AMVER Associação dos Municípios da Microrregião dos Campos das Vertentes

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AMVER – Associação dos Municípios da Microrregião dos Campos das Vertentes PROCESSO SELETIVO – 001/2013

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RESPOSTA AO RECURSO Nº 001

RECORRENTE: MARCELO LAGÔA LOPES INSCRIÇÃO Nº. 0507

CANDIDATO AO EMPREGO: ASSISTENTE JURÍDICO I QUESTÃO: 03

MATÉRIA: ESPECÍFICA

REQUERIMENTO: O Candidato requer a anulação da questão nº. 03, alegando que a mesma possui erros em sua formulação.

RESPOSTA: Consultado o profissional responsável pela elaboração da questão, o mesmo assim pronunciou:

“A questão de nº 03 versa sobre causas de extinção do crédito tributário e espera-se que o candidato assinale a alternativa que não represente uma dessas causas.

O recorrente aduz que a referida questão deve ser anulada, uma vez que, em seu entender, a doutrina atual vem reconhecendo o depósito do montante integral como forma de extinção do crédito tributário.

No entanto, o recurso do candidato não merece acolhida pelos motivos que se seguem:

Em uma análise rápida, logo se percebe que embora tenha o recorrente argumentado que a doutrina vem entendendo que o depósito do montante integral seria uma causa de extinção do crédito tributário, não trouxe nenhuma citação doutrinária que comprove seu argumento. Apenas se limitou a enfatizar o entendimento divergente entre os doutrinadores quanto a ser ou não o rol de causas de extinção do crédito tributário elencado no CTN taxativo ou exemplificativo.

Por outro lado, temos que, conforme as próprias razões do recorrente, a matéria tributária em questão está sujeita à reserva legal e o CTN é explícito ao declarar em seu artigo 151, inciso II, que o depósito do seu montante integral é causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, enquanto que o artigo 156, do mesmo diploma legal, não elenca essa hipótese entre as causas de extinção.

Quanto ao assunto, ainda pode-se ressaltar que, em uma prova objetiva, não há espaço para desenvolvimento dos temas, o candidato deve se limitar ao que foi proposto pelos examinadores e a questão em comento é clara ao enumerar quatro causas de extinção do crédito tributário e apenas uma causa de suspensão da exigibilidade deste.

Desta forma, o gabarito da questão de nº 03 deve ser mantido, e, portanto, a opção contida na letra “D” é que a deve prevalecer como sendo a exceção de causas de extinção do crédito tributário.”

CONCLUSÃO: O recurso é julgado IMPROCEDENTE mantendo-se a questão. De Barbacena para São João del Rei, 15 de maio de 2013.

José Carlos Mayrink Júnior JCM - Consultoria Municipal Ltda.

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“A questão de nº 10 versa sobre Improbidade Administrativa e espera-se que o candidato analise a veracidade de três assertivas relacionadas ao tema e assinale a alternativa correta.

O recorrente discorda do gabarito onde se entendeu que apenas as assertivas II e III estão corretas, enfatizando ele que a assertiva contida no item I que afirma que “Ato de improbidade administrativa é um ilícito penal praticado em razão do exercício de funções públicas.” também seria verdadeira e, portanto, a questão deveria ser anulada.

De plano, há de se convir que, apenas a título de elucidação, se este fosse o caso, ou seja, se a assertiva mencionada fosse verdadeira, seria caso de mudança de gabarito e não anulação da questão, uma vez que existe a opção: “Todas as alternativas estão corretas” (letra a).

Contudo, não é este o caso, visto que o ato de improbidade administrativa é um ilícito de natureza civil, para tanto, podemos nos reportar às próprias razões do recorrente:

“É sabido que os atos de improbidade administrativa devem ser apurados por intermédio de ação própria – ação civil pública- ou por intermédio de processo administrativo no âmbito do próprio órgão a que pertencer o acusado. (...) Assim somente se comprovados que os atos de improbidade também se constituem crimes praticados contra a administração pública, poderá haver o ajuizamento do competente processo penal, buscando a apuração da responsabilidade criminal”.

Ademais, abalizada doutrina desta forma também se manifesta. Nos dizeres de Maria Sylvia Zanella di Pietro (Direito Administrativo, 14ª Edição, págs.677/678, Editora Atlas): “A primeira observação a fazer é no sentido de que um ato de improbidade administrativa pode corresponder a um ilícito penal, se puder ser enquadrado em crime definido no Código Penal ou em sua legislação complementar. É o que decorre na própria redação do dispositivo constitucional, quando, depois de indicar as medidas sancionatórias cabíveis, acrescenta que a lei estabelecerá sua forma e gradação “sem prejuízo da ação penal cabível”.”

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E ainda:

“A natureza das medidas previstas no dispositivo constitucional está a indicar que a improbidade administrativa, embora possa ter consequências na esfera criminal, com a concomitante instauração de processo criminal ( se for o caso) e na esfera administrativa (com perda da função pública e a instauração de processo administrativo concomitante) caracteriza-se um ilícito de natureza civil e política, porque pode implicar a suspensão dos direitos políticos, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário” (realce nosso).

Assim sendo, podemos definir ato de improbidade administrativa como sendo um ilícito penal praticado em razão do exercício de funções públicas? Não. Definitivamente, ato de improbidade administrativa é um ilícito de natureza civil, que talvez, repita-se, talvez possa configurar um ilícito penal. A parte está contida no todo, mas não pode se confundir com este.

Portanto, é evidente que a assertiva contida na opção I é falsa, devendo o gabarito ser mantido como sendo a letra “D” a correta”.

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MATÉRIA: LÍNGUA PORTUGUESA

“RECURSO NÃO PROCEDE

JUSTIFICATIVA – Diferentemente do que alega o candidato, a alternativa A não se encontra de acordo com a norma padrão da língua portuguesa, uma vez que é incorreta a grafia “afim de” como locução conjuntiva expressando finalidade. A grafia correta é “a fim de” (“a” e “fim” separados). Portanto, a única alternativa correta é a letra D.”

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“RECURSO NÃO PROCEDE

JUSTIFICATIVA – De acordo com a afirmação da alternativa C, a moral da história resume o ensinamento da fábula, e isso corresponde de fato à estrutura de qualquer texto desse gênero, desde as clássicas fábulas de Esopo até as atuais. A moral apresentada ao final é justamente um resumo do que a narrativa ensina para o leitor, e não ocorre de modo diferente na fábula “O rei dos animais”. Portanto, a única afirmativa incorreta é a apresentada na letra B, cujo conteúdo não corresponde a nenhum trabalho de interpretação de fábulas ou outros textos.”

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RECORRENTE: PATRÍCIA DE CÁSSIA AGUIAR INSCRIÇÃO Nº. 0506

CANDIDATO AO EMPREGO: ASSISTENTE TÉCNICO I QUESTÃO: 07

REQUERIMENTO: A Candidata requer a anulação da questão nº. 07, alegando que a mesma possui erros em sua formulação.

“Procede a argumentação da impetrante, tendo em vista que houve um erro na elaboração da opção “C”, sendo:

Quando se lê: “(...) 51,3% (cinquenta e um vírgula três por cento) do limite (...)” Leia-se: “...51,3% (cinquenta e um vírgula três por cento) da receita corrente líquida, (...)

Com isto, existem duas alternativas incorretas e, consequentemente, duas opções de resposta, restando-nos a anulação da questão nº 07.”

CONCLUSÃO: O recurso é julgado PROCEDENTE anulando-se a questão. De Barbacena para São João del Rei, 15 de maio de 2013.

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REQUERIMENTO: A Candidata requer a retificação do gabarito da questão nº. 16, alegando que a opção correta é a letra A.

“RESPOSTA – RECURSO NÃO PROCEDE

JUSTIFICATIVA – Diferentemente do que a candidata alega, ao afirmar-se que “Saiu o Leão a fazer sua pesquisa estatística”, a preposição “a” que antecede o verbo “fazer” indica finalidade, sendo sinônima de “para”, “a fim de”, “com o intuito de” e outras. Esta última locução é justamente a empregada na alternativa D, estando, portanto, correta em relação ao sentido do trecho original.”

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MATÉRIA: RACIOCÍNIO LÓGICO

REQUERIMENTO: A Candidata requer a retificação do gabarito da questão nº. 35, alegando que a opção correta é a letra B.

“RECURSO IMPROCEDENTE

JUSTIFICATIVA: No estudo do condicional “se ... então” , sendo p e q as proposições formadoras - se p então q – temos:

“p é condição suficiente para q” ou “q é condição necessária para p”.”