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Academic year: 2021

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TÍTULO: A GINÁSTICA LABORAL RELACIONADA À QUALIDADE DE VIDA NO AMBIENTE DE TRABALHO

TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE ÁREA:

SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: FACULDADES INTEGRADAS PADRE ALBINO INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): JESSICA NAYARA SEVERINO, FELIPE RICARDO SISTO, IVYUSHI FERREIRA RODRIGO, RAFAEL DA SILVA RODOLFI, VILMA PERPETUA PEREIRA

AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): AMÉRICO RICARDI V LOURENÇO ORIENTADOR(ES):

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1. RESUMO

A ginástica laboral é um importante instrumento para melhoria das doenças ocupacionais nas empresas e para que possa atribuir melhores resultados, está deverá ser atrelada a outros meios, como a promoção de saúde e através desta, podem ser trabalhadas palestras, realização de eventos esportivos, programas de condicionamento físico, entre outros meios.

2. INTRODUÇÃO

A ginástica laboral é desenvolvida através de exercícios específicos de alongamento, com o objetivo de diminuir a prevalência doenças ocupacionais. Os programas de promoção de saúde estão se tornando indispensáveis, aumentando o número de empresas que os aderem (SAMPAIO; OLIVEIRA, 2008).

Como forma de proporcionar melhorias no ambiente organizacional, a ginástica laboral tem sido utilizada como instrumento na promoção de saúde do trabalhador, que passa um longo período do dia trabalhando em função de suas atividades cotidianas (SOUZA; ZIVIANI, 2010).

É de grande importância prática e teórica não levar em consideração o aumento da produtividade baseando-se apenas na ginástica laboral e sim em um conjunto de ações que envolvem a ginástica, a produtividade, e o investimento em promoção de saúde (SAMPAIO; OLIVEIRA, 2008).

3. OBJETIVOS

3.1. Objetivos gerais

Avaliar dois grupos de funcionários, sendo eles classificados em praticantes e não praticantes de ginástica laboral.

3.2. Objetivos específicos

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 Avaliar circunferência abdominal  Avaliar circunferência da coxa

 Avaliar o índice de massa corporal (IMC)  Avaliar os locais de dores

 Avaliar a quantidade de praticantes de exercício físico

4. METODOLOGIA

O estudo foi realizado com uma empresa de vidros e alumínios da cidade de Catanduva-SP no ano de 2014, participaram da pesquisa 24 funcionários que praticaram (G1) e não praticaram (G2) ginástica laboral com média de 38 anos ± 10,71 do sexo masculino no G1 e 40,6 anos ± 13,8 de ambos os sexos, que foram submetidos a duas avaliações, inicial e final, com exercícios de alongamento e resistência muscular localizada, avaliando o IMC, flexibilidade, dores, circunferência abdominal, circunferência da coxa. A pesquisa foi realizada no período matutino e as circunferências da coxa foram feitas com os funcionários vestindo calça jeans.

5. DESENVOLVIMENTO

A ginástica laboral pode atuar de forma positiva na qualidade de vida do trabalhador, através de atividades físicas específicas no ambiente de trabalho, sendo direcionada para as musculaturas mais requisitadas. É executada primariamente através de exercícios de alongamento (MARTINS, 2005 apud SANTOS et al., 2007).

Na perspectiva de contribuir com a questão da melhoria da qualidade de vida do trabalhador, Sampaio; Oliveira (2008) trás algumas ideias que nomeiam a ginástica laboral como promotora da saúde do trabalhador e melhorias das condições de trabalho, contribuindo de forma significativa na prevenção e redução das LER e DORT, além de melhorar interpessoal, reduzir os acidentes de trabalho, aumentar a produtividade, gerando um maior lucro financeiro para a empresa.

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A busca pela promoção de saúde tem aumentando em grandes proporções, pensando neste ponto, ela está sendo inserida cada vez mais no ambiente de trabalho (ALVES, 2011).

Pensando nestes aspectos, a ginástica laboral é contribuinte assíduo para a promoção de saúde no ambiente de trabalho, sendo que ela também pode agregar várias técnicas, como: alongamento e resistência muscular localizada (LIMA, 2003 apud RAMOS; ÁVILA E LARA, 2009).

Segundo Silva (1997) apud Ramos, Ávila e Lara (2009) a inserção de um programa de promoção de saúde no trabalho adjunto a ginástica laboral se afigura como algo de atender o funcionário e a empresa, tendo por um lado aumentar a produtividade e, portanto, a lucratividade, além de reduzir os custos com assistência médica, melhorando o índice de dores e flexibilidade dos trabalhadores.

6. RESULTADOS

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É notavel um aumento de peso nos indivíduos em ambos os grupos, porém, o G1 alcançou uma significativa melhora em relação a avaliação final, aumentando o peso normal de 14% para 21% e reduzindo o quadro de baixo peso de 7% para 0%. No G2 notamos uma redução da obesidade, sendo esta de 40% para 30% e aumentando o sobrepeso de 40% para 60%, uma melhora considerável de 10% em relação ao indíce de obesidade, mas os classificados como normal houve uma diminuição de 10%, ou seja, de 20% para 10%, sendo esses classificados como sobrepeso. Analisando esses dados podemos dizer que a ginástica laboral devido ao seu curto período na empresa não influência diretamente na perda ou ganho de imc.

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Os funcionários do G1 obtiveram melhoras relevantes na sua flexibilidade, diminuindo seu quadro de classificados como fraco de 28% para 8%, no regular notamos que houve uma diminuição de 36% para 30% e um aumento no médio de 28% para 37%, o bom que na avaliação foi definido num percentual de 0%, na avaliação final atingiu os 8% e o ótimo mostrou melhoras de 8% para 17%. No G2 notamos nitidamente uma diminuição de 20% do quadro de funcionários classificados como fraco sendo este de 70% para 50% e aumento de 20% no quadro de regular, passando de 10% para 30%, os níveis médio, bom e ótimo não sofreram alterações, mantendo seu percentual de 10% para médio e bom e 0% para ótimo.

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Os gráficos do G1 nos mostra evidentemente que houve uma melhora de 36% na redução do índice de dores, sendo que na avaliação inicial era um percentual de 34% de indivíduos sem dores e ao final número aumentou para 70%, através dessa melhora notamos que houve uma redução no quadro de dores, sendo que ombros de 14% para 0%, região lombar de 20% para 6%, quadris e coxas de 6% para 0%, joelhos de 13% para 6%, tornozelos/pés de 13% para 6%, materam-se estáveis o pescoço (0%), cotovelos (0%) e antebraço (0%) em ambas avaliações. A região dorsal

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aumentou de 0% para 6%, punhos/mãos/dedos também sofreram alterações de 0% para 6%.

No G2 os indivíduos classificados sem dores sofreram alterações minímas comparadas ao G1, sendo esta de 38% para 46%, os ombros sofreram uma diminuição de 23% para 15%, a região dorsal de 8% para 0%, o cotovelos aumentou de 8% para 15%, o antebraço, tornozelos/pés e quadris e coxas se manteve estável em 0% em ambas avaliações, a região lombar diminuiu de 15% para 8%, os punhos/mãos/dedos não sofreram alterações e manteram seu percentual em 8%, as dores no joelho aumentaram de 0% para 8%.

Circunferência abdominal e circunferência da coxa

Analiasamos que nas circunferências houveram poucas mudanças, no G1 a circunferência abdominal inicial de 98,8% reduziu para 96,8% na final

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e na cincunferência da coxa inicial de 47,5% diminuiu para 46,7%. No G2 a circunferência abdominal inicial passou de 95,6% para 94,5% na final, na cincunferência da coxa inicial os percentuais foram de 49,4% para 49,5% na final.

Praticantes de atividades físicas

A ginástica laboral não influenciou na prática de exercícios físicos, houve uma queda de 35% no índice de praticantes de exercício físico no G1, ou seja, de 64% passou para 29% e os que funcionários que foram classificados como não praticantes de exercício físico aumentou de 36% para 71%. No G2 os números foram contraditórios, houve um aumento de 40% para 50% em relação aos que praticam exercícios físicos e uma queda de 60% para 50% no percentual de não praticantes de exercícios físicos.

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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A ginástica laboral tem fortes influências no âmbito do trabalho, promovendo para os trabalhados melhora no desenvolvimento fisiológico, social e físico, além de gerar lucros para a empresa com a diminuição do nível de absenteísmo entre os funcionários. Contudo, notamos que quando trabalhada apenas com o foco de alongamentos e resistência muscular localizada não promove benefícios consideráveis no índice de massa corporal e quanto a prática de atividades físicas não é forte influenciadora. Porém, quando analisamos índice de flexibilidade e dores, notamos uma diferença relevante num período de 10 semanas, mostrando que a ginástica laboral tem fortes capacidades de ocasionar bons resultados nesses quesitos.

Programas para a qualidade de vida e promoção de saúde nas empresas são alternativas que visam o bem estar do funcionário e consequentemente tendem a aumentar a sua produtividade. Esses benefícios podem ser transferidos para o trabalhador na forma de grupos de condicionamento físico, palestras no ambiente de trabalho, atividades recreativas, eventos esportivos, entre outros meios. Grandes empresas vêm aderindo cada vez mais a este padrão para a promoção de saúde e qualidade de vida do funcionário. Temos como exemplo a Google, que possui cerca de 70 escritórios em mais de 40 países e apesar do número, os mesmos apresentam características semelhantes, como: videogames, mesas de sinuca, pianos, cafés e pequenas cozinhas abastecidas com alimentos saudáveis que são oferecidos para sua equipe (PEREIRA; FERRARI, 2013). Isso nos mostra que a adesão das grandes empresas em buscar melhorias é nítida e a ginástica laboral é uma forma de aumentar sua produtividade com um investimento mínimo em relação ao retorno financeiro que ela terá.

8. FONTES CONSULTADAS

SAMPAIO, A. A.; OLIVEIRA, J. R. G. de. A GINÁSTICA LABORAL NA PROMOÇÃO DA SAÚDE E MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO. Caderno de Educação Física (ISSN 1676-2533). Marechal Cândido Rondon, v.7, n.13, p. 71-79, 2. sem. 2008.

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SOUZA, F. K. N.; ZIVIANI, F. A QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO CORRELACIONADA À PRÁTICA DA GINÁSTICA LABORAL. E-civitas Revista Científica do Departamento de Ciências Jurídicas, Políticas e Gerenciais do UNI-BH Belo Horizonte, vol. III, n. 1, jul-2010. ISSN: 1984-2716. Disponível em:

www.unibh.br/revistas/ecivitas/.

RAMOS, R. M. S.; ÁVILA E LARA, M. de. Avaliação da saúde no trabalho – O papel da ginástica laboral na qualidade de vida dos garçons e garçonetes da “TRIGOLEVE”. IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho – UFV. I Encontro Mineiro de Ergonomia. Viçosa-MG, 25 de junho – 2009.

ALVES, E. F. Programas e ações em qualidade de vida no trabalho. Revista INTERFACEHS – v.6, n.1, Artigo. Abril. 2011.

SANTOS, A. F.; ODA, J. Y.; NUNES, A. P. M.; GONÇALVES, L.; GARNÉS, F. L. S. Benefícios da ginástica laboral na prevenção dos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho. Arq. Ciênc. Saúde Unipar, Umuarama, v. 11, n. 2, p. 99-113, maio/ago. 2007.

PEREIRA, T. O.; FERRARI, M. A. A IDEALIZAÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO DO GOOGLE. Revista Interamericana de Comunicação Mediática. E-ISSN 2175-4977, v. 12, n.24, 2013.

Referências

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