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Bases de técnica cirúrgicas

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Academic year: 2021

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UNIDADE III

Bases de técnica cirúrgicas

O currículo do Curso de Medicina da UCG será desenvolvido a partir de dois grandes eixos:

- Eixo teórico-prático integrado - Eixo do desenvolvimento pessoal

No eixo teórico-prático integrado, a metodologia é baseada nas estratégias que tiveram êxito na metodologia problematizadora, que envolve a aprendizagem baseada em problemas (PBL-problem-based learning) e a problematização, e que se materializam em dois momentos: Caso-clínico (tutoria) e Caso-problema (caso do eixo teórico-prático integrado-ETPI).

O eixo de desenvolvimento pessoal permeia todo o currículo integrando teoria e prática. Nos módulos II e IV desenvolve-se a partir da metodologia dos grupos Balint.

As discussões, desenvolvidas a partir de uma situação clínica/problema, têm como metas principais, neste módulo, a aquisição dos conhecimentos das ciências básicas necessárias para a compreensão do processo saúde-doença e desenvolvimento de uma visão holística, ética, com compromisso social. As atividades são desenvolvidas com uma metodologia específica de definição de objetivos de aprendizagem, estudo auto-dirigido e um processo de avaliação contínuo. Nas discussões, os objetivos de aprendizagem da semana devem seguir os objetivos propostos para o módulo.

OBJETIVOS GERAIS

# Propiciar conhecimentos das áreas básicas como fundamentos para compreensão do processo saúde-doença;

# Facilitar a integração dos conhecimentos das ciências básicas e clínicas, contemplando os aspectos biológicos, psicossociais e éticos;

# Desenvolver a habilidade para discussão em Grupo;

# Desenvolver responsabilidade frente a si mesmo e ao Grupo.

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Diante dos casos-problema o aluno deve ser capaz de:

# Descrever a macro e a micro-morfologia do sistema/órgão/tecido envolvido;

# Descrever e explicar as bases fisiológicas e bioquímicas do sistema/órgão/tecido envolvidas;

# Descrever as bases fisiopatológicas do processo saúde-doença;

# Relacionar os sinais e sintomas apresentados pelo paciente ao processo fisiopatológico;

# Descrever resumidamente o quadro clínico correspondente à doença discutida; # Descrever os aspectos psicossociais relacionados ao paciente, à família ou à doença; # Iniciar uma base de dados utilizando a freqüência das doenças na comunidade; # Identificar quando possível o agente etiológico e descrevê-lo resumidamente; # Identificar os fatores ambientais (culturais, econômicos, etc) relacionados ao caso; # Identificar os aspectos ético-legais envolvidos na situação.

DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

1º DISCUSSÃO: CONHECENDO O CASO-CLÍNICO

Para cada semana, o Grupo deverá escolher um coordenador e um

secretário entre os alunos. As funções do professor-tutor, aluno-coordenador, aluno secretário e demais alunos constam, mais adiante, no item FUNÇÕES DOS MEMBROS DA TUTORIA. Durante as sessões, o professor interfere quando os alunos se afastam dos objetivos propostos ou chegam a conclusões erradas sobre um tópico, mas deve evitar responder quanto ao conteúdo, dar explicações ou aulas, ou seja, apenas auxilia com perguntas que redirecionem a discussão, interferindo o mínimo possível.

Na 1º Discussão (abertura), o Grupo lerá o CASO-CLÍNICO (criado pela

equipe de professores do módulo), discutirá seus conhecimentos prévios em relação ao mesmo e definirá os objetivos de aprendizagem a partir das questões surgidas na discussão, seguindo a lista de objetivos propostos para o semestre. Após a definição dos principais objetivos de aprendizagem de cada caso, o Grupo deve organizar a busca de informações de modo a aprender, encontrar e utilizar apenas informações fundamentadas e científicas. Caso necessite mais informações à respeito da bibliografia, laboratórios, outras maneiras de acessar informações e opinião de especialistas, o professor-tutor poderá orientá-los.

A 1º Discussão deve ser rica na troca de conteúdos já estudados ou

conhecidos pelos alunos, levantamento de hipóteses, questionamentos e dúvidas. Os objetivos de aprendizagem do caso clínico são definidos de acordo com a lista de objetivos específicos semanais de cada Unidade (I, II, III, IV, V) que será apresentada adiante. As situações e casos clínicos apresentados como problemas permitem cumprir os principais objetivos da semana. A definição dos objetivos deve ser clara e não deve ser uma lista de conteúdos, mas sim uma lista de questionamentos, sendo que a organização das tarefas entre os alunos deve ser dirigida pelas fontes de busca e não pela divisão do conteúdo.

BUSCA DE INFORMAÇÕES

Durante a semana, os alunos terão horários disponíveis das 7:10 às 21:40h no Laboratório Morfofuncional, que deverão ser utilizados para complementar as

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freqüências equivalentes dos eixos temáticos que fazem parte das Unidades I e II.

Esta busca de informações permitirá atingir os objetivos de aprendizagem estabelecidos na semana. Além disso, os alunos participarão dos encontros teóricos e práticos semanais de cada eixo temático das Unidades.

Toda a equipe de professores deve convergir para a condução do aprendizado do conhecimento sobre os temas, organizando os conteúdos e permitindo que os alunos discutam conjuntamente suas dúvidas nas diferentes áreas.

2ª DISCUSSÃO: SOCIALIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES

Na 2ª Discussão (fechamento), cada aluno do Grupo deverá expor as

informações coletadas com o objetivo de esclarecer cada questão levantada, o que permitirá a discussão dos diferentes pontos de vista, das interpretações e das conclusões. Não deve ser uma seqüência de apresentações pelos alunos, mas uma conversa onde ocorra a troca de informações e que possibilite a todos terminar a semana com o conhecimento adquirido. Uma discussão sobre as informações que buscaram só pode ocorrer se todos leram um texto básico, levantaram questionamentos e dúvidas e procuraram outras fontes de informação.

Sugerimos a utilização de um caderno onde possam ser anotados todas as fontes de informação utilizadas, referências bibliográficas, endereços, pessoas e sítios.

Ao final da 2ª Discussão, o professor-tutor e os alunos farão a avaliação

semanal do caso clínico. O professor-tutor dará a “nota do professor” para cada aluno, individualmente e, avaliará subjetivamente a discussão do caso clínico. Cada aluno dará a “nota de auto-avaliação” e a “nota do grupo” e, avaliará subjetivamente a discussão do caso clínico e o professor-tutor. Estas avaliações serão realizadas em formulários próprios, individuais e sigilosos, contendo parâmetros importantes referentes à participação pessoal e grupal, relacionamentos, conhecimentos e habilidades dos alunos, que guiarão o aluno e o professor-tutor na composição das notas.

Cada avaliação corresponderá às atividades das duas discussões (segundafeira e sexta-feira). Serão discutidos, no semestre, 15 casos-clínicos, assim serão também realizadas 15 avaliações semanais, que serão computadas para compor a média de N1 (1º bimestre) e de N2 (2º bimestre). • 3a DISCUSSÃO - RECONSTRUÇÃO DA APRENDIZAGEM

Uma 3ª Discussão fecha a semana, esta discussão será baseada em um caso-problema identificado na comunidade e preparado pelos alunos e

posteriormente discutido com os mesmos e toda a equipe de professores do módulo na atividade da Unidade V. Aspectos biológicos, sociais, psicológicos, epidemiológicos, clínicos, bioéticos, dentre outros, serão abordados simultaneamente durante a discussão deste caso-problema.

Para a construção do caso-problema, os alunos serão divididos em grupos (4 a 5 componentes). Através da observação, durante atividades da Unidade III, cada grupo identificará uma situação-problema na comunidade e construirá seu caso, que será chamado de caso do EIXO TEÓRICO-PRÁTICO INTEGRADO (ETPI). Assim, teremos a cada semana uma média de oito casos. Um caso-problema será escolhido pela equipe de professores do módulo para ser discutido na sexta-feira. O grupo que construiu o caso-problema e os demais alunos saberão previamente da escolha da equipe para que possam buscar conhecimentos sobre os temas que serão abordados e discutidos na sessão.

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Com este caso, o aluno passará a ter uma noção de conjunto de conteúdos prioritários para a sua formação, ao mesmo tempo em que será construído um banco de dados de material didático, elaborado por várias mãos, que poderá ser utilizado nos módulos seguintes.

MÓDULO VI

OBJETIVO DO CICLO

Desenvolver conhecimentos, habilidades e posturas necessárias para obtenção, compreensão e análise de dados, para o diagnóstico da saúde/doença no indivíduo e na comunidade, levando em conta os ciclos de vida

RECORTE TEMÁTICO

Ciclos de vida (crescimento e desenvolvimento, maturidade e envelhecimento, reprodução)– desenvolver a capacidade de diagnóstico da saúde/doença no indivíduo e na sociedade

UNIDADE IV: BASES DA TÉCNICA CIRÚRGICA

Objetivo geral

O curso de graduação em Bases de Técnica Cirúrgica visa introduzir o aluno do 6º módulo nos princípios fundamentais comuns à maioria dos atos cirúrgicos. O aluno deve, ao término do curso, ter noções sobre assepsia e anti-sepsia, estar capacitado a se paramentar apropriadamente para qualquer ato operatório e reconhecer a maioria do material utilizado em procedimentos invasivos. Deverá ainda saber instrumentar uma cirurgia, ter habilidade para a diérese, hemostasia e a síntese dos tecidos cutâneos, ter condições de cateterizar veias, fazer punções, drenagens simples e noções mínimas de traqueostomia e laparotomia. A ênfase do curso estará voltada para o treinamento prático e o desenvolvimento das habilidades manuais do aluno

Objetivos específicos

Capacitar o aluno a:

• Comportar-se eticamente em um ambiente cirúrgico, respeitando o paciente e os

demais profissionais.

• Reconhecer as fontes hospitalares de infecção e adotar as medidas profiláticas

correspondentes.

• Aplicar os métodos de esterilização.

• Empregar as técnicas de assepsia e anti-sepsia apropriadas para o ambiente

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• Reconhecer e usar instrumental cirúrgico básico de diérese, dissecção, hemostasia, exposição, preensão e síntese.

• Descrever o funcionamento de uma mesa cirúrgica e as posições operatórias,

colocação do paciente, preparo da região a operar e colocação dos campos operatórios.

• Selecionar corretamente e usar materiais de ligadura e sutura.

• Saber indicar e conhecer os passos técnicos dos seguintes procedimentos

cirúrgicos: suturas simples com pontos separados ou contínuos, toracotomia de drenagem, drenagem abdominal, laparotomia, traqueostomia e acesso venoso periférico.

• Instrumentar e auxiliar atos cirúrgicos de menor complexidade.

• Trocar curativos de feridas em cicatrização por primeira ou segunda intenção e

retirar os pontos.

• Descrever com fidedignidade os atos cirúrgicos praticados.

Ementa

Definição de assepsia e anti-sepsia. Detalhamento da paramentação. Explicitação do material empregado em procedimentos invasivos. Capacitação para instrumentação cirúrgica, diérese, hemostasia e síntese de tecidos cutâneos, cateterização de veias, punções e drenagens. Compreensão sobre laparotomia e traqueostomia.

Conteúdo programático

1 - Ética em Cirurgia Humana e Experimental. 2 – Normas de funcionamento do Centro Cirúrgico. 3 - Conceituação e Nomenclatura Cirúrgica.

4 - Conceito de Assepsia, Anti-sepsia, Desinfecção e Esterilização. 5 - Principais Anti-Sépticos.

6 - Centro de Esterilização. 7 - Tricotomia.

1 - Instrumental cirúrgico básico. 2 - Fios, Sondas e Drenos.

1 – Técnicas de escovação e paramentação. 2 – Campos cirúrgicos.

3 - Montagem da mesa e instrumentação cirúrgica. Nós cirúrgicos (manual).

Suturas de pontos separados e retirada de pontos. Suturas de pontos contínuos e retirada de pontos.

1 – Acesso venoso por dissecção. 2 - Traqueostomia. 3 - Punções e drenagem torácica e abdominal.

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Laparotomia.

Bibliografia

• Margarido AF, Tolosa EMC. Técnica cirúrgica prática. 1° Edição, Editora

Ateneu , 2005.

• Marques RG. Técnica Operatória e Cirurgia Experimental. 1ª edição - Editora

Guanabara Koogan, 2005.

• Monteiro ELC, Santana EM. 1ª Edição, Editora Guanabara Koogan, 2006

• Monteiro ELC, Santana EM. Técnica cirúrgica. 1ª Edição, Editora Guanabara

Koogan, 2006.

• Tolosa EMC, Pereira PRB, Margarido NF. Metodização cirúrgica. 1ª Edição,

Editora Ateneu, 2005.

• Goffi FS. Técnica cirúrgica. 4ª Edição, Editora Ateneu, 2007

• Parra OM, Saad WS. Instrumentação cirúrgica. 3ª Edição, Editora Atheneu,

Referências

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