadores Comuns nas Organizações Intergovernamentais Internacionais, cada um dos Estados-Membros adquirirá uma força superior à unidade.

Cada Estado adquirirá uma Força e uma Relevância Superior no Sistema de Relações Internacionais.

Cabe a Portugal o papel de dinamizador dessa Comunidade Lusófona. Não com palavras, mas sim com actos concretos e visíveis.

(6)

(5.12) NEGÓCIOS ESTRANGEIROS – a palavra-chave é: DIVERSIFICAÇÃO das dependências de Portugal e DEFESA dos interesses nacionais.

Portugal tem uma posição geoestratégica privilegiada. Deve potenciá-la.

Deve reequilibrar os seus interesses vitais na Europa, com as Vertentes Atlântica e Africana, de forma a não estar excessivamente dependente de nenhuma das vertentes e poder, assim, desenvolver-se melhor e defender os seus interesses com Nação Soberana e Independente.

Deve manter-se na União Europeia, mas construir o Triangulo Estratégico – Europa – África – Brasil, e buscar o apoio dos Estados Unidos e Canadá.

Por isso deve recusar qualquer aventura FEDERALISTA tentada por parte de alguns dos Estados Europeus, seus parceiros na União Europeia, sob pena de se tornar irrelevante no Sistema Internacional e prejudicar a Nação, hipotecando o seu futuro a interesses alheios.

(6) Sucintamente estão acima elencados alguns dos MEUS interesses e das posições Doutrinárias e Ideológicas que DEFENDO e que agora se colocam à VOSSA ANÁLISE para SERVIR PORTUGAL, organizando a DIREITA Democrática e Moderna, agrupando as suas Tendências Conservadora e Democrata-Cristã.

AO VOSSO COMENTÁRIO! Melhores cumprimentos Miguel Mattos Chaves

Doutorado em Estudos Europeus Universidade Católica Portuguesa

Referências

Documentos relacionados

Para o desdobramento do objetivo principal, são propostos os seguintes objetivos específicos: - Identificar os mecanismos do processo de criação do conhecimento nas empresas

As espécies predominantes (mais freqüentes, constantes e dominantes) foram Anastrepha obliqua (Macquart) em Campos dos Goytacazes e São Francisco do Itabapoana, Anastrepha fraterculus

Os instrutores tiveram oportunidade de interagir com os vídeos, e a apreciação que recolhemos foi sobretudo sobre a percepção da utilidade que estes atribuem aos vídeos, bem como

Os principais resultados obtidos pelo modelo numérico foram que a implementação da metodologia baseada no risco (Cenário C) resultou numa descida média por disjuntor, de 38% no

Seu vampiro é um adolescente que frequenta salas de aulas, adora velocidade, não dorme em caixões, anda de dia, e, principalmente, irá amadurecer (mesmo tendo

A regulação da assistência, voltada para a disponibilização da alternativa assistencial mais adequada à necessidade do cidadão, de forma equânime, ordenada, oportuna e

*No mesmo dia, saindo da sala do segundo ano, fomos a sala do primeiro ano, quando entramos os alunos já estavam em sala, depois de nos acomodarmos a professora pediu que

No balanço social de 2005 da Embrapa, verificou-se que a pesquisa agropecuária realizada pela Embrapa apresentou o impacto econômico de 12,9 bilhões de reais, o que representa o