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Revista Ciência Agronômica ISSN: Universidade Federal do Ceará Brasil

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Revista Ciência Agronômica ISSN: 0045-6888

ccarev@ufc.br

Universidade Federal do Ceará Brasil

Ribeiro, Susane; Garófalo Chaves, Lúcia Helena; Carvallo Guerra, Hugo Orlando; Gheyi, Hans Raj; Dantas de Lacerda, Rogério

Resposta da mamoneira cultivar BRS-188 Paraguaçu à aplicação de nitrogênio, fósforo e potássio Revista Ciência Agronômica, vol. 40, núm. 4, octubre-diciembre, 2009, pp. 465-473

Universidade Federal do Ceará Ceará, Brasil

Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=195317450001

Como citar este artigo Número completo Mais artigos

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Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe , Espanha e Portugal Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto

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Brasil - www.ccarevista.ufc.br ISSN 1806-6690

Resposta da mamoneira cultivar BRS-188 Paraguaçu à aplicação de

nitrogênio, fósforo e potássio

1

Response of castor bean cultivar BRS 188 Paraguaçu to application of nitrogen,

phosphorus and potassium

Susane Ribeiro2, Lúcia Helena Garófalo Chaves3*, Hugo Orlando Carvallo Guerra4, Hans Raj Gheyi5 e Rogério

Dantas de Lacerda6

Resumo - Propôs-se no presente trabalho avaliar os efeitos do nitrogênio, fósforo e potássio no crescimento e produção de

sementes da mamoneira (Ricinus communis L.). Três experimentos foram realizados em estufa, em Campina Grande, PB, em delineamento inteiramente casualizado com três repetições, tendo como adubação de referência 40:90:60 kg ha-1

de N:P2O5:K2O e mantendo uma planta da cultivar BRS 188 - Paraguaçu por unidade experimental. Os tratamentos do primeiro, segundo e terceiro experimento consistiram, respectivamente, da aplicação de cinco doses de N (40 a 200 kg ha-1),

de cinco doses de P2O5 (30 a 150 kg ha-1) e de cinco doses de K

2O (30 a 150 kg ha

-1). Dados sobre a altura da planta, diâmetro

caulinar, número e comprimento das folhas foram medidos aos 20; 40; 60; 80; 100; 120 e 140 dias após o plantio (DAP). A adubação desbalanceada afetou o desenvolvimento e a produção de sementes da mamoneira, tendo, as melhores respostas das plantas, sido observadas com as doses de 200 kg ha-1 de N; 120 kg ha-1 de P

2O5 e 150 kg ha -1 de K

2O.

Palavras-chave - Ricinus communis L. Nutrição de plantas. Adubação N, P, K.

Abstract - The present study was carried out aiming to evaluate the effects of nitrogen, phosphorus and potassium on the

growth and production of seeds of castor bean (Ricinus communis L.). Three experiments were conducted in a greenhouse, in Campina Grande, Paraiba State, Brazil. The experimental design was a completely randomized with three replications and five treatments, with reference dose of 40:90:60 kg ha-1 of N:P

2O5:K2O, respectively. A single castor bean plant, cultivar BRS

188 - Paraguaçu, was cultivated in each experimental unit. The treatments of the first, second and third experiment consisted of application of five N levels (40 to 200 kg ha-1), five P

2O5 levels (30 to 150 kg ha

-1) and five K

2O levels (30 to 150 kg ha -1).

Plant height, stem diameter, number and length of leaves were measured at 20, 40, 60, 80, 100, 120 and 140 days after planting (DAP). The unbalanced fertilization affected the development and seed production of castor bean, and the best response of the plants was observed at levels of 200 kg ha-1 de N; 120 kg ha-1 de P

2O5 and 150 kg ha -1 de K

2O.

Key words - Ricinus communis L. Plant nutrition. N, P, K fertilization.

* Autor para correspondência

1Recebido para publicação em 26/04/2009; aprovado em 25/08/2009

Parte da Dissertação de mestrado apresentada pelo primeiro autor no CTRN/UFCG. Projeto financiado pelo CNPq

2Dep. de Engenharia Agrícola, CTRN/UFCG, Campina Grande-PB, Brasil, susaneribeiro@yahoo.com.br

3Dep. de Engenharia Agrícola, CTRN/UFCG, Avenida Aprígio Veloso n. 882, Campina Grande-PB, Brasil, 58109-850, lhgarofalo@hotmail.com 4Dep. de Engenharia Agrícola, CTRN/UFCG, Campina Grande-PB, Brasil, hugo_carvallo@hotmail.com

5Dep. de Engenharia Agrícola, CTRN/UFCG, Campina Grande-PB, Brasil, hans@deag.ufcg.edu.br

(3)

Rev. Ciênc. Agron., Fortaleza, v. 40, n. 4, p. 465-473, out-dez, 2009 466

S. Ribeiro et al.

Introdução

A mamoneira (Ricinus communis L.), pertencente à família Euphorbiaceae, é uma oleaginosa de elevado valor socioeconômico, cujos produtos e subprodutos são utilizados na indústria ricinoquímica e na agricultura, além da possibilidade, do óleo extraído de suas sementes, ser usado como bicombustível.

Atualmente, as produtividades médias obtidas em cultivos extensivos da cultura, ainda estão aquém do seu real potencial produtivo devido, provavelmente, ao baixo nível tecnológico empregado por grande parte dos agricultores, com pouco ou nenhum uso de fertilizantes (AZEVEDO; LIMA, 2001; SOUZA et al., 2007).

Na tentativa de aumentar a produtividade e sabendo-se que a adubação é uma das principais tecnologias usadas para isto, as quantidades de nitrogênio adicionadas aos solos para a adubação da mamoneira na região Nordeste, têm sido maiores que os 40 kg ha-1, recomendados

por Beltrão et al. (2006). No entanto, este aumento de nitrogênio, nem sempre é acompanhado por um aumento do fósforo e potássio, condição necessária para se obter uma adubação balanceada para a cultura. De acordo com a Lei do Mínimo, o equilíbrio de nutrientes é vital em fertilidade do solo, quando se pensa na produção das culturas. Assim, o aumento indiscriminado da aplicação de um só nutriente no solo, pode causar um desequilíbrio nutricional para as plantas, impedindo o desenvolvimento e aumento de sua produção.

O nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K) são elementos essenciais para o crescimento e produção da mamoneira. Santos et al. (2004), mostraram que a mamoneira tem forte demanda por N para seu crescimento e produção foliar, e quando cultivada sob deficiência, forte redução no crescimento e baixa estatura são observados. Níveis insatisfatórios de P, da mesma forma que de potássio (K), retardam o crescimento inicial da planta e provocam redução considerável na produtividade (SEVERINO et al., 2006). Pacheco et al. (2008a), verificaram que a produtividade da mamoneira foi mais influenciada pela adubação fosfatada, havendo pouco efeito do N, o qual discorda dos resultados encontrados por Severino et al. (2006), que constataram maior resposta à adubação nitrogenada, seguida pela fosfatada e potássica.

Atualmente, vários são os trabalhos encontrados na literatura relacionados com o crescimento e produtividade da mamoneira (COSTA et al., 2009; GUIMARÃES, et al., 2008; PACHECO et al., 2008a; SEVERINO et al., 2008). No entanto, devido a carência de informações sobre recomendações adequadas de adubação, faz-se necessária a busca pelas mesmas, mesmo porque a mamoneira é exigente em nutrientes (SEVERINO et al., 2006).

Diante do exposto, objetivou-se avaliar o desenvolvimento e a produção de sementes da cultivar BRS 188 Paraguaçu, em relação às doses crescentes de N, P e K.

Material e métodos

Três experimentos foram realizados em casa de vegetação pertencente ao Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Campina Grande, no período de junho a novembro de 2007, utilizando-se vasos plásticos com 100 L de capacidade, perfurados na base para permitir drenagem, os quais foram preenchidos com 78 kg de material de solo franco-arenoso (NEOSSOLO REGOLITICO Eutrófico típico), coletado na camada superficial do solo, tendo como características: pH (H2O) = 6,4 ; Ca = 2,41 cmolc kg-1; Mg = 2,37 cmol c kg -1; Na = 0,04 cmolc kg-1; K = 0,02 cmol c kg -1; H = 0,95 cmol c kg -1;

Al = 0,20 cmolc kg-1; matéria orgânica = 6,5 g kg-1; P = 21,7

mg kg-1; areia = 770,5 g kg-1; silte = 84,6 g kg-1; argila =

144,9 g kg-1. A quantidade de material de solo utilizado

teve como base trabalhos anteriormente conduzidos em ambientes protegidos (BARROS JUNIOR, 2007; SILVA et al., 2008).

Os experimentos foram instalados em delineamento inteiramente casualizado com três repetições sendo cada um com cinco níveis, perfazendo o total de quarenta e cinco unidades experimentais, que consistiram da aplicação de N (40; 80; 120; 160 e 200 kg ha-1), de P

2O5

(30; 60; 90; 120 e 150 kg ha-1) e de K

2O (30; 60; 90; 120

e 150 kg ha-1), utilizando-se como fontes dos elementos

os adubos sulfato de amônio e uréia, superfosfato triplo e cloreto de potássio, respectivamente. Os adubos nitrogenados foram utilizados de forma intercalada para limitar e/ou minimizar grandes variações no pH do solo, tendo em vista que uso de apenas uma destas fontes poderia acidificar (sulfato de amônio) ou alcalinizar (uréia) o solo. As doses crescentes tiveram como base a menor recomendação para mamoneira feita por Azevedo et al. (1997), que corresponde a 40:30:30 kg ha-1 de N:P

2O5:K2O.

Nas unidades experimentais que receberam as doses correspondentes ao N foram aplicados 90 e 60 kg ha-1

de P2O5 e K2O; naquelas que receberam as doses de P,

40 e 60 kg ha-1de N e K

2O, e finalmente, nas demais,

que receberam as doses de K, 40 e 90 kg ha-1de N e

P2O5. Todo o P2O5 e 30 % das doses recomendadas de K2O para cada unidade experimental foram aplicados em fundação; o restante das doses de K e o N foram aplicados, quinzenalmente até os 120 DAP.

Cada vaso recebeu cinco sementes de mamona cultivar BRS 188 – Paraguaçu, tendo permanecido, após o desbaste, uma planta por vaso. Durante todo o período

(4)

experimental (140 dias), o solo foi mantido com umidade próxima da capacidade de campo, tendo sido a umidade monitorada diariamente, utilizando-se sonda de TDR.

Aos 20; 40; 60; 80; 100; 120 e 140 dias após o plantio (DAP) foram avaliados os parâmetros biológicos indicativos do desenvolvimento das plantas como: altura da planta, diâmetro do caule na base, número e comprimento de folhas. O cálculo da área foliar (AF) foi feito de acordo com o método de Wendt (1967), utilizando a fórmula log (Y) = Σ{-0,346 + [2,152 x log (X)]}, sendo Y a área foliar em cm2 e X o comprimento da nervura

central da folha em cm. A produção da mamoneira foi avaliada considerando o peso das sementes produzidas.

Os dados foram analisados através da análise de variância (ANOVA), utilizando-se a análise de regressão para os dados que foram significativos, de acordo com Ferreira (2000).

Resultados e discussão

As plantas, submetidas aos tratamentos com N, P e K, independentemente das doses dos elementos que receberam, apresentaram maiores taxas de crescimento, em altura, até os 80 DAP como pode ser observado pela inclinação das curvas (Figura 1). Após este período, estas taxas diminuíram, e/ou estabilizaram, apesar das plantas terem recebido parcelas da adubação nitrogenada e potássicas. Observa-se na Figura 1 (curvas mais espessas) que nas três situações, as plantas que receberam a dose 40:90:60 kg ha-1 de N:P

2O5:K2O, tiveram o mesmo

comportamento atingindo, praticamente, as mesmas alturas, nas diferentes épocas de avaliação.

Vale salientar que a época em que se inicia a diminuição da taxa de crescimento em altura é a mesma em que começam aparecer as primeiras inflorescências. A paralisação no crescimento vegetativo, em função da aceleração do crescimento produtivo, ocorre pelo direcionamento dos fotoassimilados produzidos, para os órgãos produtivos; os frutos em formação atuam como drenos de fotoassimilados (TAIZ; ZEIGER, 2004).

Embora tenham sido utilizadas doses de N acima daquelas normalmente recomendadas para a cultura, a altura das plantas variou em média, aos 140 DAP, de 71,37 cm (40 kg ha-1 N) a 82,07 cm (200 kg ha-1 N). Estes

valores estão aquém daquele encontrado por Barros Junior (2007) de 106 cm, em média, que manteve, ao longo do seu experimento, um suprimento de água para as plantas igual a 100% da água disponível e de fertilizantes equivalentes a 619 kg ha-1 N, 376 kg ha-1

P2O5 e 168 kg ha-1. K

2O Provavelmente, menores alturas

observadas neste trabalho, sejam o reflexo da falta de uma

Figura 1 - Altura de plantas submetidas aos diferentes

tratamentos com N, P2O5 e K2O, em função do tempo. Curvas mais espessas correspondem ao tratamento básico 40:90:60 kg ha-1 de N:P

2O5:K2O

adubação balanceada, uma vez que o suprimento de N aumentou, mas as doses de P e K permaneceram em 90 e 60 kg ha-1de P

2O5 e K2O. Entretanto, as referidas médias

foram as maiores observadas em todo o experimento visto que as demais, correspondentes aos tratamentos com P e

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 40 kg N ha-1 80 kg N ha-1 120 kg N ha-1 160 kg N ha-1 200 kg N ha-1 Alturadeplantas(cm)

A

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 30 kg P O ha2 5 -1 60 kg P O ha-12 5 90 kg P O ha2 5 -1 120 kg P O ha2 5 -1 150 kg P O ha2 5 -1 Alturadeplantas(cm)

B

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 0 20 40 60 80 100 120 140

Dias após o plantio

30 kg K O ha2 -1 60 kg K O ha2 -1 90 kg K O ha2 -1 120 kg K O ha2 -1 150 kg K O ha2 -1

C

Alturadeplantas(cm)

(5)

Rev. Ciênc. Agron., Fortaleza, v. 40, n. 4, p. 465-473, out-dez, 2009 468 S. Ribeiro et al. com K, variaram de 59,03 cm (30 kg ha-1 P 2O5) a 67,50 cm (150 kg ha-1 P 2O5) e de 65,43 cm (30 kg ha -1 P 2O5) a 68,33 cm (150 kg ha-1 P

2O5), respectivamente, sendo estas, menores

que as encontradas por Almeida et al. (2007). Também Silva et al. (2007), avaliando doses crescentes de N em mamoneira, híbrido Sara, observaram aos 100 DAS, alturas maiores de plantas. Pode-se observar que os tratamentos com P afetaram o crescimento da mamona mais que aqueles com K. Em geral, a falta destes elementos e/ou a deficiência de N e K nos tratamentos com P e a deficiência de N e P nos tratamentos com K, reduzem o crescimento das mesmas, provavelmente, por reduzir a absorção de nutrientes, a atividade fotossintética e a translocação de carboidratos (TAIZ; ZEIGER, 2004).

Considerando a altura das plantas aos 80 DAP, observou-se um aumento de 48,8 % em função do aumento das doses de N de 40 para 200 kg ha-1; 30,6 % em função do

aumento das doses de P de 30 para 120 kg ha-1 e 19,1 % em

função do aumento das doses de K de 60 para 90 kg ha-1,

uma vez que estas doses foram as responsáveis, nesta época, pela menor e maior altura das plantas, respectivamente.

Conforme a análise de variância, (Tabela 1), os tratamentos com N só tiveram efeito significativo sobre a altura das plantas aos 80 DAP; nas outras épocas este efeito não foi significativo corroborando outros trabalhos encontrados na literatura (FERREIRA et al., 2006; SEVERINO et al., 2004). Ao contrário, Albuquerque et al. (2006), encontraram efeito significativo de doses

*, ** significativo a 0,05 e a 0,01 de probabilidade, ns- não significativo

Tratamento Dias após o plantio

20 40 60 80 100 120 140 Altura N ns ns ns * ns ns ns P ns ns * ns ns ns ns K ns ns ns ns ns ns ns Diâmetro caulinar N ns ns ** * ns ns * P ns ns ns ns ns ns ns K ns ns ns ns ns ns ns Área foliar N ns * * ns ns * * P * ns ns ns ns ns ns K ns ns ns ns ns ns ns

Tabela 1 - Resumo da análise de variância para altura de planta, diâmetro caulinar e área foliar, aos 20, 40, 60, 80, 100 e 140 dias após

o plantio (DAP) da cultivar BRS 188 – Paraguaçu, submetida aos tratamentos com nitrogênio, fósforo e potássio

crescentes de N (30; 60; 120; 240 e 480 kg ha-1) sobre a

altura de plantas, dos 28 aos 56 dias após a emergência das sementes da cultivar BRS 149 Nordestina. De acordo com esses autores, a altura máxima estimada, 45,1 cm, foi alcançada aos 56,7 dias com o uso de 291,2 kg ha-1 N.

Os dados referentes às avaliações de altura de plantas feitas aos 80 DAP apresentaram, de acordo com a análise de regressão, tendência linear com coeficiente de determinação (R2), igual a 0,90, significativo a 5% de

probabilidade (Figura 2).

O efeito do fósforo sobre o crescimento das plantas só foi significativo aos 60 DAP (Tabela 1) corroborando

Figura 2 - Altura de plantas em função das doses crescentes de

(6)

Almeida Junior et al. (2009) que também encontraram efeito significativo da adubação fosfatada aos 65 DAP da mamoneira BRS-149 Nordestina. Severino et al. (2004), testando doses crescentes de N (0; 25; 50; 100 kg ha-1), P (0; 30; 60; 120 kg ha-1), e K (0; 20; 40;

80 kg ha-1), nessa mesma cultivar, no município de

Assu, RN, encontraram efeito significativo do P sobre a altura das plantas, ao contrário do que observaram em ensaios realizados no município de Quixeramobim, CE, utilizando as mesmas doses de P (SEVERINO et al., 2006). Através da análise de regressão, os dados referentes às avaliações de altura de plantas feitas aos 60 DAP, apresentaram tendência linear com coeficiente de determinação (R2), igual a 0,58, significativos a 5 %

de probabilidade (Figura 2).

Em relação ao potássio, não foi observado efeito significativo das doses utilizadas sobre a altura de plantas (Tabela 1) corroborando com Severino et al. (2006) que avaliaram o efeito de doses crescentes de K (0; 20; 40 e 80 kg ha-1) na altura de plantas da cultivar

BRS 149 Nordestina, aos 170 DAP, no município de Quixeramobim, CE.

O diâmetro caulinar é uma característica importante em análises de crescimento não destrutivo e, assim como ocorreu para altura de plantas, ele teve sua taxa de crescimento reduzido a partir dos 80 DAP (Figura 3). Da mesma forma que a altura, o diâmetro caulinar das plantas que receberam a adubação referente a 40:90:60 kg ha-1

de N:P2O5:K2O (curvas mais espessas), tiveram o mesmo comportamento ao longo do tempo.

Em geral, os valores médios de diâmetro caulinar observados variaram de 0,5 a 2,6 cm, independentemente dos tratamentos. Plantas de mamona cultivares BRS Paraguaçu e BRS Energia, irrigadas com água com 0,7 dS m-1 de condutividade

elétrica, também apresentaram diâmetro caulinar em torno de 2,6 cm entre 80 a 100 DAS (SILVA et al., 2008). Entretanto, estes valores médios foram inferiores aos encontrados por Almeida et al. (2007) em BRS Paraguaçu e superiores aos encontrados por Silva et al. (2007) para o híbrido Sara. Trabalhando com a cultivar BRS 149 Nordestina, Albuquerque et al. (2006), encontraram diâmetro caulinar máximo de 22,1 mm quando as plantas foram adubadas com 465,9 kg ha-1 de N aos 51,7 dias da emergência.

O diâmetro caulinar aos 80 DAP aumentou de 50,3 % em função do aumento das doses de N de 40 para 200 kg ha-1; 25,5 % em função do aumento das doses de P

de 30 para 120 kg ha-1 e 14,8 % em função do aumento das

doses de K de 60 para 120 kg ha-1, uma vez que estas doses

foram as responsáveis, nesta época, pelo menor e maior diâmetro caulinar das plantas, respectivamente.

Figura 3 - Diâmetro caulinar das plantas submetidas aos

diferentes tratamentos com N, P2O5 e K2O, em função do tempo. Curvas mais espessas correspondem ao tratamento básico 40:90:60 kg ha-1 de N:P

2O5:K2O

Trabalhando com a cultivar BRS 149 Nordestina, Albuquerque et al. (2006), encontraram diâmetro caulinar máximo de 22,1 mm quando as plantas foram adubadas com 465,9 kg ha-1 de N aos 51,7 dias da emergência.

0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 40 kg N ha-1 80 kg N ha-1 120 kg N ha-1 160 kg N ha-1 200 kg N ha-1 Diâmetrocaulinar(cm)

A

0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 30 kg P O ha2 5 -1 60 kg P O ha2 5 -1 90 kg P O ha2 5 -1 120 kg P O ha2 5 -1 150 kg P O ha2 5 -1

B

Diâmetrocaulinar(cm) 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 0 20 40 60 80 100 120 140

Dias após o plantio

30 kg K O ha2 -1 60 kg K O ha2 -1 90 kg K O ha2 -1 120 kg K O ha2 -1 150 kg K O ha2 -1

C

Diâmetrocaulinar(cm)

(7)

Rev. Ciênc. Agron., Fortaleza, v. 40, n. 4, p. 465-473, out-dez, 2009 470

S. Ribeiro et al.

De acordo com a análise de variância dos dados (Tabela 1), o efeito do N foi significativo sobre o diâmetro caulinar aos 60, 80 e 140 DAP, discordando de Severino et al. (2006). Os dados referentes a estas épocas apresentaram, de acordo com a análise de regressão, tendência linear com coeficientes de determinação (R2), iguais a 0,86; 0,91

e 0,98, respectivamente, significativos a 1% (60 DAP) e a 5% de probabilidade (80 e 140 DAP) (Figura 4).

Figura 4 - Diâmetro caulinar em função das doses crescentes de

N aos 60, 80 e 140 DAP

Os tratamentos com P, apesar de terem contribuído para o aumento do diâmetro caulinar das plantas, não tiveram efeito significativo ao longo do ciclo da cultura (Tabela 1), corroborando com Severino et al. (2006) e discordando de Almeida Junior et al. (2009) que encontraram resposta significativa do diâmetro caulinar às doses de P. Da mesma forma que o P, os tratamentos com K não mostraram efeito significativo sobre o diâmetro caulinar das plantas corroborando com Severino et al. (2006) e discordando de Severino et al. (2004).

A área foliar é um dos mais importantes índices de crescimento das plantas, pois, retrata o tamanho do seu aparelho assimilatório, o qual está diretamente relacionado com os processos fisiológicos das plantas. A medição da área foliar da mamoneira é uma ação importante para a pesquisa com essa cultura, por tratar-se da característica que melhor expressa à adequação, ou não, das condições ambientais ao desenvolvimento da planta.

Mantendo as tendências já observadas para altura de planta e diâmetro caulinar, a maior taxa de crescimento da área foliar, independentemente dos tratamentos, em geral, ocorreu até os 60 DAP para em seguida, diminuírem e até mesmo estabilizarem (Figura 5). O declínio da área foliar em função do tempo de cultivo foi devido à senescência das folhas aliado ao fato dos assimilados pelas plantas, nesta época, estarem sendo translocados para satisfazerem as necessidades da frutificação ocasionando redução em sua área foliar (TAIZ; ZEIGER, 2004).

Barros Junior (2007), avaliando o efeito do conteúdo de água do solo sobre o desenvolvimento da mamoneira, também observou uma perda progressiva de área foliar já a partir dos 60 DAS, entretanto, isto ocorreu para os tratamentos mantidos a 40% de água disponível no

Figura 5 - Área foliar das plantas submetidas aos diferentes

tratamentos com N, P2O5 e K2O, em função do tempo. Curvas mais espessas correspondem ao tratamento básico 40:90:60 kg ha-1 de N:P 2O5:K2O 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 40 kg N ha-1 80 kg N ha-1 120 kg N ha-1 160 kg N ha-1 200 kg N ha-1

A

Áreafoliar(cm ) 2 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 30 kg P O ha2 5 -1 60 kg P O ha2 5 -1 90 kg P O ha2 5 -1 120 kg P O ha2 5 -1 150 kg P O ha2 5 -1

B

Áreafoliar(cm ) 2 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 0 20 40 60 80 100 120 140

Dias após a semeadura

30 kg K O ha2 -1 60 kg K O ha2 -1 90 kg K O ha2 -1 120 kg K O ha2 -1 150 kg K O ha2 -1

C

Áreafoliar(cm ) 2

(8)

solo, evidenciando, neste caso, o efeito do estresse hídrico. Rodrigues et al. (2006), pesquisando a cultivar BRS 188 Paraguaçu, observaram a perda progressiva da área foliar a partir dos 90 DAS.

As curvas mais espessas na Figura 5 mostram que a variação da área foliar das plantas que receberam a dose 40:90:60 kg ha-1 de N:P

2O5:K2O,

respectivamente, foi semelhante, nas três situações, da mesma forma como ocorreu para altura de planta e diâmetro caulinar.

Plantas de mamoneira, cultivar BRS 149 Nordestina, adubada com 150:150:150 kg ha-1 de

NPK, aos 60 dias após a emergência, apresentaram área foliar de 3.691,1 cm2 (SEVERINO et al., 2008).

Comparando este valor com aqueles, do mesmo período, correspondentes à área foliar das plantas que receberam doses semelhantes de N, de P e de K (160; 150 e 150 kg ha-1, respectivamente), observou-se que

apenas as plantas que receberam a dose de 160 kg ha-1

de N tiveram área foliar superior ao valor comparado, ou seja, 4.175,10 cm2. Com as demais doses de P e de

K, acima citadas, as plantas apresentaram área foliar em torno de 2.556,13 e 2.951,07 cm2, respectivamente,

provavelmente devido à deficiência nutricional, principalmente em relação ao N. Segundo Santos et al. (2004), a mamoneira tem forte demanda deste nutriente para a produção foliar. De acordo com Rodrigues et al. (2006), plantas bem nutridas, aos 90 DAS, apresentaram área foliar em torno de 14.647 cm2, valor este superior

aos observados no presente trabalho.

O conhecimento do efeito dos tratamentos sobre a área foliar é de grande importância, uma vez que existe uma estreita relação entre a área foliar e a atividade fotossintética, e consequentemente, maior desenvolvimento das plantas (OLIVEIRA et al., 2009).

No decorrer do período experimental (40; 60; 120 e140 DAP), os tratamentos com N apresentaram efeito significativo sobre a área foliar (Tabela 1), tendo esta variado de forma linear (Figura 6). O fósforo, ao contrário do N, afetou de forma significativa a área foliar somente aos 20 DAP (Tabela 1), cujos valores aumentaram de forma linear (R2 = 0,76) (Figura 6). Almeida Junior et

al. (2009), também encontraram efeito significativo do P sobre a área foliar de plantas cultivadas até 65 DAP, no entanto, verificaram uma resposta quadrática às doses crescentes de P, ressaltando a importância da nutrição no estádio inicial da cultura. Segundo Marschner (2002), a deficiência de P proporciona uma redução na área foliar através da limitação do número de folhas, da ramificação da parte aérea, da redução da taxa de assimilação de carbono e da senescência prematura das folhas, limitando assim a futura produção de sementes.

Figura 6 – Área foliar em função das doses crescentes de

N aos 40, 60, 120 e 140 DAP e de P2O5 aos 20 DAP. A reta correspondente aos dados de N aos 120 DAP não aparece na figura por ficar sobreposta a correspondente aos 140 DAP

Apesar da área foliar ter aumentado em função dos tratamentos com K, principalmente no início do experimento, não houve diferença significativa entre os mesmos durante todo o período experimental (Tabela 1).

Os valores de área foliar das plantas que receberam os tratamentos com N, aos 60 DAP, variam de 2.197 cm2

(40 kg ha-1 N) a 6.592 cm2 (200 kg ha-1 N), ou seja, houve

um aumento em torno de 200 % na área foliar em função do aumento das doses do N de 40 para 200 kg ha-1. O

maior valor da área foliar observado, nesta situação, foi semelhante ao encontrado por Barros Junior et al. (2004), em plantas mantidas com 100% de água disponível, neste mesmo período. As plantas que receberam os tratamentos com P, tiveram sua área foliar variando de 1.647 cm2

(30 kg ha-1 P 2O5) a 2.556 cm 2 (150 kg ha-1 P 2O5), tendo, no entanto, o tratamento 120 kg ha-1 P 2O5 proporcionado

maior área foliar, ou seja, 3.113 cm2, o que correspondeu,

em relação a menor dose utilizada, um aumento de 89 %. Com as doses crescentes de K, a área foliar variou de 2.617 cm2 (30 kg ha-1 K

2O) a 2.951 cm

2 (150 kg ha-1 K 2O),

o que correspondeu a um aumento de 13 %. Entretanto, aos 60 DAP, as plantas submetidas ao tratamento de 120 kg ha-1 K

2O foram as que apresentaram menor valor

de área foliar, 2.029,67 cm2. Comparando este valor com

o maior observado, pode-se dizer, neste caso, que houve um aumento na área foliar de 45 %, o que indica ser o K o elemento que menos influencia no aumento da área foliar.

A adubação afetou não apenas o desenvolvimento, mas também a produção de sementes (Figura 7), a qual foi estatisticamente significativa, ao nível de 10 % de probabilidade, somente em função das doses crescentes de N. A produção de sementes pelas plantas que receberam

(9)

Rev. Ciênc. Agron., Fortaleza, v. 40, n. 4, p. 465-473, out-dez, 2009 472

S. Ribeiro et al.

200 kg ha-1 N (63,23 g) foi 173,01 % maior que a produção

das plantas que receberam 40 kg ha-1 N (23,16 g).

Dentre as doses de P utilizadas, aquela correspondente a 120 kg ha-1 P

2O5 foi a que proporcionou

maior produção de sementes (43,07 g), entretanto, o aumento desta produção em relação à menor dose do elemento utilizado (21,90 g) foi de 96,67 %.

Considerando as doses de K, o aumento na produção de sementes, proporcionado pela maior delas (34,21 g) em relação a menor (30,29 g) foi de 12,94 %, tendo ocorrido menores produções em função das doses intermediarias. Esses resultados concordam com os verificados por Severino et al. (2006) que constataram maior resposta a adubação nitrogenada, seguida pela fosfatada e potássica e discordam de Pacheco et al. (2008a) que constataram maior efeito de P sobre a produção da mamoneira.

Conclusões

A adubação desbalanceada afetou o desenvolvimento e a produção de sementes da mamoneira. Dentre os três nutrientes avaliados, a aplicação de doses crescentes de nitrogênio foi a que promoveu melhor benefício no desenvolvimento e produção de sementes da mamoneira.

As doses crescentes de nitrogênio apresentaram a seguinte ordem de benefícios: área foliar > produção de sementes > diâmetro caulinar > altura de plantas.

As melhores respostas da mamoneira foram correspondentes às doses de 200 kg ha-1 de N; 120 kg

ha-1 de P

2O5 e 150 kg ha

-1 de K

2O, as quais deveriam ser

utilizadas em futuros trabalhos para se avaliar o efeito das mesmas quando aplicadas de forma conjunta.

Figura 7 - Produção de sementes em função das doses

crescentes de N, de P2O5 e de K2O. Os valores acima das colunas correspondem às doses de cada elemento em kg ha-1

30 30 40 60 60 80 90 90 120 120 120 160 150 150 200 0 10 20 30 40 50 60 70 N P K Tratamentos Pesodesementes,g

Agradecimentos

Os autores agradecem ao CNPq pelo auxílio concedido para a execução deste projeto de pesquisa.

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