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Condições de fragilidade e nível de capacidade funcional de idosos hospitalizados

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Academic year: 2021

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ANA PAULA PILLATT

CONDIÇÕES DE FRAGILIDADE E NÍVEL DE CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS HOSPITALIZADOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação de Fisioterapia, do Departamento de Ciências da Vida da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ, como requisito parcial para obtenção do título de Fisioterapeuta.

Orientadora: Heloisa Meincke Eickhoff Co-orientadora: Evelise Moraes Berlezi

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Condições de fragilidade e nível de capacidade funcional de idosos hospitalizados 1

Terms of fragility and level of functional ability of elderly hospitalized

Título curto: Perfil de idosos hospitalizados

Ana Paula Pillatt – formanda do curso de Fisioterapia da Universidade Regional do Noroeste do Estado (UNIJUI). Rua Benjamin Constant, nº 70, apto 401, Centro, Ijuí – RS CEP 98700-000. E-mail: anapillatt@hotmail.com

Heloisa Meincke Eickhoff – orientadora da pesquisa. Mestre em Educação nas Ciências. Docente do Departamento de Ciências da Saúde da UNIJUÍ. Rio Grande do Sul, Brasil. Rua Floriano Peixoto, 356/502 Ijuí –RS CEP 98700-000 E-mail: heloisa@unijui.edu.br

Evelise Moraes Berlezi – co-orientadora da pesquisa. Doutora em Gerontologia Biomédica. Docente do Departamento de Ciências da Saúde UNIJUÍ. Rio Grande do Sul, Brasil. Rua Floriano Peixoto, 541, Ijuí – RS. CEP 98700-000. E-mail: evelise@unijui.edu.br

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Trabalho desenvolvido para conclusão do curso de Fisioterapia pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUI.

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RESUMO

Esta pesquisa teve como objetivo identificar o tempo de hospitalização, condições de fragilidade e nível de capacidade funcional de idosos internados em um hospital da região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Foi constituída por uma amostra de 45 idosos na faixa etária igual ou superior a 65 anos, ambos os gêneros e internados no período de setembro e outubro de 2011. A avaliação foi realizada nas primeiras 48 horas da internação do idoso através de um instrumento de coleta de dados, onde era realizada uma entrevista breve e a avaliação do condicionamento muscular, através da perimetria de panturrilha e da dinamometria; e da capacidade funcional através do Brazilian OARS Multidimensional Functional Assessment Questionaire (BOMFAQ). Como resultados foi encontrado uma maior prevalência de homens (68,9%), a idade média foi de 75,42 ± 6,88 anos, as principais causa de internações foram as doenças do sistema circulatório seguido por neoplasias malignas, o tempo médio de internação foi de 9,77 ± 6,99 dias, o condicionamento muscular mostrou-se diminuído com o envelhecimento e em relação a capacidade funcional, as atividades que os idosos menos realizavam foram cortar as unhas dos pés e fazer limpeza na casa. Conclui-se que os idosos ao darem entrada no hospital já estão apresentando um grau de incapacidade funcional. E que apresentam uma maior perda de força e massa muscular com o envelhecimento, mas não houve relação entre essas duas variáveis com o tempo de internação hospitalar.

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ABSTRACT

This research aimed to identify the time of hospitalization, terms of frailty and level of functional capacity of older people admitted to a hospital in the northwestern state of Rio Grande do Sul. Consisted of a sample of 45 elderly aged less than 65 years, both genders and hospitalized betwenn September and October 2011. The evaluation was performed within 48 hours of hospitalization of the elderly through a data collection instrument, which was conducted a brief interview and assessment of muscle conditioning through the calf girth and grip strength; and functional capacity through the Brazilian OARS multidimensional Functional Assessment Questionnaire (BOMFAQ). The results found a higher prevalence of men (68,9%), the mean age was 75,42 ± 6,88 years, the main cause of hospitalization were diseases of the circulatory system followed by malignant neoplasms, the average hospital stay was 9,77 ± 6,99 days, muscle conditioning was found to be decreased with aging and in relation to functional capacity, the activities that the elderly have been performed less cutting toe nails and cleaning the house. It is concluded that the elderly to the hospital admission are already showing a degree of functional disability. And they have a greater loss of muscle mass and strength with aging, but there was no relationship between these two variables with the period of hospital stay.

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INTRODUÇÃO

O ser humano foi o único animal que conseguiu aumentar sua própria expectativa de vida através do controle ambiental, sendo que as medidas de saneamento e a criação dos antibióticos, vacinas e cirurgias fizeram com que ocorresse esse aumento na expectativa de vida humana1. Esse fato ocorreu mais lentamente e progressivamente em países desenvolvidos e nos países em desenvolvimento ocorre numa forma mais acelerada2.

No Brasil, a população idosa praticamente quintuplicou entre 1960 e 2000, passando de três milhões para 14 milhões de pessoas. Estima-se que em 2020 teremos cerca de 32 milhões de idosos, tornando o Brasil a sexta maior população idosa do mundo3. Com essa rápida transição no perfil epidemiológico ocorre também uma transição no perfil da saúde, com um predomínio de enfermidades crônicas degenerativas sobre as patologias infecto-contagiosas. Em 1950, as patologias infecto-contagiosas eram a causa de 40% dos óbitos em nosso país, e apenas 10% dos óbitos eram causadas por doenças crônicas degenerativas. Hoje esses números inverteram, as doenças cardiovasculares, representantes das enfermidades crônicas degenerativas, representam 40% dos óbitos e as doenças infecto-contagiosa causam apenas 10% dos óbitos4.

As mudanças no organismo humano decorrente da idade associadas às doenças crônicas levam a uma diminuição na reserva fisiológica, ocasionando várias alterações que envolvem aspectos hemodinâmicos e funcionais5. Com o passar dos anos, o organismo humano entra num decréscimo de suas

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capacidades, o que o torna mais vulnerável biologicamente, socialmente, economicamente e espiritualmente resultando na suscetibilidade a doenças que levam a hospitalização6.

Nos últimos 50 anos, com o avanço tecnológico e a valorização da medicina intervencionista, a hospitalização de pacientes agudamente doentes foi considerado “padrão-ouro” quanto ao cuidado em saúde. O hospital se tornou um centro de referência quanto a diversos especialistas, exames complementares rápidos, instrumental tecnológico sofisticado, medicações por diferentes vias e diferentes leitos. Mas, recentemente evidências comprovam que a hospitalização nem sempre livra o ser humano de perigos. Para os idosos a internação hospitalar pode causar várias complicações como declínio funcional, imobilidade, iatrofarmacogenia, confusão mental, depressão, infecção hospitalar, desnutrição e uso inadequado de contenção física no leito. Estas são advindas da interação dos efeitos crônicos das doenças, da vulnerabilidade, das descompensações agudas e do ambiente hospitalar, resultando em uma cascata de eventos que leva ao declínio da qualidade de vida, da independência funcional e podem levar a uma institucionalização7.

A partir disso, os profissionais da saúde devem estar atentos aos efeitos negativos que a internação hospitalar traz ao idoso, a fim de amenizá-los7. Populações de faixas etárias elevadas possuem maior número de doenças e agravos não-transmissíveis, como também incapacidades, levando a um maior e mais prolongado uso de serviços de saúde2.

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E é nesse contexto teórico que esta pesquisa se insere com o objetivo de identificar o tempo de hospitalização, condições de fragilidade e nível de capacidade funcional de idosos internados em um hospital da região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

METODOLOGIA

Trata-se de um estudo observacional transversal descritivo. A população foram idosos internados em um hospital regional do noroeste do estado do RS. A amostra foi constituída por 45 idosos na faixa etária igual ou superior a 65 anos, ambos os gêneros e internados neste mesmo hospital no período de setembro e outubro de 2011.

Foram excluídos da pesquisa idosos com história de acamamento domiciliar anterior a internação hospitalar, com sequelas neurológicas, internados a mais de 48 horas do primeiro contato do pesquisador, internados fora da unidade de clínica médica, em isolamentos de contato ou respiratório, que não tinham condições de diálogo e os que não assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido.

A avaliação foi realizada nas primeiras 48 horas da internação do idoso através de um instrumento de coleta de dados, onde era realizada uma entrevista breve contendo os seguintes dados: identificação, sócio-demográficos, condições de saúde, patologias anteriores a internação, número de dias que o idoso ficou internado, a avaliação do condicionamento muscular e da capacidade funcional. O idoso era acompanhado até a alta hospitalar para coletarmos o tempo de internação.

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Para a avaliação do condicionamento muscular foram realizados a dinamometria com o objetivo de mensurar a força muscular e a perimetria com o objetivo de avaliar a massa muscular. Para a realização da dinamometria o paciente era posicionado em decúbito dorsal, ombros levemente abduzidos, cotovelo estendidos a 180°, antebraço e punho na posição neutra, e lhe era pedido para que apertasse com a mão dominante o aparelho por três vezes, com intervalo de um minuto para cada mensuração, sendo que foi considerado o maior valor. Para a perimetria o paciente era posicionado em posição supina, com o joelho dobrado em ângulo 90° e calcanhar apoiado na cama ou cadeira; mediu-se com fita métrica a maior circunferência da panturrilha, considerada a medida mais sensível para perda de massa em idosos, sendo que valores inferiores a 31centímetros indicam perda de massa muscular8.

A capacidade funcional foi medida pela dificuldade auto-referida em executar 15 atividades da vida diária (AVD), organizados hierarquicamente no instrumento Order Americans Resources and Services (OARS), o Brazilian OARS Multidimensional Functional Assessment Questionaire (BOMFAQ), a partir de funções básicas para as mais complexas, pelo método de escalonagem de Guttman que avalia as atividades básicas de vida diária (ABVD), sendo que as atividades básicas são deitar/levantar da cama, comer, pentear o cabelo, andar no plano, tomar banho, vestir-se, ir ao banheiro em tempo e cortar unhas dos pés; e as atividades instrumentais da vida diária (AIVD) são subir um lance de escada, medicar-se na hora, andar perto de casa, fazer compras, preparar refeições, sair de condução e fazer limpeza na casa5.

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Para a análise estatística foi utilizando o programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS-PC). Para as analises foram utilizadas ferramentas da estatística descritiva. Para variáveis qualitativas foram usadas freqüências relativa e absoluta, para variáveis quantitativas medidas de tendência central e dispersão (média, desvio-padrão, valores máximo e mínimo).

A pesquisa seguiu os critérios da Resolução nº 196, de 10 de outubro de 1996, do Conselho Nacional de Saúde, e foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ) pelo Parecer CEP nº. 176.0/2011. Para realizar a coleta de dados foi solicitada a autorização do familiar responsável pelo idoso, por meio do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).

RESULTADOS

Internaram no hospital durante os meses de setembro e outubro de 2011 79 idosos com mais de 65 anos. Destes, foram avaliados 45 idosos, sendo que 31,1% (14) eram do gênero feminino e 68,9% (31) eram do gênero masculino. A idade média dos idosos internados foi 75,42 ± 6,88 anos, com um valor máximo de 91 anos e um valor mínimo de 65 anos.

Quanto as causas da internação, destacam-se os distúrbios no sistema circulatório em 33,3% (15) dos idosos, as neoplasias malignas em 28,8% (13); doença do sistema respiratório em 15,5% (7), em 13,3% (6) a causa foi distúrbios no sistema urinário, em 6,6% (3) sistema digestivo e em 2,2% (1) a causa da internação foi distúrbio no sistema muscular.

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Em relação aos dias de internação, observa-se uma média de 9,77 ± 6,99 dias, com um valor máximo de 31 dias e um valor mínimo de dois dias. Dos idosos com 65 a 75 anos, 80,0% (20) ficaram até sete dias internados e 20,0% (5) ficaram mais de sete dias internados. Já os idosos com mais de 75 anos, 85,0% (17) ficaram até sete dias internados e 15,0% (3) ficaram mais de sete dias internados.

A respeito do tempo de internação, dos idosos que ficaram até sete dias internados, 32,4% (12) eram mulheres e 67,6% (25) eram homens e dos avaliados que permaneceram por mais de sete dias no hospital, 25,0% (2) eram mulheres e 75,0% (6) eram homens.

Quanto a prevalência de doenças associadas, nas mulheres idosas destacam-se a hipertensão, presente em 71,4% (10) delas e a perda visual em 64,3% (9). Já no sexo masculino se sobressaem a perda de peso em 74,2% (23) dos idosos e a perda visual e tonteiras, ambas em 67,7% (21) (Tabela 1).

Na avaliação da perimetria observa-se que entre os idosos de 65 a 75 anos, 16,7% (4) a perimetria foi inferior a 31 cm, indicando perda de massa muscular e 83,3% (20) apresentaram valores maiores que 31 cm. Já os idosos com mais de 76 anos, 35,0% (7) apresentaram valores inferiores a 31 cm de perimetria e 65% (13) apresentaram valores maiores. Quanto a avaliação de força muscular através da dinamometria, os idosos apresentaram uma média de 2,36 ± 0,96 Kgf, com um valor mínimo de 0,5 Kgf e um valor máximo de 5,5 Kgf.

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Em relação a avaliação da capacidade funcional percebe-se que pentear o cabelo foi a ABVD que os idosos mais realizavam sem dificuldade, representando 84,4% (38) e preparar refeições representou a AIVD mais realizada sem dificuldade com 44,4% (20). No entanto cortar as unhas dos pés com 60,0% (27) e fazer limpeza na casa com 57,8% (26) foi, respectivamente, a ABVD e a AIVD que a maioria dos idosos avaliados não realizava (Tabela 2). Quando comparado o tempo de internação e perimetria dos idosos percebe-se que dos indivíduos que ficaram até sete dias internados 25,0% (9) apresentaram perimetria menor que 31 cm e 75,0% (27) apresentaram perimetria maior que 31 cm. Já os idosos que ficaram por mais de sete dias internados 25,0% (2) apresentaram perimetria inferior a 31 cm e 75,0 (6) apresentaram perimetria superior a 31 cm (Tabela 3). Quando comparado o tempo de internação com a dinamometria observa-se que dos idosos ficaram até sete dias no hospital 86,5% (32) apresentaram até 3 Kgf de preensão palmar e 13,5% (5) tinha mais de 3 Kgf. Já dos idosos que permaneceram hospitalizados por mais de sete dias 87,5% (7) tinham até 3 Kgf de preensão palmar e 12,5% (1) tinha mais de 3 Kgf (Tabela 4).

DISCUSSÃO

O presente estudo demonstra que a amostra de idosos hospitalizados foi maior do sexo masculino. Outros estudos relatam a predominância do sexo masculino nas internações hospitalares confirmando os achados nessa pesquisa9,10,11. Provavelmente este fato se justifica em função de que os indicadores demográficos populacionais, no Brasil, mostram que a população idosa do sexo masculino apresentam maiores riscos de adoecer e morrer em

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relação aos do sexo feminino12,13. Também o sexo masculino investe menos em prevenção e sabe-se que o diagnóstico precoce leva a um melhor prognóstico, aumentando a qualidade de vida das pessoas14. Com isso, sugere-se que as mulheres, por serem mais cuidadosas com sua saúde e conhecedoras das doenças apresentam maiores chances de sobrevida.

Quanto a idade, o presente estudo vai ao encontro das pesquisas atuais. Em pesquisa realizada com uma comunidade pertencente a uma Estratégia de Saúde da Família (ESF) que avaliou o perfil de internações de 93 idosos residentes na área de abrangência, a média de idade foi de 71,8 anos15. Idosos com idade elevada é uma característica dos hospitalizados, isto se deve ao aumento da expectativa de vida, fato que ocorre mundialmente, inclusive nos países menos desenvolvidos e também às complicações e fragilidades próprias do envelhecimento, que demanda maiores cuidados e atenção hospitalar15.

As causas mais frequentes de internações hospitalares em idosos são doenças relacionadas aos aparelhos circulatórios, respiratório e digestivo que somadas correspondem a 60% das internações de pessoas da faixa etária elevada15,16. Na presente pesquisa, as doenças do sistema circulatório e as neoplasias foram as de maior frequência. Este fato confirma a suscetibilidade do idoso para as doenças do sistema circulatório e oncológicas, mas também o fato do estudo ter sido desenvolvido em um hospital de referência regional na assistência oncológica e cardíaca pode ter influenciado estes achados.

O tempo de internação do idoso é outro aspecto importante, pois a hospitalização traz aos idosos declínios funcionais como psicológicos7. No

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presente estudo, o tempo médio de internação se mostrou um pouco inferior aos estudos encontrados, que trouxeram uma média de 13 dias17,18, e também percebe-se que a maioria dos participantes ficou menos de sete dias hospitalizado e que não houve diferença significativa entre o tempo de hospitalização entre homens e mulheres.

Em relação às doenças associadas, há uma prevalência alta de hipertensão arterial sistêmica, perda visual, tonturas e perda de peso e outros estudos confirmam este achado18,19. Oliveira e Menezes (2011) descrevem as principais queixas dos idosos relacionadas à saúde e citam as doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) como a hipertensão arterial, artrose, déficit visual, diabetes mellitus, Doença de Parkinson, hipertireoidismo, osteoporose, seqüelas de acidente vascular encefálico (AVE) e depressão. Com o aumento da idade, ocorre o aumento de doenças crônicas, sendo que estas podem, geralmente, serem evitadas, pois além de fatores genéticos dependem também de fatores ambientais e comportamentais19.

Nos idosos as condições crônicas se manifestam de maneira independente e com maior expressão. Estas condições tendem a comprometer de forma significativa, a qualidade de vida e assim surgem os processos incapacitantes que afetam a funcionalidade dos idosos e, consequentemente, o desempenho das atividades da vida diária20.

Na avaliação do condicionamento muscular observa-se um valor considerável de idosos com perda de força e massa muscular através da dinamometria e da perimetria de panturrilha. Este acontecimento justifica-se no

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fato de que, após os 40 anos, ocorre um acúmulo de 1kg de gordura, uma perda de 12% a 14% da força e cerca de 5% da massa muscular por década, e o declínio acelera após os 65 anos, principalmente nos membros inferiores21.

Em um estudo que avaliou a relação entre a função muscular com a mobilidade funcional e o nível de atividade física, observaram que os idosos com mais de 80 anos apresentam valores significativamente menores de circunferência de panturrilha que os idosos de 65 a 69 anos22. Segundo este mesmo estudo a interpretação da avaliação da circunferência da panturrilha pode ser difícil e deve ser realizada com atenção, pois a fraqueza muscular pode iniciar com a manutenção aparente da massa muscular.

Este fato é preocupante, pois a diminuição da força e da potência muscular ocorre em conseqüência da redução de massa muscular, o que resulta em perda de equilíbrio e, consequentemente, em maior incidência de quedas e fraturas. Também compromete a capacidade funcional, pois atividades simples como levantar-se da cadeira, abrir torneiras, carregar compras, demandam um nível mínimo de força muscular23. No presente estudo, os idosos já demonstram diminuição da sua capacidade funcional, com incapacidade para desenvolver atividades funcionais mais complexas como cortar as unhas dos pés e fazer limpeza na casa e este fato provavelmente esta relacionado a perda de força e massa muscular.

Em relação a capacidade funcional, um estudo verificou que os participantes eram admitidos em uma enfermaria já com dificuldades em sete ou mais atividades funcionais17. Outro estudo realizado na cidade de São Paulo

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concluiu que 50,0% dos idosos precisavam de ajuda para realizar pelo menos uma ABVD ou AIVD24. Em uma pesquisa que avaliou a capacidade funcional concluiu-se que os idosos são mais dependentes na execução de atividades de autocuidado, principalmente nas tarefas de banho e vestir-se18. Em nosso estudo as atividades que foram mais relatadas como não realizadas foram cortar as unhas dos pés e fazer limpeza na casa, percebe-se que estas atividades exigem uma grande flexibilidade, coordenação e força, que geralmente estão diminuídos nos idosos.

A restrição da independência físico-funcional afeta indiretamente na autonomia do idoso além de diminuir seu convívio social, interferir na sua auto-estima e no senso de bem-estar podendo assim, ocasionar o desenvolvimento de processos depressivos. Portanto a mobilidade no ambiente é um elemento importante para que os indivíduos realizem independentemente suas atividades da vida diária e tenham uma vida social saudável25.

Após a alta hospitalar, cerca de um terço dos pacientes idosos internados apresenta declínio das ABVD e das AIVD, independentemente do motivo da hospitalização. Esse declínio está associado à perda da qualidade de vida, a re-hospitalização, a institucionalização e ao óbito. A reserva funcional prévia, o diagnóstico etiológico, o tratamento instituído e os efeitos do descondicionamento físico são os fatores que levam a perda da capacidade funcional em idosos hospitalizados7.

O declínio funcional básico ocorre em média no segundo dia de internação hospitalar e tende a melhorar após um curto prazo de tempo depois da alta hospitalar5. A avaliação funcional em hospitais pode demonstrar déficits

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relacionados ao estado funcional e trazer informações consideráveis sobre o grau de desempenho tanto do estado funcional, cognitivo, afetivo, como da visão, deambulação e equilíbrio, fatores que às vezes não são observados em exames clínicos5. A avaliação da capacidade funcional também é importante como indicador de saúde e ajuda na identificação de problemas do envelhecimento26, como também fornece dados que auxiliam no prognóstico do paciente idoso5.

Quando comparado o tempo de internação com o valor da perimetria percebe-se que não houve diferença entre os indivíduos que apresentavam perda de massa muscular e os que não apresentavam. Este fato, contrário ao que mostra a literatura, encontra hipótese no tempo de internação ter sido abaixo da média encontrada e talvez não tenha sido significante para que ocorresse um declínio no condicionamento muscular do idoso a ponto de deixa-lo em estado de fragilidade. Também pode encontrar justificativa no fato da exclusão de pacientes acamados e dos que apresentavam doença neurológica. Da mesma forma, não foi observado relação entre o tempo de internação e a força muscular, pois os idosos que apresentaram força de preensão menor que 3 Kgf não ficaram mais tempo internados dos que apresentaram maior força. Um estudo mostra que ocorre diminuição da força de preensão palmar com o envelhecimento e ainda diz que a força de preensão palmar é uma variável que melhor prevê a redução de função muscular global, porém deve-se ter cuidado ao avaliar, pois há idosos com doenças que afetam as mãos como artrite reumatóide e osteoartrite, reduzindo assim a força palmar, mas não necessariamente a força global22.

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CONCLUSÃO

A partir deste estudo constata-se que os idosos no momento da internação já apresentam algum grau de incapacidade funcional. Durante a hospitalização ocorre um declínio ainda maior da capacidade de realizar ABVD e AIVD e por isso sugere-se um novo modelo de saúde multidisciplinar importante para o idoso, o qual se desenvolve na prevenção de complicações causadas pelo envelhecimento, a fim de postergar o declínio funcional, tornar o idoso por mais tempo independente e evitar hospitalizações. Além disso, cabe salientar que a dependência não pode ser considerada como sinônimo de perda de autonomia, cabe aos profissionais da saúde que atuam em ambiente hospitalar valorizar a dignidade humana, a manutenção da identidade e a preservação da qualidade de vida.

Os resultados deste trabalho também apresentam uma maior perda de massa muscular com o envelhecimento assim como a diminuição de força muscular. Mas não houve relação entre essas duas variáveis com o tempo de internação hospitalar. Sugere-se que devem ser feitos mais estudos em um período maior, para que se estude a probabilidade do condicionamento muscular interferir no estado de saúde dos idosos, a ponto de aumentar o tempo de hospitalização.

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REFERÊNCIAS

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Tabela 1 – Prevalência de doenças associadas em idosos hospitalizados segundo sexo em Ijuí/RS no período de setembro a outubro de 2011

Doenças associadas Sexo Feminino Masculino N % N % Diabetes Mellitus 5 35,7 10 32,3 AVC prévio 2 14,3 4 12,9 HAS 10 71,4 20 64,5 Parkinson - - 1 3,2 Colesterol elevado 4 28,6 6 19,4 Tonteiras 8 57,1 21 67,7 Problemas urinários 4 28,6 13 41,9 Perda visual 9 64,3 21 67,7 Demência - - 2 6,5 Catarata 3 21,4 6 19,4 Perda auditiva 6 42,9 16 51,6 Perda de peso 7 50,0 23 74,2 Queixa osteoarticular 6 42,9 16 51,6 Depressão 5 35,7 10 32,3 Tremor 6 42,9 7 22,6 Esquecimento 8 57,1 18 58,1

(23)

2 – Grau de capacidade funcional de idosos hospitalizados em Ijuí/RS no período de setembro a outubro de 2011

Atividades da vida diária Capacidade funcional Sem dificuldade Pouca dificuldade Muita dificuldade Não realiza N % N % N % N % Deitar/levantar da cama 21 46,7 10 22,2 13 28,9 1 2,2 Comer 31 68,9 11 24,4 1 2,2 2 4,4 Pentear o cabelo 38 84,4 3 6,7 1 2,2 3 6,7 Andar no plano 15 33,3 14 31,1 13 28,9 3 6,7 Tomar banho 20 44,4 10 22,2 10 22,2 5 11,1 Vestir-se 18 40,0 13 28,9 11 24,4 3 6,7 Ir ao banheiro a tempo 17 37,8 13 28,9 10 22,2 5 11,1 Cortar as unhas dos pés 9 20,0 5 11,1 4 8,9 27 60,0 Subir um lance de escada 8 17,8 10 22,2 15 33,3 12 26,7 Medicar-se na hora 19 42,2 5 11,1 4 8,9 17 37,8 Andar perto de 13 28,9 11 24,4 11 24,4 10 22,2

(24)

casa Fazer compras 10 22,2 9 20,0 3 6,7 23 51,1 Preparar refeições 20 44,4 6 13,3 4 8,9 15 33,3 Sair de condução 9 20,0 11 24,4 11 24,4 14 31,1 Fazer limpeza na casa 9 20,0 7 15,6 3 6,7 26 57,8

Tabela 3 – Relação da perimetria com o tempo de internação de idosos hospitalizados em Ijuí/RS no período de setembro a outubro de 2011

Tempo de internação Perimetria < 31 cm > 31 cm N % N % Até 7 dias 9 25,0 27 75,0 Acima de 7 dias 2 25,0 6 75,0

(25)

Tabela 4 – Relação da dinamometria com o tempo de internação de idosos hospitalizados em Ijuí/RS no período de setembro a outubro de 2011

Tempo de internação Dinamometria Até 3 quilos de força de preensão Acima de 3 quilos de força de preensão N % N % Até 7 dias 32 86,5 5 13,5 Acima de 7 dias 7 87,5 1 12,5

(26)

ANEXO 1- PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO

DADOS PESSOAIS E AVALIAÇÃO DO CONDICIONAMENTO MUSCULAR

SAME:__________________________________________Idade:_____________________ Endereço:__________________________________________Bairro:__________________ CEP:______________________Cidade:___________________Telefone:______________ Escolaridade:___________________________________Gênero: ( )Feminino ( )Masculino Diagnóstico médico:_______________________________ Médico:____________________ Patologias e condições:

Distúrbios comportamentais

( ) Parkinson ( ) Demência ( ) Depressão ( )

Diabetes Mellitus

( ) Colesterol alto

( ) Catarata ( ) Tremor ( )

Glaucoma ( ) Tonteiras ( ) Perda auditiva ( ) Esquecimento ( ) AVC ( ) Problema

Urinário

( ) Perda de peso ( ) Cuidador ( )

Hipertensão arterial

( ) Perda visual ( ) Queixa osteoarticular

( ) Outros ( )

Informante: ( ) Próprio idoso ( ) acompanhante responsável

Data de internação:___/___/___ Data de alta hospitalar:___/___/___ Total de dias:_____________

Valores referentes às avaliações de massa e força muscular: 1ª Avaliação:___/___/___

(27)

Perimetria:______cm

Dinamometria: 1ª men.:_____ Kgf2ª men.:_____ Kgf 3ªmen.:_____ Kgf 2ª Avaliação:___/___/___

Perimetria:______cm

Dinamometria: 1ª men.:_____ Kgf2ª men.:_____ Kgf 3ªmen.:_____ Kgf 3ª Avaliação:___/___/___

Perimetria:______cm

Dinamometria: 1ª men.:_____ Kgf2ª men.:_____ Kgf 3ªmen.:_____ Kgf 4ª Avaliação:___/___/___

Perimetria:______cm

Dinamometria: 1ª men.:_____ Kgf2ª men.:_____ Kgf 3ªmen.:_____ Kgf 5ª Avaliação:___/___/___

Perimetria:______cm

Dinamometria: 1ª men.:_____ Kgf2ª men.:_____ Kgf 3ªmen.:_____ Kgf 6ª Avaliação:___/___/___

Perimetria:______cm

Dinamometria: 1ª men.:_____ Kgf2ª men.:_____ Kgf 3ªmen.:_____ Kgf 7ª Avaliação:___/___/___

Perimetria:______cm

Dinamometria: 1ª men.:_____ Kgf2ª men.:_____ Kgf 3ªmen.:_____ Kgf 8ª Avaliação:___/___/___

(28)

Dinamometria: 1ª men.:_____ Kgf2ª men.:_____ Kgf 3ªmen.:_____ Kgf 9ª Avaliação:___/___/___

Perimetria:______cm

Dinamometria: 1ª men.:_____ Kgf2ª men.:_____ Kgf 3ªmen.:_____ Kgf 10ª Avaliação:___/___/___

Perimetria:______cm

Dinamometria: 1ª men.:_____ Kgf2ª men.:_____ Kgf 3ªmen.:_____ Kgf 11ª Avaliação:___/___/___

Perimetria:______cm

Dinamometria: 1ª men.:_____ Kgf2ª men.:_____ Kgf 3ªmen.:_____ Kgf 12ª Avaliação:___/___/___

Perimetria:______cm

Dinamometria: 1ª men.:_____ Kgf2ª men.:_____ Kgf 3ªmen.:_____ Kgf 13ª Avaliação:___/___/___

Perimetria:______cm

Dinamometria: 1ª men.:_____ Kgf2ª men.:_____ Kgf 3ªmen.:_____ Kgf 14ª Avaliação:___/___/___

Perimetria:______cm

(29)

AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL

Avaliação de capacidade funcional BOMFAQ Atividades Básicas da Vida Diária Sem dificuldade Pouca dificuldade Muita dificuldade Não realiza Deitar/levantar da cama Comer Pentear o cabelo Andar no plano Tomar banho Vestir-se Ir ao banheiro em tempo Cortar as unhas dos pés Atividades Instrumentais da Vida Diária Subir um lance de escada Medicar-se na hora Andar perto de casa Fazer compras Preparar refeições Sair de condução

(30)

Fazer limpeza na casa

(31)

ANEXO 2 – TERMO DE CONSCENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Prezado (a) Senhor (a)

Estamos desenvolvendo uma pesquisa cujo título é “IMPACTO DA INTERNAÇÃO

HOSPITALAR SOBRE O CONDICIONAMENTO MUSCULAR E A CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS”. Este trabalho será a fonte de dados

para o Trabalho de Conclusão de Curso de graduação em Fisioterapia na Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ, e tem como objetivos avaliar o condicionamento muscular e a capacidade funcional de idosos hospitalizados. Esta pesquisa será feita através da aplicação de protocolos para avaliar a força muscular, a massa muscular e o nível da capacidade funcional, sendo que estes serão aplicados semanalmente até a sua alta hospitalar. Os dados obtidos por estes protocolos serão organizados em banco de dados para análise. O material de pesquisa ficará sob responsabilidade das pesquisadoras por um período de cinco anos, após serão incinerado. É importante destacar que os protocolos não oferecem nenhum risco a sua saúde. O benefício do estudo não é direto, mas com sua participação ele poderá ser útil no planejamento de alternativas de prevenção quanto à perda de condicionamento muscular e capacidade funcional nas hospitalizações de idosos.

Nós pesquisadores garantimos que seu anonimato está assegurado e as informações obtidas serão utilizadas apenas para fins científicos vinculados a este projeto de pesquisa.

Você tem liberdade para recusar-se a participar da pesquisa, ou desistir dela a qualquer momento sem que haja constrangimento, podendo solicitar que suas informações sejam desconsideradas no estudo. Mesmo participando da pesquisa poderá recusar-se a responder as perguntas que ocasionem constrangimento de qualquer natureza.

Está garantido que você não terá gastos com a pesquisa pelo fato de participar dela como também, não será disponibilizada nenhuma compensação financeira.

Eu, Ana Paula Pillatt, bem como minhas orientadoras Heloísa Meincke Eickhoff e Evelise Moraes Berlezi assumimos toda e qualquer responsabilidade no decorrer da investigação e garantimos que suas informações somente serão utilizadas para esta pesquisa, podendo os resultados virem a ser publicados.

Agradecemos a sua atenção e esperamos contar com sua disposição em contribuir com este trabalho, se houver dúvidas quanto a sua participação poderá pedir esclarecimento a qualquer um de nós, nos endereços e telefones abaixo:

Ana Paula Pillatt, na Rua Benjamin Constant, 70, Edifício Pirajú, Apto 000 – Ijuí, CEP: 98700-000, telefone (55) 3332-0301. Também poderá contatar com as orientadoras da pesquisa, a Mestre Heloísa Meincke Eickhoff e a Doutora Evelise Moraes Berlezi junto ao Departamento de Ciências da Saúde, na UNIJUÍ ou pelos respectivos telefones (55) 3332-0301 e (55) 3332-0301. Ou ao Comitê de Ética em Pesquisa da UNIJUI - Rua do Comércio, 3.000 - Prédio da Biblioteca - Caixa Postal 560 - Bairro Universitário - Ijuí/RS CEP 98700-000. Fone/fax (55) 3332-0301.

Eu,______________________________RG____________________, ciente das informações recebidas concordo em participar da pesquisa, autorizando-os a utilizar as informações por mim concedidas e/ou os resultados alcançados.

O presente documento foi assinado em duas vias de igual teor, ficando uma com o voluntário da pesquisa e outra com o pesquisador responsável.

(32)

__________________________________ _______________________________ Ms. Heloísa Meincke Eickhoff Dra. Evelise Moraes Berlezi Professora Responsável Professora Responsável __________________________________

Ana Paula Pillatt Pesquisadora

___________________________________ Voluntário, familiar ou representante legal

(33)

ANEXO 3 – PARECER DE APROVAÇÃO DO CEP

VICE-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO PARECER CONSUBSTANCIADO Nº. 176.1/2011

Aprovado pelo relator em 12/agosto/2011

Protocolo de Pesquisa nº. 0063/2011 de 09 /06/2011

Projeto: “IMPACTO DA INTERNAÇÃO HOSPITALAR SOBRE O CONDICIONAMENTO MUSCULAR E A CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS.”.

Natureza da Pesquisa: PROJETO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA

Pesquisadora Responsável (Orientadora): Profª. Heloisa Meincke Eickhoff Co-rientadora: Profª. Evelise Moraes Berlezi

Acadêmica: Ana Paula Pillatt

Instituição Responsável: UNIJUÍ / Departamento de Ciências da Saúde

Área do Conhecimento: Ciências da Saúde – Fisioterapia e Terapia Ocupacional

Período de execução do projeto: Março a dezembro de 2011. Coleta de dados junho e julho. Entrega do trabalho final dezembro.

Avaliação do Protocolo de Pesquisa, segundo orientações da Resolução CNS nº. 196/1996.

As pesquisadoras apresentaram ao Comitê de Ética em Pesquisa da UNIJUÍ, em 11 de Agosto de 2011, o projeto de pesquisa reformulado, de acordo com as recomendações do Parecer CEP nº. 176.0/2011.

A nova versão do projeto de pesquisa atendeu todas as recomendações PARECER DO COMITÊ

O parecer final deste Comitê é de APROVAÇÃO do protocolo de pesquisa.

O sujeito da pesquisa tem a liberdade de recusar-se a participar ou de retirar seu consentimento em qualquer fase da pesquisa, sem penalização alguma e sem prejuízo ao seu cuidado (Res. CNS 196/96 - Item IV. 1. f) e deve receber uma cópia do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, na íntegra, por ele assinado (Item IV. 2. d).

As pesquisadoras devem desenvolver a pesquisa conforme delineada no protocolo aprovado e descontinuar o estudo somente após análise das razões da descontinuidade pelo CEP (Res. CNS Item III. 3. z), aguardando seu parecer, exceto quando perceber risco ou dano não previsto ao sujeito participante.

O CEP deve ser informado de todos os efeitos adversos ou fatos relevantes que alterem o curso normal do estudo (Res. CNS Item V.4). É papel do pesquisador, assegurar medidas imediatas adequadas frente a evento adverso grave ocorrido e enviar notificação ao CEP junto com seu posicionamento.

O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) deve ser rubricado em todas as suas folhas e assinado na última página, pelo sujeito da pesquisa ou seu representante e pelo pesquisador responsável. O Relatório final deve ser apresentado ao CEP, ao término do estudo Ijuí, 15 de Agosto de 2011.

Prof. Sérgio Luis Leal Rodrigues Coordenador do CEP/UNIJUI

(34)

ANEXO 4 – NORMAS DA REVISTA PARA PUBLICAÇÃO

ISSN 1809-9823 versão impressa ISSN 1981-2256 versão

online

INSTRUÇÕES AOS AUTORES

• Escopo e política • Categorias de artigos

• Pesquisa envolvendo seres humanos • Ensaios Clínicos

• Autoria

• Avaliação de manuscritos (peer review) • Conflito de interesses

• Preparo de manuscritos • Envio do manuscrito

Escopo e Política

A Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia é continuação do título revista Textos sobre

Envelhecimento, fundada em 1998. É um periódico especializado que publica produção científica no âmbito da Geriatria e Gerontologia, com o objetivo de contribuir para o aprofundamento das questões atinentes ao envelhecimento humano. A revista tem periodicidade trimestral e está aberta a contribuições da comunidade científica nacional e internacional. Os manuscritos devem destinar-se exclusivamente à Revista Brasileira de

Geriatria e Gerontologia.

Categorias de Artigos

Artigos originais: são relatos de trabalho original, destinados à divulgação de resultados de pesquisas inéditas de temas relevantes para a área pesquisada, apresentados com estrutura constituída de Introdução, Metodologia, Resultados, Discussão e Conclusão, embora outros formatos possam ser aceitos (Máximo de 5.000 palavras, excluindo referências bibliográficas, tabelas e figuras. Máximo de referências: 35) Para aceitação de artigo original abrangendo ensaios controlados aleatórios e ensaios clínicos, será solicitado o número de

identificação de registro dos ensaios.

Revisões: síntese crítica de conhecimentos disponíveis sobre o tema, com análise da literatura consultada e conclusões. Apresentar a sistemática de levantamento utilizada (máximo de 5.000 palavras e 50 referências). Relatos de caso: prioritariamente relatos significantes de interesse multidisciplinar e/ou práticos, relacionados

(35)

ao campo temático da revista (máximo de 3.000 palavras e 25 referências).

Atualizações: trabalhos descritivos e interpretativos, com fundamentação sobre a situação global em que se encontra determinado assunto investigativo, ou

potencialmente investigativo (máximo de 3.000 palavras e 25 referências).

Comunicações breves: relatos breves de pesquisa ou de experiência profissional com evidências

metodologicamente apropriadas. Relatos que descrevem novos métodos ou técnicas serão também considerados (máximo de 1.500 palavras, 10 referências e uma tabela/figura).

Resenhas: resenha crítica de livros e trabalhos

relacionados ao campo temático da revista, publicados nos últimos dois anos (máximo de 1.500 palavras e 10 referências).

Pesquisa Envolvendo Seres Humanos

O trabalho deve ser aprovado pelo Comitê de Ética da instituição onde a pesquisa foi realizada e cumprir os princípios éticos contidos na Declaração de Helsinki, além do atendimento a legislação pertinente. Na parte

“Metodologia”, constituir o último parágrafo com clara afirmação deste cumprimento. O manuscrito deve ser acompanhado de cópia de aprovação do parecer do Comitê de Ética.

Ensaios Clínicos

A Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia apoia as políticas para registro de ensaios clínicos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE), reconhecendo a

importância dessas iniciativas para o registro e divulgação internacional de informação sobre estudos clínicos, em acesso aberto. Sendo assim, a partir de 2007, somente serão aceitos para publicação os artigos de pesquisas clínicas que tenham recebido um número de identificação em um dos Registros de Ensaios Clínicos validados pelos critérios estabelecidos pela OMS e ICMJE, cujos endereços estão disponíveis no site do ICMJE. O número de

identificação deverá ser registrado ao final do resumo.

(36)

O conceito de autoria está baseado na contribuição de cada autor, no que se refere à concepção e planejamento do projeto de pesquisa, obtenção ou análise e

interpretação dos dados, redação e revisão crítica etc. Não se enquadrando nesses critérios, deve figurar na seção "Agradecimentos". Explicitar a contribuição de cada um dos autores. Os autores são responsáveis pela

obtenção de autorização escrita das pessoas nomeadas nos agradecimentos, já que se pode aferir que tais pessoas subscrevem o teor do trabalho.

Avaliação de Manuscritos – Peer Review

Os manuscritos que atenderem à normalização conforme as “Instruções aos Autores” serão encaminhados aos revisores ad hoc selecionados pelos editores. Caso contrário, serão devolvidos para a devida adequação. Cada manuscrito é encaminhado para dois revisores ad hoc, de reconhecida competência na temática abordada. O procedimento de avaliação por pares (peer review) é sigiloso quanto à identidade tanto dos autores quanto dos revisores. Os pareceres dos consultores podem indicar: [a] aceitação sem revisão; [b] aceitação com

reformulações; [c] recusa com indicação de o manuscrito poder ser reapresentado após reformulação; e [d] recusa integral. Em quaisquer desses casos, o autor será

comunicado. O texto não deve incluir qualquer informação que permita a identificação de autoria; os dados dos autores devem ser informados na página de título.

A decisão final sobre a publicação ou não do manuscrito é sempre dos editores. No processo de editoração e

normalização, de acordo com o estilo da publicação, a revista se reserva o direito de proceder a alterações no texto de caráter formal, ortográfico ou gramatical antes de encaminhá-lo para publicação.

Conflito de Interesses

- Sendo identificado conflito de interesse da parte dos revisores, o manuscrito será encaminhado a outro revisor ad hoc.

- Possíveis conflitos de interesse por parte dos autores devem ser mencionados e descritos no “Termo de Responsabilidade”.

- Os autores receberão prova do manuscrito em PDF, para identificação de erros de impressão ou divergência do texto original. Mudanças no manuscrito original não serão aceitas nesta fase.

(37)

Preparo dos Manuscritos – formato e partes

Os manuscritos podem ser escritos em português, espanhol e inglês, com título, resumo e termos de indexação no idioma original e em inglês. Eles devem

destinar-se exclusivamente à Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia e não serem submetidos para avaliação simultânea em outros periódicos. A indicação das referências constantes no texto e a correta citação são de responsabilidade do(s) autor(es) do manuscrito.

Texto: preparado em folha tamanho A-4, espaço duplo, fonte Arial tamanho 12, margens de 3 cm. Todas as páginas deverão estar numeradas. Tabelas: deverão ser apresentadas depois do texto, numeradas consecutivamente com algarismos arábicos, na ordem em que foram citadas, e sua localização no texto deve ser indicada. Não repetir em gráficos os dados apresentados em tabela. Não traçar na tabela linhas internas horizontais ou verticais; os quadros terão as bordas laterais abertas. Preferencialmente, a quantidade máxima de tabelas deve ser cinco. A cada uma se deve atribuir um título breve e indicar a cidade/estado e

ano. Imagens: o autor responsabiliza-se pela qualidade das figuras (desenhos, ilustrações e gráficos), que devem ser enviados em impressão de alta qualidade, em preto-e-branco e/ou cinza, e devem estar no programa original (Excel, Corel etc.) ou em 300 dpi quando não forem editáveis. Notas de rodapé: deverão ser restritas ao necessário. Não incluir nota de fim.

Página de título contendo: (a) Título completo do artigo, em português ou espanhol e em inglês, e título curto para as páginas. Um bom título permite identificar o tema do artigo. (b) Autores: devem ser citados como autores somente aqueles que participaram efetivamente do trabalho, para ter

responsabilidade pública pelo seu conteúdo. Relacionar nome e endereço completo de todos os autores, incluindo e-mail, última titulação e instituições de afiliação (informando departamento, faculdade, universidade). Informar as contribuições individuais de cada autor na elaboração do artigo. Indicar o autor para

correspondência. (c) Financiamento da pesquisa: se a pesquisa foi subvencionada, indicar o tipo de auxílio, o nome da agência financiadora e o respectivo número do processo.

Resumo: os artigos deverão ter resumo com um mínimo de 150 palavras e

máximo de 250 palavras. Os artigos submetidos em inglês deverão ter resumo em português, além do abstract em inglês. Para os artigos originais, os resumos devem ser estruturados destacando objetivos, métodos, resultados e conclusões mais relevantes. Para as demais categorias, o formato dos resumos pode ser o narrativo, mas com as mesmas informações. Não deve conter citações.

Palavras-chave: indicar no mínimo três e no máximo seis termos que identifiquem o conteúdo do trabalho, utilizando descritores em Ciência da Saúde - DeCS - da Bireme (disponível em http://www.bireme.br/decs).

Corpo do artigo: os trabalhos que expõem investigações ou estudos devem estar no formato: introdução, metodologia, resultados, discussão e conclusões.

Introdução: deve conter o objetivo e a justificativa do trabalho; sua importância, abrangência, lacunas, controvérsias e outros dados considerados relevantes pelo autor. Não deve ser extensa, a não ser em manuscritos submetidos como Artigo de Revisão. Metodologia: deve conter descrição da amostra estudada e dados do instrumento de investigação. Nos estudos envolvendo seres humanos deve haver

(38)

referência à existência de um termo de consentimento livre e esclarecido

apresentado aos participantes após aprovação do Comitê de Ética da instituição onde o projeto foi desenvolvido. Resultados: devem ser apresentados de forma sintética e clara, e apresentar tabelas ou figuras elaboradas de forma a serem auto-explicativas e com análise estatística. Evitar repetir dados do texto. O número máximo de tabelas e/ou figuras é cinco. Discussão: deve explorar os resultados, apresentar a experiência pessoal do autor e outras observações já registradas na literatura. Dificuldades metodológicas podem ser expostas nesta parte. Conclusão: apresentar as conclusões relevantes face aos objetivos do trabalho, e indicar formas de continuidade do estudo.

Agradecimentos: podem ser registrados agradecimentos a instituições ou

indivíduos que prestaram efetiva colaboração para o trabalho, em parágrafo com até cinco linhas.

Referências: devem ser normalizadas de acordo com o estilo Vancouver. A

identificação das referências no texto, nas tabelas e nas figuras deve ser feita por número arábico, correspondendo à respectiva numeração na lista de referências. As referências devem ser listadas pela ordem em que forem mencionadas pela primeira vez no texto (e não em ordem alfabética). Esse número deve ser colocado em expoente. Todas as obras citadas no texto devem figurar nas referências.

Exemplos:

1. ARTIGOS EM PERIÓDICOS Artigo com um autor

Marina CS. O processo de envelhecimento no Brasil: desafios e perspectivas. Textos

Envelhecimento 2005 jan-abr;8(1): 43-60. Artigo com até três autores, citar todos

Daumas RP, Mendonça GAS, León AP. Poluição do ar e mortalidade em idosos no município do Rio de Janeiro: análise de série temporal. Cad Saúde Pública 2004 fev;

20(1):311-19.

Artigo com mais de três autores usar “et al”

Silva DMGV, et al. Qualidade de vida na perspectiva de pessoas com problemas respiratórios crônicos: a contribuição de um grupo de convivência. Rev Lat Am Enfermagem 2005 fev;13(1):7-14.

2. LIVROS

Autor pessoa física

Minayo CS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 10 ed. São Paulo:

Hucitec; 2007.

Autor organizador Veras RP, Lourenço R, organizadores. Formação humana em Geriatria e Gerontologia:

(39)

Autor instituição

Organização Mundial de Saúde (OMS). Envelhecimento ativo: uma política de saúde.

Brasília: Organização Pan-Americana de Saúde; 2005. 3. CAPÍTULO DE LIVRO

Prado SD, Tavares EL, Veggi AB . Nutrição e saúde no processo de envelhecimento. In:

Veras RP, organizador. Terceira idade: alternativas para uma sociedade em transição. 1ª

ed. Rio de Janeiro: Relume Dumará; 1999. p. 125-36. 4. Anais de Congresso - Resumos

Machado CG, Rodrigues NMR. Alteração de altura de forrageamento de espécies de aves

quando associadas a bandos mistos. VII Congresso Brasileiro de Ornitologia; 1998; Rio

de Janeiro. Rio de Janeiro: UERJ/NAPE; 1998. 5. DISSERTAÇÃO E TESE

Lino VTS. Estudo da resposta imune humoral e da ocorrência de episódios de gripe após

a vacinação contra influenza em idosos. [tese]. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde

Pública, Fundação Oswaldo Cruz; 2001. 6. DOCUMENTOS LEGAIS

Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução 196/96, de 10 de

outubro de 1996. Dispõe sobre Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisa

envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União 1996; 16 set. 7. Material da Internet

Artigo de periódico

Meira EC, Reis LA, Mello IT, Gomes FV, Azoubel R, Reis LA. Risco de quedas no ambiente físico domiciliar de idosos: Textos Envelhecimento [Internet]. 2005 [Acesso em

2007 nov 2]; 8(3). Disponível em

URL:http://www.unati.uerj.br/tse/scielo.php?script=sci_arttext &pid=51517- 59282005000300006&ing=pt&nrm=iso.

Livro Assis M, organizador. Promoção da saúde e envelhecimento: orientações para

o desenvolvimento de ações educativas com idosos. Rio de Janeiro; 2002. 146p. (Série

Livros Eletrônicos) [acesso em 2010 jan 13]. Disponível em: URL: http//www.unati.uerj.br

Documentos legais

(40)

nº 2.528, de 19 de outubro de 2006. Brasília: 2006. [Acesso em 2008 jul 17]. Disponível em: URL: <

http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/2528%20aprova%20a%20politica %20nacional%20de%20saude%20da%20pessoa%20idosa.pdf>

DOCUMENTOS

(a) Declaração de responsabilidade e Autorização de publicação

Os autores devem encaminhar, juntamente com o manuscrito, carta autorizando a publicação, conforme modelo a seguir:

DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE E TRANSFERÊNCIA DE DIREITOS AUTORAIS

Título do manuscrito:

1. Declaração de responsabilidade

Certifico minha participação no trabalho acima intitulado e torno pública minha responsabilidade por seu conteúdo. Certifico que não omiti quaisquer acordos com pessoas, entidades ou companhias que possam ter interesse na publicação deste artigo. Certifico que o manuscrito representa um trabalho original e que nem este ou qualquer outro trabalho de minha autoria, em parte ou na íntegra, com conteúdo substancialmente similar, foi publicado ou enviado a outra revista, seja no formato impresso ou no eletrônico, exceto o descrito em anexo.

2. Transferência de Direitos Autorais Declaro que, em caso de aceitação do artigo, a Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia passará a ter os direitos autorais a ele referentes, que se tornarão propriedade exclusiva da Revista, sendo vedada a reprodução total ou parcial sem o competente agradecimento à Revista.

3. Conflito de interesses

Declaro não ter conflito de interesses em relação ao presente artigo. Data, assinatura e endereço completo de todos os autores

(b) Autorização para reprodução de tabelas e figuras

Havendo no manuscrito tabelas e/ou figuras extraídas de outro trabalho

previamente publicado, os autores devem solicitar por escrito autorização para sua reprodução.

PERMISSÃO DE REPRODUÇÃO

É permitida a reprodução no todo ou em parte de artigos publicados na Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, da UERJ/UnATI/CRDE, desde que sejam mencionados o nome do(s) autor(es), em conformidade com a legislação de Direitos Autorais.

(41)

Envio do Manuscrito

Os manuscritos devem ser encaminhados a revista no endereço abaixo. Enviar uma via em papel, acompanhada de autorização para publicação assinada por todos os autores. Enviar, ainda, arquivo eletrônico do manuscrito, em Word. O arquivo pode ser em CD (enviado juntamente com a cópia em papel) ou apenas por e-mail.

Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia UnATI/CRDE

Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Rua São Francisco Xavier, 524 - 10º andar - bloco F - Maracanã

20559-900 - Rio de Janeiro, RJ, Brasil

E-mail: crderbgg@uerj.br e revistabgg@gmail.com

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© 2010 Centrode Referência e Documentação sobre Envelhecimento, da Universidade Aberta da Terceira Idade - UnATI, Universidade do Estado do

Rio de Janeiro - UERJ

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Telefones: (21)2334 - 0168 / (21)2334- 0604 Fax: (21)2587-7672

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