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MORTALIDADE E CRESCIMENTO INICIAL DE MUDAS EM ÁREAS RESTAURADAS DE USINAS HIDRELÉTRICAS NO ESPÍRITO SANTO, BRASIL

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MORTALIDADE E CRESCIMENTO INICIAL

DE MUDAS EM ÁREAS RESTAURADAS

DE USINAS HIDRELÉTRICAS NO

ESPÍRITO SANTO, BRASIL

Sebastião Venâncio Martins

Laboratório de Restauração Florestal (LARF) Departamento de Engenharia Florestal - UFV

Marcelo Simonelli

CTA - Serviços em Meio Ambiente Instituto Federal do Espírito Santo - IFES

Geanna Gonçalves de Souza Correia

Laboratório de Restauração Florestal (LARF ) Programa de Pós-graduação em Botânica - UFV

Bianca Nunes dos Reis

Graduanda em Ciências Biológicas - FAESA

Giovani Dambroz

Coordenador de Fauna e Flora CTA – Serviços em Meio Ambiente

UFV

Laboratório de Recuperação de Áreas Degradadas – FAESA

(2)

Introdução

No âmbito da geração de energia alguns PRADs são implantados em

atendimento a condicionantes ambientais, com a finalidade de

minimizar a erosão e os impactos ambientais causados pela criação

dos reservatórios.

(CORRÊA & MELO, 1998; FERREIRA, 2001)

(3)

Introdução

No âmbito da geração de energia alguns PRADs são implantados em

atendimento a condicionantes ambientais, com a finalidade de

minimizar a erosão e os impactos ambientais causados pela criação

dos reservatórios.

(CORRÊA & MELO, 1998; FERREIRA, 2001)

Caso o ecossistema não se auto-recupere, considera-se que está

degradado e necessita de intervenções, mas, se mantém sua

capacidade de regeneração, está perturbado e intervenções poderão

acelerar o processo de recuperação.

(4)

Introdução

No âmbito da geração de energia alguns PRADs são implantados em

atendimento a condicionantes ambientais, com a finalidade de

minimizar a erosão e os impactos ambientais causados pela criação

dos reservatórios.

(CORRÊA & MELO, 1998; FERREIRA, 2001)

O

plantio

de

espécies

arbóreas

sob

diversas

condições

edafoclimáticas e o monitoramento de seu desempenho por meio de

medições periódicas são importantes no sentido de fundamentar sua

escolha e a melhor forma de plantá-las, principalmente nas áreas

degradadas.

Caso o ecossistema não se auto-recupere, considera-se que está

degradado e necessita de intervenções, mas, se mantém sua

capacidade de regeneração, está perturbado e intervenções poderão

acelerar o processo de recuperação.

(5)

Objetivo

Neste contexto, o presente estudo visou analisar a mortalidade e

o crescimento inicial das mudas plantadas nas áreas restauradas

das UHEs Mascarenhas e Suíça e na PCH Rio Bonito, localizadas

nas regiões centro-oeste e central serrana do Estado do Espírito

Santo, sudeste do Brasil.

(6)

Materiais e Métodos

Usina Hidrelétrica Mascarenhas

• Baixo Guandu (ES)

• Floresta Estacional

Semidecidual

• Maior precipitação

entre outubro e março

• Total anual de 1.019

mm.

(SILVA et al., 2010)

(7)

Materiais e Métodos

Usina Hidrelétrica Suíça

• Santa Leopoldina (ES)

• Floresta Ombrófila

Densa

• Clima Cwb (Köppen)

• Maior precipitação

entre outubro e abril

• Precipitação média

anual de 1408 mm

(período de 1977 a 2003)

(NÓBREGA et al., 2008)

(8)

Materiais e Métodos

Pequena Central Hidrelétrica Rio Bonito

• Santa Maria de

Jetibá(ES)

• Floresta Ombrófila

Densa

• Clima Cwb (Köppen)

• Maior precipitação

entre outubro e abril

• Precipitação média

anual de 1408 mm

(período de 1977 a 2003)

(NÓBREGA et al., 2008)

(9)

Materiais e Métodos

Metodologia

UHE Mascarenhas

UHE Suíça

PCH Rio Bonito

N° espécies

36

20

32

N° Indivíduos

6.690

540

3.951

Espaçamento

2x3 m

2x2,5 m

2x3 m

3x3 m

5x5 m

UFV Adubação pré-plantio 300g NPK 10-10-10 300g NPK 10-10-10 200g NPK 10-10-10 25g FTE BR-12 25g FTE BR-12 25g FTE BR-12

500g calcário 500g calcário 300g calcário 1318g adubo orgân. 1200g adubo orgân.

Adubação em cobertura 9 e 12 meses após plantio 2 e 12 meses após plantio 1, 7 e 13 meses após plantio 100g NPK 10-10-10 100g NPK 10-10-10 100g NPK 10-10-10

Conclusão do Plantio

Outubro/10

Julho/10

Abril/11.

N° Parcelas

15

5

7

Período de

Amostragem

Janeiro/11 a Julho/12 Agosto/10 a Maio/12 Maio/11 a Agosto/12

N° Monitoramentos

7

8

6

(10)

Resultados

• Foram monitorados 239 indivíduos (3,58%);

• Mortalidade de 70 indivíduos (7 monitoramentos);

• 29,3% do total de indivíduos monitorados.

Sub-áreas

NI

Altura média (m)

jan/11

abr/11

jul/11

out/11

jan/12

abr/12

jul/12

1 82 0,640 0,746 0,772 0,776 1,292 1,556 1,545 2 81 0,530 0,684 0,748 0,741 1,122 1,262 1,317 3 76 0,704 0,758 0,832 0,858 1,124 1,316 1,320

Média

0,625

a

0,729

a

0,784

a

0,792

a

1,179

b

1,378

b

1,394

b Desvio-padrão ±0,088 ±0,040 ±0,043 ±0,060 ±0,098 ±0,156 ±0,131

UHE Mascarenhas

Neste sentido, vale destacar que a região do

plantio é problemática para execução de projetos de

reflorestamento devido principalmente aos baixos

índices pluviométricos e a distribuição irregular das

chuvas, com marcada estacionalidade.

Teste de Tukey ao nível de 5% de significância

UFV

(11)

Resultados

UHE Mascarenhas

1 2 3 4 5 6 7 Monitoramento 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 Al tu ra Mé d ia (m) Média Média±0,95*DP a a a b b b a

Teste de Tukey ao nível de 5% de significância

(12)

Resultados

• Foram monitorados 91 indivíduos (16,85%);

• Mortalidade de 13 indivíduos (8 monitoramentos);

• 13,18% do total de indivíduos monitorados.

UHE Suíça

A região apresenta melhores condições climáticas para o

desenvolvimento das mudas em função do seu maior índice

pluviométrico e melhor distribuição das chuvas ao longo do ano.

Estes fatores associados ao tipo de solo proporcionam o

desenvolvimento mais acelerado das mudas nestas áreas.

Teste de Tukey ao nível de 5% de significância

Parcela

NI

Altura média (m)

ago/10

nov/10

fev/11

mai/11

ago/11

nov/11

fev/12

mai/12

1 23 0,546 0,811 1,297 1,371 1,414 1,763 2,186 2,130 2 18 0,546 0,659 0,994 0,958 0,976 1,215 1,499 1,448 3 20 0,541 0,747 1,275 1,300 1,392 1,855 2,193 2,206 4 14 0,464 0,789 1,178 1,405 1,374 1,610 2,117 2,272 5 16 0,590 0,930 1,308 1,509 1,487 1,722 2,273 2,439

Média

0,537

c

0,787

cd

1,210

a

1,309

a

1,329

a

1,633

ab

2,054

b

2,099

b Desvio-padrão ±0,045 ±0,099 ±0,131 ±0,210 ±0,201 ±0,250 ±0,315 ±0,381 UFV

Set/10 e Jul/11

(13)

Resultados

UHE Suíça

Teste de Tukey ao nível de 5% de significância

1 2 3 4 5 6 7 8 Monitoramento 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,2 2,4 2,6 Al tu ra Mé d ia (m) Média Média±0,95*DP c cd a a ab b b a UFV

(14)

Resultados

• Foram monitorados 204 indivíduos (5,17%);

• Mortalidade de 34 indivíduos (6 monitoramentos);

• 16,57% do total de indivíduos monitorados.

PCH Rio Bonito

O desenvolvimento e a mortalidade vêm se apresentando de

forma similar a UHE Suíça. As duas áreas são próximas e estão

dispostas na mesma região fitoecológica e expostas às mesmas

características climáticas .

Teste de Tukey ao nível de 5% de significância

Parcela

NI

Altura média (m)

mai/11

ago/11

nov/11

fev/12

mai/12

ago/12

1 27 0,220 0,304 0,485 0,974 1,173 1,730 2 30 0,260 0,413 0,536 0,799 0,888 1,120 3 25 0,250 0,405 0,585 0,979 1,053 1,310 4 33 0,270 0,457 0,734 1,460 1,422 1,650 5 28 0,290 0,383 0,575 1,206 1,142 1,280 6 30 0,260 0,414 0,680 1,200 1,243 1,430 7 31 0,270 0,340 0,458 0,889 0,983 1,180

Média

0,260

a

0,388

ab

0,579

b

1,072

c

1,129

c

1,386

d Desvio-padrão ±0,022 ±0,051 ±0,100 ±0,228 ±0,176 ±0,231

Adubação em cobertura

e pluviosidade

UFV

Nov/11 e Mai/12

(15)

Resultados

PCH Rio Bonito

Teste de Tukey ao nível de 5% de significância

1 2 3 4 5 6 Monitoramento 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 Al tu ra Mé d ia (m) Média Média±0,95*DP a a ab b c c d UFV

(16)

Resultados

Após 01 ano de plantio

Teste de Tukey ao nível de 5% de significância

Parcela

UHE

Mascarenhas

UHE Suíça

PCH Rio Bonito

1

0,776

1,414

1,173

2

0,741

0,976

0,888

3

0,858

1,392

1,053

4

1,374

1,422

5

1,487

1,142

6

1,243

7

0,983

Média

0,792

b

1,329

a

1,129

a

Desvio-padrão

±0,060

±0,201

±0,176

UFV

(17)

Conclusão

Os resultados obtidos permitem concluir que para regiões com menor

pluviosidade e estacionalidade climática, como no caso da UHE

Mascarenhas, a seleção de espécies mais adaptadas a estas condições

é essencial para reduzir a taxa de replantio, além disso podem ser

indicadas técnicas alternativas para conservação de umidade como

manutenção de cobertura morta ao redor das mudas e em casos mais

extremos o uso de hidrogel.

UFV

Para as demais áreas no domínio de Floresta Ombrófila Densa, onde

os índices pluviométricos são maiores e as chuvas melhor distribuídas,

a tendência é de rápida recuperação da cobertura florestal através de

reflorestamentos heterogêneos e condução da regeneração natural.

(18)

Agradecimento

Execução Financiamento

Em atendimento as condicionantes ambientais: nº 10 da Licença de Operação nº 091/2006 nº 11 da Licença de Operação nº 109/2006 nº 4 da Licença de Operação nº 249/2006

(19)

Obrigada pela Atenção...

Geanna Gonçalves de Souza Correia

Laboratório de Restauração Florestal (LARF )

Mestranda do Programa de Pós-graduação em Botânica (UFV)

http://larf-ufv.blogspot.com.br/

Contatos:

geannagsc@hotmail.com

geanna.correia@ufv.br

Referências

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