Promoção da Saúde na
Área Materno - Infantil
Departamento de Saúde Pública
Hospital Magalhães Lemos 26 de Novembro 2008
Departamento de Saúde Pública
da ARS Norte, I.P.
Departamento de Saúde Pública
As doenças crónicas não transmissíveis (DCV, cancro, obesidade, hipertensão, diabetes mellitus,..) constituem hoje a principal causa de morbilidade e mortalidade (75% do peso da doença no contexto europeu em 2001).
Os principais factores de risco em % do peso da doença expresso em DALYs (expressa os anos de vida perdidos devido à doença e à incapacidade) nos países desenvolvidos (OMS, World Health Report, 2002):
•Tabaco – 12,2% (do peso da doença) •Hipertensão -10,9%
•Álcool - 9,2%
•Hipercolesterolemia -7,6% •Excesso de peso - 7,4%
•Baixa ingestão de vegetais - 3,9% •Sexo de risco sem protecção - 0,8%
Departamento de Saúde Pública
Áreas de intervenção
•TABACO
•ALIMENTAÇÃO
•EDUCAÇÃO SEXUAL
•SAÚDE ORAL
Público - alvo
•Comunidade Educativa
•Profissionais de Saúde
•População em geral
Programa Nacional de Saúde Escolar - PNSE*
• A intervenção em saúde escolar pretende promover estilos de vida saudáveis.
• Espaço por excelência de intervenção de programas integrados que pretendam desenvolver competências e comportamentos no processo de desenvolvimento pessoal.
• Um programa de saúde escolar efectivo é o investimento de custo benefício mais eficaz que um País pode fazer para melhorar, simultaneamente, a educação e a saúde (OMS 2000).
*Circular Normativa n.º 7/DSE de 29/06/2006
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Programa Nacional de Saúde Escolar - Região Norte
Abrangidos:
• 96,9% dos Centros de Saúde • 87,2% das escolas
• 69,2% dos alunos (84,4% do 1.º ciclo e 79,8% do pré-escolar) • 51,6% dos educadores/professores
• 62,6% das auxiliares de acção educativa
Programas/projectos de promoção da saúde: Pré-escolar e 1.º ciclo
Educação Alimentar
2.º e 3.º ciclo e secundário
Educação sexual
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Programas/Projectos/Iniciativas
• Programa Escolas Livres de Tabaco - PELT
• Programa de Alimentação Saudável em Saúde Escolar - PASSE • Estudo da composição das refeições nas cantinas escolares • Vigilância da obesidade infantil (COSI)
• Aguarela Alimentar e Movimento
• Promoção de alimentos saudáveis nas máquinas de venda automática de alimentos dos serviços de saúde
• Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar – PRESSE • Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral
•Divulgação de iniciativas em meio escolar – DREN
• Divulgação de mensagens de educação para a saúde à população em geral - STCP
Departamento de Saúde Pública
Departamento de Saúde Pública
PROGRAMA ESCOLAS
LIVRES DE TABACO
Escolas com 3º Ciclo do Ensino Básico (7º, 8º e 9º anos) da Região Norte
População – alvo.
Que a escola inclua no seu projecto educativo: ● a prevenção e controlo do tabagismo;
● a promoção da cessação tabágica junto da
comunidade escolar (profissionais docentes e não docentes, alunos e pais);
● a formação dos professores nesta temática; ● O desenvolvimento de competências para a
adopção de estilos de vida saudáveis por parte dos alunos, e colaboração com a restante
comunidade na promoção e criação de ambientes saudáveis.
Objectivos gerais:
Contribuir para evitar ou atrasar a idade de início do consumo de tabaco por parte dos jovens
escolarizados
Finalidade:
PROGRAMA ESCOLAS LIVRES DE TABACO
O que são Escolas
Livres de Tabaco?
São escolas que desenvolvem:
Processos para que não se fume no espaço da escola, respeitando a lei em vigor;
Programas de formação em tabagismo para a comunidade escolar;
Programas de promoção da saúde e estilos de vida saudáveis,
nomeadamente sobre tabaco e espaços livres de tabaco, na escola e na comunidade envolvente. Adesão ao PELT Constituição da Equipa Dinamizadora Sensibilização da Comunidade Escolar Formação de Professores Intervenção nos Alunos Intervenção na Comunidade
Aplicação dos Questionários aos Profissionais (de 2 em 2 anos)
Aplicação dos Questionários aos alunos 7º ano (anual)
Aplicação dos Questionários aos alunos 9º ano (anual)
7º Ano: “Querer é Poder I” 8º Ano: “Querer é Poder II” 9º Ano: Actividades livres
Acções de Sensibilização (presencial –
reuniões/festas; através de meios audiovisuais ou utilização de folhetos)
Comemoração de Eventos
AVALIAÇÃO
•2006/2007 - 73 Escolas
●2007/2008 - 98 escolas:
67 escolas - 2º ano de programa; 31 escolas -1º ano de programa Prevalência do consumo actual de tabaco (fumadores actuais):7º ano: 4,4% 9º ano: 15%
Profissionais escola: 17,3%
PROGRAMA ESCOLAS LIVRES DE TABACO
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PROGRAMA ALIMENTAÇÃO
SAUDÁVEL EM SAÚDE ESCOLAR
PROGRAMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL EM SAÚDE ESCOLAR
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Objectivos:
Pretende-se que:
…os alunos façam escolhas certas;
…a escola ofereça uma alimentação promotora de saúde; …o curriculum seja adequado à promoção da Alimentação Saudável;
…o curriculum oculto seja coerente com o explícito… Usando jogos e actividades lúdicas para problematizar
situações a trabalhar em cada sessão modular, segundo uma estrutura coerente de acordo com o que é indicado na
Estratégias de Intervenção: Dimensões PASSE:
•Organizacional e ecológico
Políticas alimentares / recomendações da DGIDC; estrutura local e comunicação com PASSE Regional •Nível alunos 3º Ano + curricular
Equipas de Saúde e Professores •Manipuladores de Alimentos
Equipas de saúde e parcerias com serviço de alimentação
•Comunitário
Parcerias com autarquias, empresas do ramo alimentar, empresas de transporte,…
PROGRAMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL EM SAÚDE ESCOLAR
PROGRAMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL EM SAÚDE ESCOLAR
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Estratégias de Intervenção: 2.ª FASE:
Profissionais formados até 14 Novembro = 82
3.ª FASE:
69 profissionais (84%) já inseridos em 26 equipas PASSE activas
Escolas PASSE = 39 Turmas de 3º Ano = 45
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ESTUDO DA COMPOSIÇÃO DAS
REFEIÇÕES SERVIDAS EM CANTINAS
Departamento de Saúde Pública
ESTUDO DA COMPOSIÇÃO DAS REFEIÇÕES SERVIDAS EM CANTINAS ESCOLARES
Objectivo:
Conhecer a composição alimentar e nutricional de refeições
servidas, nas cantinas escolares do 1º Ciclo do Ensino Básico
Público, dos Concelhos situados na zona Norte do Distrito do
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ESTUDO DA COMPOSIÇÃO DAS REFEIÇÕES SERVIDAS EM CANTINAS ESCOLARES
População Alvo:
Alunos utilizadores das cantinas escolares do 1º Ciclo do Ensino Básico Público do Distrito do Porto
Amostra:
8 Escolas (2 escolas por Concelho):
1 Sede do Concelho
1 Fora da sede Concelho
Colheita de 32 amostras:
4 amostras de refeições em cada escola, em diferentes dias da semana, ao longo do 1º e 2º período lectivo.
1.ª FASE:
Colheita de refeições e análise bromatológica
2.ª FASE:
Análise de resultados
3.ª FASE:
Recomendações
Departamento de Saúde Pública
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Childhood Obesity
Surveillance Initiative (COSI)
WHO European
Plataforma Nacional Contra a Obesidade
Direcção-Geral da Saúde
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WHO European Childhood Obesity Surveillance Initiative (COSI)
• Perceber correctamente a progressão da epidemia nesta população em cada país
• Harmonizar dados ao nível europeu, permitindo comparações inter-países dentro da Região Europeia da OMS
• Criar uma agenda Europeia para reportar as tendências ao Comité Regional da OMS e Comunidade Europeia, em
2010
Determinar por rotina a tendência de excesso de peso em
crianças dos 6 aos 8 anos de forma a:
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WHO European Childhood Obesity Surveillance Initiative (COSI)
Nº de Escolas seleccionadas e profissionais de saúde examinadores
36
56
Total
4
6
Vila Real
2
5
Viana do Castelo
3
2
ULS Matosinhos
18
24
Porto
3
2
Bragança
6
17
Braga
Nº Profissionais Saúde Nº Escolas Distritos / ULSDepartamento de Saúde Pública
AGUARELA ALIMENTAR
EM MOVIMENTO
Departamento de Saúde Pública
AGUARELA ALIMENTAR EM MOVIMENTO Departamento de Saúde Pública
Objectivo:
Avaliar necessidades de formação dos profissionais de Saúde (Médicos e Enfermeiros) dos Cuidados de Saúde
Primários da região Norte, ao nível da Alimentação/Nutrição Humana e Actividade Física.
População Alvo:
Médicos e Enfermeiros a exercer funções nos Centros de Saúde da região Norte em 2008
Amostra:
Selecção aleatória
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AGUARELA ALIMENTAR EM MOVIMENTO Departamento de Saúde Pública
1.ª FASE: Diagnóstico da situação
Avaliação de necessidades formativas 2.ª FASE: Formação
Realização de formação específica 3.ª FASE: Avaliação
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PROMOÇÃO DE ALIMENTOS SAUDÁVEIS NAS
MÁQUINAS DE VENDA AUTOMÁTICA DOS CENTROS DE
SAÚDE E HOSPITAIS DA REGIÃO DE SAÚDE DO NORTE
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Promoção de Alimentos Saudáveis nas Máquinas de Venda Automática dos Centros de Saúde e Hospitais da Região de Saúde do Norte
Objectivos:
Identificar os alimentos disponibilizados e os referidos como os mais vendidos nas máquinas de venda automática existentes nos Centros de Saúde e Hospitais públicos da região Norte.
População Alvo:
Utilizadores das máquinas de venda automática dos serviços de saúde públicos
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Promoção de Alimentos Saudáveis nas Máquinas de Venda Automática dos Centros de Saúde e Hospitais da Região de Saúde do Norte
1.ª FASE: Diagnóstico da situação
Os alimentos foram classificados em três grupos:
Alimentos “a promover”, “a limitar” e “a não disponibilizar”
2.ª FASE: Análise de resultados
Alimentos disponibilizados em maior número: - alimentos “a não disponibilizar”
Alimentos referidos mais vezes como os mais vendidos: - alimentos “a promover”
Hospitais:
3.ª FASE: Recomendações
Oportunamente serão enviados às instituições de saúde públicas da ARS Norte, I.P.:
- Relatório do estudo
- Recomendações sobre os alimentos a promover nas máquinas de venda automática
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Promoção de Alimentos Saudáveis nas Máquinas de Venda Automática dos Centros de Saúde e Hospitais da Região de Saúde do Norte
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PROGRAMA REGIONAL DE EDUCAÇÃO
SEXUAL EM SAÚDE ESCOLAR
Departamento de Saúde Pública Departamento de Saúde Pública
PROGRAMA REGIONAL DE EDUCAÇÃO SEXUAL EM SAÚDE ESCOLAR
•Estudo “Aventura Social e Saúde: Comportamento Sexual e Conhecimentos, Crenças, e Atitudes face ao VIH/sida” dos adolescentes escolarizados da região Norte, 2006
•Dados epidemiológicos da Região Norte
•Elaboração de um Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
•Implementação em 22 escolas – piloto do 2.º ciclo do ensino básico •Planeamento/organização da formação
•Acções de formação a profissionais de saúde - saúde escolar
•Acção de formação aos coordenadores da educação para a saúde -educação
•Entrega de manuais aos profissionais da saúde e da educação • Elaboração de guião com informação para professores (CD)
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PROGRAMA REGIONAL DE EDUCAÇÃO SEXUAL EM SAÚDE ESCOLAR
Fases de implementação
1.ª fase – Formação de profissionais de saúde e educação
2.ª fase - Formação de professores das áreas curriculares não
disciplinares
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Programa Nacional de Promoção
da Saúde Oral - PNPSO
PNPSO CN nº 1/DSE
18/01/2005
Promoção da Saúde Prestação de Cuidados
Saúde Materna Saúde Infantil Saúde Escolar
PNPSO em crianças e adolescentes 1999 SOG Saúde Oral na Grávida 2008 SOPI Saúde Oral na Pessoa Idosa 2008 * Flúor Sistémico em crianças de risco.
Iniciar desde cedo a escovagem
* Aplicação tópica de flúor
* Acções de Educação para a Saúde
(baixo consumo de alimentos cariogénicos) * Escovagem
* Promoção da escovagem dos dentes
CRIANÇAS LIVRES DE CÁRIE AOS 6 ANOS
50 % 2000 29 % 2005 48 % Crescimento de 19 % em 5 anos 65 % 2010 80 % 2020ÍNDICE DE CPOD AOS 12 ANOS
2000 2,95
2005 1,62
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PARCERIA COM A DREN
DIVULGAÇÃO
Prevenção da Transmissão da Gripe
5 MANEIRAS DE EVITAR
A TRANSMISSÃO DA GRIPE
1 LAVA AS MÃOS2 USA SEMPRE LENÇOS DE PAPEL
3 PÕE NO LIXO OS LENÇOS USADOS
4 TAPA A BOCA E O NARIZ
5 FICA EM CASA QUANDO ESTIVERES DOENTE
SABÃ O
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DIVULGAÇÃO DE MENSAGENS DE EDUCAÇÃO
PARA A SAÚDE À POPULAÇÃO EM GERAL
Objectivo:
Divulgar mensagens de educação para a saúde alimentar no âmbito da educação dirigida à população utilizadora dos autocarros da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP)
População Alvo:
Utilizadores dos 494 autocarros da STCP
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Actividades:
•Elaboração de cartazes originais com mensagens no âmbito da educação
•Colocação das mensagens com periodicidade mensal nos expositores localizados no interior dos autocarros
•Disponibilização dos cartazes no site da Direcção - Geral da Saúde (DGS) www.dgs.pt microsite Delegados Regionais de Saúde
-Destaques
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DIVULGAÇÃO DE MENSAGENS DE EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE À POPULAÇÃO EM GERAL
Ministério da Saúde