Ementa e Acórdão
28/05/2015 PLENÁRIO
SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 609.096 RIO
GRANDEDO SUL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
AGTE.(S) :MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERALDA REPÚBLICA
AGDO.(A/S) :BANCO SANTANDER BANESPA S/A
ADV.(A/S) :MARCOS JOAQUIM GONCALVES ALVES E
OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) :UNIÃO
PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERALDA FAZENDA NACIONAL
AM. CURIAE. :FEDERAÇÃO BRASILEIRA DOS BANCOS -
FEBRABAN
ADV.(A/S) :ANTONIO CARLOS DE TOLEDO NEGRÃO E
OUTRO(A/S)
AM. CURIAE. :ABRAPP - ASSOCIACAO BRASILEIRA DAS
ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDENCIA
COMPLEMENTAR
ADV.(A/S) :PATRÍCIA BRESSAN LINHARES GAUDENZI E
OUTRO(A/S)
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. REAFIRMAÇÃO DE REPERCUSSÃO GERAL. JURISPRUDÊNCIA DA CORTE. ILEGITIMIDADE ATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO PARA AJUIZAR PRETENSÃO DE NATUREZA TRIBUTÁRIA QUE OBJETIVE A COBRANÇA DE TRIBUTO NÃO DEDUZIDO PELA UNIÃO. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.
Supremo Tribunal Federal
Supremo Tribunal Federal
Ementa e Acórdão
RE 609096 AGR-SEGUNDO / RS
EROS GRAU; RE 248.191, Rel. Min. CARLOS VELLOSO; RE 213.631, Rel. Min. ILMAR GALVÃO, entre outros).
III – Agravo regimental a que se nega provimento. A C Ó R D Ã O
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros do Supremo Tribunal Federal, em Sessão Plenária, sob a Presidência do Senhor Ministro Ricardo Lewandowski, na conformidade da ata de julgamentos e das notas taquigráficas, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, negar provimento ao agravo regimental. Ausentes, neste julgamento, os Ministros Dias Toffoli e Roberto Barroso.
Brasília, 28 de maio de 2015.
RICARDO LEWANDOWSKI – PRESIDENTE E RELATOR
Supremo Tribunal Federal
RE 609096 AGR-SEGUNDO / RS
EROS GRAU; RE 248.191, Rel. Min. CARLOS VELLOSO; RE 213.631, Rel. Min. ILMAR GALVÃO, entre outros).
III – Agravo regimental a que se nega provimento. A C Ó R D Ã O
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros do Supremo Tribunal Federal, em Sessão Plenária, sob a Presidência do Senhor Ministro Ricardo Lewandowski, na conformidade da ata de julgamentos e das notas taquigráficas, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, negar provimento ao agravo regimental. Ausentes, neste julgamento, os Ministros Dias Toffoli e Roberto Barroso.
Brasília, 28 de maio de 2015.
RICARDO LEWANDOWSKI – PRESIDENTE E RELATOR
Relatório
28/05/2015 PLENÁRIO
SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 609.096 RIO
GRANDEDO SUL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
AGTE.(S) :MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERALDA REPÚBLICA
AGDO.(A/S) :BANCO SANTANDER BANESPA S/A
ADV.(A/S) :MARCOS JOAQUIM GONCALVES ALVES E
OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) :UNIÃO
PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERALDA FAZENDA NACIONAL
AM. CURIAE. :FEDERAÇÃO BRASILEIRA DOS BANCOS -
FEBRABAN
ADV.(A/S) :ANTONIO CARLOS DE TOLEDO NEGRÃO E
OUTRO(A/S)
AM. CURIAE. :ABRAPP - ASSOCIACAO BRASILEIRA DAS
ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDENCIA
COMPLEMENTAR
ADV.(A/S) :PATRÍCIA BRESSAN LINHARES GAUDENZI E
OUTRO(A/S)
R E L A T Ó R I O
O SENHOR MINISTRO RICARDO LEWANDOWSKI (RELATOR): Trata-se
de agravo regimental contra decisão que negou seguimento ao recurso extraordinário do Ministério Público Federal em razão de sua
Supremo Tribunal Federal
28/05/2015 PLENÁRIO
SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 609.096 RIO
GRANDEDO SUL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
AGTE.(S) :MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERALDA REPÚBLICA
AGDO.(A/S) :BANCO SANTANDER BANESPA S/A
ADV.(A/S) :MARCOS JOAQUIM GONCALVES ALVES E
OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) :UNIÃO
PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERALDA FAZENDA NACIONAL
AM. CURIAE. :FEDERAÇÃO BRASILEIRA DOS BANCOS -
FEBRABAN
ADV.(A/S) :ANTONIO CARLOS DE TOLEDO NEGRÃO E
OUTRO(A/S)
AM. CURIAE. :ABRAPP - ASSOCIACAO BRASILEIRA DAS
ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDENCIA
COMPLEMENTAR
ADV.(A/S) :PATRÍCIA BRESSAN LINHARES GAUDENZI E
OUTRO(A/S)
R E L A T Ó R I O
O SENHOR MINISTRO RICARDO LEWANDOWSKI (RELATOR): Trata-se
de agravo regimental contra decisão que negou seguimento ao recurso extraordinário do Ministério Público Federal em razão de sua
Relatório
RE 609096 AGR-SEGUNDO / RS
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região acolheu o pedido.
O Ministério Público Federal, então, interpôs RE no qual sustentou a constitucionalidade da contribuição do PIS, bem como a exigibilidade da COFINS (fls. 506-521).
Em relação ao RE interposto pelo MPF, contudo, constatei a existência de óbice intransponível ao seu conhecimento.
Isso porque o Plenário do Supremo Tribunal Federal reafirmou a sua pacífica orientação jurisprudencial no sentido de que falece ao Ministério Público legitimidade ativa ad causam para ajuizar pretensão de natureza tributária, questionando, pois, a legalidade ou a constitucionalidade da cobrança de tributo.
Inconformado, o Procurador-Geral da República interpôs o presente agravo sob o argumento de que o Parquet detém prerrogativa para recorrer de forma autônoma em todas as causas em que atue como custos
legis, independentemente da matéria versada nos autos, por força do art.
499, § 2º, do Código de Processo Civil.
Alega, ademais, que a jurisprudência da ilegitimidade do MP em matéria tributária é em ação civil pública, não em mandado de segurança, que tem a finalidade de coibir abuso ou ilegalidade de autoridade pública.
É o relatório.
Supremo Tribunal Federal
RE 609096 AGR-SEGUNDO / RS
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região acolheu o pedido.
O Ministério Público Federal, então, interpôs RE no qual sustentou a constitucionalidade da contribuição do PIS, bem como a exigibilidade da COFINS (fls. 506-521).
Em relação ao RE interposto pelo MPF, contudo, constatei a existência de óbice intransponível ao seu conhecimento.
Isso porque o Plenário do Supremo Tribunal Federal reafirmou a sua pacífica orientação jurisprudencial no sentido de que falece ao Ministério Público legitimidade ativa ad causam para ajuizar pretensão de natureza tributária, questionando, pois, a legalidade ou a constitucionalidade da cobrança de tributo.
Inconformado, o Procurador-Geral da República interpôs o presente agravo sob o argumento de que o Parquet detém prerrogativa para recorrer de forma autônoma em todas as causas em que atue como custos
legis, independentemente da matéria versada nos autos, por força do art.
499, § 2º, do Código de Processo Civil.
Alega, ademais, que a jurisprudência da ilegitimidade do MP em matéria tributária é em ação civil pública, não em mandado de segurança, que tem a finalidade de coibir abuso ou ilegalidade de autoridade pública.
É o relatório.
Voto - MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
28/05/2015 PLENÁRIO
SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 609.096 RIO
GRANDEDO SUL
V O T O
O SENHOR MINISTRO RICARDO LEWANDOWSKI (RELATOR): Bem
examinados os autos, entendo que a decisão agravada não merece reforma.
Com efeito, a remansosa jurisprudência do STF é pacífica em estabelecer a ilegitimidade ativa ad causam do Ministério Público para ajuizar pretensão de natureza tributária que objetive a cobrança de tributo em processo no qual a própria União, por meio da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, não recorreu.
Essa orientação foi reafirmada recentemente por ocasião do julgamento da Repercussão Geral no Recurso Extraordinário com Agravo 694.294/MG, Rel. Min. LUIZ FUX. O acórdão de julgamento, cujo trânsito em julgado se deu em 28/11/2014 , recebeu a seguinte ementa:
“DIREITO CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. APELAÇÃO INTERPOSTA EM FACE DE SENTENÇA PROFERIDA EM SEDE DE AÇÃO CIVIL PÚBLICA QUE DISCUTE MATÉRIA TRIBUTÁRIA (DIREITO DOS CONTRIBUINTES À RESTITUIÇÃO DOS VALORES PAGOS À
Supremo Tribunal Federal
28/05/2015 PLENÁRIO
SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 609.096 RIO
GRANDEDO SUL
V O T O
O SENHOR MINISTRO RICARDO LEWANDOWSKI (RELATOR): Bem
examinados os autos, entendo que a decisão agravada não merece reforma.
Com efeito, a remansosa jurisprudência do STF é pacífica em estabelecer a ilegitimidade ativa ad causam do Ministério Público para ajuizar pretensão de natureza tributária que objetive a cobrança de tributo em processo no qual a própria União, por meio da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, não recorreu.
Essa orientação foi reafirmada recentemente por ocasião do julgamento da Repercussão Geral no Recurso Extraordinário com Agravo 694.294/MG, Rel. Min. LUIZ FUX. O acórdão de julgamento, cujo trânsito em julgado se deu em 28/11/2014 , recebeu a seguinte ementa:
“DIREITO CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. APELAÇÃO INTERPOSTA EM FACE DE SENTENÇA PROFERIDA EM SEDE DE AÇÃO CIVIL PÚBLICA QUE DISCUTE MATÉRIA TRIBUTÁRIA (DIREITO DOS CONTRIBUINTES À RESTITUIÇÃO DOS VALORES PAGOS À
Voto - MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
RE 609096 AGR-SEGUNDO / RS
Na mesma linha, a doutrina assevera que não pode o membro do Ministério Público ser colocado como cobrador de impostos da Fazenda, em juízo (MAZZILLI, Hugo Nigro. A defesa dos interesses difusos em juízo. 16ª ed. São Paulo, Saraiva, 2003, p. 177-179).
Isso porque
“já dissemos que o espírito da época exige, isso sim, que um Ministério Público independente vele pelos interesses comuns da sociedade. A representação da Fazenda deverá resolver-se por outra forma, mediante outro corpo de funcionários. A situação cria, inclusive, indesejáveis relações de dependência e subordinação do Ministério Público ao Poder Executivo, a cujas dependências fazendárias deve contas de sua atuação como verdadeiro advogado”
(DINAMARCO, Cândido Rangel. O Ministério Público na
sistemática do direito brasileiro. Revista Justitia, v. 61, p. 161-172).
Dessa forma, não procede a alegação do Parquet de que a orientação firmada pela Corte apenas alcançaria a ilegitimidade do MP em ação civil pública, mas não em mandado de segurança, que teria a finalidade de coibir abuso ou ilegalidade de autoridade pública.
Ora, o tipo de ação ajuizada não possui relação com a legitimação do Ministério público. Com efeito, a ilegitimidade do MP decorre de não estar presente situação que enseje sua participação nos termos de suas atribuições constitucionais. Ademais, se a próprio fisco não recorreu não cabe ao Parquet fazê-lo.
Isso posto, nego provimento ao agravo.
Supremo Tribunal Federal
RE 609096 AGR-SEGUNDO / RS
Na mesma linha, a doutrina assevera que não pode o membro do Ministério Público ser colocado como cobrador de impostos da Fazenda, em juízo (MAZZILLI, Hugo Nigro. A defesa dos interesses difusos em juízo. 16ª ed. São Paulo, Saraiva, 2003, p. 177-179).
Isso porque
“já dissemos que o espírito da época exige, isso sim, que um Ministério Público independente vele pelos interesses comuns da sociedade. A representação da Fazenda deverá resolver-se por outra forma, mediante outro corpo de funcionários. A situação cria, inclusive, indesejáveis relações de dependência e subordinação do Ministério Público ao Poder Executivo, a cujas dependências fazendárias deve contas de sua atuação como verdadeiro advogado”
(DINAMARCO, Cândido Rangel. O Ministério Público na
sistemática do direito brasileiro. Revista Justitia, v. 61, p. 161-172).
Dessa forma, não procede a alegação do Parquet de que a orientação firmada pela Corte apenas alcançaria a ilegitimidade do MP em ação civil pública, mas não em mandado de segurança, que teria a finalidade de coibir abuso ou ilegalidade de autoridade pública.
Ora, o tipo de ação ajuizada não possui relação com a legitimação do Ministério público. Com efeito, a ilegitimidade do MP decorre de não estar presente situação que enseje sua participação nos termos de suas atribuições constitucionais. Ademais, se a próprio fisco não recorreu não cabe ao Parquet fazê-lo.
Isso posto, nego provimento ao agravo. Inteiro Teor do Acórdão - Página 6 de 7
Extrato de Ata - 28/05/2015
PLENÁRIO
EXTRATO DE ATA
SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 609.096
PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA AGDO.(A/S) : BANCO SANTANDER BANESPA S/A
ADV.(A/S) : MARCOS JOAQUIM GONCALVES ALVES E OUTRO(A/S) INTDO.(A/S) : UNIÃO
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL AM. CURIAE. : FEDERAÇÃO BRASILEIRA DOS BANCOS - FEBRABAN ADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS DE TOLEDO NEGRÃO E OUTRO(A/S) AM. CURIAE. : ABRAPP - ASSOCIACAO BRASILEIRA DAS ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDENCIA COMPLEMENTAR
ADV.(A/S) : PATRÍCIA BRESSAN LINHARES GAUDENZI E OUTRO(A/S)
Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do
Relator, Ministro Ricardo Lewandowski (Presidente), negou provimento ao agravo regimental. Ausentes, neste julgamento, os Ministros Dias Toffoli e Roberto Barroso. Plenário, 28.05.2015.
Presidência do Senhor Ministro Ricardo Lewandowski. Presentes à sessão os Senhores Ministros Celso de Mello, Marco Aurélio, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Luiz Fux, Rosa Weber, Teori Zavascki e Roberto Barroso.
Procurador-Geral da República, Dr. Rodrigo Janot Monteiro de Barros.
p/ Fabiane Pereira de Oliveira Duarte Assessora-Chefe do Plenário
Supremo Tribunal Federal
PLENÁRIO
EXTRATO DE ATA
SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 609.096
PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA AGDO.(A/S) : BANCO SANTANDER BANESPA S/A
ADV.(A/S) : MARCOS JOAQUIM GONCALVES ALVES E OUTRO(A/S) INTDO.(A/S) : UNIÃO
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL AM. CURIAE. : FEDERAÇÃO BRASILEIRA DOS BANCOS - FEBRABAN ADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS DE TOLEDO NEGRÃO E OUTRO(A/S) AM. CURIAE. : ABRAPP - ASSOCIACAO BRASILEIRA DAS ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDENCIA COMPLEMENTAR
ADV.(A/S) : PATRÍCIA BRESSAN LINHARES GAUDENZI E OUTRO(A/S)
Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do
Relator, Ministro Ricardo Lewandowski (Presidente), negou provimento ao agravo regimental. Ausentes, neste julgamento, os Ministros Dias Toffoli e Roberto Barroso. Plenário, 28.05.2015.
Presidência do Senhor Ministro Ricardo Lewandowski. Presentes à sessão os Senhores Ministros Celso de Mello, Marco Aurélio, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Luiz Fux, Rosa Weber, Teori Zavascki e Roberto Barroso.
Procurador-Geral da República, Dr. Rodrigo Janot Monteiro de Barros.
p/ Fabiane Pereira de Oliveira Duarte Assessora-Chefe do Plenário