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Danos mecânicos em sementes de soja causados por diferentes mecanismos de colheita

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UNIJUÍ – UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

HUMBERTO MAFINI

DANOS MECÂNICOS EM SEMENTES DE SOJA CAUSADOS

POR DIFERENTES MECANISMOS DE COLHEITA

Ijuí – RS Julho 2016

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1 HUMBERTO MAFINI

DANOS MECÂNICOS EM SEMENTES DE SOJA CAUSADOS

POR DIFERENTES MECANISMOS DE COLHEITA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Agronomia do Departamento de Estudos Agrários da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, como requisito para obtenção do título de Engenheiro Agrônomo.

Orientador: Prof. MSc. Roberto Carbonera

Ijuí – RS Julho 2016

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HUMBERTO MAFINI

DANOS MECÂNICOS EM SEMENTES DE SOJA CAUSADOS

POR DIFERENTES MECANISMOS DE COLHEITA

Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Agronomia – Departamento de Estudos Agrários da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, defendido perante a banca abaixo subscrita.

Banca Examinadora:

_____________________________________________ Prof. MSc. Roberto Carbonera

DEAg/UNIJUÍ – Orientador

_____________________________________________ Prof. MSc. Luiz Volney Mattos Viau

DEAg/UNIJUÍ – Membro da Banca

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DEDICATÓRIA

Ao Deus Pai, por minha vida, família e amigos.

Aos meus pais, João Carlos e Maria Dionizia, por todo amor, carinho, exemplos e confiança.

À minha irmã Luciana, pelo apoio e amor incondicional.

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus, por sempre iluminar o meu caminho, dando-me força, saúde e coragem.

Aos meus pais, João Carlos e Maria Dionizia Mafini, pelo amor, segurança e certeza de que não estou sozinho nessa caminhada. E por nunca medirem esforços para que eu chegasse até esta etapa da minha vida.

À minha pequena grande irmã, Luciana Mafini, que sempre me apoiou com muito amor e carinho e sempre confiou em mim.

Aos meus avós, pelo amor incondicional e pela capacidade de sempre acreditarem em mim.

A toda à minha família, pela contribuição valiosa.

À Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, pela oportunidade de fazer o curso, e pelo ambiente criativo e amigável que proporcionou.

Ao meu amigo, meu mestre, meu orientador, professor Roberto Carbonera, pelos ensinamentos, dedicação, paciência e incentivo na orientação do meu Trabalho de Conclusão de Curso e durante todo o curso de graduação.

Ao Departamento de Estudos Agrários (DEAg), corpo docente e funcionários, que foram muito importantes na minha vida acadêmica e na minha formação profissional. À equipe de profissionais do Laboratório de Análise de Sementes da UNIJUÍ, pelo espaço cedido, pela paciência, e pelos ensinamentos para a elaboração do TCC.

A todos os colegas de curso, pelos bons momentos vividos, pela grande amizade compartilhada e pelo companheirismo durante a jornada acadêmica. Em especial aos amigos, Bruno Mafini, Eduardo Marasca, Mateus Glitz e Paulo Roberto Pradebon.

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“Há uma força motriz mais poderosa que o vapor, a eletricidade e a energia atômica: à vontade”.

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DANOS MECÂNICOS EM SEMENTES DE SOJA CAUSADOS POR DIFERENTES MECANISMOS DE COLHEITA

Aluno: Humberto Mafini Orientador: Prof. MSc. Roberto Carbonera

RESUMO

A agricultura brasileira cresce a cada ano. Com sistemas de produção cada vez mais tecnificados faz-se também exigir sementes de alta qualidade para a obtenção de altos níveis de produção. A colheita mecanizada é a maior fonte de danos mecânicos imediatos ou latentes às sementes da soja. Principalmente, no processo de trilha, quando ocorre a separação das sementes da vagem e da palha, através de forças consideráveis que são aplicadas sobre a semente para tal separação. Colhedoras mais eficientes e com maior capacidade e qualidade de colheita produzem sementes de melhor qualidade, atendendo às necessidades de produtores e beneficiadores, que buscam sementes viáveis, com altas qualidades físicas e fisiológicas. Frente a isso, o presente trabalho teve o objetivo de avaliar qual sistema de trilha será mais eficiente em manter as qualidades fisiológicas da semente de soja. As sementes para análise foram coletadas na Agropecuária Santa Maria, município de Cruz Alta – RS, que dispunha das colhedoras com sistema de trilha radial, axial e axial de duplo rotor. As amostras de sementes foram coletadas ao mesmo tempo, no mesmo talhão e da mesma cultivar. Foram coletadas doze amostras, quatro para cada sistema de trilha. Foram realizadas as análises de germinação e vigor, e o teste de tetrazólio para germinação, vigor, dano mecânico, dano por umidade e dano por percevejo no Laboratório de Análise de Sementes da UNIJUÍ, seguindo as prescrições das Regras de Análise de Sementes. Os resultados foram submetidos à análise de variância e ao teste de comparação de médias. Os resultados mostraram que a colhedora com sistema de trilha axial de duplo rotor foi mais eficiente que a colhedora com sistema radial e a colhedora com sistema de trilha de fluxo axial, apresentando a menor média de dano mecânico e dano por umidade, e a maior porcentagem de vigor nas sementes de soja.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Sistema de trilha de fluxo radial ... 16

Figura 2: Sistema de trilha de fluxo axial ... 17

Figura 3: Sistema de trilha de fluxo axial de duplo rotor ... 18

Figura 4: Semente de soja altamente vigorosa ... 24

Figura 5: Dano mecânico em semente de soja afetando a região vital do cilindro central e da região meristemática da plúmula ... 24

Figura 6: Sementes de soja com lesões de deterioração por umidade ... 25

Figura 7: Sementes de soja com lesões típicas de danos de percevejo sobre os cotilédones ... 25

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Resumo da análise de variância para germinação: plântulas normais (GNOR), plântulas anormais (GANOR), vigor: plântulas normais (VNOR) e plântulas anormais (VANOR) de sementes de soja colhidas com diferentes sistemas de trilha. Ijuí, 2016 ... 26 Tabela 2: Resumo da análise de variância para germinação (TZG), vigor (TZV), dano mecânico (TZDM), dano por umidade (TZU) e dano por percevejo (TZP) pelo teste de tetrazólio em sementes de soja colhidas com diferentes sistemas de trilha – Ijuí, 2016 ... 27 Tabela 3: Teste de comparação de médias para germinação, plântulas normais (GNOR), plântulas anormais (GANOR), vigor: plântulas normais (VNOR) e anormais (VANOR) de sementes de soja colhidas com diferentes sistemas de trilha: radial, axial e axial de duplo rotor – Ijuí, 2016 ... 28 Tabela 4: Teste de comparação de médias para germinação (TZG), vigor (TZV), dano mecânico (TZDM), dano por umidade (TZU) e dano por percevejo (TZP) pelo teste de tetrazólio em sementes de soja colhidas com diferentes sistemas de trilha: radial, axial e axial de duplo rotor – Ijuí, 2016 ... 31

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SUMÁRIO INTRODUÇÃO ... 10 1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ... 12 1.1 A CULTURA DA SOJA ... 12 1.2 COLHEITA ... 13 1.3 COLHEDORAS ... 14

1.3.1 Sistema de Trilha Radial ... 15

1.3.2 Sistema de Trilha de Fluxo Axial ... 16

1.3.3 Sistema de Trilha de Fluxo Axial de Duplo Rotor ... 17

1.4 ANÁLISE DE SEMENTES ... 18

1.4.1 Teste de Germinação ... 19

1.4.2 Teste de Vigor ... 20

1.4.3 Teste de Tetrazólio ... 20

2 MATERIAL E MÉTODOS ... 22

2.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO ... 22

2.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ... 22

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 26

CONCLUSÕES ... 33

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 34

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INTRODUÇÃO

A cultura da soja é amplamente difundida no Brasil, com uma expressiva área de cultivo e produção, sendo muito importante para a economia nacional, além de uma excelente fonte de alimentação humana e animal.

Com o crescimento da cultura da soja e com meios de produção mais tecnificados, faz-se aumentar as exigências dos produtores pela qualidade dos produtos utilizados para implantar os cultivos, entre eles, sementes de qualidade utilizadas na semeadura. Essas exigências também recaem sobre o setor de máquinas agrícolas e implementos, fazendo com que elas desenvolvam colhedoras mais eficientes, gerando mais capacidade e qualidade na operação da colheita mecanizada, garantindo que as sementes colhidas preservem suas qualidades físicas e fisiológicas.

A colheita da soja é uma etapa muito importante na produção de grãos. Para garantir a qualidade do produto colhido, a operação de colheita deve ser feita após o estádio de maturação fisiológica da cultura, com teores de umidade da semente que não favoreçam danos mecânicos e com colhedoras bem reguladas.

A operação da colheita mecanizada é a maior fonte de danos mecânicos às sementes de soja, sejam eles imediatos ou latentes, pois durante a colheita a planta passa pelo processo de debulha, onde as sementes são separadas da palha. As quebras de pequenos fragmentos nas sementes afetam o rendimento no processo de beneficiamento, comprometendo os índices de vigor e de germinação, podendo servir de porta de entrada para patógenos.

O mercado de implementos agrícolas dispõe de colhedoras com três diferentes tipos de sistema de trilha sendo: o sistema de trilha radial (convencional), o sistema de trilha de fluxo axial e o sistema de trilha de fluxo axial de duplo rotor.

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Cada sistema atua de forma distinta no processo de colheita, gerando diferentes impactos na qualidade das sementes.

Diante disso, o presente trabalho visa avaliar a qualidade fisiológica de sementes de soja submetidas à colheita por diferentes mecanismos de trilha, visando à redução das perdas e o melhor rendimento no processo de beneficiamento. Visa com isso, buscar a produção de sementes com melhor qualidade física e fisiológica para assegurar o estabelecimento de lavouras com melhores padrões de populações de plantas.

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1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

1.1 A CULTURA DA SOJA

A soja, Glycine max (L.) Merr., é nativa da Ásia, provavelmente, das regiões Norte e Central da China. No Brasil, em 1882, a soja foi introduzida na Bahia, passando por Campinas – SP e chegando ao Rio Grande do Sul em 1900. A expansão da cultura ocorreu na década de 1930, já aparecendo nas estatísticas oficiais na década de 1940. Em 1960 houve um rápido desenvolvimento da soja, sendo a leguminosa encontrada para a sucessão ao trigo (COSTA, 1996).

No Brasil, a cultura da soja ocupa uma área de 30,14 milhões de hectares, produzindo 85,66 milhões de toneladas (CONAB, 2014). A produção de soja representa 30% do Produto Interno Bruto da agricultura brasileira (CICARELLI et al., 2013).

Dentre todas as espécies, a soja é a cultura com maior área cultivada no Brasil, sendo a sua produção a maior em volume total, tornando-se uma das principais commodities da economia nacional. Graças as suas qualidades nutricionais e um bom valor de mercado, a soja tornou-se um grande produto de exportação no Brasil atraindo países importadores. O Rio Grande do Sul é um dos Estados com grande área cultivada e expressiva produção, contribuindo diretamente para esse aumento (KIRCHNER et al., 2014).

A cultura da soja é muito importante pela quantidade de produtos que podem ser fabricados dela. A soja é utilizada na produção de alimentos, na produção de óleo vegetal, na dieta de animais através de rações para várias espécies, além da forma de biodiesel (COSTA NETO; ROSSI, 2000).

Para a produção da cultura da soja é importante a utilização de sementes com potencial fisiológico, ter eficiente controle da qualidade, ter atenção a todos os processos produtivos e observar o potencial fisiológico através da realização de testes prévios. Assim, os lotes serão diferenciados pela sua qualidade (FESSEL et al., 2003).

No Brasil, com o crescimento da modernização da agricultura, tem-se exigido mudanças profundas dos diferentes segmentos, a fim de racionalizar o processo produtivo. Além dos insumos do setor agrícola, as sementes de alta

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qualidade tem muita importância em todo o sistema de produção, buscando a otimização de padrões quantitativos e qualitativos (COSTA et al., 2001).

Em regiões tropicais, a qualidade da semente de soja pode ser influenciada por fatores que ocorrem antes e durante a colheita, e nas demais etapas de produção de sementes (secagem, beneficiamento, armazenamento e transporte). Esses fatores podem estar ligados a períodos de seca, ataques por insetos, extremos de temperatura durante a maturação e fortes oscilações das condições de umidade do ambiente, facilitando danos de sementes por umidade (FRANÇA NETO et al., 2000).

Para a produção de sementes exigem-se tecnologias que englobem a seleção da área de cultivo, uso de variedades indicadas, semeadura em épocas recomendadas, monitoramento do desenvolvimento vegetativo, tratos culturais, tratamentos fitossanitários, determinação da época de colheita e limpeza das máquinas e equipamentos. Em lavouras destinadas à produção de sementes a colheita constitui-se numa etapa importante no processo produtivo da soja (EMBRAPA, 2002).

1.2 COLHEITA

Estudos tem mostrado que a colheita mecanizada da soja é uma etapa com elevados custos e, frequentemente, compromete a obtenção de matéria-prima em função da não manutenção das colhedoras e de ajustes dos sistemas de trilha, separação e limpeza do produto colhido (COSTA et al., 2001).

O dano mecânico é apontado como um dos mais sérios problemas da produção de sementes, sendo consequência da mecanização das atividades agrícolas. Na máquina colhedora, o dano mecânico ocorre no momento da debulha, processo de separação das sementes da vagem e da palha, através de forças consideráveis que são aplicadas sobre a semente. O dano ocorre em consequência dos impactos recebidos pela semente pelo cilindro debulhador. Durante a debulha, a semente se comporta como um corpo estático contra um corpo metálico em movimento, barras do cilindro debulhador (CARVALHO; NAKAGAWA, 2000).

No processo produtivo da soja, a colheita é uma etapa muito importante, principalmente se a lavoura for destinada à produção de sementes. Para diminuirmos os riscos de perdas de qualidade do produto, a colheita deve ser

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realizada assim que a planta atingir o ponto de maturação fisiológica (estádio R8), com grau de umidade entre 13% e 15%, faixa com menores danos mecânicos e perdas na colheita (EMBRAPA, 2004).

Sementes colhidas com grau de umidade inferior a 12% estão vulneráveis ao dano mecânico imediato (quebra visível) e quando com grau de umidade acima de 15% estão sujeitas a danos mecânicos latentes, ou seja, não perceptíveis (invisíveis). Os danos mecânicos imediatos apresentam tegumentos quebrados e cotilédones separados ou danificados perceptíveis a olho nu, enquanto nos latentes os danos são microscópicos, com injúrias internas no embrião, reduzindo vigor, potencial de armazenamento, desempenho da semente no campo e, mesmo que não imediatamente, a germinação também é afetada (FRANÇA NETO; HENNING, 1984).

Sementes de soja são extremamente sensíveis aos impactos mecânicos. Com o tegumento pouco espesso, partes do embrião que estão situados sobre ele, como a radícula, o hipocótilo e a plúmula ficam praticamente desprotegidos (FRANÇA NETO; KRZYZANOWSKI; COSTA, 1998).

Algumas regiões produtoras do Brasil têm apresentado graves problemas quanto à qualidade fisiológica de sementes de soja. Ajustes incorretos do sistema de trilha das colhedoras, estresses climáticos na fase de maturação e lesões causadas por percevejos podem ser atribuídas a essa situação. Como consequência têm-se sementes com baixos índices de germinação e de vigor (COSTA et al., 2005).

Na colheita da soja ocorrem quebras de pequenos pedaços nos grãos provocados pelo sistema de trilha. Esses danos, por vezes, não são vistos nos restos culturais e as perdas não são mensuradas (MESQUITA et al., 2002).

1.3 COLHEDORAS

O mercado de máquinas agrícolas dispõe de colhedoras com sistema de trilha radial (convencional) dotadas com cilindro e côncavo transversais e as de fluxo axial. As de fluxo axial podem proporcionar sementes com melhor qualidade fisiológica. As máquinas de fluxo axial podem ser de rotor simples ou rotor duplo. Espera-se de um mecanismo de trilha a redução das perdas de sementes durante o processo de colheita, a diminuição de injúrias mecânicas transmitidas às sementes e a separação correta dos grãos (CUNHA; PIVA; OLIVEIRA, 2009).

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Ainda, segundo Cunha, Piva e Oliveira (2009), não há diferenças significativas no vigor e na germinação, avaliando sementes de soja recém-colhidas por cada sistema de trilha (radial, axial simples e axial de duplo rotor), porém relata que máquinas de fluxo axial causaram menores danos mecânicos às sementes.

Colhedora com sistema de trilha axial proporciona grãos com maior índice de pureza. Colhedoras com sistema de trilha radial causam maiores danos mecânicos às sementes colhidas. Quanto menor o teor de umidade, maiores serão os danos às sementes de soja (CAMOLESE; BAIO; ALVES, 2015).

Para Marcondes, Miglioranza e Fonseca (2005), tanto colhedoras de cilindro côncavo (radial) como axial, não causam diferenças na qualidade fisiológica da semente de soja, desde que utilizadas de maneira correta na colheita e com as regulagens indicadas nas especificações.

A colheita de sementes de soja executadas com elevada velocidade da colhedora e do cilindro de trilha associados à pequena abertura de côncavo aumentam os índices de danos mecânicos e a porcentagem de sementes fragmentadas, elevando o número de lotes de sementes descartadas. A redução da velocidade do cilindro trilhador e a abertura do côncavo bem ajustado podem diminuir os danos mecânicos (COSTA et al., 1996).

A colheita mecanizada, quando realizada com velocidade do cilindro menor que 500 rpm, acarreta em menores índices de ruptura do tegumento, de dano mecânico e de sementes quebradas, melhorando a qualidade fisiológica das sementes (COSTA et al., 2001).

1.3.1 Sistema de Trilha Radial

Colhedora convencional com sistema de alimentação tangencial é o sistema de trilha comumente presente nas lavouras do Brasil. O material colhido flui perpendicularmente ao eixo do cilindro de trilha (MORAES et al., 1999).

O sistema do cilindro trilhador é constituído por cilindro de barras escamadas, côncavo e batedor. Com alta rotação o cilindro gira sobre o côncavo. O material colhido é pressionado contra o côncavo e as barras do cilindro, soltando as sementes da palha, que são separadas pelo batedor (NEW HOLLAND, 2000).

A figura 1 ilustra os detalhes de uma colhedora de grãos com sistema de trilha radial (convencional).

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Figura 1: Sistema de trilha de fluxo radial

Fonte: UFV (2011).

O sistema de trilha radial é o mais agressivo para as sementes. A trilha realizada entre o cilindro e o côncavo tem uma ação rígida envolvendo simultaneamente atrito, compressão e impacto (COSTA et al., 2001).

1.3.2 Sistema de Trilha de Fluxo Axial

Na colhedora de fluxo axial, o material colhido flui em sentido paralelo ao eixo do cilindro de trilha, cilindro este formado por barras e pequenas alas para o transporte, sendo longo e realizando as operações de trilha, separação e descarregamento da palha. Tal cilindro é móvel e é envolto por outro cilindro fixo, realizando as funções de côncavo e de transporte do material. O cilindro é alinhado ao seu eixo longitudinal (MORAES et al., 1999).

Ainda segundo Moraes et al. (1999), colhedoras com sistema de fluxo axial apresentam vantagens e desvantagens. As vantagens são a diminuição de impurezas, menores danificações nos grãos colhidos, função autolimpante dos separadores rotativos, fácil manutenção, menor número de peças e um projeto mais compacto. As desvantagens são as dificuldades de alimentação do cilindro axial em culturas leves, gasto maior de energia, embuchamentos em culturas de palhada longa, úmida ou resistente, quebra de palha em plantas forrageiras.

A figura 2 ilustra os detalhes de uma colhedora de grãos com sistema de trilha de fluxo axial.

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Figura 2: Sistema de trilha de fluxo axial

Fonte: Sim Tractor (2011).

A operação de colheita pode ser efetuada de maneira mais rápida, com o material colhido permanecendo por mais tempo na área de debulha devido ao sistema de fluxo em espiral. Com uma debulha suave e eficaz há ganhos de produtividade e menores danos mecânicos (CASE IH, 2008).

1.3.3 Sistema de Trilha de Fluxo Axial de Duplo Rotor

Sistema composto de rotores “geminianos”, ou seja, dois rotores paralelos, que, ao girarem em sentidos opostos, facilitam o fluxo de palha. O material colhido entra por um sistema de rosca helicoidal, recebendo o material diretamente do sistema de alimentação. O passo dos componentes garras, dentes e barras aumentam conforme o avanço do material ao longo do rotor. O batedor acelerador de palha, também conhecido por cilindro transversal, fica ao final do rotor, diminuindo o embuchamento dos rotores e das peneiras (DALLMEYER, 2008).

Com excelente capacidade de processamento, o sistema de duplo rotor tem uma alimentação mais eficiente, onde a força centrífuga é maior e o peso é menor, realizando uma trilha mais suave, com uma debulha eficaz e uma separação contínua. Os côncavos e os rotores estão paralelos entre si, gerando uniformidade na separação do material trilhado (NEW HOLLAND, 2015).

A figura 3 ilustra os detalhes de uma colhedora de grãos com sistema de trilha de fluxo axial de duplo rotor.

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Figura 3: Sistema de trilha de fluxo axial de duplo rotor

Fonte: Sim Tractor (2011).

Ainda, segundo New Holland (2015), a força centrífuga do sistema faz com que os grãos e as partes metálicas da máquina pouco entrem em contato, com isso, há redução de danos do material colhido e agilidade na operação. No sistema de limpeza, a palha resultante é levada para a parte de traz da máquina por um batedor de 40 centímetros.

1.4 ANÁLISE DE SEMENTES

A qualidade de sementes é um conjunto de características que determinam o seu potencial para a semeadura. Esse potencial de desempenho das sementes é identificado considerando-se o conjunto de interações dos atributos de natureza genética, física, fisiológica e sanidade (MARCOS FILHO, 2005).

Marcos Filho (2005) diz ainda que para programas de produção de sementes é de suma importância a avaliação da qualidade fisiológica das sementes, através de testes que forneçam resultados em pouco tempo, agilizando tomadas de decisão nas distintas fases do processo de produção, principalmente a de pós-colheita, pois as características fisiológicas da semente influenciam não só a população inicial no campo, mas todo o ciclo da planta, inclusive a produtividade.

A qualidade fisiológica é a capacidade de a semente realizar funções vitais, tais como vigor, germinação e longevidade. Essas funções afetam diretamente a cultura quando estas são implantadas a campo (POPINGIS, 1977).

As análises devem fornecer, de maneira mais precisa possível, a qualidade das sementes contidas na amostra examinada, pois a quantidade de sementes

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analisada é menor em relação ao lote que representa. Para a obtenção de resultados precisos e uniformes em análise de sementes é essencial que essa análise seja feita com muito cuidado, seguindo os métodos estabelecidos pelas Regras de Análise de Sementes (RAS) (BRASIL, 2009).

A análise de sementes tem por finalidade determinar a qualidade de um lote de sementes e o seu valor para a semeadura. A análise de uma amostra é detalhada e criteriosa, com o objetivo de avaliar e identificar causas e problemas de qualidade de sementes (EMBRAPA, 2008).

1.4.1 Teste de Germinação

Germinação de sementes, em teste de laboratório, é a emergência e o desenvolvimento das estruturas essenciais do embrião, demonstrando, em condições favoráveis de campo, se a semente produzirá uma planta normal (BRASIL, 2009).

O objetivo do teste de germinação é determinar o potencial máximo germinativo de um lote de sementes. O teste de germinação também é utilizado para comparar a qualidade de diferentes lotes e estimar o valor para a semeadura (BRASIL, 2009).

O teste de germinação avalia normalmente a qualidade fisiológica de um lote de sementes. O aprimoramento dos testes resultou num alto nível de confiabilidade e reprodutibilidade. O teste de germinação é conduzido em condições ideais requeridas pela espécie, externando seu máximo potencial germinativo (ALMEIDA et al., 2010).

A germinação de plântulas anormais refere-se a sementes que não darão origem às plantas normais, mesmo crescendo em condições favoráveis, pois não demonstram potencial para um pleno desenvolvimento. As plântulas anormais são classificadas em plântulas danificadas, quando apresentam estruturas essenciais ausentes ou muito danificadas, ocasionando um desenvolvimento desproporcional; plântulas deformadas, sendo plântulas de baixo desenvolvimento, com imperfeições fisiológicas e com estruturas vitais deformadas; e plântulas deterioradas, com alta infecção ou deterioração em qualquer estrutura essencial da plântula (BRASIL, 2009).

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1.4.2 Teste de Vigor

A International Seed Testing Association (ISTA, 1995) define vigor como um índice de degradação da qualidade fisiológica e/ou plenitude mecânica de um lote de sementes com altos índices de germinação, representando, da melhor forma possível, sua habilidade de adaptação quando instalada no ambiente.

O teste de vigor é realizado para completar as informações obtidas com o teste de germinação, com o objetivo de identificar possíveis diferenças na qualidade fisiológica de lotes de sementes que tenham poder germinativo semelhante. O vigor de sementes pode ser refletido pela velocidade de germinação, pela emergência uniforme das plantas, pelo crescimento de plântulas, pela resistência à temperatura e umidade, e pelas substâncias tóxicas (CARVALHO, 1986).

O objetivo principal de estudos sobre o vigor de sementes é avaliar e determinar a sua influência sobre o desempenho de plântulas e plantas. Pesquisas e referências na literatura indicam que o potencial fisiológico das sementes que são realizados em laboratório e a emergência das plântulas no campo estão em igual proporção (KIKUTI; MARCOS FILHO, 2007).

A avaliação do vigor pode ser classificada por métodos diretos ou indiretos. Os métodos diretos são feitos no campo ou em laboratório em condições que simulem fatores desfavoráveis de campo. Métodos indiretos são realizados em laboratório, analisando as características físicas, fisiológicas e bioquímicas que indicam a qualidade das sementes (FERREIRA; BORGHETTI, 2004).

Existem diversos testes de vigor que se distinguem quanto ao método empregado, o tempo de execução e a facilidade de ministrar o teste. São mais pesquisados os fatores iniciais da sequência de deterioração como, a degradação das membranas celulares e a diminuição da atividade respiratória, podendo, assim, classificar e separar os lotes quanto ao vigor (ABRANTES et al., 2010).

1.4.3 Teste de Tetrazólio

O teste de tetrazólio é muito utilizado para a cultura da soja, pois é um teste rápido, preciso e fornece um grande número de informações, avaliando não só a germinação e o vigor dos lotes de sementes, como também as prováveis causas pela diminuição da sua qualidade: dano mecânico, danos por umidade e danos por

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percevejo, problemas estes que afetam a qualidade fisiológica da semente da soja. Danos de secagem, de estresse hídrico e de geada também são diagnosticados pelo teste de tetrazólio (FRANÇA NETO; KRZYZANOWSKI; COSTA, 1998).

O princípio do teste de tetrazólio consiste na alteração da coloração das sementes analisadas. As sementes são imersas em uma solução incolor de sal de tetrazólio. A alteração na coloração de incolor para vermelho reflete a atividade de sistemas enzimáticos específicos, fortemente relacionados com a viabilidade das sementes. Os tecidos vivos e coloridos que respiram separam-se daqueles mortos que não colorem (BRASIL, 2009).

Se a coloração apresentar um vermelho carmim indica que o tecido é vigoroso. Se o tecido está em deterioração, um vermelho mais intenso será formado. Se o tecido não é viável, o tecido morto não colore, permanecendo como branco (MOORE, 1973).

O teste de tetrazólio tem como vantagens a possibilidade de avaliar a viabilidade e o vigor das sementes em poucas horas; a análise das condições físicas e fisiológicas do embrião de cada semente é feita individualmente; identifica-se distintos níveis de viabilidade; diagnostica-se a razão da baixa viabilidade das sementes (FRANÇA NETO; KRZYZANOWSKI; COSTA, 1998).

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22 2 MATERIAL E MÉTODOS

2.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

As amostras de sementes foram coletadas na Agropecuária Santa Maria, localizada no município de Cruz Alta, região Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. A propriedade possui 2.170 hectares de superfície de área útil e está situada a uma altitude de 452 metros, com latitude de 28º38’19” SUL e longitude de 53º36’23” OESTE.

A unidade de produção tem o sistema de plantio direto consolidado.

O clima é o subtropical úmido, com as quatro estações do ano bem definidas. Nos meses de junho e julho, a temperatura média é de 9ºC, com 29ºC de temperatura média no verão. O índice pluviométrico é bem distribuído durante o ano, com média de 1.631 milímetros anuais.

O solo é o latossolo vermelho distroférrico típico, com predomínio de terreno plano com ondulações suaves.

2.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Para a colheita mecanizada, a unidade de produção dispõe de três colhedoras, sendo uma para cada sistema de trilha. A colhedora com sistema de trilha radial (convencional) é a New Holland TC 59, ano 2003, com 19 pés (5,8 m). O sistema de trilha de fluxo axial é a Massey Ferguson ATR 9790, ano 2011, com 30 pés (9,2 m). E a colhedora de fluxo axial de duplo rotor é a New Holland CR 9060, ano 2014, com 35 pés (10,7 m). As colhedoras foram reguladas conforme as especificações técnicas das montadoras e adequadas aos seus devidos sistemas de funcionamento para a colheita da cultura da soja.

A colhedora com sistema de trilha radial operou com velocidade média de aproximadamente 5,5 km h-1, com a rotação do cilindro de trilha entre 900 e 950 rpm, e com a abertura do côncavo de 10,0 mm. A colhedora com fluxo de trilha axial de rotor simples operou com velocidade média aproximada de 5,0 km h-1, com a rotação do cilindro de trilha entre 650 a 750 rpm, e com abertura do côncavo de 30,0 mm. Já a colhedora de fluxo de trilha axial de duplo rotor operou com velocidade

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média de aproximadamente 4,5 km h-1, com rotação do cilindro de trilha entre 500 a 600 rpm, e com abertura do côncavo de 40,0 mm.

A cultivar analisada foi a Brasmax Tornado RR. O ano da safra agrícola foi 2015/2016. A semeadura ocorreu no dia 20/11/2015, com densidade de plantio de 26 plantas/m2. A colheita foi realizada no dia 07/04/2016.

As amostras coletadas foram do mesmo talhão e, ao mesmo tempo, nas três colhedoras. Foram coletadas quatro amostras de cada sistema de trilha, com cerca de 1 kg por amostra, totalizando 4 kg de soja de cada colhedora. O horário de coleta foi entre as 10h 30min e às 11h 30min da manhã. A umidade das sementes de soja, no dia da colheita, estava entre 13 a 14%.

As análises foram realizadas no Laboratório de Análise de Sementes da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, no município de Ijuí. As análises de vigor e germinação, e o teste de tetrazólio, seguiram as Regras de Análise de Sementes (RAS), (BRASIL, 2009).

Conforme as prescrições da RAS, Brasil (2009), para o teste de germinação, foram utilizadas 400 sementes, com quatro repetições de 100 sementes. As sementes foram embebidas em um rolo de papel germitest (papel toalha), ficando no germinador à temperatura constante de 25ºC, por sete dias. Após esse período de dias no germinador houve a contagem das sementes que emergiram em plântulas, calculando-se a porcentagem de sementes viáveis.

O teste de vigor também foi conduzido conforme orientações da RAS (BRASIL, 2009). Realizado com 400 sementes, as sementes passaram por um processo de envelhecimento, permanecendo 24 horas em uma estufa, à temperatura de 45ºC, com umidade de 100%. Após o período de envelhecimento foram feitas quatro repetições de 100 sementes, sendo elas dispostas em rolos de papel germitest. As sementes permaneceram por sete dias no germinador, à temperatura constante de 25ºC. Após houve a contagem das sementes que emergiram.

O teste de tetrazólio deu o percentual de sementes viáveis a germinar, figura 4, os níveis de vigor, os danos mecânicos latentes (figura 5), e os danos por umidade (figura 6) e por percevejo (figura 7). Seguindo as orientações de França Neto, Krzyzanowski e Costa (1998) foram utilizadas 100 sementes de soja, com quatro repetições de 25 sementes. As sementes foram colocadas em um recipiente com água, 2,5 vezes o seu peso, por 24 horas, à temperatura constante de 25ºC. Após esse período, as sementes passaram para um tubo de Becker, adicionando-se

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0,075% da concentração de 2,3,5 trifenil cloreto de tetrazólio. Para o desenvolvimento da coloração, as amostras foram levadas para uma estufa ao abrigo da luz, com temperatura entre 35 e 40ºC, por três horas. Após a coloração, as sementes foram avaliadas uma a uma. Com o auxílio de uma lâmina de barbear efetuou-se um corte longitudinal no centro embrionário de cada semente, onde foram observadas, através de uma lupa de seis aumentos (6X) com iluminação, partes internas e externas da semente, para após indicar o nível de dano.

Figura 4: Semente de soja altamente vigorosa

Fonte: França Neto, Krzyzanowski e Costa (1998).

Figura 5: Dano mecânico em semente de soja afetando a região vital do cilindro central e da região meristemática da plúmula

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Figura 6: Sementes de soja com lesões de deterioração por umidade

Fonte: França Neto, Krzyzanowski e Costa (1998).

Figura 7: Sementes de soja com lesões típicas de danos de percevejo sobre os cotilédones

Fonte: França Neto, Krzyzanowski e Costa (1998).

Para o delineamento experimental foi utilizado o modelo inteiramente casualizado (DIC), com três tratamentos e nove variáveis. Os tratamentos foram os sistemas de trilha, com dezesseis repetições para cada tratamento e as variáveis foram: germinação, ou plântulas normais, plântulas anormais, vigor ou plântulas normais, vigor plântulas anormais, dano mecânico por tetrazólio, vigor por tetrazólio, germinação por tetrazólio, dano por umidade e dano por percevejo, também por tetrazólio.

Após a análise das sementes os dados foram submetidos à análise de variância e ao teste de comparação de médias, utilizando o programa estatístico GENES (CRUZ, 2013).

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3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados da análise de variância para germinação: plântulas normais (GNOR), plântulas anormais (GANOR), vigor: plântulas normais (VNOR) e plântulas anormais (VANOR) são apresentados na tabela 1. Os dados demonstram que os resultados não foram significativos para a germinação de plântulas, tanto a normal quanto a anormal, mas significativos para vigor de plântulas normais e anormais. O resultado médio da germinação de plântulas normais foi de 98,92, de anormais foi de 1,06, do vigor plântulas normais foi de 96,89 e de anormais foi de 3,10. Os coeficientes de variação para a germinação plântulas normais e anormais foram de baixa magnitude, com valores de 1,04% e 1,46%, respectivamente, indicando alta precisão na condução dos experimentos. Já os coeficientes de variação do teste de germinação para plântulas anormais e vigor de anormais foram de magnitude muito alta, com valores de 95,61% para a germinação e 45,54% para o vigor, indicando uma precisão experimental muito baixa.

Tabela 1: Resumo da análise de variância para germinação: plântulas normais (GNOR), plântulas anormais (GANOR), vigor: plântulas normais (VNOR) e plântulas anormais (VANOR) de sementes de soja colhidas com diferentes sistemas de trilha. Ijuí, 2016

Fonte de Quadrado Médio

Variação GL GNOR GANOR VNOR VANOR

Tratamento 2 1,02ns 1,19ns 58,27** 58,27** Resíduo 45 1,06 1,03 1,99 1,99 Total 47 Média Geral 98,92 1,06 96,89 3,10 CV (%) 1,04 95,61 1,46 45,54 ns

Não significativo. **Significativo a 1% de probabilidade pelo teste F. Fonte: Autor.

Os resultados da análise de variância para germinação (TZG), vigor (TZV), dano mecânico (TZDM), dano por umidade (TZU) e dano por percevejo (TZP) pelo teste de tetrazólio em sementes de soja colhidas com diferentes sistemas de trilha são apresentados na tabela 2. Os resultados mostram que a germinação apresentou diferença significativa em nível de 5% de probabilidade, enquanto vigor, dano mecânico e dano por umidade apresentaram diferença significativa em nível de 1% de probabilidade. O dano por percevejo não apresentou diferença significativa entre os resultados. A média geral da germinação foi de 95,67 e do vigor com 93,17, com baixos coeficientes de variação de 2,15% e 3,58%, respectivamente, mostram alta

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precisão experimental na condução dos experimentos. Os danos mecânicos e os danos por umidade apresentam, respectivamente, média geral de 38,34 e 36,67, com coeficientes de variação de média magnitude, com valores de 15,97% para o dano mecânico e 18,39% para o dano por umidade, apresentando uma média precisão experimental. Já a média geral dos danos por percevejo foi de 15,42, com coeficiente de variação de magnitude muito alta de 33,98%, resultando em uma precisão experimental muito baixa.

Tabela 2: Resumo da análise de variância para germinação (TZG), vigor (TZV), dano mecânico (TZDM), dano por umidade (TZU) e dano por percevejo (TZP) pelo teste de tetrazólio em sementes de soja colhidas com diferentes sistemas de trilha – Ijuí, 2016

Fonte de Quadrado Médio

Variação GL TZG TZV TZDM TZU TZP Tratamento 2 14,34* 69,34** 4.258,33** 485,34** 70,33ns Resíduo 45 4,22 11,11 37,47 45,51 27,44 Total 47 Média Geral 95,67 93,17 38,34 36,67 15,42 CV (%) 2,15 3,58 15,97 18,39 33,98 ns

Não significativo. *Significativo a 5% de probabilidade. **Significativo a 1% de probabilidade pelo teste F.

Fonte: Autor.

A tabela 3 apresenta o teste de comparação de médias entre os sistemas de trilha (tratamentos) radial (RAD), axial de rotor simples (AX), axial de duplo rotor (AXDR), variáveis germinação plântulas normais (GNOR), plântulas anormais (GANOR), vigor plântulas normais (VNOR) e plântulas anormais (VANOR) para sementes de soja.

Os resultados da tabela 3 mostram que não houve diferença significativa entre os tratamentos e o teste de germinação para plântulas normais (GNOR) e anormais (GANOR), com 98,62% e 1,38% de germinação normais e anormais, respectivamente, para o sistema de trilha radial; 99,06% de germinação normal e 0,94% de germinação anormal para os sistemas de trilha axial de rotor simples e de duplo rotor.

Segundo Brasil (2013), o mínimo de germinação exigido para a cultura da soja é de 80%. Com germinações médias de 98,62% e 99,06%, os resultados mostram que as sementes são de alta viabilidade e estão aptas a germinar.

Para o vigor, plântulas normais (VNOR) e anormais (VANOR), houve diferença significativa entre os três tratamentos. Para vigor, plântulas normais, o

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sistema de trilha axial de duplo rotor sobressaiu-se sobre os demais tratamentos (98,75% de vigor normal); e o sistema de trilha de fluxo axial de rotor simples (97% de vigor normal) sobressaiu-se sobre o sistema de trilha radial (94,93% de vigor normal). Os resultados do vigor, plântulas anormais são inversamente proporcionais aos valores de plântulas normais, com os resultados de 5,07%, 3,0% e 1,25%, respectivamente, para o sistema de trilha radial, axial e axial de duplo rotor. Quanto maior o número de sementes com vigor de plântulas normais, menor o número de sementes de soja com plântulas anormais (tabela 3).

A diferença significativa para a variável vigor entre os tratamentos difere da afirmação de Marcondes, Miglioranza e Fonseca (2005), que dizem que as colhedoras de trilha radial e de fluxo axial, quando bem reguladas na operação de colheita, não provocam diferenças na qualidade fisiológica das sementes.

Tabela 3: Teste de comparação de médias para germinação, plântulas normais (GNOR), plântulas anormais (GANOR), vigor: plântulas normais (VNOR) e anormais (VANOR) de sementes de soja colhidas com diferentes sistemas de trilha: radial, axial e axial de duplo rotor – Ijuí, 2016

Sistema Média das Variáveis Testadas

de Trilha GNOR GANOR VNOR VANOR

Radial 98,62 a 1,38 a 94,93 c 5,07 a

Axial 99,06 a 0,94 a 97,00 b 3,00 b

Axial Duplo Rotor 99,06 a 0,94 a 98,75 a 1,25 c Médias seguidas da mesma letra não diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey em nível de 5% de probabilidade.

Fonte: Autor.

A tabela 4 apresenta o teste de comparação de médias entre os sistemas de trilha (tratamentos) radial (RAD), axial de rotor simples (AX), axial de duplo rotor (AXDR), para a variável germinação (TZG), vigor (TZV), dano mecânico (TZDM), dano por umidade (TZU) e dano por percevejo (TZP) realizado pelo teste de tetrazólio em sementes de soja.

Não houve diferença significativa entre os tratamentos e a variável germinação (TZG) realizados pelo teste de tetrazólio. As germinações foram de 95% para o sistema de trilha radial, 95,25% para o sistema de trilha axial e 96,75% para o sistema de trilha axial de duplo rotor (tabela 4). Cunha, Piva e Oliveira (2009) afirmaram não haver diferença significativa na germinação em sementes de soja, analisadas logo após a operação de colheita, realizada por três sistemas de trilha (cilindro convencional, rotor axial e rotor axial duplo).

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Conforme a tabela 4, a variável vigor (TZV) não apresentou diferença significativa entre os tratamentos de sistema de trilha radial e axial de rotor simples, assim como não houve diferença significativa entre os tratamentos de sistema de trilha axial e axial de duplo rotor. Porém, houve diferença significativa entre o sistema de trilha radial e o sistema de trilha axial de duplo rotor. Assim, para a variável vigor, sobressaiu-se o sistema de trilha axial de duplo rotor (95,50%) e o sistema de trilha axial de rotor simples (92,50%), sobre o sistema de trilha radial (91,50% de vigor).

Tais resultados do vigor diferem do estudo de Cunha, Piva e Oliveira (2009), que dizem que a operação de colheita realizada pela colhedora de cilindro radial, de fluxo axial e de fluxo axial de duplo rotor, não diferem significativamente na qualidade do vigor de sementes de soja.

As médias da variável dano mecânico (TZDM) mostraram haver diferença significativa entre os três tratamentos (tabela 4). O sistema de trilha de fluxo axial de duplo rotor apresentou a menor média de dano mecânico. Em comparação ao sistema de trilha de fluxo radial e ao sistema de trilha de fluxo axial de rotor simples, tais danos se reduziram, respectivamente, de 53,75% e de 40%, para 21,25% nas sementes de soja analisadas pelo teste de tetrazólio.

Em pontos percentuais, a colhedora com sistema de trilha de fluxo axial de duplo rotor apresentou 32,50% a menos de danos mecânicos que a colhedora com sistema de trilha radial e 18,75% a menos que a colhedora com sistema de trilha de fluxo axial com rotor único.

Mariotti (2014), em estudo semelhante, afirmou que a colhedora com sistema de trilha axial de duplo rotor sobressaiu-se sobre os outros dois sistemas de trilha, apresentando menor média de dano mecânico. Porém, a colhedora com sistema de trilha radial e a colhedora com sistema de trilha de fluxo axial não apresentaram diferença significativa entre as médias da variável dano mecânico.

Os valores evidenciados de danos mecânicos inferiores nos sistemas de trilha axial e axial de duplo rotor corroboram Machado (2007), que diz que o grau de deterioração da semente se reduz pelo uso de sistema de trilha de fluxo axial, pois a semente permanece mais tempo no sistema de trilha e, consequentemente, diminuindo as danificações mecânicas, sendo o sistema de trilha axial menos agressivo que o sistema de trilha radial.

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Mesmo com médias elevadas de dano mecânico nos tratamentos, as médias de germinação e vigor foram altas, mostrando alta viabilidade das sementes. Seguindo prescrições de França Neto, Krzyzanowski e Costa (1998) para a realização do teste de tetrazólio, os danos são classificados em classes de vigor de sementes viáveis ou inviáveis. No presente trabalho, os danos mecânicos foram de baixa severidade, não comprometendo a viabilidade das sementes de soja. Costa et al., (2005) afirmam que os danos mecânicos muito pequenos podem reduzir de 1 a 2% a germinação de sementes.

Correlacionando dano mecânico com velocidade operacional de colheita, rotação do cilindro de trilha e abertura do côncavo, Costa et al. (2002) dizem que a operação de colheita mecanizada realizada com maiores rotações do cilindro trilhador acarreta em níveis mais acentuados de danos mecânicos, sementes trincadas e rupturas do tegumento das sementes da soja. Costa et al. (1996) dizem também que durante o processo de colheita de semente de soja, a associação de altas velocidades de operação da colhedora, altas rotações do cilindro de trilha e pequena abertura do côncavo, tendem a aumentar os níveis de danos mecânicos nas sementes.

A diferença significativa entre os tratamentos para a variável vigor pode estar associada à diferença significativa da variável dano mecânico entre os sistemas de trilha. França Neto e Henning (1984) dizem que os danos mecânicos podem ser imediatos ou latentes, sendo que os danos imediatos são visíveis a olho nu, caracterizado por sementes com tegumentos quebrados ou trincados, ou com lesão nos cotilédones, enquanto os danos mecânicos latentes são invisíveis, imperceptíveis com a observação visual, pois causam trincas microscópicas e/ou danos internos no embrião da semente. Esses danos microscópicos podem não afetar, de imediato, a germinação, mas podem reduzir o vigor, o potencial de armazenamento e o desempenho da semente no campo. Bunch (1962) afirmou que as sementes de soja não mantem o vigor e a viabilidade durante o armazenamento quando sofrerem danificações mecânicas, pois esses danos interferem na taxa respiratória das sementes, e as deixam sujeitas a entrada de microrganismos.

Analisando as médias do resultado do teste de tetrazólio em sementes de soja da variável dano por umidade (TZU) da tabela 4 mostra haver diferença significativa entre o sistema de trilha de fluxo radial e o sistema de trilha de fluxo axial de duplo rotor, porém, não há diferença significativa entre as médias do

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sistema de trilha axial de rotor simples com relação ao sistema de trilha radial e o sistema de trilha axial de duplo rotor. O sistema de trilha radial apresentou 42% de dano por umidade, enquanto o sistema de trilha axial e o sistema de trilha axial de duplo rotor apresentaram, respectivamente, 37% e 31% de danos por umidade nas sementes analisadas.

Tabela 4: Teste de comparação de médias para germinação (TZG), vigor (TZV), dano mecânico (TZDM), dano por umidade (TZU) e dano por percevejo (TZP) pelo teste de tetrazólio em sementes de soja colhidas com diferentes sistemas de trilha: radial, axial e axial de duplo rotor – Ijuí, 2016

Sistema Média das Variáveis Testadas

de Trilha TZG TZV TZDM TZU TZP

Radial 95,00 a 91,50 b 53,75 a 42,00 a 16,75 a

Axial 95,25 a 92,50 ab 40,00 b 37,00 ab 16,50 a Axial Duplo Rotor 96,75 a 95,50 a 21,25 c 31,00 b 13,00 a Médias seguidas da mesma letra não diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey em nível de 5% de probabilidade.

Fonte: Autor.

A tabela 4 mostra que o maior dano mecânico, também é acompanhado de maior dano por umidade entre os tratamentos. França Neto e Henning (1984) e França Neto e Krzyzanowski (2000) afirmam que os danos por umidade podem resultar em maiores índices de danos mecânicos no processo da colheita, pois sementes com deterioração por umidade são mais suscetíveis a impactos mecânicos. Os autores ainda dizem que a interação da deterioração por umidade a campo com alguns fungos, como por exemplo, o Colletotrichum truncatum e o Phomopsis spp., que ao infectarem as sementes de soja, podem reduzir a

germinação e o vigor das mesmas. França Neto e Henning (1984) destacam que os dois principais fungos causadores de deterioração de sementes de soja no Brasil são Phomopsis sojae e Fusarium semitectum.

Para os danos por percevejo (TZP), as médias não apresentaram diferença significativa entre os tratamentos pelo teste de tetrazólio. O sistema de trilha de fluxo radial teve média de 16,75%, o sistema de trilha de fluxo axial de rotor simples teve média de 16,50%, enquanto o sistema de trilha de fluxo axial de duplo rotor teve média de 13% de danos por percevejo nas sementes analisadas (tabela 4).

Os danos por percevejo foram de baixa severidade, não atingindo as regiões vitais das sementes e, consequentemente, não comprometendo a viabilidade germinativa das mesmas. França Neto, Krzyzanowski e Costa (1998) dizem que a

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picada do inseto pode tornar a semente inviável a germinar dependendo do local e da área lesionada pela ação do percevejo. Se a lesão atingir o eixo embrionário, a capacidade germinativa se reduz, pois essa região é vital nos processos metabólicos da semente, pois as principais estruturas do crescimento estariam comprometidas, como a plúmula e o sistema radicular.

De modo geral, a colhedora com sistema de trilha de fluxo axial de duplo rotor sobressaiu-se sobre os demais sistemas, apresentando as melhores médias para germinação de plântulas normais e vigor de plântulas normais e menores médias de plântulas anormais, germinação, vigor, dano mecânico, dano por umidade e dano por percevejo pelo teste de tetrazólio realizados em sementes de soja.

Comparando com o sistema de trilha de fluxo axial de duplo rotor, a colhedora com sistema de trilha radial, mesmo não apresentando diferença significativa pelo teste de comparação de médias para a variável germinação normal e anormal, para germinação e dano por percevejo pelo teste de tetrazólio, o tratamento da colhedora com sistema de trilha radial apresentou as menores médias para germinação de plântulas normais, vigor de plântulas normais, e germinação e vigor pelo teste de tetrazólio, e as maiores médias para germinação de plântulas anormais, vigor de plântulas anormais, além dos danos mecânico, por umidade e por percevejo pelo teste de tetrazólio.

A colhedora com sistema de trilha de fluxo axial com rotor simples, com exceção para a germinação de plântulas normais e a anormais apresentaram médias iguais ao tratamento de sistema de trilha de fluxo axial de duplo rotor, todas as outras sete variáveis analisadas tiveram médias intermediárias entre a colhedora com sistema de trilha radial e a colhedora com sistema de trilha de fluxo axial de duplo rotor, pelo teste de comparação de médias.

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CONCLUSÕES

Conclui-se que a colhedora com sistema de trilha de fluxo axial de duplo rotor teve melhor eficiência sobre a colhedora com sistema de trilha radial e a colhedora com sistema de trilha de fluxo axial de rotor único, mantendo, assim, as melhores qualidades fisiológicas das sementes de soja. Tais resultados tiveram grande relevância para o vigor, o dano mecânico e o dano por umidade nas sementes de soja analisadas.

Tais resultados podem servir de parâmetro para produtores e beneficiadores de sementes de soja, que buscam redução das perdas e um melhor rendimento no processo de beneficiamento, produzindo sementes com melhor qualidade física e fisiológica, garantindo um melhor estabelecimento de lavouras com melhores padrões de populações de plantas.

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APÊNDICE A – Fluxograma do Modelo Conceitual do Trabalho de Conclusão de Curso Germ. Normal Germ. Anormal Vigor Normal Vigor Anormal Tz. Germinação Tz. Vigor Tz. Dano Mecân. Tz. Umidade VARIÁVEIS Danos Físicos e Fisiológicos Axial Sementes de Soja Axial de Duplo Rotor Radial TRATAMENTOS Tz. Percevejo

Referências

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