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JUSTA CAUSA NO CONTRATO DE TRABALHO

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JUSTA CAUSA NO

CONTRATO DE TRABALHO

Teoria e Prática!

Justa causa como proceder? Como realizar uma dispensa? O que pedir em Juízo? Como evitar problemas trabalhistas?

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(3)

GLEIBE PRETTI

Professor, advogado, consultor jurídico, perito, pós-graduado em direito constitucional e do trabalho. Mestre pela Universidade de Guarulhos.

Autor de diversas obras na área trabalhista

JUSTA CAUSA NO

CONTRATO DE TRABALHO

Teoria e Prática!

Justa causa como proceder? Como realizar uma dispensa? O que pedir em Juízo? Como evitar problemas trabalhistas?

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EDITORA LTDA.

Rua Jaguaribe, 571 CEP 01224-003 São Paulo, SP — Brasil Fone (11) 2167-1151 www.ltr.com.br Janeiro, 2017

Produção Gráfica e Editoração Eletrônica: PIETRA DIAGRAMAÇÃO Projeto de capa: FÁBIO GIGLIO

Impressão: GRÁFICA PIMENTA

Versão impressa — LTr 5677.6 — ISBN 978-85-361-9097-6 Versão digital — LTr 9071.2 — ISBN 978-85-361-9088-4

Todos os direitos reservados

Índice para catálogo sistemático:

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Pretti, Gleibe

Justa causa no contrato de trabalho: teoria e prática! / Gleibe Pretti – São Paulo: LTr, 2017.

Bibliografia.

1. Contratos de trabalho – Brasil 2. Empregados – Demissão – Brasil I. Título

16-00034 CDU-34:331.131(81)

1. Brasil: Demissão por justa causa: Direito do trabalho 34:331.131(81) Direito do trabalho 34:331.131(81)

(5)

Dedico a Deus, ao Nosso Senhor Jesus Cristo e a

todas as entidades que me inspiram. Obrigado.

Em especial, ao meu Pai, Mãe, irmã e ao Paulinho,

meu sobrinho. Por fim, a minha amada esposa e aos

meus dois amados filhos Pedro e Guilherme

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Justa causa no contrato de trabalho – Teoria e Prática

7

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ...9

CAPÍTULO 1 – CONTRATO DE TRABALHO ...11

1.1 Conceito ...11

1.2 Natureza Jurídica ...11

1.3 Características do contrato de trabalho ...12

1.4 Responsabilidade pré-contratual...13

1.5 Sujeitos ...15

1.6 Formação ...16

1.7 Requisitos ...18

1.8 Classificação ...20

1.9 Conversão do contrato por tempo determinado em indeterminado ...21

1.10 Circunstâncias possibilitadoras do contrato por tempo determinado ...22

1.11 Formas de rescisão do contrato por tempo determinado ...24

1.12 Alteração do contrato de trabalho ...25

1.12.1 Princípio da imodificabilidade ...26

1.12.2 Jus variandi e Jus resistentiae ...27

1.12.3 Transferência de empregados ...28

1.12.4 Adicional de transferência ...30

1.13 Reversão ...31

1.14 Multifuncionalidade ...32

1.15 Retrocessão ...32

1.16 Suspensão e interrupção do contrato de trabalho ...32

1.16.1 Conceitos e fundamentos legais ...32

1.16.2 Casos de suspensão ...33

1.16.3 Casos de interrupção ...35

1.16.4 Situações especiais ...37

1.16.5 Dispensa injustificada na suspensão ou interrupção ...37

1.16.6 Suspensão ou interrupção nos contratos a prazo determinado ...38

1.17 Procedimento de admissão ...38

1.17.1 Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS ...38

1.17.2 Registro em livro ...40

(8)

8

Gleibe Pretti

CAPÍTULO 2 – EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO...43

2.1 Conceito e terminologia ...43

2.2 Proteção legal ...43

2.3 Extinção do contrato de trabalho ...44

2.3.1 Extinção do contrato por iniciativa do empregador ...45

2.3.1.1 Dispensa arbitrária ou sem justa causa ...45

2.3.1.2 Dispensa com justa causa ...47

2.3.1.2.1 Requisitos da justa causa ...48

2.3.2 Extinção do contrato por iniciativa do empregado ...56

2.3.2.1 Pedido de demissão ...56

2.3.2.2 Rescisão indireta ...57

2.3.2.2.1 Problemas Jurídicos sobre a dispensa indireta ...59

2.3.2.2.2 Figuras da justa causa pelo empregador ...59

2.3.2.3 Aposentadoria espontânea/voluntária ...61

2.3.3 Extinção do contrato por iniciativa de ambas as partes ...64

2.3.3.1 Acordo entre as partes ...64

2.3.3.2 Culpa recíproca ...64

2.3.4 Extinção do contrato de trabalho por desaparecimento dos sujeitos ...65

2.3.4.1 Morte do empregador (pessoa física) ...65

2.3.4.2 Morte do empregado ...66

2.3.4.3 Extinção (fechamento) da empresa ...66

2.3.5 Extinção do contrato por motivo de força maior ou caso fortuito ...67

2.3.6 Falência ...67

2.3.7 Factum principis (Fator do príncipe) ...68

2.3.8 Extinção de contrato por prazo determinado ...69

2.3.8.1 Rescisão antecipada do contrato por prazo determinado...69

2.3.8.2 Extinção antecipada por vontade do empregado ...69

2.3.8.3 Cessação do contrato por prazo determinado ...70

2.3.8.4 Extinção antecipada por justa causa do empregado ...70

2.3.8.5 Extinção antecipada com cláusula assecuratória...70

2.4 Homologação da rescisão contratual ...71

2.5 Prazo para quitação das verbas rescisórias ...72

2.6 Seguro-desemprego ...72

CAPÍTULO 3 – MODELOS DE CONTRATOS ...76

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Justa causa no contrato de trabalho – Teoria e Prática

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Apresentação

Numa sociedade capitalista, como a que vivemos no Brasil, o

trabalho é inerente para a obtenção de bens materiais. Diante desse

fato, quem nunca teve problemas com o contrato de trabalho?

A legislação brasileira, foca na livre iniciativa e trata o contrato de

trabalho como natureza privada, mas sempre respeitando os direitos

mínimos trabalhistas, constantes na CLT a partir do artigo 442.

Em virtude dessa possibilidade de acordo entre as partes, ou seja,

empregado e empregador, existem muitos abusos de qualquer uma dessas

partes envolvidas, como por exemplo, justas causas indevidas, ou pedidos

de danos morais etc.

Em virtude dessa situação, a presente obra procura dar um

“nor-te” às partes, informando o que é possível, dentro dos trâmites da lei,

para a realização de determinadas atitudes.

Desta forma, agradeço a LTr Editora, em especial ao

Armandi-nho e à Beatriz pela confiança de sempre.

Bons estudos

Gleibe Pretti

Professor, advogado, consultor jurídico, perito, pós-gra-duado em direito constitucional e trabalho. Mestre pela Universidade de Guarulhos. Autor de diversas obras na área trabalhista.

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Justa causa no contrato de trabalho – Teoria e Prática

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CONTRATO DE TRABALHO

1.1 Conceito

A CLT define contrato de trabalho em seu artigo 442, caput:

“contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso,

cor-respondente à relação de emprego.”

É o acordo no qual as partes ajustam direitos e obrigações

recíprocas, onde uma pessoa física (empregado) se compromete a

prestar pessoalmente serviços subordinados, não eventuais a

ou-trem (empregador), mediante o pagamento de salário.

O contrato de trabalho é um ato jurídico, tácito ou expresso

que cria a relação de emprego, gerando, desde o momento de sua

celebração, direitos e obrigações para ambas as partes. Nele, o

em-pregado presta serviços subordinados mediante salário.

1.2 Natureza Jurídica

As teorias contratualista e anticontratualista procuram

ex-plicar a natureza jurídica do contrato de trabalho.

A teoria contratualista considera a relação entre empregado

e empregador um contrato porque decorre de um acordo de vontade

entre as partes, devendo este ser escrito. Por outro lado, a teoria

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Gleibe Pretti

anticontratualista entende que o empregador é uma instituição na

qual há uma situação estatutária e não contratual, onde as

condi-ções de trabalho demonstram uma subordinação do empregado pelo

empregador, podendo ser este um acordo verbal.

No Brasil adotamos a teoria mista, intermediária, que

deter-mina que o contrato de trabalho tem natureza contratual, podendo,

portanto, ser escrito como verbal (artigo 442, caput, CLT).

1.3 Características do contrato de trabalho

A Doutrina classifica o contrato de trabalho como um negócio

jurídico de direito privado, expresso ou tácito, pelo qual uma pessoa

física (empregado) presta serviços continuados e subordinados a outra

pessoa física ou jurídica (empregador) percebendo, para tanto, salário.

O contrato de trabalho é um negócio jurídico bilateral, sinalagmático,

oneroso, comutativo, de trato sucessivo, já que não se completa com um

único ato, e que se estabelece entre empregador e empregado, relativo

às condições de trabalho. Resumindo, são características do contrato

de trabalho: oriundo do direito privado, consensual, sinalagmático,

comutativo, de trato sucessivo, oneroso, subordinativo.

● Oriundo do direito privado uma vez que as partes,

empre-gado e empreempre-gador, pactuam seus próprios regulamentos,

contudo são limitados à legislação trabalhista.

● É um contrato consensual e não solene, pois a lei não exige

forma especial para sua validade, bastando o simples

consentimento das partes (artigo 443, CLT).

● É um negócio jurídico sinalagmático (convenção, pacto,

contrato) e bilateral uma vez que cada uma das partes

se obriga a uma prestação. Por resultar em obrigações

contrárias e equivalentes a parte que não cumprir sua

obrigação, não tem o direito de reclamar.

● É comutativo uma vez que de um lado há a prestação de

trabalho e do outro lado há a contraprestação dos serviços.

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Justa causa no contrato de trabalho – Teoria e Prática

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● É considerado de trato sucessivo, pois não se exaure em

uma única prestação.

● Oneroso uma vez que o objeto do contrato é a prestação de

serviços mediante salário e de mês a mês as obrigações se

repetem.

● É cosiderado como subordinado o empregadado e deve

acei-tar suas ordens.

O que caracteriza o contrato de trabalho, ou seja, o que é capaz de

diferenciar este contrato dos demais é a dependência ou subordinação

do empregado ao empregador (subordinação técnica, social, econômica

e jurídica). A subordinação jurídica é a que predomina na doutrina,

uma vez que o empregado cumpre as ordens do empregador. Isso

ocor-re em razão da ocor-relação contratual laboral.

Jurisprudência:

DANOS MORAIS E MATERIAIS. PEDIDO INDENIZATÓRIO FULCRADO NA DECLARAÇÃO DA NULIDADE DO CONTRATO DE TRABALHO (CF, ARTIGO 37, II). INDEFERIMENTO. INEXIS-TÊNCIA DE PREJUÍZO. O contrato de trabalho é fundamentalmente um

acordo de vontades, de onde resulta seu caráter sinalagmático (CLT, artigo 442). Por esse raciocínio, não há como entender que o contrato de traba-lho mantido entre o trabalhador e o ente público, declarado judicialmente nulo por ausência de prévia submissão a concurso público (CF, artigo 37, § 2º), tenha sido um ato unilateral da administração pública, de forma a imputar-se eventual responsabilidade da contratação apenas a esta. Ambas as partes pactuaram um contrato em desatenção ao mandamento constitu-cional (artigo 37, II) e não há como concluir que o ente público tenha que indenizar o trabalhador, se este também participou da ilicitude e ainda se beneficiou em detrimento dos demais cidadãos, em razão da inexistência de concorrência legal e justa. Portanto, a declaração de improcedência dos pedidos trabalhistas formulados em razão da contratação irregular não gera direito de indenização por danos morais e materiais. Recurso improvido por unanimidade. (TRT 24ª Região. RO – 683-2005-021-24-08. Turma: TP – Tribunal Pleno. Relator João de Deus Gomes de Souza. Data: 26.01.2006).

1.4 Responsabilidade pré-contratual

Atualmente a responsabilidade do empregador não se limita

somente ao período da contratação, sendo possível ao empregado

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