Desenvolvim ento & Meio Am biente TÉCNICO RESPONSÁVEL RESPOSTAAOPARECER TÉCNICOCGPEG/DILIC/IBAMA Nº 330/11 08/2011
TESTE DE LONGA DURAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO DE WAIMEA
PLANO DE TRABALHO
BLOCO BM-C-41, BACIA DE CAMPOS Processo IBAMA Nº 02022.000204/10
Volume 00
Revisão 02 Agosto/2011
Desenvolvim ento & Meio Am biente TÉCNICO RESPONSÁVEL RESPOSTAAOPARECER TÉCNICOCGPEG/DILIC/IBAMA Nº 330/11 08/2011 Conteúdo
I. PREVISÃO DO RECORTE ESPACIAL ... 1
II. PÚBLICO PREVISTO ... 1
III. DOS OBJETIVOS ... 2
IV. METODOLOGIA ... 2
V. METAS ... 3
VI. INDICADORES ... 4
VII. RESULTADOS ESPERADOS ... 4
VIII. PERFIL DOS PROFISSIONAIS ... 5
TESTE DE LONGA DURAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO DE
WAIMEA
Justificativa para escolha da linha de ação “D” do Projeto de Educação Ambiental para a pesca artesanal
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I. PREVISÃO DO RECORTE ESPACIAL
A área de atuação do PEA-OGX está associada as comunidades pesqueiras dos municípios da área de influência do empreendimento, a saber: Armação de Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Macaé, São Francisco de Itabapoana, São João da Barra (no Estado do Rio de Janeiro) e Itapemirim (no Estado do Espírito Santo).
Os municípios da área de influência são recortados pelas comunidades pesqueiras ali presentes. Em Arraial do Cabo são 04 comunidades: Prainha, Praia dos Anjos, Figueira e Praia Grande. Em Cabo Frio são 09 comunidades: Canal do Itajuru, Praia do Canto do Forte, Gamboa, Coqueiro, Portinho, Praia do Siqueira, Praia do Peró e o 2º distrito na Barra do Rio São João. Em Búzios são 13: Tucuns, Geribá, Ferradurinha, Ferradura, Forno, Costa Sul-Leste, João Fernandes, Ossos, Armação, Praia do Canto, Tartaruga, Manguinhos e Rasa no litoral Norte-Oeste. Em Macaé são 04: Barra de Macaé, Brasília, Nova Holanda e Nova Esperança. Em São João da Barra inclui a comunidade de Atafona, incluindo pesca de rio e pesca em lagoas, principalmente nos distritos de Quixaba e Açú. Em São Francisco de Itabapoana são 03 comunidades: Barra de Itabapoana, Guaxindiba e Gargaú. Em Itapemirim são 03 comunidades: Itaipava. Itaoca e Barra de Itapemirim
II. PÚBLICO PREVISTO
O público-alvo deste projeto será formado pelos grupos sociais pertencentes à cadeia de produtos e serviços das comunidades pesqueiras artesanais na área de influência do empreendimento da OGX. A comunidade pesqueira é inicialmente entendida pela seguinte pluralidade: pescadores (as); atravessadores, armadores e fornecedores locais de insumos.
Assume-se o conceito de pesca artesanal contemplando tanto as capturas de espécies aquáticas, cujo objetivo é comercial associado à subsistência das famílias dos participantes, quanto àquelas capturas com objetivo essencialmente comercial. Pode,
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inclusive, ser uma alternativa sazonal ao praticante que se dedica durante parte do ano à agricultura (pescador/agricultor), turismo, artesanato ou a outras atividades econômicas.
Para os municípios em que houver arranjos com órgãos e entidades, que atuam com gestão pesqueira, educação ambiental e desenvolvimento local envolvendo os grupos sociais dessa referida cadeia produtiva torna-se passível a inclusão dos mesmos no processo ora proposto como forma de potencializar o processo e resultados.
III. DOS OBJETIVOS
Objetivo Geral:
Implementar o Projeto de Educação Ambiental na área de influência do empreendimento da OGX a partir das diretrizes pedagógicas da CGPEG-IBAMA.
Objetivos Específicos:
Oferecer continuidade ao processo deflagrado pelo PEA-OGX na etapa de perfuração marítima;
Promover de forma gradual uma efetiva e qualificada participação dos grupos sociais em estado de vulnerabilidade no processo de governança e gestão ambiental;
Gerar aprendizado a partir da prática para ser analisado e compartilhado visando o fortalecimento da política de educação ambiental em processos de licenciamento de óleo e gás.
Criar estratégias que garantam a sustentabilidade dos projetos implantados no âmbito do PEA perfuração.
IV. METODOLOGIA
Do ponto de vista metodológico, é recomendada a continuidade da cesta de metodologias e ferramentas empregadas no âmbito do PEA para a atividade de
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perfuração marítima por dois motivos principais: (1) terem sido aprovados pela CGPEG-IBAMA e estarem alinhadas as necessidades de metodologias mais adequadas aos desafios impostos por processos afins; (2) estarem sendo bem avaliadas pelos grupos locais quanto à eficiência na transferência de elementos para o aprendizado, a gestão e relacionamentos. Todavia, a necessidade de ajustes e incorporação de abordagens, métodos e ferramentas representa um princípio para o processo do PEA-OGX pela equipe técnica responsável.
Assim, será renovado e ampliado o monitoramento participativo das ações estruturantes e de educação ambiental para o PEA, já implantado na seqüência do PEA em vigor. Portanto, há um ciclo de trabalho pautado em mobilização, análise e planejamento, ação e monitoramento intercalado em momentos estratégicos com ações formativas.
De posse dos indicadores e do continuo monitoramento, as ações consensuadas em torno de capacitações e requerimentos em termos de infraestrutura e equipamentos complementares será conduzido em oficinas de planejamento com os membros das comissões, usando o método da triangulação que, nesse caso, se refere aos resultados dos indicadores, a auto-avaliação e ao diálogo desses elementos com o conhecimento técnico da equipe de forma a elaborar uma atualização do Plano de Gestão do PEA-OGX, este elaborado em sua primeira versão no inicio de 2010 para principal ferramenta para o compartilhamento e monitoramento das ações de implementação dos projetos.
Com esse Plano, apresentando um horizonte de um ano, de forma vinculada ao período de realização do TLD e Desenvolvimento da Produção, serão delineadas as ações, responsabilidades e resultados previstos para o alcance dos objetivos delineados.
V. METAS
• Participação de membros de 100% das comunidades afetadas, em cursos e atividades de capacitação.
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• Aplicação de pesquisas em 100% das comunidades afetadas.
• Implementação de 100% dos projetos estruturantes definidos no PEA OGX. • Realizar reuniões com 100% das comunidades afetadas para identificar suas
demandas e acompanhamento dos projetos do PEA OGX.
• Com a utilização de metodologias participativas, a partir de um diagnóstico completo, definir ações, em conjunto com 100% dessas comunidades, objetivando a integração de todos na busca de soluções.
• Avaliar a freqüência nas reuniões das comissões em 100% das comunidades afetadas.
VI. INDICADORES
• Capacitação dos líderes e membros da comunidade pesqueira quanto a ferramentas de gestão e planejamento de projetos.
• Nível de confiança dos líderes e membros da comunidade pesqueira nos processos de gestão do PEA da OGX.
• Nível de satisfação dos líderes e membros da comunidade pesqueira com relação à metodologia e os resultados do PEA da OGX.
• Ampliação da base de ativos econômicos que fortaleçam as comunidades pesqueiras a diminuir gradualmente o estado de vulnerabilidade
socioeconômica.
• Fortalecimento do capital social dos líderes e membros da comunidade pesqueira quanto à governança e gestão ambiental em processos de licenciamento de óleo e gás.
VII. RESULTADOS ESPERADOS
A busca por atender e concretizar ações e prioridades de curto prazo pautado no processo educativo e de transferência de capacidades visa acessar o conjunto de possibilidades para captação de recursos de origem publica e privada bem como
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los em prol do fortalecimento da base de ativos (humanos, financeiros, materiais, naturais, sócio-políticos) que passem a dar mais sustentabilidade, ao mesmo tempo em que os motiva e fortalece para perseguir coletivamente objetivos de mais longo prazo.
VIII. PERFIL DOS PROFISSIONAIS
A composição, experiência, habilidades e perfil ético para assumir e conduzir a execução de um plano de trabalho com o escopo, processos, metas e resultados ora apresentado justifica a ênfase e responsabilidade de uma equipe técnica entrosada e apropriada dos princípios, referências, conceitos e ferramentas técnicas e metodológicas.
É prioridade compor uma equipe que tenha toda segurança no que deve fazer, nos meios que deve utilizar e na flexibilidade dialógica para romper com os estigmas de exclusão e abandono que compõem o universo de percepção dos pescadores e suas lideranças.
Portanto, as áreas de educação ambiental no processo de gestão, enfoque e metodologias participativas e pesca artesanal sob coordenação de profissionais com experiência em processos similares no âmbito do licenciamento ambiental são apontados como fundamentais para o sucesso do projeto.
IX. CONCLUSÃO
Sob um modelo de gestão participativa, espera-se dar condições para conquistas, passo a passo, de conhecimentos, organização social em rede e autonomia socioeconômica e cultural desses grupos, ao mesmo tempo em que evolua a prosperidade da atividade da empresa na região.
No mesmo caminho poderá dialogar e se articular ao longo do tempo com outros Projetos e processos afins na região com vistas a oferecer sinergia, perenidade e racionalidade ao processo educativo acompanhado pela CGPEG-IBAMA.
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Assim, o PEA Produção sugere uma combinação de conceitos e abordagens emergentes a partir da experimentação, análise e lições aprendidas em ações educativas e promotoras de governança e gestão compartilhada junto a grupos sociais de base em situação de vulnerabilidade e exclusão. Foca, portanto, no estabelecimento de pré-condições que buscam viabilizar na prática o processo, a saber – confiança, continuidade, linguagem e comunicação, valores humanos, abertura à negociação e diálogo.