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ANAIS VI CONNEPI - IFRN - Ciencias da Saude.pdf (13.27Mb)

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Academic year: 2021

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(2) Pr es i dent edaRepúbl i c a Di l maVi a naRous s e ff Mi ni s t r odaE duc a ç ã o F e r na ndoHa dda d S ec r et a r i adeE duc a ç ã oPr ofis s i ona l eT ec nol óg i c a E l i e z e rMor e i r aPa c he c o I nst ut oF eder a l deE duc a ç ã o, Ci ênc i aeT ec nol og i a doRi oGr a ndedoNor t e Rei t or Be l c hi ordeOl i v e i r aRoc ha Pr óRei t ordePes qui s aeI nov a ç ã o J os éY v a nPe r e i r aL e i t e Pr óRei t ordeAdmi ni s t r a ç ã o J uc e l i noCa r dos odeMe de i r os Pr óRei t ordePl a nej a ment oeDes env ol v i ment oI nst uc i ona l F r a nc i s c oda sCha g a sdeMa r i zF e r na nde s Pr óRei t or adeE ns i no AnnaCa t ha r i nadaCos t aDa nt a s Pr óRei t ordeE x t ens ã o Wy l l y sAbe l F a r k aT a bos a Di r et or i adeGes t ã oeA v i da desE s t uda ns S ol a ng edaCos t aF e r na nde s Di r et or i adeGes t ã oeT ec nol og i adaI nf or ma ç ã o Al e xF a bi a nodeAr a uj oF ur t una t o Di r et or i adeGes t ã oPes s oa s Aur i da nDa nt a sdeAr a új o. Rei t or a : Cl á udi aS a ns i l /I F PE Pr óRei t or adePes qui s aeI nov a ç ã o:AnaPa t r í c i aF a l c ã o/I F PE. Comi s s ã oOr g a ni z a dor a. Rei t or : J oã oBa s t adeOl i v e i r aS i l v a/I F PB Pr óRei t or adePes qui s a , I nov a ç ã oePós Gr a dua ç ã o: Ne l maMi r i a nCha g a sdeAr a új oMe i r a/I F PB. J os éY v a nPe r e i r aL e i t e J e r ôni moPe r e i r aS ouz aS a nt os Andr éL ui zCa l a doAr a új o S a mi rCr i snoS ouz a. Rei t or : J os éF e r r e i r aCos t a/I F MA Pr óRei t ordePes qui s a , Pós Gr a dua ç ã oeI nov a ç ã oT ec nol óg i c a : J os éHi l t onGome sRa ng e l /I F MA Rei t or : Cl á udi oRi c a r doGome sdeL i ma/I F CE Pr óRei t or adePes qui s aeI nov a ç ã o: Gl ór i aMa r i aMa r i nhoS i l v a/I F CE t or : Ai l t onRi be i r oOl i v e i r aI F S E Rei Pr óRei t or adePes qui s aeE x t ens ã o: Rut hS a l e sGa madeAndr a de/I F S E Rei t or : F r a nc i s c oda sCha g a sS a nt a na/I F PI Pr óRei t or adePes qui s aeI nov a ç ã o: Va l di r adeCa l da sBr i t oVi e i r a/I F PI Rei t or a : Aur i naOl i v e i r aS a nt a na/I F BA Pr óRei t or adePós Gr a dua ç ã o, Pes qui s aeI nov a ç ã o: Ri t aMa r i aWe s t eNa no/I F BA Rei t or : E ds onAr yOl i v e i r aF ont e s/I F PA óRei t ordePes qui s aePós Gr a dua ç ã o: Ot á v i oF e r na nde sL i madaRoc ha/I F PA Pr Rei t or : E dv a l doPe r e i r adaS i l v a/I F RR Pr óRei t ordePes qui s aePós Gr a dua ç ã oeI nov a ç ã oT ec nol óg i c a : Da y g l e sMa r i aF e r r e i r ade S ouz a/I F RR Rei t or : F r a nc i s c oNa i r t ondoNa s c i me nt o/I F T O Pr óRei t ordePes qui s aeI nov a ç ã o: Aug us t oCe s a rdosS a nt os/I F T O. O cont eúdodosar t i gospubl i cadosédei nt ei r ar esponsabi l i dade deseusaut or es.. VICongr essodePesqui saeI novaçãodaRedeNor t eNor dest ede EducaçãoTecnol ógi ca–CONNEPI-2011 Copyr i ght2011daEdi t or adoI FRN Todososdi r ei t osr eser vados Nenhuma par t e dest a publ i cação poder á serr epr oduzi da ou t r ansmi t i da de qual quermodo ou porqual querout r o mei o, el et r ôni cooumecâni co,i ncl ui ndof ot ocópi a,gr avaçãoouqual quer t i podesi st emadear mazenament oet r ansmi ssãodei nf or mação, sem pr évi aaut or i zação,porescr i t o,daEdi t or adoI FRN.. Di vi sãodeser vi çosTécni cos Cat al ogaçãodapubl i caçãonaf ont e. Bi bl i ot ecaSebast i ãoFer nandes( BSF)–I FRN. Rei t or : J oã oMa rnsDi a s/I F AM óRei t or adePes qui s a , Pós Gr a dua ç ã oeI nov a ç ã o: AnaMe naBa r r e t oBa s t os/I F AM Pr Rei t or : S e r g i oT e i x e i r aCos t a/I F AL Pr óRei t ordePes qui s aeI nov a ç ã o: Ca r l osHe nr i queAl me i daAl v e s/I F AL Rei t or : Ma r c e l oMi ng he l l i /I F AC Pr óRei t ordeI nov a ç ã o: L uí sPe dr odeMe l oPl e s e/I F AC Rei t or : S e ba sã oE ds onMour a/I F BAI ANO Pr óRei t ordePes qui s a : Va nde mbe r gS a l v a dordeOl i v e i r a/I F BAI ANO t or : Ra i mundoVi c e nt eJ i me ne z/I F RO Rei Pr óRei t ordePes qui s a , I nov a ç ã oePós Gr a dua ç ã o: Ar t urdeS ouz aMor e t/I F RO Rei t or : S e ba sã oRi l doF e r na nde sDi ni z/I F S E RT ÃOPE RNABUCANO Pr óRei t ordePes qui s a , I nov a ç ã oePós Gr a dua ç ã o: Cí c e r oAnt ôni odeS ouz aAr a új o/I F S E RT ÃO PE RNABUCANO. 9788581610160.

(3) Apr es ent a ç ã o. OVI Cong r e s s oNor t e Nor de s t edePe s qui s aeI nov a ç ã odaRe deF e de r a l deE duc a ç ã oT e c nol óg i c a( CONNE PI )oc or r e ue m Na t a l RN, e nt r e16 e18dede z e mbr ode2011, noCa mpusNa t a l Ce nt r a l doI nst ut oF e de r a l doRi oGr a ndedoNor t e( I F RN) . I nt e g r a doa oe v e nt o, houv ea i ndao VI I Cong r e s s odeI ni c i a ç ã oCi e n fic adoI F RN( CONGI C)eaE XPOT E C, mov i me nt a ndo, not ot a l , umpúbl i c oe sma doe mt or node6mi l pe s s oa s . As s i m,oVICONNE PIa s s i na l aumanov af a s edaa mpl i a ç ã oec ons ol i da ç ã odaPe s qui s aeI nov a ç ã onoâ mbi t odosI nst ut osF e de r a i s , de ma r c a dope l aa pr e s e nt a ç ã ode1. 799a rg osc i e n fic osear e a l i z a ç ã odemos t r at e c nol óg i c a ,qua t r opl e ná r i a s ,12mi ni c ur s os ,a l é m de r e uni õe sdea rc ul a ç õe spa r af or ma ç ã oder e de s , di s c us s ã odepol íc a sdepl a ne j a me nt oc i e n fic o, or g a ni z a ç ã odea r r a nj osi nst uc i ona i sdos NI T sdaRe deF e de r a l , e nt r eout r a sa v i da de s . Com r e l a ç ã oa ost r a ba l hosc i e n fic os ,e s t e sf or a ma pr e s e nt a dosporpe s qui s a dor e see s t uda nt e sbol s i s t a sa dv i ndosdospr og r a ma s i nst uc i ona i sdepe s qui s adosI nst ut osF e de r a i sdoNor t e Nor de s t e , dosPr og r a ma sdoCNPq( PI BI T I , PI BI C, PI BI CAf , PI BI CE M, e nt r eout r a s ) , CAPE S( PI BI D,PE T ) ,Pe t r obr á s( PF RH)eF unda ç õe sdea poi o.Noqua dr oas e g ui r ,pode s eobs e r v a radi s t r i bui ç ã odost r a ba l hosporá r e a t e má c a ,c ont e mpl a ndo osv á r i osr a mosdo c onhe c i me nt o,c om de s t a quepa r aa sá r e a st e c nol óg i c a s ,quer e pr e s e nt a m 64, 2% da s c ont r i bui ç õe sr e c e bi da s . J áamos t r af oia br i l ha nt a dapor16e x pos i t or e s ,de nt r eosqua i saE di t or adoI F RN,F UNCE RN, Ca mpidoI F sRi oGr a ndedoNor t e ,T oc a n nseS e r t ã oPe r na mbuc a no,F APE RN,Pr oQue s t , S hi ma ds u, Ag i l e nt , Pr oj e t oCa a ng aVi v a , Pr oj e t oCul t ur aePr oj e t oPE T ROT E C. Aspl e ná r i a s ,pors uav e z ,f or ne c e r a m oe s pa ç opa r adi s c us s õe sar e s pe i t odosa r r a nj os pr odu v osl oc a i s ,da sr e l a ç õe sdaAnpr ot e cc om aRe deF e de r a l ,dae x pa ns ã odoe ns i no pr ofis s i ona l , da smuda nç a sc l i má c a sedabi oma s s ac omof ont ea l t e r na v adee ne r g i a . Naopor t uni da de , a c ont e c e u, a i nda , ol a nç a me nt odor e pos i t ór i odel i v r osdoI F RN, del i v r osda s E di t or a sdoI F RNedoI FS e r t ã oPe r na mbuc a no. E m v i s t a dos r e s ul t a dos a l c a nç a dos , nã o pode r í a mos de i x a r de ma ni f e s t a r nos s os a g r a de c i me nt osat odosque c ont r i buí r a m pa r ao ê x i t o do e v e nt o. As s i m,aComi s s ã o Or g a ni z a dor adoVI CONNE PI a g r a de c eà se qui pe sdeT e c nol og i adaI nf or ma ç ã odoI FdeS e r g i pe , da sPr óRe i t or i a sdeAdmi ni s t r a ç ã o,deE ns i no,deE x t e ns ã oedePe s qui s aeI nov a ç ã odoI F RN, be mc omoa os400a v a l i a dor e sa dhocque ,def or mas i l e nc i os a ,g a r a nr a m aqua l i da dedos t r a ba l hosa pr e s e nt a dos . Ag r a de c et a mbé mà sRe i t or i a sdosI nst ut oF e de r a i sdoRi oGr a ndedoNor t eedeS e r g i peeàS e c r e t a r i adeE duc a ç ã oPr ofis s i ona l T e c nol óg i c a pe l ac onfia nç aepe l oa poi opol íc oefina nc e i r o,be mc omoàF UNCE RNea osg e s t or e sdePe s qui s aeI nov a ç ã odosI nst ut osF e de r a i sdo Nor t e Nor de s t e , s e mosqua i snã os e r i apos s í v e l ar e a l i z a ç ã ode s s eg r a ndee v e nt o. Umas i g ni fic av apa r t edet odae s s ee s f or ç oi nt e r i nst uc i ona l ,e s pe c i fic a me nt eos1. 799t r a ba l hosc i e n fic os ,éa g or adi s poni bi l i z a das oba f or made s t e sAna i sdoVICONNE PI ,nae x pe c t av adec ol a bor a rpa r aadi f us ã odoc onhe c i me nt onosa mbi e nt e sa c a dê mi c ose ,por c ons e g ui nt e , pa r aode s e nv ol v i me nt odape s qui s aei nov a ç ã onaRe de .. Pr of . J os éY v a nPe r e i r aL e i t e Comi s s ã oOr g a ni z a dor a–VI CONNE PI.

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(5) “VIDA SAUDÁVEL NA MELHOR IDADE” João Victor da Silva Paulino, Melquisedec Elias de Lima Pereira e Instituto Federal do Rio Grande do Norte - Campus João Câmara e Instituto Federal do Rio Grande do Norte – Campus João Câmara jvspaulino@hotmail.com – melquisedec1975@hotmail.com Co-Autora: Maria Elizabete Sobral Paiva de Aquino elizabete.paiva@ifrn.edu.br. RESUMO O projeto de extensão com tema “Vida saudável na melhor idade” visa proporcionar aos idosos o bem-estar social, com isso, proporcionando uma autonomia e mobilidade de si, passando a deixar que o próprio pense e reelabore suas experiências vividas afim de que possa compreender e agir criticamente no seu cotidiano e na sua qualidade de vida. Com o objetivo de trazer o máximo de atividades físicas que possam ajudar no convívio social e proporcione o melhor aproveitamento nas suas articulações e na saúde em geral, que possa trazer um resultado positivo tanto para nós alunos que estamos juntos com eles (idosos) e para eles que buscam sempre a sua melhoria de vida. Além disso, a alfabetização que é um assunto de suma importância na vida deles, já que muitos não tiveram nas suas fazes de criança e juventude, acesso a escola. Utilizamos uma metodologia diversificada, onde são explorados os aspectos físicos, lingüísticos e culturais, com atividades práticas e teóricas buscando a interação que lhes permitam refletir o seu cotidiano. Sabemos que o processo de envelhecimento pode ser vivido de uma maneira saudável e proveitosa para os gerontes. O envelhecimento é algo bastante preocupante para os idosos, e o que buscamos realizar no dia-a-dia nas aulas do projeto é o envelhecer com saúde, mantendo práticas que farão o bem maior a sua vida e nisso adicionar mais vida aos seus anos, ou seja, mais aproveitamento no futuro. O projeto já nos mostrou resultados benéficos, um deles que merece um maior destaque nesse período em que estamos analisando, uma vez que temos o contato continuo com os alunos, é a pratica voltada para o artesanato, que possibilitou a participação de todos os idosos na confecção de bonecas utilizando materiais recicláveis (garrafas pet, jornais etc.) e na decoração de caixas de papelão, com fim de torná-las utilizáveis para o uso em mostras de artigos produzidos com materiais recicláveis, entre outros, podemos ver todo esse processo de aprendizagem e interação como uma verdadeira terapia, uma vez que todos os participantes se empolgam e se esquecem dos seus problemas familiares, aumentando a auto-estima e contribuindo para a melhora da vida em sociedade. Como exercícios físicos praticados em aulas, temos a introdução dos idosos no hábito de caminhar, se movimentando e alongando-se para a melhora nas articulações, as danças que auxiliam muito a melhora do corpo, o ato de se movimentar como um todo, tendo em vista o envelhecimento saudável e sem muitos problemas físicos. Esse tem como enfoque também a aceitação maior por parte das pessoas de hoje em dia para com os idosos, uma vez que os nossos pais estão a cada dia com uma população mais velha, e o preconceito para com eles ainda é grande, levando o envolvimento desses idosos com a comunidade estudantil garantiremos uma maior troca de conhecimentos, culturas e até mesmo a melhora na vida secular dos gerontes. Palavras-chave: idoso, qualidade de vida, envelhecimento;. .

(6) 1. INTRODUÇÃO Sabiamente, o grego Aristóteles afirmou que a velhice não deveria ser entendida como uma doença, pois não é algo contrário a natureza. De acordo com Nahas (2006), “modernamente, o envelhecimento humano é definido como um processo gradual, universal e irreversível, que acelera na maturidade e provoca uma perda funcional progressiva no organismo”. Dentre os fatores que mais afetam o bem-estar do idoso, destaca-se a perda de independência, falta de uma rede social de apoio e as questões de ordem financeiras. Atualmente com o advento do aumento dos números de medicamentos que permitem um maior controle nos tratamentos das doenças infecto-contagiosas e crônico-degenerativas, aliadas ao avanço dos métodos de diagnósticos e ao desenvolvimento de técnicas cirúrgicas cada vez mais sofisticadas e eficientes, houve um aumento significativo da expectativa de vida do homem moderno. Devido a esse avanço tecnológico as pessoas estão vivendo cada vez mais, a ponto de se prever que em torno de 2020 o número de pessoas com mais de 60 anos será equivalente ao número de jovens (Nahas, 2006). Segundo dados do IBGE (2005), no ano de 2030 o Brasil terá a sexta população mundial em números absolutos de idosos. Em conseqüências do aumento da expectativa de vida, surgiu à doença deste milênio o sedentarismo. Sendo assim um problema de saúde publica mundial que compromete em torno de 6070% da população do planeta. È considerado pela Organização mundial da Saúde (OMS) como sendo o inimigo número um da saúde publica. A inatividade, a má alimentação e os poucos momentos destinados ao tempo livre, têm proporcionado o aumento de doenças crônico-degenerativas em nosso Estado, bem como em nosso País, em decorrência do stress. Os principais fatores modificáveis do estilo de vida que afetam a qualidade de vida do envelhecimento são: o aspecto nutricional com relação às radicais livres, que são produzidos no organismo e aceleram o processo do envelhecimento; o tabagismo e o uso de outras drogas, incluindo o uso exagerado de bebidas alcoólicas; os relacionamentos com a presença ativa da família e dos amigos diminuindo assim os efeitos do stress e o risco de depressão e por fim atividades físicas e mentais agindo como um antídoto nos efeitos do envelhecimento. Sabendo que o controle e a prescrição de exercícios físicos ainda é um problema para a maioria da população, pois continuam sendo poucas as políticas publicas referente a este tema, uma vez que, segundo o art. 217 da Constituição Federal de 1988, o fomento de práticas desportivas formais e não formais é dever do Estado e um direito da Família, com intuito de diminuir essa perspectiva, o IFRN desenvolve projetos extensão. Este projeto de extensão direcionada para a terceira idade, com o intuito de amenizar os conflitos entre as gerações e que se preocupem com o "cuidar do idoso" nos diferentes espaços de atuação, restaurando a importância das pessoas idosas para a sociedade, fazendo com que a velhice seja marcada pela “vida, dignidade e esperança”. Pois compactuamos com o pensamento de Andrade (2005), que nos seus estudos sobre a velhice, em particular pesquisando um grupo de velhos asilados constatou: que a velhice é uma fase da vida em que os sonhos de felicidade e a intensa vontade de viver são emoções possíveis de serem vivenciadas em qualquer idade. Os velhos mostraram que a beleza, a saúde, a sexualidade e as relações sociais continuam tendo significado para eles. E é por isso que buscamos, avaliamos o contexto histórico social em que os idosos estão inseridos e através de uma atuação interdisciplinar, uma prática voltada para a atenção e qualidade de vida fundamentada na saúde funcional do idoso, no seu processo de criação nas artes, na inclusão da alfabetização e nas expressões artísticas através da dança, fazendo com que se sintam incluídos na sociedade e que resgatem a auto-estima. Nessa perspectiva, o Instituto Federal de Educação, Ciência e. .

(7) Tecnologia do Rio Grande do Norte – campus João Câmara busca através desse programa de extensão “Vida Saudável na Melhor Idade” contribuir para a consolidação e construção da cidadania dos mesmos. .. 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA As inúmeras transformações e revoluções mundiais, juntamente com as mudanças de comportamento e desenvolvimento humano, trouxeram ao cotidiano do homem moderno uma complexidade em todos os segmentos da vida atual. Tal complexidade está envolvida com a busca incessante de novas descobertas e conquistas associada às dificuldades de se manter um estilo de vida saudável, refletindo diretamente na qualidade de vida das pessoas. Alguns fatores contribuíram para essas mudanças nas sociedades humanas nos últimos 50 anos, como por exemplo, a explosão populacional e a urbanização acelerada; o aumento significativo da expectativa de vida (envelhecimento populacional) decorrentes dos avanços da medicina e tecnologia; inversão das causas de morbidade e morte; e revolução tecnológica. (NAHAS, 2000) Não há duvidas que a busca por uma boa qualidade de vida depende de nós mesmos, ficando em primeiro plano, a saída do sedentarismo. A atividade física regular é um dos caminhos para se alcançar um estilo de vida ativo e saudável, devendo sua pratica ser freqüente, prazerosa e continua ao longo da vida. Porém, uma boa qualidade de vida não depende somente da atividade física, há outros fatores importantes que também devem ser observados, tais como: a alimentação, o controle de estresse, os relacionamentos e o comportamento preventivo. A preocupação na conceituação do termo “qualidade de vida” refere-se a “um movimento dentro das ciências humanas e biológicas no sentido de valorizar parâmetros mais amplos que o controle de sintomas, a diminuição da mortalidade ou o aumento da expectativa de vida” (FLECK et al.,1999). Portanto, torna-se conveniente revisar conceitos com termos já absorvidos pelo senso-comum equivocadamente definidos, tais como: qualidade de vida, estilo de vida, saúde, bem-estar e promoção à saúde.. 2.1. QUALIDADE DE VIDA Em uma visão holística, Nahas (2003) define qualidade de vida como “a condição humana resultante de um conjunto de parâmetros individuais e sócio-ambientais, modificáveis ou não, que caracterizam as condições em que vive o ser humano”. Para Nahas (2000) qualidade de vida não é simplesmente um conceito, os quais retiraram do dicionário. Ela é composta de muitos elementos subjetivos, como o estado psicológico, nível de independência, relacionamento social, crenças pessoais e a relação com aspectos do meio ambiente. Sendo que, a qualidade de vida também pode ser definida como: “a inter-relação mais ou menos harmoniosa dos vários fatores que moldam e diferenciam o cotidiano do ser humano e resultam numa rede de fenômenos, pessoas e situações”. 2.2.. ESTILO DE VIDA. A qualidade de vida é modificada de acordo com seus hábitos que caracterizam o estilo de vida de cada cidadão. O estilo de vida é: “um conjunto de ações habituais que refletem as atitudes, os valores e as oportunidades na vida das pessoas“ (NAHAS, 2000). Ainda de acordo com o autor, o estilo de vida. .

(8) está relacionado com cinco fatores gerais, ao qual denominou de Pentáculo do bem-estar, os quais são: nutrição, atividade física, comportamento preventivo, relacionamento e controle do estresse. Caso este Pentáculo não esteja em harmonia significa que a saúde esta comprometida.. 2.3.. ATIVIDADE FÍSICA E EXERCÍCIO FÍSICO. A atividade física é considerada como qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que resultam em gasto calórico. Já, o exercício físico é uma subcategoria da atividade física, sendo planejada, estruturada e repetitiva que resulta na melhora ou na manutenção de uma ou mais variáveis da aptidão física (BARBANTI, 1994). A seguir, alguns efeitos da prática regular de atividade física adequada serão apresentados: Efeitos psicológicos; Redução dos níveis de ansiedade, estresse e depressão; Melhoras no humor; Aumento do bem-estar físico e psicológico (auto-conceito, auto-estima, imagem corporal); Melhor funcionamento orgânico geral (diminuição no consumo de medicamentos); Melhor rendimento no trabalho (melhora das funções cognitivas e da socialização); Disposição física e mental aumentada (melhora da tensão muscular e da insônia).. 2.4.. DANÇA. Ao longo de sua existência a dança vem se configurando por uma rica diversidade de formas e conteúdos que emergem em função das necessidades e desejos de cada época e de cada contexto cultural, seja se conformando ou resistindo a determinados aspectos histórico-sociais da época. A dança surge nesse contexto de descobertas e expressividade não-verbal, de individualidade e coletividade, de silêncio e comunicação, como relata Alves (2011) na sua contextualização sobre dança e pluralidade cultural. Ainda tecendo referências a Alves (2011); com o passar do tempo, a dança foi adquirindo novas configurações, possibilidades expressivas e novos sentidos, sem necessariamente se desfazer de suas formas anteriores, como no caso das danças populares e outros gêneros de dança que integram a história da humanidade em diferentes épocas e lugares. Reportamo-nos também a Porpino, (2006, p.114) quando relata que as danças populares são verdadeiras escolas de vida, pois propiciam a integração de seus brincantes na busca da vivência estética do dançar relacionada a todo um contexto estético compreendendo os rituais, ensaios, vestimentas, adereços, entre outras. Essas experiências transcendem às possibilidades educativas do ensino formal, pois informalmente são transmitidas e recriadas de geração em geração. Segundo Cascudo (1988), todos os povos dançaram e dançam. Indígenas, africanas e portuguesas, essas três raças bailadoras são responsáveis pela imensidade das danças brasileiras, seja para pedir chuva, caça, referenciar os deuses, louvar os santos, danças sagradas ou profanas, são reminiscências da história de um povo, afirmando a sua identidade cultural, expressada pela corporeidade. Comungando com o pensamento de Porpino, outros autores, estudiosos da dança, afirmam que a dança estimula a sensibilidade, a descoberta do próprio corpo, contribui para o conhecimento cultural e histórico desta arte. Também aproxima pessoas, mantém tradições, permite o conhecimento e reconhecimento dos símbolos, possibilitando inúmeras vivências e interpretações. Diversos espaços são explorados pelas danças, desde as danças de ruas, a dança clássica nos teatros e também as danças populares na escola, entre tantas outras possibilidades.. .

(9) 2.5.. NUTRIÇÃO. Uma das áreas mais estudadas atualmente, a nutrição é um elemento determinante para um estilo de vida adequado, pois os seres vivos dependem de energia para manutenção da vida. “Normalmente definida como o somatório dos processos envolvidos na assimilação de substância alimentar por organismos vivos” (WILLIAMS, 2002), a nutrição pode ser interpretada num sentido mais amplo, considerando influências de fatores psicológicos, sociológicos e econômicos. É importante ressaltar que apesar de existir a influência desses fatores, os papéis bioquímicos e fisiológicos de muitos tipos diferentes de alimentos são semelhantes. Entende-se por assimilação de substâncias alimentares, as etapas de ingestão, digestão, absorção e metabolismo do alimento. O propósito do alimento é fornecer-nos uma variedade de nutrientes, esse por sua vez, promove o crescimento e reparos dos tecidos (proteínas e minerais); regula os processos orgânicos (vitaminas e sais minerais); e fornece energia para os processos vitais e exercício físico (carboidratos e lipídios), evidentemente que alguns nutrientes, quando competentes, podem exercer o papel de um outro. (WILLIAMS, 2002).. 2.6.. COMPORTAMENTO PREVENTIVO. Incluído recentemente como um componente indispensável para a construção benéfica de um estilo de vida saudável, o comportamento preventivo está associado a certos elementos que passaram a ser fundamentais no nosso cotidiano. Ângelo (2003) sobre as lacunas existentes e que permeiam o saber e o fazer a prevenção. Ao analisar o processo de tomada de decisão em saúde, constatou a existência de uma inconsistência entre os conhecimentos (o que se sabe), as atitudes (o que se sente) e a prática ou comportamento preventivo (o que se faz) mesmo entre indivíduos que tiveram acesso a conhecimentos científicos e que os consideram relevantes para a manutenção da saúde. Segundo Nahas (2000) não fumar, ingestão moderada de bebidas alcoólicas, não usar drogas, uso de preservativos, uso do protetor solar, uso de equipamentos de segurança no trabalho e no trânsito são considerados comportamentos preventivos. Vejamos as razões pelas quais alguns desses tópicos citados podem influenciar o estilo de vida, e conseqüentemente, afetando a sua qualidade de vida.. 2.7.. ESTRESSE. Considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS, 1976) como sendo a “epidemia do século”, o estresse, atualmente é a causa de 90% das consultas médicas. De origem do latim stringue, o termo era sinônimo de adversidade ou aflição na Inglaterra no século XVII. A palavra estresse que segundo Ferreira (1986) significa pressão; tensão; esforço; exercer pressão sobre; na engenharia significa desgaste de materiais submetidos à pressão excessiva. Com isso o estresse possui inúmeras definições, dificultando algumas vezes saber realmente o que é.. .

(10) Considerando, o estresse como um aspecto natural da própria vida, existe dois tipos de estresse: o estresse, quando o nível de estímulo melhora o desempenho, transformando em adaptações positivas ao organismo; e o distresse, quando você sobrecarrega seus recursos para lidar com o estresse, a partir desse ponto começa os efeitos negativos. Os sintomas mais freqüentes associados ao estresse são as dores de cabeça, ansiedade, irritabilidade, dores musculares e sensação de incapacidade. As doenças relacionadas diretamente ao estresse são as doenças cardíacas, derrames cerebrais, infartos agudos do miocárdio, câncer, úlceras e distúrbios nervosos (NAHAS, 2003). A atividade física ou o exercício físico regular é uma fonte de estresse positivo, pois o nível de estímulo melhora o desempenho, transformando em adaptações positivas ao organismo. Sendo assim, tais atividades podem ser utilizadas para combater o estresse negativo (distresse), tendo conseqüências diretas na qualidade de vida das pessoas.. 2.8.. RELACIONAMENTOS. As relações humanas interpessoais constituem o centro de nossa vida. Fritzen (1994) cita que “o homem começa a ser pessoa quando é capaz de relacionar-se com os outros, rompendo o mundo da identidade infantil em que se move nos primeiros anos de vida”. O autor poderia ter lembrado que o homem nasce a partir de um momento de relação entre um óvulo e um espermatozóide. Os psicólogos modernos dão como sinais de maturidade humana a capacidade de estabelecer numerosas pontes de relacionamento interpessoal com as outras pessoas. O primeiro passo para o cultivo de relações harmoniosas é preciso compreender as diferenças existentes nas relações. Para que isso ocorra, existe uma outra necessidade que é de se conhecer bem (autoconhecimento), e em seguida, conhecer o outro para se ter uma vida com real qualidade. A vida é constituída e configurada em práticas sociais (comportamentos diários), afinal, vivemos em sociedade. Por isso é indiscutível a importância e os benefícios dos relacionamentos, independente das esferas e contextos.. 2.9.. BIOLOGIA E CIDADANIA. Outro ponto que merece destaque é a avaliação de uma imagem negativa da velhice pela sociedade. Isso tem despertado vários programas que são voltados para encorajar a busca da autoexpressão e a exploração de identidades de uma forma que até pouco tempo era exclusiva da juventude. É imperativo preparar a pessoa da terceira idade para viver nesse novo contexto de incertezas, e nessa fase da vida, significa capacitá-lo para viver numa sociedade pluralista em permanente processo de transformação. Paralelo a isso tudo são alarmantes as estatísticas que mostram a realidade de violência doméstica e familiar contra o idoso, que inclui o abandono, a violência física e psíquica e apropriação de bens e rendimentos. Durante a velhice ocorre o declínio do funcionamento físico e mental do ser humano, que acontece em diferentes proporções e varia de pessoa para pessoa. É um fenômeno cronobiológico da vida, que inclui alterações metabólicas, hormonais e psicomotoras que levam a uma perda significativa na qualidade de vida. Para manter uma condição saudável é necessário que o idoso seja capaz de. .

(11) reconhecer que uma boa alimentação, atividade física regular, um trabalho prazeroso, boas relações afetivas e de lazer freqüentes são essenciais para sua saúde.. 3. METODOLOGIA O projeto “Vida Saudável na Melhor Idade” contempla 30 pessoas a partir dos 60 anos de idade. O grupo se reúne semanalmente durante a manhã, no Campus de João Câmara. Esses encontros são realizados com as atividades planejadas, através de dinâmicas, jogos, atividades de expressões artísticas, culturais e corporais. Os encontros se realizam através de duas aulas semanais com horário determinado das 09h às 11h (Tabela 1). Todas as atividades do projeto estão sendo registradas através de fotografias, filmagens e depoimentos para conseqüentemente analisarmos e elencarmos segundo os relatos deles qual é a maior motivação, o que representa mais significados para as suas vidas. No primeiro encontro do grupo, houve uma cerimônia de abertura com as boas vindas dos participantes. Nessa cerimônia foram apresentados os objetivos do programa, bem como suas atividades. Logo após esse momento, recebemos no Campus a presença do grupo dos idosos do Campus Natal Central que apresentou a dança como uma atividade de socialização onde o grupo do projeto também participou dançando juntos já que um de nossos objetivos é possibilitar um espaço de convivência entre o idoso e a comunidade do Instituto promovendo um convívio de interação (Figura 1).. Figura 1 – Aula inaugural do projeto. Na primeira semana também foi realizado uma anamnese, com o objetivo de diagnosticar a situação atual dos idosos nas suas esferas psíquicas, funcionais, motoras, como também encaminhamos para avaliação médica com o intuito de assegurar a condição integral dos participantes no projeto. Toda semana iniciamos as aulas com um aquecimento físico (caminhada, alongamento, dança etc.) que ajuda no desempenho da locomoção e da coordenação motora, e a partir do aquecimento nós começamos as atividades diárias com eles. A partir do mês de agosto, contextualizando o folclore, iniciamos o resgate das danças da tradição, em especial “O pastoril” e estamos fazendo os ensaios diários, explorando as memórias tecidas no corpo que dança que vive que se movimenta para quem sabe, prepará-los para algumas apresentações e principalmente para estimular o prazer em dançar. Nas aulas de Língua Portuguesa, estamos desenvolvendo o método de alfabetização, iniciamos o conteúdo com a apresentação das letras do alfabeto, já que para alguns são desconhecidas por haver alunos analfabetos e também por ter alguns que há muito tempo não desenvolve a escrita, a partir dessa aula inaugural da matéria passamos a realizar atividades de leitura de interpretação de textos que de. .

(12) alguma forma buscasse algo relacionado às suas histórias de vidas, um exemplo significativo disso foi um seminário feito com eles, onde foi realizado a partir de objetos pessoais, fotos, que representasse e que fosse de suma importância na sua vida no presente ou no passado, e, contudo foi bastante proveitoso esse trabalho que realizamos juntos, pois envolveu vários aspectos, emocional e social (Figura 2).. Figura 2 – Seminário “Minha vida”. Nas aulas de Artes buscamos trazer um conteúdo que fosse realizado a partir do que eles queriam ver e compreender, buscando através das artes plásticas, relacionar obras que eles já conheciam e a partir disso apresentar a eles a vida e obra em um contexto geral sobre o autor, um dos autores que eles quiseram conhecer foi o Leonardo Da Vinci, a partir do quadro “Monalisa” , e nesse espaço fizemos um debate sobre quem seria a monalisa que até hoje em dia não sabemos a verdadeira pessoa que está ali presente em um quadro tão rico, e mostramos outros autores importantes dentro da artes plásticas. As atividades de Português, cidadania e artes são executadas no Campus João Câmara, nas suas dependências especifica de cada área (Sala de aula e anfiteatro respectivamente). No planejamento das aulas do projeto na área de Educação física, buscamos trazer dinâmicas que ajudassem os alunos do projeto em sua melhoria de vida, e que fossem de bom proveito que pudesse levá-los ao dia-a-dia de cada um. Já realizamos várias dinâmicas, entre elas está à dinâmica do Bambolê que serviu de um pequeno jogo tornando uma competição de dois grupos, e essa dinâmica serviu para alegrar e divertir, e ao mesmo tempo para desenvolver a coordenação motora, outra dinâmica foi a de auto-massagem com a bola de tênis, identificando e nomeando as partes do corpo, depois em duplas e no trenzinho onde cada um massageava o outro pelos ombros, costas, fazendo com que houvesse um relaxamento e uma boa concepção de bem-estar. O programa é realizado através da coordenação da professora de Educação Física da Instituição em parceria com a Prefeitura Municipal de João Câmara. As aulas são ministradas pelo professor específico de cada área observando os seus horários específicos e pelos bolsistas do ensino médio integrado.. Tabela 1 – Cronograma de aulas semanais. Horário. SEG. TER. QUA. 09:00. Planejamento. Ed. Física. Ed Física. Intervalo. -. -. -. . QUI. SEX. -. -. -. -.

(13) 10:00. Planejamento. Artes. Português. -. -. 11:00. -. -. -. -. -. 4. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS O projeto está em andamento, e realizando as atividades que possam dar aos idosos um poder maior de si, autoridade e valorização ao próprio, pois temos no projeto alguns idosos que por terem tido uma vida sofrida no passado e com pouco acesso ao “mundo real”, passa a se rejeitar a esse mundo que vivemos hoje de várias transformações e avanços tecnológicos, mas a cada dia queremos mostrar a eles que essas tecnologias são apenas um recomeço para se aprender mais e a compreender mais sobre o mundo que vivemos, as transformações que passamos e a oportunidade que se envolve a partir da educação, do respeito e da dignidade ao próximo. Abaixo está sendo mostrada por um gráfico (Gráfico 1) o estado civil dos idosos, que as vezes influenciam no modo de vida, pois muitos já perderam companheiros, e pessoas da família e se deixam levar pela tristeza da perda, e não olham pra frente e tentam mudar de uma forma que possa satisfazer dando a volta por cima e tentando uma nova vida, um novo recomeço.. Casados - 8 alunos Solteiro - 12 alunos Viúvo - 10 alunos. Gráfico 1 – Estado Civil dos idosos. Nossas expectativas para a continuidade do projeto é tentar alfabetizá-los, isto, trazendo para eles uma alegria e autoconfiança na escrita pessoal (assinatura), a escrever o próprio nome, pois há no projeto alunos que não conseguem por dificuldades no passado, em termos de acesso a escola porque tinham que trabalhar na agricultura ajudando aos pais (Gráfico 2), e por esse motivo muitos hoje querem ter acesso à escola para aprender a ler e escrever, e o que a professora especifica da área de língua portuguesa, com a ajuda do coordenador e dos bolsistas, é no mínimo mostrar a eles que mesmo estando numa fase já avançada “terceira idade” isto não significa dizer que eles não estão aptos a desenvolver a escrita, e muitos estão obtendo alguns resultados mediante a reconhecer as letras do alfabeto e a formar sílabas que a partir daí se tornam palavras que usamos no vocabulário do dia-a-dia.. .

(14) Analfabetos - 9 alunos. 30 25 20. Ensino Médio Incompleto - 3 alunos. 15 10. Ensino Fundamental Incompleto - 16 alunos. 5 0. Gráfico 2 – Grau de alfabetização dos alunos. Outra meta a ser desenvolvida nos próximos meses é a hidroginástica que é uma prática corporal onde favorece o relaxamento, o fortalecimento muscular, a coordenação motora, a autonomia. Porque o envelhecimento conduz a uma perda progressiva das aptidões funcionais do organismo, aumentando o risco do sedentarismo, e muitos dos alunos são sedentários, e com o sedentarismo se obtém várias patologias de alto risco a mobilidade corporal e psicológica, uma delas é a osteoporose que atinge alguns dos alunos. E os problemas cardíacos, pela elevação da pressão arterial (PA) que se torna preocupante a eles, por causa da alteração que deve ser feita em termos alimentares e emocionais, e também o auto cuidado da saúde que é um ponto meramente importante da vida de cada um.. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir da análise dos resultados que os idosos estão apresentando durante esses 5 meses de realização do projeto, podemos até o momento concluir que está sendo satisfatório para o melhoramento do desenvolvimento do grupo da terceira idade, está sendo perceptível a motivação e o prazer na execução das atividades, já que no projeto é realizada a freqüência de alunos nas aulas e está sendo mínima a ausência de alunos nas aulas semanais, com exceção, das falta por motivos pessoais (viroses, e problemas na família), e com isso está sendo melhorado o desempenho, pois é um grupo motivado a participar e a fazer as atividades de uma forma em que haja um envolvimento que possibilite o compartilhamento de experiências entre si, ajudando de alguma forma o grupo inteiro. Com esses dados obtidos em tão pouco tempo de trabalho, esperamos que alcancemos metas desafiadoras, entre elas: alfabetizá-los, desenvolvam a consciência corporal e adquiram novos hábitos do cuidado de si mesmo, respeito pela família, aprendizagens de habilidades manuais que possam desenvolver em suas atividades do dia a dia, ampliação de conhecimento de mundo através das artes, da escrita, da leitura, desenvolvam a dança nas suas várias possibilidades: artísticas, pluralidade, enfim, desenvolvam a sua auto-estima e se tornem mais felizes.. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, Teodora. Dança e pluralidade cultural. Projeto de extensão Continuum de formação continuada para professores da educação básica. Departamento de Artes, UFRN, 2011. ______, Dança e pluralidade cultural. Projeto de extensão Continuum de formação continuada para professores da educação básica. Departamento de Artes, UFRN, 2011.. .

(15) ANDRADE. Everaldo Robson. Os velhos e as práticas corporais: uma etnografia pedagógica. (Dissertação de Mestrado) Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal: PPGED/UFRN, 2005. ANGELO, L.F. Saúde, Psicologia, Esporte e Atividade Física: Um encontro necessário. In: RUBIO, K. Psicologia do Esporte: Teoria e prática. 1º edição. São Paulo: Editora Casa do Psicólogo, 2003, p. 92-111. BARBANTI, V. J. Dicionário de Educação Física e do Esporte. 1º edição. São Paulo: Editora Manole, 1994. CASCUDO, C. Dicionário do folclore brasileiro. Rio de Janeiro: Ediouro, 1988. FLECK, M. P. A.; LEAL, O. F.; LOUZADA, S. Desenvolvimento da versão em português do instrumento de avaliação de qualidade de vida da OMS (WHOQOL – 100). Revista Brasileira de Psiquiatria, v.21, n.1, p. 19-28, 1999. FRITZEN, S.J. Relações humanas interpessoais: Nas convivências grupais e comunitárias. Petrópolis (RJ): Editora Vozes, 1994. NAHAS, M. V. Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida. Londrina (PR): Editora Midiograf, 2001. NAHAS, M. V. Doenças crônico-degenerativas: O papel das atividades físicas. Anais. III Simpósio Nordestino de Atividade Física E Saúde, Campina Grande (PB), p. 56-80, 2000. NAHAS, M.V.; BARROS, M. V. G.; FRANCALACCI, V. O Pentáculo do bem-estar – Base conceitual para avaliação do estilo de vida de indivíduos ou grupos. Revista Brasileira Atividade Física e Saúde, v.5, n.2, p. 48-59, 2000. NAHAS, M.V. Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida: Conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. 3º edição. Londrina (PR): Editora Midiograf, 2003. PORPINO, Karenine. Dança é educação: interfaces entre corporeidade e estética. Natal: EDUFRN, 2006. WILLIANS, M.H. Nutrição para saúde, condicionamento físico e desempenho esportivo. 5º edição. São Paulo: Editora Manole, 2002.. .

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(26) Lise, M. L. Z., Gama e Silva, T. S., Ferigolo, M. & Barros, H. M. T. (1999, Set./Dez.). O abuso de esteróides anabólico-androgênicos em atletismo. Revista da Associação Médica Brasileira, 45(4). Disponível em <http://www.scielo.br/>. (Acesso em 13/07/2005). Pereira, H. M. G., Marques, M. A. S. & Aquino Neto, F. R. (2004). Incidental clostebol contamination in athletes after sexual intercourse. Clinical Chemistry, 50(2), 456-457.. .

(27) REFLEXÕES ACERCA DO LAZER: UM OLHAR INVESTIGATIVO SOBRE ACADÊMICOS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNIVERSIDADE TIRADENTES 1. André Augusto Andrade Universidade Tiradentes - Campus Farolândia andreaugusto@infonet.com.br. 1. RESUMO O presente artigo tem por objetivo refletir sobre o fenômeno do lazer tomando como ponto de partida as respostas obtidas de acadêmicos do curso de Educação Física da Universidade Tiradentes, localizada na cidade de Aracaju–SE. A justificativa, para realização desta pesquisa, está pautada nos debates que podem ser estabelecidos, a partir da identificação das concepções de lazer dos acadêmicos, dos referencias teóricos que tratam do tema e as possibilidades de trabalho que vinculam a educação física, enquanto área de conhecimento que atua nos espaços de educação formal e não formal, ao lazer. A metodologia empregada foi a pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa. Na coleta de dados foi utilizado um questionário aberto com sete perguntas, foram elas: 1) Qual o seu curso e o período que você se encontra atualmente? 2) Você tem vínculo empregatício? Qual? 3) O que você faz no seu tempo de lazer? O que o (a) levou a fazer o mini-curso sobre a temática lazer? 5) No seu curso alguma disciplina já abordou sobre o tema lazer? Em qual disciplina? 6) Qual sua concepção de lazer? 7) você visualiza ou já visualizou o lazer como campo de trabalho? Os dados foram coletados numa amostra de 25 acadêmicos, participantes de um minicurso sobre lazer, realizado no primeiro semestre de 2011, na referida instituição. Uma das preocupações mais expressivas que motivou o desenvolvimento da pesquisa relaciona-se ao fato de se tentar compreender como os acadêmicos dos cursos de licenciatura e bacharelado em educação física, interpretam o lazer, seja no âmbito de sua própria concepção acerca do tema, ou como campo de atuação profissional. A educação física tem sido evidenciada nos últimos anos como uma das áreas responsáveis pela promoção da saúde na qual a prática de atividades físicas surge como uma opção profilática nos momentos de lazer. Dessa forma, conhecendo-se os sujeitos em processo de formação é possível contribuir no sentido de que sua atuação profissional seja, no mínimo, mais consciente, quiçá mais qualificada. O mercado de trabalho emergente relacionado ao lazer já é fato, segundo Werneck (2001), no setor público verifica-se a contratação de profissionais para realizar ações no âmbito do lazer que beneficiem a população em geral. Já o setor privado também tem apresentado possibilidades de ação voltadas ao lazer em diferentes espaços nos quais é possível lidar com a promoção da saúde, seja nos clubes, camping, hotéis, condomínios, parques temáticos. Mesmo assim, foi possível identificar que 28% dos alunos pesquisados não conseguem visualizar o lazer como campo de trabalho. Na análise dos dados foi possível identificar nas respostas dos alunos alguns pontos que convergiam com a literatura pesquisada, no entanto, elas parecem indicar um baixo aprofundamento teórico dos acadêmicos com a temática em questão. Palavras-chave: Lazer, educação física, promoção da saúde.. .

(28) 1. INTRODUÇÃO O presente artigo é uma tentativa de se aprofundar uma pesquisa realizada em 2010 com 33 acadêmicos dos cursos de licenciatura e bacharelado em educação física da Universidade Tiradentes. Naquele ano foi indagado aos alunos apenas uma pergunta: “qual a sua concepção de lazer?” a pesquisa foi apresentada na VIII Semana de Educação Física da Universidade Federal de Sergipe e os dados obtidos revelaram que 87% dos alunos entrevistados tratam o lazer apenas sob o aspecto da “ocupação” de tempo, como forma de aliviar tensões diárias e as pressões do trabalho, sem uma visão de seu papel educativo e formador. Muitas das respostas apenas consideraram o quesito diversão, como sendo o fundamental no lazer, tratando seu tempo de vivência, como algo que deve servir para descontrair. No desenvolvimento desta pesquisa aumentou-se o número de perguntas para um total de sete (7) cujas indagações objetivavam conhecer um pouco mais o público e sua relação com a temática do lazer. As perguntas foram: 1) Qual o seu curso e o período que você se encontra atualmente? 2) Você tem vínculo empregatício? Qual? 3) O que você faz no seu tempo de lazer? O que o (a) levou a fazer o minicurso sobre a temática lazer? 5) No seu curso alguma disciplina já abordou sobre o tema lazer? Em qual disciplina? 6) Qual sua concepção de lazer? 7) você visualiza ou já visualizou o lazer como campo de trabalho? Os dados foram coletados numa amostra de 25 acadêmicos, participantes de um minicurso sobre lazer, realizado no primeiro semestre de 2011, na referida instituição. A consulta a dicionários de língua portuguesa evidencia a associação da palavra lazer, com tempo livre, distração, repouso, ócio, vagar. Apesar de essas associações poderem ser verídicas, elas não revelam a essência, muito menos a profundidade que o fenômeno enseja. Assim, se faz necessário trilhar alguns caminhos em torno da literatura sobre o lazer, com intuito de aguçar os sentidos e “desocultar” algumas respostas as questões essenciais que permeiam o tema. O primeiro deles é expor dados históricos, com intuito de alicerçar a temática e concatenar as ideias iniciais. Assim, quando se pesquisa sobre as literaturas que tratam os estudos relacionados ao lazer, podemos perceber que o trato teórico do tema é relativamente recente. Segundo Gomes (2008), até a década de 1960, pouca bibliografia podia ser encontrada, exceção feita a trabalhos de autores como: Inezil Pena Marinho, Arnaldo Sussekind e Ethel Bauzer Medeiros. De acordo com a mesma autora, até meados do século XX, existia certo descaso pela incipiente problemática do lazer, já que nem os estudiosos, nem os governantes, tinham se atentado pelas questões relacionadas ao lazer. Segundo Gomes (2008), os motivos relacionados a esse descaso, bem como a falta de estudos sobre o tema, seriam a inexistência de grandes metrópoles e a ausência de várias características da sociedade de massas, próprias dos países altamente industrializados. Já no âmbito internacional, Marcellino (2006, p.3), ressalta que é a partir do advento da chamada sociedade industrial, que a temática do lazer foi ganhando importância e terreno na produção dos pensadores do século XIX. Nesse sentido, o primeiro manifesto a favor do lazer, é o clássico - O Direito a preguiça -, do militante socialista Paul Lafargue, publicado em 1880. Nesse sentido, é possível perceber que os escritos relacionados ao fenômeno do lazer, no Brasil, demorariam mais de sessenta anos para emergir. Uma das primeiras obras, o clássico “Lazer operário – um estudo de organização social das cidades”, de José Acácio Ferreira, só foi publicado no ano de 1959. Segundo estudiosos do tema, esse livro, é considerado o primeiro livro brasileiro a tratar, de forma específica, o lazer. Outro caminho a ser trilhado e que contribui para as reflexões e o desocultamento do fenômeno lazer, está relacionado às associações corriqueiramente vinculadas a palavra. Dessa forma, Marcellino (2006, p.7), evidencia que o senso comum associa o lazer a simples experiências individuais vivenciadas. .

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