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UHE JIRAU RIO MADEIRA

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Academic year: 2021

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0 Emissão Inicial FC MP;SB 23/03/2010

Revisão Elab. Verif. Data

Número Cliente Número CNEC Revisão

NM219-BO-SAU-VE/08 0

Elaboração Verificação Aprovação Data Folha

FABIO COSTA MARCELO PERON;

SINOEL BATISTA

FABIO FORMOSO 05/03/2010 1 / 9

Coordenador do Programa Coordenador Geral

Sinoel Batista / Marcelo Peron Pereira Fabio Maracci Formoso

Título:

UHE JIRAU – RIO MADEIRA

PROGRAMA DE SAÚDE PÚBLICA

SUBPROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

RELATÓRIO TÉCNICO SOBRE A MALÁRIA NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO PERÍODO DE 01 A 28 DE FEVEREIRO DE 2010 - Nº 8.

Notas:

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Página: 2 / 9 Revisão: 0 SUMÁRIO 1. Apresentação ... 3 2. Casos de malária ... 3 3. Recomendações ... 8 4. Considerações finais ... 9

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Página: 3 / 9 Revisão: 0

1. Apresentação

O presente documento tem por objetivo apresentar as informações epidemiológicas sobre o comportamento da malária no município de Porto Velho, baseado nos registros verificados no “Sistema SIVEP – Malária”, organizado e administrado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, e alimentado por informações oriundas dos gestores estaduais e municipais de saúde. O diagnóstico compreende o período de 01 a 28 de Fevereiro de 2010.

2. Casos de malária

Os dados registrados no SIVEP-MALÁRIA (MS/SVS) demonstram que no município de Porto Velho – RO no mês de Fevereiro de 2010 houve 1.058 casos da doença (Figura 1), sendo 953 ocasionados por Plasmodium vivax e 103 por Plasmodium falciparum e 3 casos de malária mista (Plasmodium vivax + Plasmodium falciparum) (Figura 2).

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

2003 1974 1358 2056 2378 3078 3715 3188 2026 1659 3961 3710 3069 2004 3423 2499 3025 2756 2613 2907 3112 2840 2831 2850 3344 2784 2005 3150 2832 3371 3474 4403 5269 4241 3563 3132 3409 5093 4355 2006 3570 2489 2533 2631 2467 2171 3221 2991 2367 3093 4033 3292 2007 2550 2890 2751 2712 2721 2907 3000 4160 2295 1792 2022 2132 2008 1498 1699 1474 1927 1711 1847 2673 2552 1853 2014 2180 1951 2009 1845 1404 1500 1590 1836 1479 2283 1787 1906 1625 1602 1153 2010 1236 1058 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000

Figura 1 - Casos de malária Porto Velho – RO, Série Histórica 2003-2010 (Fonte: SIVEP-MALÁRIA/MS/SVS – atualizados em 22 de Março de 2010, 10:20h).

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Página: 4 / 9 Revisão: 0 Comparado ao mesmo período de 2009 percebe-se uma redução, observando-se 1.300 casos no total, distribuídos entre 1.150, 144 e 6, respectivamente P. vivax, P. falciparum e mista (Figura 2). 952 3 103 1058 1150 6 144 1300 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 P. vivax f + v P. falciparum Total Casos 2009 2010

Figura 2 - Comparativo Fevereiro 2009/2010 casos de malária em Porto Velho – RO (Fonte: SIVEP-MALÁRIA/MS/SVS – atualizados em 22 de Março de 2010, 10:20h).

Em relação às regiões operacionais (1ª a 9ª) do município apenas a 2ª e 5ª regiões apresentaram crescimento positivo dos casos de malária por P. falciparum, respectivamente 26,7% e 15,4% (Figura 3).

(5)

Página: 5 / 9 Revisão: 0 -57,1 26,7 -10,0 -60,0 15,4 -18,6 -60,0 -100,0 -25,0 -120,0 -100,0 -80,0 -60,0 -40,0 -20,0 0,0 20,0 40,0 1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a 9a % variação P. falciparum Regiões

Figura 3 - Percentuais de variação dos casos de P. falciparum por regiões do município de Porto Velho – RO, Fevereiro 2009/2010. (Fonte: SIVEP-MALÁRIA/MS/SVS – atualizados em 22 de Março de 2010, 10:20h).

O número de casos entre as regiões da AID da AHE-JIRAU foram: 4ª, 66; 6ª, 157; e 7ª, 47. Os dados mostram que a 6ª região apresenta o maior número de casos. Apesar de apresentar o maior número de casos, houve redução em relação ao número de casos observados no ano de 2009 (Tabela 1).

Tabela 1 - Dados epidemiológicos de malária, Município de Porto Velho – RO, Fevereiro de

2009 e 2010*.

Regiões Total de casos % Variação de casos Participação por % de Região 2010

casos de

falciparum +(f+v) % Variação de falciparum

Proporção de Malária por P.falciparum 2009 2010 2009 2010 2009 2010 1a 273 200 -26,7 18,9 28 12 -57,1 10,3 6,0 2a 200 189 -5,5 17,9 15 19 26,7 7,5 10,1 3a 150 210 40,0 19,8 20 18 -10,0 13,3 8,6 4a 104 66 -36,5 6,2 5 2 -60,0 4,8 3,0 5a 137 117 -14,6 11,1 13 15 15,4 9,5 12,8 6a 204 157 -23,0 14,8 43 35 -18,6 21,1 22,3 7a 100 47 -53,0 4,4 5 2 -60,0 5,0 4,3 8a 88 53 -39,8 5,0 17 0 -100,0 19,3 0,0 9a 44 19 -56,8 1,8 4 3 -25,0 9,1 15,8 Total 1.300 1058 -18,6 100 150 106 -29,3 11,5 10,0

f= Plasmodium falciparum; v= Plasmodium vivax; v + f= P. vivax + P. falciparum. *(Fonte: SIVEP-MALÁRIA/MS/SVS – atualizados em 22 de Março de 2010, 10:20h).

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Página: 6 / 9 Revisão: 0 A análise do panorama da doença no município permite vislumbrar que as áreas da AID da AHE-JIRAU contribuíram com 25,4% da malária no município, assim distribuídos: 4ª= 6,2%; 6ª= 14,8% e 7ª=4,4% (Figura 4).

Figura 4 - Percentual casos de malária em Porto Velho – RO Fevereiro de 2010, por região epidemiológica. Regiões em verde correspondem as áreas de influência UHE-JIRAU (Fonte: SIVEP-MALÁRIA/MS/SVS – atualizados em 22 de Março de 2010, 10:20h).

Na Tabela 2 estão dispostos os casos de malária no entorno do empreendimento. Neste mês foram registrados 7 casos de malária no Polo de Desenvolvimento Sustentável de Porto Velho (NOVA MUTUM-B.S (KM 89) – ESTR) e 7 casos no acampamento de construção da AHE-JIRAU (JIRAU - CAMARGO CORREA – USIN).

Neste período do ano a situação epidemilógica da doença tem se reduzido, visto que se trata da época sazonal de chuvas da Amazônia, que impede a formação dos criadouros ideais ao vetor. No entanto, não se pode reduzir os esforços para controle da doença visto que na dinâmica da malária os fatores determinantes como vetores, plasmódios e os humanos circulam plena e rapidamente no ambiente.

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Tabela 2 - Casos de malária no entorno do empreendimento AHE-JIRAU, Fevereiro

de 2010.

Pop. Pos itivosTotal IPA IFA F V F+V M O

160 ABUNÃ - VILA 541 16 29,6 0 0 16 0 0 0 164 ACAMPAMENTO 114 - ACAM 129 3 23,3 0 0 3 0 0 0 162 ACAMPAMENTO CALDEIRÃO - ACAM 36 7 194,4 14,3 1 6 0 0 0 163 ACAMPAMENTO GIRAL - SIT 110 2 18,2 0 0 2 0 0 0 165 ACAMPAMENTO PALMEIRAL - ACAM 137 4 29,2 0 0 4 0 0 0

178 CALDEIRAO - FAZ BOM JESUS - 11 4 363,6 0 0 4 0 0 0

804 CONQUISTA (P.A. IGARAPE TAQUARA - RO0151000) - PAD 56 2 35,7 0 0 2 0 0 0 189 ENTRONCAMENTO - SIT 10 1 100 0 0 1 0 0 0 315 364 - KM 220 - SIT FLORESTA - BR 21 1 47,6 0 0 1 0 0 0

198 GAVIAO - GARI GARIMPO 1 1 1.000,00 100 1 0 0 0 0

203 IMBAUBA - GARI GARIMPO 101 1 9,9 0 0 1 0 0 0

256 GARIMPO PRAIA DO AVIAO - GARI 6 1 166,7 0 0 1 0 0 0 519 364 KM 126 - SIT IMBAUBA BR- 59 1 16,9 0 0 1 0 0 0 823 JIRAU - CAMARGO CORREA - USIN 4500 7 1,6 14,3 1 6 0 0 0 209 LINHA 06 DO TAQUARA (P.A. PAUD`ARCO - RO0152000) - PAD 32 1 31,3 0 0 1 0 0 0 621 LINHA 07 - LINH 37 1 27 100 0 0 1 0 0 210 LINHA 09 (P.A. IGARAPE TAQUARA - RO0151000) - PAD 20 1 50 0 0 1 0 0 0 212 LINHA 11 (P.A. PAUD`ARCO - RO0152000) - PAD 30 1 33,3 100 0 0 1 0 0 227 LINHA 121 - LINH 73 1 13,7 0 0 1 0 0 0

230 LINHA CAIÇARA - LINH 21 1 47,6 0 0 1 0 0 0

749 LINHA F (P.A. SÃO FRANCISCO - RO0048000) - PAD 25 2 80 0 0 2 0 0 0 746 LINHA H (P.A. SÃO FRANCISCO - RO0048000) - PAD 28 1 35,7 100 1 0 0 0 0 747 LINHA I (P.A. SÃO FRANCISCO - RO0048000) - PAD 30 1 33,3 0 0 1 0 0 0 240 MINERACAO MARCISA - POVO 10 2 200 0 0 2 0 0 0 777 MINERAÇÃO CEROMBRAZ - GARI 1000 4 4 50 2 2 0 0 0 744 MINERAÇÃO SÃO LOURENÇO - POVO 84 16 190,5 50 8 8 0 0 0 244 MUTUM - PARANÁ - VILA 299 61 204 26,2 16 45 0 0 0 258 PRIMAVERA - BR 364 - KM 285 - SIT 4 1 250 0 0 1 0 0 0

261 RAMAL 31 DE MARCO - SIT 211 1 4,7 0 0 1 0 0 0

263 RAMAL GIRAL - SIT 20 2 100 50 1 1 0 0 0

266

RAMAL PRIMAVERA - BR 364 KM 180 - RAM

36 1 27,8 0 0 1 0 0 0

267 MADEIRA - RAM RAMAL RIO 29 2 69 0 0 2 0 0 0

190 RIO MADEIRA - FAZ 15 1 66,7 100 1 0 0 0 0

272

SANTA CARMEM BR 364 - KM 183 -

FAZ

23 2 87 0 0 2 0 0 0

291 SAO LOURENCO - RIO MADEIRA - SIT 5 2 400 50 1 1 0 0 0

311 VARIANTE - SIT 35 1 28,6 0 0 1 0 0 0 825 NOVA MUTUM-B.S (KM 89) - ESTR 1600 7 4,4 0 0 7 0 0 0 9385 164 4025 755 33 129 2 0 0 Localidade s Total

IPA= índice parasitário anual; IFA= índice de frequencia anual; F= Plasmodium falciparum; V= Plasmodium vivax; V + F= P. vivax + P. falciparum; M= P. malarie; O= P. ovale

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Página: 8 / 9 Revisão: 0

3. RECOMENDAÇÕES

De acordo com as considerações relatadas no documento intitulado “AHE JIRAU – RIO MADEIRA PROGRAMA DE SAÚDE PÚBLICA SUBPROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA RELATÓRIO TÉCNICO SOBRE A MALÁRIA NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO PERÍODO DE 01 A 30 DE SETEMBRO” é necessário apontar algumas recomendações para implementar o controle da malária:

− Continuar estimulando as ações de controle vetorial, diagnóstico e tratamento dos doentes de malária com a mesma qualidade, agilidade, rapidez e aumentar a eficiência desses serviços em todas as regiões operacionais do município, principalmente nas regiões 4ª, 6ª e 7ª, que são de influência da AHE-JIRAU;

− A ESBR continuar prestando assistência na forma de integração dos planos de malária ESBR e SEMUSA, e da segunda região com a SAE, acompanhando essas mesmas ações na 3ª região especialmente no distrito de Jaci Paraná, embora esteja sob influência de AHE-SANTO ANTÔNIO. Esta recomendação visa reduzir o foco de novos casos de malária os quais podem ser exportados para as regiões 4ª, 6ª e 7ª e demais áreas do município, bem como a exportação de casos para os canteiros de obras da BS Construtora e Camargo Correa;

− Estimular e apoiar a SEMUSA na realização de busca ativa de coleta de lâminas e acompanhar os casos assintomáticos, bem como implementar os tratamentos dos doentes;

− Realizar atividades de Educação em Saúde nas comunidades, para promover maior adesão ao tratamento e prevenção. Tais atividades, iniciadas já em fins de 2009, deverão ser mantidas nos meses subsequentes de 2010, privilegiando as localidades da Área de Influência Direta de Jirau;

− A ESBR deve recomendar que todas as suas contratadas priorizem as ações de controle vetorial, borrifação intradomiciliar e tratamento de criadouros com biolarvicidas. As aplicações espaciais de termonebulização deverão ser executadas somente quando necessárias, observando as densidades vetoriais e o elevado número de casos de malária na região, conforme previsto nas recomendações técnicas do Ministério da Saúde;

(9)

Página: 9 / 9 Revisão: 0 − A ESBR deve continuar contribuindo para o fortalecimento de todas as ações de controle da malária ajudando a SEMUSA, no âmbito técnico, nas especificações e aquisições de equipamentos e insumos, e na tomada de decisões para estabelecer estratégias focais de controle.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O município vem apresentando, ao longo dos anos, redução no número de casos de malária, segundo a Secretaria Municipal de Saúde – SEMUSA. Essa redução deve-se ao trabalho de controle vetorial, diagnóstico rápido e tratamento dos doentes que está sendo executado por esta secretaria.

Referências

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