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Sequência orçamental

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Academic year: 2021

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Sequência orçamental

1º Vendas

Vendas = Quantidade de produto * PU

2º Produção

Produção = Vendas + (Stock final de PA – Stock inicial de PA)

3º Compras

Compras = Consumo + (Existência final – Existência inicial)

O controlo de gestão da empresa fabril dispõe das seguintes informações previsionais para 2013: Vendas 24.000 toneladas de PBX1 (designação do produto)

Política de stocks (PA)

Existência Final = 1 mês vendas médias anuais Existência Inicial PA = 1.000 toneladas

Matéria-prima = Custo unitário de 5.000 € por tonelada Existência inicial de matéria-prima = 600 toneladas Fator de consumo de matéria-prima = 0,48 por tonelada de PA Mão de obra direta = Custo unitário de 30 € hora / homem Linha1 Mão de obra direta = Custo unitário de 60 € hora / homem Linha2 Imputação HM: L1 0,1 por Kilo/L2 0,05 por Kg

Sabendo que a empresa comercializa o PBX1 a 10 euros/kg e que a política de stocks de matéria prima é de 21 dias do consumo anual, elabore os orçamentos operacionais (vendas, produção e matéria prima) para 2013 assim como uma estimativa da mão-de-obra fabril necessária para a produção.

Tenha em conta um só turno com uma produção contínua de 360 dias com dois dias de folga semanal e um horário diário de 8 horas.

Orçamento de vendas = ? Vendas = Quantidade de produto * PU

24.000 toneladas x 10 € x 1.000 = 240.000.000 €

Orçamento de produção = ?

Vendas = Stocks iniciais de PA + Produção – Stocks Finais de PA

24.000 = 1.000 + Produção – (24.000 / 12) Produção = 24.000 + (2.000 – 1.000)

Produção = 25.000 toneladas de Produto Acabado

Orçamento de compras de matérias primas em valor? Compras = Consumo + (Existência Final – Existência Inicial)

Consumo = 0,48 x 25.000 toneladas = 12 000 t Existência Inicial = 600 toneladas

Existência Final = (12.000 / 360 ) x 21 = 700 toneladas Compras = 12.000 + (700 – 600) = 12.100 toneladas Compras em valor € = 12.100 x 5.000 € = 60.500.000 €

Orçamento de mão de obra = ?

L1 = (0,1*25.000*1.000)x30€ = 75.000.000€ L2 = (0,05*25.000*1.000)x60€ = 75.000.000€ Mão-de-obra = 150.000.000€/ano

Mão de obra fabril necessária = ? L1= 2.500.000 horas/360 dias/8 horas*(7/5) aprox. 1.215 operários.

L2 =1.250.000 horas/360 dias/8 horas*(7/5)

Exemplo

de

(2)

Exercício de orçamentação

A empresa ICE, Lda., na elaboração do seu orçamento anual, definiu os seguintes elementos para 2012 (ano com 365 dias): • Venda de 730 unidades por mês do produto P

• No início do ano existirão 214 unidades de P

• Pretende-se um stock final equivalente a 15 dias de vendas • Cada unidade de P consome 2 kg da matéria M

• No início do ano haverá 450 kg de M

- Pretende-se um existência final de M equivalente a 10 dias de consumo

• Preço de venda de cada unidade de P: 15 € • Custo de cada unidade de M: 5 € a)Determine o orçamento de vendas b)Determine o orçamento de compras

a) Orçamento de vendas = ?

Vendas = Quantidade de produto * PU

8760un x 15 € = 131.400 €

b) Orçamento de compras de matérias primas em valor?

Compras = Consumo + (Existência Final – Existência Inicial)

1º Para calcular as compras de M, temos que calcular a produção de P e, só depois, o consumo de M.

Produção de P = Vendas P + (Stock Final P – Stock inicial de P) Stock Final P = (8.760/ 365) x 15 = 360 unidades de P Produção P = 8.760 + (360 – 214) = 8 906 unidades de P Logo, o consumo de M = 8.906 X 2KG = 17.812 Kg de M Tendo sempre presente que as compras de

M (€) = Consumo + (Existência Final de M – Existência inicial de M), então…

Existência final de M = (17.812/365)x10 = 488 kg de M Compras de M = 17.812 + (488 – 450) = 17 850 Kg de M Compras de M em € = 17.850x5€ = 89 250€

Gestão e controlo de Stocks - questões prévias

Definição de stock (Inventário)

Conjunto de matérias primas/ mercadorias que aguardam em armazém o momento de ser incorporadas no processo produtivo ou no mercado. Tipos de Inventários - Matérias primas - Mercadorias - Produtos em Curso - Produtos Acabados

Os objetivos da Gestão e do Controlo de stocks (Inventários)

• Aumentar a segurança criando defesas contra a variação da procura. • Manter independência entre operações e criar flexibilidade.

• Criar seguranças contra atrasos na entrega por parte dos fornecedores.

Como alcançar os objetivos?

• Planeando e gerindo atividades e recursos associados. • Classificando e organizando os stocks.

• Controlando operações e fluxos reais de bens.

Operações básicas de gestão e controlo de stocks

• Análise da Rotação e tipos de Stock • Análise ABC

• Análise dos custos associados aos Stocks • Quantidade Económica de Encomenda • Just in Time

(3)

Rotação do Stock

A rotação de um artigo traduz a dinâmica de saídas de um artigo (produto/matéria) em armazém, num espaço de tempo determinado, tendo em consideração os valores de stock médio desse produto/matéria. Assim, para calcular a rotação dividimos o valor do consumo desse artigo no processo produtivo pelo stock médio desse artigo.

Rotação = Saídas

Stock médio Stock médio =

Stock inicial + stock final 2

Quanto maior o índice de rotação, menor o prazo médio de permanência em armazém (PMPA ou DME)

PMP = (stock médio/consumo) x 365 = n dias

sendo o consumo igual a…

stock inicial + compras – stock final

Exemplo Mercadoria Gama Stock inicial = 20.000 € Stock final = 25.000 € Compras = 120.000 €

Qual o índice de rotação para a referida mercadoria? 1º - Consumo ?

Consumo = stock inicial + compras – stock final

Consumo = 20.000 + 120.000 – 25.000 = 115.000 Consumo = 115.000€

2º PMP ?

Prazo médio de permanência = (22.500/115.000) * 365 = ≈ 71, 41 dias Logo: Índice de rotação = 365 / 71,41 = 5,11

Índice de rotação = 115 000 / 22 500 = 5,11

PMPA = 365/Rotação

Stock de segurança

Quanto maior o índice de rotação maior é a eficácia do departamento de aprovisionamento. A rotação refere o nível de mobilidade das existências.

É uma medida de eficiência na aplicação dos capitais. A sua otimização deverá levar em conta o stock de segurança

Stock de segurança

É a quantidade de um tipo de artigo que teremos que armazenar para evitar ruturas. Depende de fatores:

QUANTITATIVOS 9 Padrão da procura 9 Eficácia dos fornecedores 9 Tipo de produção

QUALITATIVOS 9 Mercado abastecedor 9 Política da empresa 9 Tempo de vida do produto final

Quando a procura é constante, a produção contínua e o mercado abastecedor previsível, o stock de segurança é igual a:

Stock de segurança = Consumo médio dia * tempo médio de entrega pelo fornecedor

Quando a procura não é constante e existe uma variação nos prazos de entrega, a determinação do stock de segurança tem de ter em conta o padrão de procura, da entrega e o nível do serviço desejado, podendo ser calculado por duas vias: 1ª - Tendo em conta os custos de rutura.

2ª - Não sendo possível determinar os custos de rutura definir critérios de gestão de stocks por categorias de produtos.

(4)

Repartição dos stocks – A, B, C

É uma aplicação do princípio de gestão por exceção e consiste em dedicar mais atenção ao controlo de rubricas que pelo seu valor justifiquem um controlo mais rigoroso e uma política de stocks de segurança diferenciada.

A repartição dos stocks em 3 categorias (A, B e C) baseia-se no Princípio de Pareto, segundo o qual, na maior parte dos casos, uma fração minoritária das causas ou fatores implica a maior parte da produção, dos custos ou do lucro ou outro efeito quantificável.

A classificação ABC permite diferenciar os artigos consoante critérios relativos ao consumo e valor.

1º - Valor de saídas anuais do stocks 2º - Valor do stock (investimento) em armazém.

Tendo em conta o principio de que uma percentagem mínima de produtos são responsáveis pela maioria dos valores a apurar.

Repartição dos stocks – A, B, C

Valor investido em

% do

total

Número de artigos em % do total

10% 35% 50% 75% 90% 100% 10% 25% 75% do valor total; 10% do n.º de artigos

A

90% do valor total; 35% do n.º de artigos

B

C

10% do valor total; 65% do n.º de artigos © 2005 M cGraw -Hill In te ram eric ana de E spaña. Todos os direit os res erv ados .

(5)

Exemplo A, B, C – ordenação dos consumos e das existências

(6)

Exercício de aplicação do ABC (P1-P10)

Classificação ABC das saídas (Consumos)

Artigo Valor  unitário (€) Nº de saídas Total  (VU€*Nº  saídas) Stock Médio  (qts) Total  (VU€*SM) P1 25 159 3.975 35 875 P2 134 56 7.504 12 1.608 P3 23 12 276 4 92 P4 5 70 350 25 125 P5 87 30 2.610 1 87 P6 2 75 150 10 20 P7 9 140 1.260 20 180 P8 1 80 80 10 10 P9 0,5 150 75 50 25 P10 6 35 210 5 30 16.490 172 3.052 Stock  Médio  (qts) Stock Médio  Acumulado  (qts) Valor  unitário  (€) Nº de saídas Total  (VU€*Nº  saídas) Total  Acumulado  (VU€*Nº  saídas) % valor  acumulado (€) % artigos  acumulado  (qts) P2 12 12 134 56 7.504 7.504 46% 7% P1 35 47 25 159 3.975 11.479 70% 27% P5 1 48 87 30 2.610 14.089 85% 28% P7 20 68 9 140 1.260 15.349 93% 40% P4 25 93 5 70 350 15.699 95% 54% P3 4 97 23 12 276 15.975 97% 56% P10 5 102 6 35 210 16.185 98% 59% P6 10 112 2 75 150 16.335 99% 65% P8 10 122 1 80 80 16.415 100% 71% P9 50 172 0,5 150 75 16.490 100% 100%

Exercício P1-P10

A distribuição em ABC (Consumos)

Saídas (consumos €)

em

% do

total

Número de artigos em % do total

27% 55% 50% 70% 95% 100% 27% 28% 70% do valor das saídas; 27% do n.º de artigos

A

25% do valor das saídas; 28% do n.º de artigos

B

C

5% do valor total; 45% do n.º de artigos P1 e P2 P5, P7 e P4 P3, P10, P6, P8 e P9

(7)

Stock  Médio  (qts) Stock Médio  Acumulado  (qts) Valor  unitário  (€) Total Valor do  Stock Total  Valor  Acumula do  (VU€*Nº  saídas) % valor  acumulado  (€) % artigos  acumulado  (qts) P2 12 12 134 1.608 1.608 52,7% 7,0% P1 35 47 25 875 2.483 81,4% 27,3% P7 20 67 9 180 2.663 87,3% 39,0% P4 25 92 5 125 2.788 91,3% 53,5% P3 4 96 23 92 2.880 94,4% 55,8% P5 1 97 87 87 2.967 97,2% 56,4% P10 5 102 6 30 2.997 98,2% 59,3% P9 50 152 0,5 25 3.022 99,0% 88,4% P6 10 162 2 20 3.042 99,7% 94,2% P8 10 172 1 10 3.052 100,0% 100,0% 172 3.052

Exercício de aplicação do ABC (P1-P10)

Classificação ABC dos stocks (existências)

Exercício P1-P10

A distribuição em ABC (Existências)

Valor

do stock %

do

total

Número de artigos em % do total

27% 56% 50% 81% 95% 100% 27% 29% 81% do valor das saídas; 27% do n.º de artigos

A

14% do valor das saídas; 29% do n.º de artigos

B

C

5% do valor total; 44% do n.º de artigos P1 e P2 P7, P4 e P3 P5, P10, P6, P8 e P9

(8)

Custos associados aos stocks

D=Procura Q=Encomenda c = € unitário

1 º Custo de aquisição do stock em t

C1 = D x c (procura em qts x custo unitário aquisição) 2º - Custo de efetivação da encomenda em t

C2 = S x (D/Q) (Custo unitário processamento encomenda x nº de Encomendas em t) 3º Custo de posse em t

C3 = i x (Q/2) x c (custo de armazenamento x stock médio em qts. x custo unitário

aquisição) Custo posse

Custos passagem Custo compra

Custo Total

Logo o custo total será:

Custo de aquisição + Custo da encomenda + Custo de posse CT = (D x c) + (S x (D/Q))+ (i x (Q/2) x c)

Pressupostos: -Para um só produto -Procura constante e uniforme -Custo de aquisição uniforme

+

+

Custos dos stocks e quantidade económica (MQE)

Quantidade económica

Custos de

passagem (D)

Custos de posse (C)

Custos

totais

E

Quantidades

c

u

s

t

o

s

Q= procura prevista num determinado período

E = 2 ×Q × D

© 2005 M cGraw -Hill In te ram eric ana de E spaña. Todos os direit os res erv ados .

C

(9)

Exemplo do cálculo da quantidade económica

E = 2 ×Q × D

C

E – nº artigos/encomenda D = custo de passagem C = custo de posse Q = procura prevista Se…. D = 120€/un C = 2€/un Q = 300.000 un

E = 2 ×300.000 ×120

2

=

6.000

Logo,

Ao longo do período serão necessárias 50 encomendas de 6.000 un 300.000 (Q)/ 6.000 (E) = 50 encomendas

365 dias/50 = 7,3

As encomendas terão uma cadência de 7,3 dias

Exercício de aplicação do MQE (P1-P10)

Uma empresa têxtil prevê consumir 100.000 kg de lã virgem em 2014 . Tendo em consideração que a efetivação de cada encomenda ronda os 500€, 1 kg de lã custa 3€ e o os custos anuais de posse foram estimados

em 10% do custo unitário do produto, determine a quantidade ótima a encomendar e o respetivo custo total.

E = 2 ×Q × D

C

E – nº artigos/encomenda D = custo de passagem C = custo de posse Q = procura prevista Se…. D = 500€ C = 0,10 X 3 (0,3) Q = 100.000 un

E = 2 ×100.000 ×500

0,10 x 3

= 18.257 Kg

No que concerne ao custo total:

CT = (100.000x3) + [500 x (100.000/18.257)] + [10% x (18.257/2) x 3] CT = (300.000,00€) + (2.738,67€) + (2.738,67€)

Custo de aquisição + Custo da encomenda + Custo de posse

CT = (D x c) + (S x (D/Q))+ (i x (Q/2) x c)

D=Procura S=C. passagem Q=Encomenda c = € unitário i=C. posse Logo,

Ao longo do período serão necessárias 5,5 encomendas de 18.257 kg 100.000 (Q)/ 18.257 (E) = 5,5 encomendas

365 dias/5,5 = 66,3

Referências

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