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Academic year: 2021

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Texto

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Joel Ribeiro Härter e Sabrina Aparecida Pereira

Hortaliças com Agrotóxico

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Hortaliças sem Agrotóxico

Pré-projeto realizado pelos

Alunos da turma 1302, no Instituto Estadual de Educação Cristóvão De Mendoza.

Orientador: Cássia Regina Bossardi

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Tema

Será elaborada uma pesquisa mostrando a diferença de Hortaliças e algumas frutas com/sem agrotóxicos, e informaremos o mal que o mesmo faz a saúde.

Delimitação do Objeto

As hortaliças e frutas orgânicas frescas possuem uma quantidade maior de nutrientes, pelo fato desses conter uma quantidade inferior de água que os convencionais. Isso significa que a proporção de tecidos vegetais, tem menor teor de água, e as bactérias se proliferam muito menos nos produtos orgânicos, e esses produtos tem uma maior durabilidade em casa.

Um teste realizado na Universidade do Paraná (UFPR) demonstrou que os alimentos orgânicos possuem uma concentração menor de nitratos e nitritos, substâncias que podem ser cancerígenas e provocar má formação genética. O grande problema da agricultura convencional é que não sabemos o que estamos comendo. Tanto podemos estar comendo um alimento não contaminado, como podemos estar comendo substâncias altamente nocivas à saúde. Qualquer alimento convencional pode estar gravemente contaminado. Os agrotóxicos são considerados extremamente relevantes no modelo de desenvolvimento da agricultura no País. O Brasil é o maior consumidor de produtos agrotóxicos no mundo. em decorrência da significativa importância, tanto em relação à sua toxicidade quando à escala de uso no Brasil, os agrotóxicos possuem uma ampla cobertura legal no Brasil, com um grande número de normas legais.

A principal desvantagem do sistema convencional é a utilização extensiva de agrotóxicos para o controle de pragas e doenças nas culturas. Mesmo após o período de carência, resíduos dos defensivos permanecem nos alimentos que, quando ingeridos, podem desencadear desde pequenas alergias, até mesmo desenvolver doenças mais graves em longo prazo, como o câncer. O risco de contaminação do agricultor e do meio ambiente também é elevado, além do fato de

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as pragas se tornarem resistentes às moléculas químicas utilizadas, sendo necessária a aplicação intercalada de diferentes tipos de agrotóxicos (rodízio). A agricultura orgânica possui como base os princípios agroecológicos, como o uso saudável e responsável da água, do solo, do ar e dos demais recursos naturais. Utiliza emprego de rotação de culturas, cobertura verde, compostagem, métodos culturais, biológicos e físicos para o controle de pragas e doenças, visando impactar minimamente o ecossistema e seguir práticas sustentáveis. Nas propriedades orgânicas, geralmente atua a mão de obra familiar e procura-se diversificar a produção de espécies vegetais. Assim, quando comparados aos alimentos convencionais, os orgânicos são mais saudáveis, pois não apresentam resíduos de agrotóxicos. No entanto, no Brasil, os alimentos orgânicos ainda são produzidos em escala reduzida, apresentam um preço final mais elevado ao consumidor e há pouca demanda, embora esta esteja em franco crescimento.

Objetivos

Objetivos geral

-Mostrar que podemos estar comendo um alimento não contaminado, como podemos estar comendo substâncias altamente nocivas à saúde. Qualquer alimento convencional pode estar gravemente contaminado e que isso pode vir a ter futuras consequências para nossa saúde.

-Analisar as frutas orgânicas fresca e mostrar que possuem uma quantidade maior de nutrientes, pelo fato desses conter uma quantidade inferior de água que os convencionais. Isso significa que a proporção de tecidos vegetais, tem menor teor de água, e as bactérias se proliferam muito menos nos produtos orgânicos, e esses produtos tem uma maior durabilidade em casa.

Objetivos específicos

- Mostrar as pessoas de que nem toda Hortaliças e frutas são totalmente saudáveis, elas podem até ser saudáveis, mas como se estão cheias de produtos químicos que se abrigam. A OMS classificou os efeitos tóxicos dessas substâncias em classe I (extremamente perigosos) até a classe IV (muito pouco perigosos). A maioria dos agrotóxicos de Classe I é proibida ou estritamente controlada não só

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no mundo industrializado, mas também no Brasil, Argentina e outras potências agrícolas. Os agrotóxicos podem provocar três tipos de intoxicação: aguda, subaguda e crônica. Na aguda, os sintomas surgem rapidamente.

Na intoxicação subaguda, os sintomas aparecem aos poucos: dor de cabeça, dor de estômago e sonolência. Já a intoxicação crônica pode surgir meses ou anos após a exposição e pode levar a paralisias e doenças como o câncer. Num passado recente, houve um extensivo uso de agrotóxicos persistentes, os organoclorados. Um organoclorado como o BHC pode resistir na natureza e no organismo humano por muitos anos, tendo se tornado um dos piores poluentes da história.

-Analisar quais as diferenças de nutrientes que existem em um alimento com/sem agrotóxico, e elaborar um gráfico, em porcentagem que mostre a taxa que

cada hortaliça tem em vitaminas,minerais,cálcio, potássio.

Ainda queremos aprender algumas dicas, para ensinar as pessoas se um alimento é orgânico mesmo, para não ser enganados. O melhor é sempre comprar o com selo de alguma instituição que os produtores se associam, e a própria instituição realiza algumas observações para ver se os produtos são verdadeiramente orgânicos. Mas tem algumas cidades que as feiras de orgânicos, que possam não ter selos.

Justificativa

Escolhemos esse tema, por que os orgânicos estão se expandindo no mercado consumidor, talvez com essa pesquisa ajudaremos as pessoas que não sabem, a consumir algo mais saudável para seu dia-dia.

Por mais que o custo seja mais caro que um convencional, o custo nutricional de uma hortaliça ou fruta orgânica também é mais alto que um convencional. A taxa de agrotóxicos acumulada em uma hortaliça é muito alta, simplesmente consumimos um coquetel de produtos químicos altamente nocivos para nossa saúde.

Os agrotóxicos podem ter um efeito cumulativo tanto no imediato quanto no longo prazo, e cada pessoa acumula e responde aos produtos químicos de uma forma que é bioquimicamente única.

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Metodologia

Pretendemos fazer uma horta orgânica em casa, para analisar as diferenças dos alimentos sem agrotóxicos e com. Os alimentos com agrotóxicos vão ser comprados em locais como feiras e supermercados.

Analisaremos o pimentão, o pepino e o morango; Porque eles absorvem mais agrotóxicos que os outros. Talvez plantaremos os mais consumidos pelas pessoas, para mostrar, em gráficos, as altas diferenças de uma alface, por exemplo, orgânico e convencional. Também queremos analisar uma fruta que muda muito o sabor de um para outro.

Ainda queremos analisar as proteínas e nutrientes, baseado nas pesquisas acadêmicas e conversar com pessoas (agricultores, profissionais da área entre outros) que saibam com esse assunto. Entender algumas diferenças para explicar as pessoas, para que não caiam em “falsos orgânicos“.

Cronograma

Atividades Març o Abri l Mai o Junh o Escolha do tema

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Construção do pré -projeto

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Entrega do pré- projeto

X

Compra de materiais

X

Cultivando as hortaliças

X

X X

Elaboração do relatório final

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X

Revisão do texto

X

Entrega do trabalho

X

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Referencial Teórico

Você sabe exatamente tudo o que come? Às vezes pensamos que por fazer

refeições ricas em vitaminas, minerais e fibras estamos garantindo que teremos uma vida mais saudável. Mas então vegetais que chegam à nossa mesa podem estar contaminados por agrotóxicos de diferentes tipos, e geralmente estão. Preocupada com a situação do país, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos, com o objetivo de assegurar que a quantidade de agrotóxicos utilizada nos alimentos estará de acordo com o Limite Máximo de Resíduo (LMR).

Os Agrotóxicos são substâncias químicas ou biológicas usadas para combater possíveis pragas e doenças que possam causar danos às plantações. Existem três tipos: herbicidas (agem sobre as ervas daninhas), inseticidas (combatem as pragas) e fungicidas (atuam sobre os fungos que causam danos aos tecidos das plantas). O uso de agrotóxicos muitas vezes se faz necessário. Quando é usada a quantidade mínima eficiente, o agrotóxico não causa problemas de saúde em quem come os frutos da plantação. O problema é que muitas vezes as doses são excessivas, alguns agricultores chegam a usar tipos proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em suas lavouras.

É possível remover todo o agrotóxico lavando os vegetais? Infelizmente, não. Lavar frutas e verduras em água corrente é fundamental, porém só retira parte do agrotóxico usado nas plantações. Estas substâncias acabam sendo absorvidas pelos alimentos e circulam, através da seiva, por todos os tecidos vegetais. Lavar os produtos só retirará a camada superficial de agrotóxicos. Deixar de molho em soluções à base de cloro ou cloreto de sódio e permanganato de potássio elimina possíveis parasitas que estejam entre as folhas das verduras.

A Anvisa divulgou uma lista com os alimentos que exigem cuidados, por

apresentarem grandes quantidades de agrotóxicos ou tipos proibidos deles. Esses são:

– Pimentão (80,0%) – Uva (56,40%) – Pepino (54,80%) – Morango (50,80%)

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– Couve (44,20%) – Abacaxi (44,10%) – Mamão (38,80%) – Alface (38,40%) – Tomate (32,60%) – Beterraba (32,00%)

Estudos indicam que se ultrapassarmos quantidades dentro dos valores diários aceitáveis as consequências serão dores de cabeça, alergia e coceiras. Em casos mais graves de exposição direta, há possibilidade do aparecimento de distúrbios do sistema nervoso central e até câncer.

O terceiro país que mais consome agrotóxicos

Os produtos consumidos no Brasil apresentam grandes índices de agrotóxicos,

inclusive alguns já proibidos em países como China e Estados Unidos, conforme dados da Agência Nacional da Saúde (Anvisa). Segundo Luiz Cláudio Meireles, engenheiro agrônomo e pesquisador da Fiocruz do Rio de Janeiro, endossa a necessidade de políticas públicas para a expansão da

produção agrícola. "Se a gente tiver financiamento para produção agroecológica, extensão rural para os agricultores e várias outras medidas que sigam nesse caminho, com certeza a gente consegue mudar essa realidade", aponta.

O engenheiro critica a falta de monitoramento e de ações para o uso de agrotóxicos no país, que, segundo ele, carece de estrutura tanto estadual, quanto federal.

“O uso de agrotóxico no Brasil alcança cifras muito grandes, a gente está

consumindo um milhão de toneladas por ano e a gente sabe que a estrutura de governo federal e estadual está muito aquém de enfrentar esse volume de venenos do ponto de vista de monitoramento, ações de controle, ações educativas, para partir para um modelo que vai utilizar menos agrotóxico e vai garantir muito mais saúde,

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Meireles contribuiu para um dossiê feito pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) que reúne um conjunto de informações sobre os danos e contaminações causadas pelos agrotóxicos. O documento mostra os agravos gerados e alternativas para a utilização massiva de agrotóxicos para garantir saúde aos produtores e

consumidores. O dossiê cita doenças agudas em pessoas que lidam diretamente com a alocação do veneno das plantas, e crônicas, principalmente, de ordem neurológica. "É importante dizer que o Instituto do Câncer se posicionou recentemente para estabelecer uma ligação entre o agrotóxico e o câncer. A dificuldade que nós temos é determinar a ligação entre uma substância e um determinado tipo de câncer, por exemplo. Mas, sabemos que quando comemos estamos ingerindo um conjunto de agrotóxicos que vai repercutir na saúde durante anos", enfatiza o pesquisador.

Cultivadores orgânicos no Estado

Com compromisso diário de observar a lavoura e formular receitas para conter pragas, produtores ecológicos mantém viva uma agricultura onde os químicos ainda passam longe dos alimentos. Nas lavouras gaúchas — a maioria nas regiões Metropolitana, Sul e Litoral —, hortaliças, frutas e grãos são cultivados sem nenhum agrotóxico, fertilizante sintético ou variedade transgênica.

No Estado, são quase mil agricultores ecológicos que priorizam técnicas naturais ao produzir alimentos. Sem tecnologia química ou transgênica para conter o ataque de doenças e potencializar o desenvolvimento das plantas, enfrentam risco maior, têm menor escala e gastam mais com mão de obra. O custo mais alto explica o preço em média 40% superior dos alimentos orgânicos nas prateleiras, de acordo com dados da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas). Alguns produtos, como o tomate, custam até o dobro do preço.

Analise dos Resultados

Conclusão

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Bibliografia

(Consulta click. “Conheça a diferença entre os alimentos orgânicos e não-orgânicos“.

Disponível em

http://saude.consultaclick.com.br/6961/alimentacao/conheca-a-diferenca-entre-os

-alimentos-Orgânicos-e-não-orgânicos)

Acesso 28/03/2016

(FERREIRA, Fernandes, Bruno. Imen - Instituto do metabolismo e Nutrição. Disponível em

http://www.nutricaoclinica.com.br/organicos/diferencas-nutricionais-entre-os-alim entos-organicos-e-os-que-usam-agrotoxicos)

Acesso 28/03/2016

(Sua pesquisa.com. Disponível em

http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/alimentos_organicos.htm)

Acesso 28/03/2016

(Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em

https://pt.wikipedia.org/wiki/Agrotóxicos)

Acesso 28/03/2016

(Ministério do meio ambiente. Disponível em

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Referências

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