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Balão Intragástrico: anestésicos, operatórios e clínicos.

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Academic year: 2021

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Balão I

ntragástrico:

Emagrecer é um desejo da maioria das pessoas. Mas, quando esse desejo envolve a saúde, a necessidade

é ainda maior. Algumas pessoas tentam perder peso com tratamentos clínicos, acompanhamento de especialistas como nutricionistas, preparadores físicos e psicólogos, mas mesmo assim, não conseguem. Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, o excesso de peso e a obesidade aumentaram nos últimos seis anos. A proporção de pessoas acima do peso avançou de 42,7%, em 2006, para 48,5%, em 2011. No mesmo período, o percentual de obesos subiu de 11,4% para 15,8%.

Nesses casos de super obesidade, as pessoas recorrem à colocação do balão intragástrico, um procedimento que reduz a capacidade do estômago pela metade e provoca a perda de apetite e a saciedade, auxiliando no emagrecimento. Mas é importante se consultar com um médico que avalie o caso para recomendar ou não o uso do balão. O endoscopista Eduardo Hourneaux de Moura alerta que o balão é apenas um tratamento temporário, não é definitivo.

Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, o balão é apenas um estímulo para e emagrecimento e é importante manter uma alimentação equilibrada e se consultar com especialistas mesmo após sua colocação.

De 100 pacientes que colocam 75 conseguem cumprir a meta mínima, que é perder 10% do peso. Mas, dos pacientes que conseguem emagrecer, 47% recupera o peso após um ano da retirada do balão. Ou seja, não adianta recorrer ao procedimento se, paralelamente, os hábitos não forem alterados. A colocação é apenas um tratamento auxiliar, não uma cirurgia, e deve ser temporária, ou seja, o balão permanece no estômago por seis meses. Além disso, ele não provoca nenhuma mudança metabólica. Estudos mostram que, diferente da cirurgia bariátrica, o balão tem eficácia limitada e não provoca mudanças fisiológicas e hormonais capazes de controlar as doenças associadas à obesidade, como diabetes.

Apesar de ser mais recomendado para pessoas com o indíce de massa corporal (IMC) a partir de 27, obesos que precisam fazer a cirurgia, mas corre alto risco, também podem usar o balão. A medida serve como

um pré-operatório, para reduzir problemas

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Segundo o endoscopista Eduardo Hourneaux de Moura, é de responsabilidade do médico avaliar a necessidade da colocação do balão intragástrico, mesmo que essa não seja a recomendação do Conselho Federal de Medicina.

Pessoas com IMC entre 30 e 35 também podem colocar o balão, desde que tenham alguma doença relacionada à obesidade, como hipertensão, diabetes e problemas articulares.

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Como é Colocado:

O balão intragástrico é feito de silicone e o volume de soro que ele armazena varia entre 400 ml e 700 ml.

Com o paciente anestesiado ou sedado, ele é colocado através da endoscopia: entra vazio pela boca, passa pelo esôfago e chega ao estômago.

O balão é insuflado através de um conector, que injeta soro fisiológico com azul de metileno para identificar quando ele se rompe. Quando isso acontece, a urina sai azul ou esverdeada, indicando que houve um problema.

Quando o balão esvazia espontaneamente, é como se fosse um pneu de carro que fura e murcha lentamente, não é como uma bexiga que estoura. Nestes casos, ele deve ser retirado. Para ser retirado, também é feita a endoscopia: é feita uma pequena perfuração no balão, é aspirado o líquido e ele é removido.

Nos primeiros dias após a colocação do balão, o paciente pode sentir náusea, vômito e cólica. Isso ocorre porque o corpo tenta expelir o balão. As náuseas são comuns porque o balão aumenta o volume de suco gástrico no estômago na tentativa de colocá-lo para fora.

Os médicos afirmam que o procedimento não é coberto pelo SUS e custa em torno de dez mil reais.

D

ieta:

A dieta diária para quem coloca o balão intragástrico varia de 850 a 1200 calorias.

Não é possível quantificar somente uma refeição, pois vai depender da forma como o paciente consegue ingerir. O importante é que a pessoa hidrate-se ao longo do dia.

O paciente mantém uma dieta líquida nos primeiro 21 dias após a colocação do balão. Nessa fase só é permitido tomar isotônicos, água de coco, picolé de frutas e chá. Após este período, são acrescentados alimentos mais cremosos, como sopas. Depois de 30 dias, o paciente começa a ingerir alimentos sólidos, mas numa quantidade muito pequena.

Link Colocação do Balão: http://youtu.be/23KRQaXLS-Y

Link Retirada do Balão: http://youtu.be/s_y7T6yJVyw

D

iferenças entre um balão preenchido com ar ou líquido:

A principal diferença é o peso de cada um no estômago, aproximadamente 600g para balão de líquido e 30g para balão de ar. Os balões preenchidos com ar costumam oferecer melhor adaptação na fase inicial mas segundo alguns estudos e pela observação na prática clínica parecem promover menor perda de peso, pois para algumas pessoas o peso do balão possui um efeito adicional na percepção da saciedade. Uma vantagem do balão preenchido com líquido é que, por conter um corante, em caso de vazamento o paciente poderá perceber a cor azulada da urina o que não ocorre com o balão de ar.

I

ndicação:

O Tratamento Endoscópico da Obesidade está indicado para pacientes com sobrepeso (IMC acima de 25) ou obesidade (IMC acima de 30), com ou sem co-morbidades, e que já tentaram diversos tipos de tratamentos clínicos prévios, sem sucesso. Está também indicado para obesos que irão se submeter a cirurgia, no pré-operatório, com o objetivo de reduzir o risco cirúrgico destes pacientes.

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C

ontraindicações para uso do balão intragástrico:

* Doença da transição gástrica potencialmente hemorrágica (excluídas as relacionadas a hipertensão portal).

* Esofagite grau III. * Esôfago de Barret.

* Uso crônico de anticoagulantes.

* Hérnia de Hiato grande (acima de 5 cm). * Cirrose hepática.

* Insuficiência renal crônica. * SIDA.

* Para perda de peso por razoes meramente cosméticas/estéticas.

* Para perda de peso em pacientes com IMC menor que 28, a não ser que acompanhado de morbidades/riscos associados com a obesidade, onde seria esperado diminuírem com perda de peso. * Para pacientes que se submeteram anteriormente a cirurgias abdominais ou ginecológicas.

* Qualquer doença inflamatória do trato gastrintestinal incluído esofagites, ulceração gástrica, ulceração duodenal, câncer ou inflamações especificas como a Doença de Crohn.

* Condições potencias de sangramento gastrintestinal superior como varizes esofágicas ou gástricas, telangiectases intestinais adquiridas ou congênitas, ou outra anomalia congênita no trato gastrintestinal como atresias e estenoses.

* Anormalidades estruturais no esôfago ou faringe, como estreitamento ou diverticulite. * Qualquer outra condição médica que poderia aumentar o risco de uma endoscopia eletiva. * Desordens psiquiátricas anteriores ou atuais.

* Cirurgias gástrica ou intestinal previas. * Alcoolismo ou vicio a drogas.

* Pacientes que não desejem participar de programas estabelecidos de modificação de comportamento e de dieta supervisionado por médicos com acompanhamento clinico de rotina.

* Pacientes com administração de aspirina, agentes antiinflamatórios, anticoagulantes ou outro irritante gástrico.

* Pacientes grávidas ou amamentand

C

olocação e retirada do balão intragástrico:

O processo de colocação é feito com o paciente sob sedação (sem necessidade de anestesia) com introdução e preenchimento guiados pela endoscopia e dura em torno de 20 minutos. Embora não seja um procedimento cirúrgico e nem precise de internação, é normalmente realizado, por segurança, em ambiente hospitalar com supervisão de um anestesista. Após a colocação é feito o enchimento do balão com 400 a 700 ml de uma solução salina com contraste e corante (azul de metileno). Há um modelo de balão que, ao invés de líquido, é preenchido apenas com ar. O paciente fica com o balão durante 4 a 6 meses quando é então retirado também por endoscopia e sedação.

C

omo o balão atua:

O balão atua de duas formas principais:

- Ocupando espaço no estômago (seu volume pode variar de 350 a 750 ml, média de 500 ml), diminuindo espaço para os alimentos sólidos e líquidos.

- Causando distensão da parede gástrica, o que, por mecanismos hormonais, gera sensação de saciedade no cérebro, diminuindo substancialmente o apetite.

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A

valiações:

* Clinica e Endoscópica * Nutricional

* Psicológica * Fisioterapeutica

E

xames laboratoriais de rotina: * Hemograma; * Glicemia; * Parasitológico de fezes; * Na+; * K+; * Creatinina; * Coagulograma; * Albumina;

* Colesterol total e frações; * Triglicérides.

ECG:

* Avaliação cardiológica se necessária;

* RX de tórax Espirometria ( em caso de doença respiratória associada ); * Ecografia do abdome superior;

* Avaliação nutricional; * Avaliação psicológica; * Avaliação fisioterapeutica;

* Endoscopia digestiva alta com pesquisa de H Pylori.

O

que o paciente vai sentir logo após colocar o balão intragástrico: É comum o paciente passar por um período de adaptação.

Nas primeiras horas após a colocação do balão gástrico, alguns pacientes apresentam náusea, vômitos e sensação de peso, que podem causar algum desconforto. Todos estes sintomas são minimizados com a prescrição medicamentosa para cada paciente e deve cessar em até 3 dias.

P

ossíveis complicações com o balão intragástrico:

O BIG é considerado hoje um método de baixo risco comparado a outras formas de tratamento da obesidade como medicamentos e cirurgia bariátrica. Embora pouco frequentes, as principais complicações já observadas foram esvaziamento do balão e migração para o intestino (geralmente é eliminado na evacuação mas raramente pode ocorrer obstrução), aparecimento de úlcera gástrica, colonização por fungos, desidratação por vômitos na fase de adaptação. Estas complicações são raras sobretudo quando há uma indicação criteriosa, uma avaliação laboratorial e endoscópica prévia à colocação, escolha de um endoscopista experiente, um acompanhamento clínico-nutricional constante e principalmente se respeita o tempo de duração de seis meses. As complicações mais observadas nos estudos foram em pacientes que não voltaram para retirada do balão no prazo recomendado, o que

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denota a importância de uma boa aliança médico-paciente no momento de se indicar este tipo de tratamento. Devido à presença do corante no balão, em caso de esvaziamento do balão, o paciente perceberá uma cor azul na urina ou nas fezes que o alertará para a procura de orientação médica e programação da melhor conduta.

T

empo necessário para recuperar depois do procedimento:

Deve planificar três dias de inactividade para se recuperar do procedimento. Poderá fazer a sua actividade normal antes e depois deste período, dependendo do tempo que o seu organismo levar para se habituar ao Balão Intragástrico.

C

uidados após a colocação do balão:

A primeira semana é a que requer mais cuidados devido à adaptação do organismo com a presença do balão. Embora o volume do balão não seja muito diferente do volume de uma refeição usual (considerando a comida e bebida) temos que lembrar que no caso da refeição os movimentos do estômago irão promover o seu esvaziamento o que não ocorre na presença do balão. Por isso, normalmente são prescritos medicamentos para inibir a acidez do estômago bem como as cólicas, náuseas e vômitos que representam uma resposta fisiológica do organismo. Mesmo assim, 80% dos pacientes apresentam algum episódio de vômito nesta fase de adaptação. Além disso, deve se ter um cuidado especial com a dieta, prescrita e acompanhada por uma nutricionista especializada, inicialmente líquida evoluindo para pastosa e normalizando a consistência com o passar dos dias com grande atenção para a mastigação. Bebidas alcoólicas devem ser evitadas nesta fase. O acompanhamento clínico e nutricional – e psicológico quando necessário - é fundamental para que o paciente aproveite ao máximo o benefício proporcionado por este método de tratamento e alcance os resultados desejados.

O

paciente vai sentir o balão no estômago?

Durante os primeiros dias vai sentir algum desconforto. Posteriormente, a sensação que sentirá será de permanente saciedade.

T

empo que o paciente vai ficar com o balão:

A vida média do balão é de 6 meses .O tratamento pode variar entre 4 e 6 meses.O que vai determinar o tempo em cada paciente é a sua curva de emagrecimento. Trabalhos científicos têm demonstrado que a grande perda de peso ocorre nos primeiros 4 meses . Depois parece haver uma adaptação ao balão. Por este motivo, pacientes que têm que perder grande quantidade de peso devem colocar novo balão após um período para continuar o tratamento.

O

acompanhamento médico:

O acompanhamento médico de uma equipe multidisciplinar bariátrica é indispensável; tanto antes quanto após a colocação do Balão o paciente deve ser observado de perto por psicólogo, nutricionista, endocrinologista, gastroenterologista e preparador físico, entre outros especialistas, já que ele irá passar por transformações marcantes e deverá adquirir novos hábitos após a retirada do balão.

Quais são os cuidados necessários para quem colocou Balão Intragástrico (BIB™)?

É necessário que haja um acompanhamento multidisciplinar do paciente que passou pela colocação de Balão Intragástrico (BIB™). A equipe médica que determinará a freqüência desse acompanhamento.

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Além disso, é necessário controlar a acidez do estômago durante o tratamento, com medicação específica indicada pelo médico que acompanha o tratamento.

D

epois do procedimento, o balão intragástrico requer visitas frequentes ao médico:

O programa de seguimento é crucial para ter êxito com o Balão Intragástrico e para aprender novos hábitos para o seu estilo vida. Reunir-se com o médico pelo menos uma vez de quinze em quinze dias, enquanto o Balão Intragástrico se encontrara colocado. Durante este período avalia-se o seu progresso e aprenderá os princípios valiosos de saúde, nutrição e exercícios que vão proporcionar-lhe uma base para continuar a ter êxito por um tempo prolongado.

E

ntão é só colocar o balão e emagrecer?

Não existe milagre para a perda de peso e sim a adesão ao tratamento escolhido para obter êxito. Na verdade o balão é como o motor de um carro. Sozinho não faz o carro andar! O automóvel só anda devido a uma engrenagem complexa que impulsiona o seu funcionamento. Haverá uma redução calórica importante na dieta nutricional, orientada para o paciente com mudanças dos hábitos alimentares. É nesta reeducação alimentar que se baseia todo o tratamento do balão intragástrico. É um processo lento, trabalhoso e de muita perseverança que necessita da colaboração e o comprometimento pleno do paciente.

P

erda de peso esperada com o balão intragástrico:

Embora a perda média fique entre 15 a 20% do peso inicial, há que se destacar que esta perda é extremamente variável e depende de vários fatores como peso inicial, adaptação, volume de preenchimento, tipo de balão (ar ou líquido), disposição emocional para mudanças, adesão ao controle clínico e nutricional, grau de atividade física, metabolismo basal, etc.

A

dieta a ser seguida após colocar o balão intragástrico:

* Durante os próximos 30 dias, sua alimentação será apenas de dieta líquida não calórica. * Se quiser adoçá-los, uso somente adoçante.

* Os alimentos calóricos (pudins, sundaes, milk shakes, leite condensado, sorvetes e etc) poderão lhe causar diarréia, tontura, mal estar, queda de pressão, além de impedir a perda de peso. Não usá-los em hipótese alguma!

* Tome pelo menos 02 litros de líquidos por dia, ingerindo 20 ml de líquido de 05 em 05 minutos, enquanto estiver acordado.

* Alimente-se sempre em pequenos goles e lentamente, evitando engasgos ou vômitos. * Não faça esforços físicos nos primeiros 07 dias.

* Caminhadas leves, de curta distância, progredindo lentamente, poderão ser feitas a partir do 2º dia. * Para onde você for, leve sempre uma garrafa com líquido.

Dieta dos Primeiros 30 dias (sempre com adoçante): * Água sem gás e chás nos intervalos das refeições. * Sucos de frutas, Vitaminas mistas (coadas e ralas). * Gelatinas dietéticas.

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* Caldos salgados coados e ralos (legumes, peixes, carne magra, frango sem pele) temperados normalmente.

* Água de coco e Gatorade (até 300 ml por dia).

* Leite desnatado,Yogurte natural e desnatado (podem ser batidos com frutas). Após 15º dia : purê, mingau, dieta Nestlé (comer lentamente !) Medicamentos:

* Omeprazol 20 mg – 1 comprimido pela manhã (em jejum – ½ hora antes do café da manhã – sem parar). * Lisador ou Tylenol – 40 gotas até de 4 x 4 horas (se tiver dor).

* Nausedron 8 mg – 01 comp até de 6 x 6 horas (se náuseas ou vômitos).

P

osso beber álcool?

Pode beber álcool, mas moderadamente.

O

Balão Intragástrico e as actividades:

Durante a primeira semana não deve planificar nenhuma actividade vigorosa. Uma vez que o seu corpo esteja ajustado o Balão Intragástrico, poderá continuar as suas actividades normais. Recomenda-se iniciar um programa regular de exercício que vai melhorar o êxito do Balão Intragástrico.

V

antagens e

D

esvantagens:

V

antagens:

* E colocado por endoscopia, apenas com sedação. * Não requer internação hospitalar.

* Não exige afastamento das atividades do dia-dia.

* Em pacientes com obesidade mórbida, pode contribuir para a perda de peso no período preparatório para cirurgia eletiva.

* Volume ajustável a cada paciente. * Baixo risco de desnutrição.

* Ocupa parte do estômago causando saciedade precoce. * Tempo de procedimento (média de 15 minutos). * Não interfere no processo fisiológico da digestão.

* Caso haja necessidade ou desejo do paciente, o balão pode ser retirado por outro procedimento endoscópico a qualquer momento.

* Tempo de permanência no estômago de 06 meses.

Outra vantagem é que por promover emagrecimento sem necessidade do uso de medicamentos moderadores de apetite com ação no sistema nervoso central é uma boa alternativa para pacientes que apresentam intolerância, contraindicações ou ausência de resposta com estes medicamentos. Entretanto, é importante ressaltar que o BIG é um método temporário (6 meses), que necessita de forte comprometimento por parte do paciente e ainda possui um custo mais elevado que o tratamento medicamentoso.

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D

esvantagens:

Método temporário, implica na mudança de hábitos alimentares e de estilo de vida do paciente durante e após o término do tratamento para manutenção dos resultados. Contudo, é importante ressaltar que o balão ajuda em muito na promoção destas mudanças, além de nossa Equipe Multidisciplinar, com Nutricionistas e Psicólogos que continuarão acompanhando o paciente após a retirada do balão, diminuindo em muito as chances de falha terapêutica (novo ganho de peso).

A

pós a retirada do balão poderá haver recuperação do peso perdido:

De fato, a colocação de um balão intragástrico pode ter um efeito apenas transitório se não houver um envolvimento do paciente com as mudanças na alimentação, estilo de vida e principalmente da autoestima que poderão ser alcançadas neste tratamento. Por isso, há um grande enfoque no preparo e acompanhamento profissional para que o paciente não se apóie na ilusão de que apenas preencher o estômago com um balão de silicone irá resolver, de forma mágica, seus problemas. Deve-se lembrar que a recuperação de peso pode ocorrer com qualquer modalidade de tratamento da obesidade (até mesmo nas cirurgias bariátricas) se não houver uma participação ativa do paciente neste processo. Assim, o papel fundamental do acompanhamento clínico é manter os cuidados necessários para que, neste período, a pessoa tenha condições de emagrecer, reeducar seus hábitos e ganhar mais saúde para que, após a retirada, o paciente esteja pronto para se beneficiar dos diversos recursos disponíveis para prevenção da recuperação de peso.

É

importante saber que:

Antes de qualquer procedimento, é fundamental consultar um especialista. A endoscopia digestiva alta tem poucos riscos de sangramento e perfuração. No entanto, apenas um médico qualificado pode realizar a endoscopia e fornecer as informações necessárias antes e depois do procedimento.

A mudança nos hábitos alimentares e prática de exercícios físicos do paciente é imprescindível para o sucesso do procedimento. O principal objetivo deste tratamento é promover a reeducação alimentar, para que o paciente mantenha o peso após a retirada da estrutura de silicone.

O balão intragástrico é um dispositivo de uso temporário e que proporciona a perda de peso moderada. Este tratamento é direcionado a casos específicos de sobrepeso e, por isso, a consulta ao especialista é importante no diagnóstico de cada situação.

Não há necessidade de anestesia geral para a colocação e retirada do balão intragástrico.

Uma segunda estrutura pode ser colocada no estômago, após dois meses de intervalo, otimizando o tratamento.

Além do médico, é necessário também o acompanhamento de profissionais da Psicologia e Nutrição.

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Referências

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