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Academic year: 2021

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA

UNIDADE BETIM

TUTELA E CURATELA

Betim

2010

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TUTELA E CURATELA

Betim

2010

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INTRODUÇÃO

A Tutela e Curatela são institutos que se referem a modalidades de representação de incapazes, conteúdo do nosso estudo no Direito de família. Neste trabalho vamos transcrever o conceito dos dois institutos, quando são aplicados, exercidos e cessados, tendo como principal objetivo a importância e a diferenças entre os institutos.

TUTELA

Significado de Tutela

A raiz etimológica da palavra "tutela", tanto o verbo tueor, tueris, tutatus sum, tueri, tueo, tues, tutus sum, tuere têm o mesmo significado "proteger, guardar, defender". Os institutos Tutela e Curatela não são recentes, apenas foram desenvolvidos com o decorrer dos anos, como exemplo no Direito Romano já existia estes institutos e eram muitos utilizados, porém estavam sob tutela:

Ø sob tutela è impúberes dos dois sexos e as mulheres púberes, em tutela perpétua;

Ø Sob curatela è os loucos, pródigos e menores de 25 anos.

Fundamento Legal

O instituto Tutela é fundamentado legalmente no Código Civil de 2002 através do artigo 1.728

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I - com o falecimento dos pais, ou sendo estes julgados ausentes; II - em caso de os pais decaírem do poder familiar.

O Conceito de Tutela segundo Silvio de Salvo Venosa:

“Assim como a curatela, é um instituto que objetiva suprir incapacidades de fato e de direito de pessoas que não têm e que necessitam de proteção.”

O conceito de Tutela segundo Sílvio Rodrigues:

“um instituto de nítido caráter assistencial e que visa substituir o poder familiar em

face das pessoas cujos pais faleceram ou foram julgados ausentes, ou ainda quando foram suspensos ou destituídos daquele poder.

O Conceito de Tutela segundo Caio Mario da Silva Pereira:

“O instituto é definido como um encargo um " encargo conferido a alguém para que

dirija a pessoa e administre os bens do menor que não incide no pátrio poder do pai ou da mãe."

Os tutores exercem o poder familiar sempre que os pais estiverem ausentes ou incapacitados de fazê-lo. Se um dos pais falecerem, o poder familiar continuará concentrado no outro cônjuge. Porém, se ambos falecerem, o Estado transferirá o poder familiar a um terceiro, que é o tutor.

O artigo 1.729 dispõe da nomeação do tutor, que é restringido aos pais, em conjunto: Parágrafo único. A nomeação deve constar de testamento ou de qualquer outro documento autêntico.

O legislador quis que os pais fossem aqueles que decidirão o melhor para seus filhos, buscando indicar uma pessoa capaz de proteger, amar, cuidar das crianças ou adolescentes como se pais fossem, dando continuidade ao carinho e à proteção que aquele que nomeia pai ou mãe, dedica aos seus amados.

Portanto é imposto a ambos, pai e mãe, conjuntamente, a nomeação de tutor a seus filhos, suprimindo a possibilidade consagrada na lei anterior, de inicialmente caber ao

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pai e, sucessivamente, à mãe a instituição de tutor de seu agrado. A decisão, assim, deverá ser adotada por ambos, de comum acordo.

Art. 1.730. É nula a nomeação de tutor pelo pai ou pela mãe que, ao tempo de sua morte, não tinha o poder familiar.

Sendo possível os pais determinarem tutores apenas se a eles pertencerem o poder familiar.

REQUISITOS

Os pais do menor tenham sido destituídos ou estejam suspensos do poder familiar. Os pais se encontrarem em local incerto e não sabido, caberá o instituto da tutela, até que o menor volte aos seus progenitores.

Quando o desaparecimento for voluntário, ocorrerá a destituição do poder familiar, mas quando for fortuito, somente será deferida a tutela após declaração judicial de ausência.

ESPÉCIES DE TUTELA

Conforme o Código Civil de 2002 existem três modalidades de tutela: a testamentária fundada no artigo 1.729 parágrafo único. A tutela legítima que está baseada no artigo 1.731 incisos I e II do Código Civil. E por fim a tutela dativa, fundamentada no artigo 1.732 incisos I, II e II. Mas a doutrina aponta uma quarta espécies de tutela, a irregular. A testamentaria ocorre quando o pai e a mãe deixam testamento ou documento autenticado, A legitima acontece na falta da testamentaria, incumbindo a nomeação de tutor conforme a ordem consangüínea, avô paterno, avô materno, avó paterna, avó materna, irmãos e outros, A dativa é a correspondente a sentença judicial, aonde compete ao juiz a escolha do tutor quando não ocorrer a tutela testamentaria e a legitima.

TUTELA TESTAMENTARIA

Ato jurídico unilateral, quando o tutor, escolhido pelos pais é indicado no testamento ou documento autêntico. Documento autêntico pode ser entendido como todo aquele que

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não deixa dúvidas quanto à nomeação do tutor e a identidade do signatário, seria uma declaração de ultima vontade dos pais estes que detenha o poder familiar e por meio dessa declaração de ultima vontade nomeiam um tutor para o menor.

Porém, existem dois requisitos para que esta espécie de tutela tenha eficácia: a) que o outro cônjuge não possa exercer o poder familiar, b) que aquele que nomeia o tutor esteja no exercício do poder familiar ao tempo de sua morte. (Conforme artigo 1.730 que torna nula a nomeação de pai ou mãe que ao tempo de sua morte não tinha o poder familiar.)

TUTELA LEGÍTIMA

Na falta da tutela testamentária, ou seja, não havendo sido um tutor nomeado pelos pais, o artigo 1.731 elenca os parentes consangüíneos aos quais pode ser incumbida a tutela, na seguinte ordem:

Art. 1.731. Em falta de tutor nomeado pelos pais incumbe a tutela aos parentes consangüíneos do menor, por esta ordem:

I - aos ascendentes, preferindo o de grau mais próximo ao mais remoto;

II - aos colaterais até o terceiro grau, preferindo os mais próximos aos mais remotos, e, no mesmo grau, os mais velhos aos mais moços; em qualquer dos casos, o juiz escolherá entre eles o mais apto a exercer a tutela em benefício do menor.

TUTELA DATIVA

É aquela oriunda de sentença judicial, quando não há tutor testamentário ou legítimo, ou então quando eles forem escusados ou excluídos da tutela, conforme artigo 1.732: Art. 1.732. O juiz nomeará tutor idôneo e residente no domicílio do menor: I - na falta de tutor testamentário ou legítimo;

II - quando estes forem excluídos ou escusados da tutela;

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No caso de irmãos órfãos, dispõe o artigo 1.733: Art. 1.733. Aos irmãos órfãos dar-se-á um só tutor.

§ 1º No caso de ser nomeado mais de um tutor por disposição testamentária sem indicação de precedência, entende-se que a tutela foi cometida ao primeiro, e que os outros lhe sucederão pela ordem de nomeação, se ocorrer morte, incapacidade, escusa ou qualquer outro impedimento.

§ 2º Quem institui um menor herdeiro, ou legatário seu, poderá nomear-lhe curador especial para os bens deixados, ainda que o beneficiário se encontre sob o poder familiar, ou tutela.

Pela redação do artigo referido, presume-se que o legislador quis manter juntos os irmãos que perderam seus pais.

Em síntese a nomeação do tutor dativo só pode ocorrer se não for possível a nomeação testamentária e legítima. Assim caberá ao juiz nomear um tutor relacionado ao menor, sendo esta pessoa será de caráter benéfico para o menor. Nestes casos existem estabelecimentos públicos destinados a receber menores, que lá existem pessoas voluntárias que exercer a função de tutela destes menores, pelos quais são colocados em

família substitutiva.

IRREGULAR

Esta modalidade da tutela é admitida pela minoria da doutrina, apenas alguns doutrinadores fazem menção a ela como uma das espécies de tutela, a qual consiste na situação, sem qualquer formalidade legal, uma pessoa zela pelo menor e que não tem nenhum tutor nomeado e a partir dessa situação passa a cuidar dos interesses e dos bens desse menor, como se fosse tutor legal do menor.

INCAPAZES DE EXERCER A TUTELA

O artigo 1.735 enumera os incapazes de exercer o instituto da tutela, quais sejam aqueles que não podem administrar seus próprios bens, ou pessoas desonestas a quem seria temerário confiar a administração de valores de terceiros, e ainda pessoas que,

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devido a uma determinada relação com o menor, apenas não podem ser tutores daquele incapaz, mas podem o ser de outros:

Art. 1.735. Não podem ser tutores e serão exonerados da tutela, caso a exerçam: I - aqueles que não tiverem a livre administração de seus bens;

II - aqueles que, no momento de lhes ser deferida a tutela, se acharem constituídos em obrigação para com o menor, ou tiverem que fazer valer direitos contra este, e aqueles cujos pais, filhos ou cônjuges tiverem demanda contra o menor;

III - os inimigos do menor, ou de seus pais, ou que tiverem sido por estes expressamente excluídos da tutela;

IV - os condenados por crime de furto, roubo, estelionato, falsidade, contra a família ou os costumes, tenham ou não cumprido pena;

V - as pessoas de mau procedimento, ou falhas em probidade, e as culpadas de abuso em tutorias anteriores;

VI - aqueles que exercerem função pública incompatível com a boa administração da tutela.

A tutela não pode ser deferida a quem não tenha condições para exercê-la. Aqueles que tiverem qualquer conflito de interesses com o que pretende acolher como tutelado devem entrar no “rol” dos impedidos para o exercício da tutela. Tais impedimentos “inspiram-se em razões de ordem pessoal, de natureza econômica e por incompatibilidade real ou presumida.” O impedimento pode ser argüido pelo próprio nomeado, por provocação dos legitimados e até de ofício, pelo juiz. Este, então, deve indeferir a tutoria ou destituir do que já exerce.

ESCUSA DOS TUTORES

Aquele que recebe o poder de Tutela poderá não aceita-lo, O artigo 1.736 elenca aqueles que podem escusar-se do exercício da tutela, quais sejam:

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Art. 1.736. Podem escusar-se da tutela: I - mulheres casadas;

II - maiores de sessenta anos;

III - aqueles que tiverem sob sua autoridade mais de três filhos; IV - os impossibilitados por enfermidade;

V - aqueles que habitarem longe do lugar onde se haja de exercer a tutela; VI - aqueles que já exercerem tutela ou curatela;

VII - militares em serviço.

Em regra, o convocado não pode escusar-se, por ser a tutela um munus público. Os que, por força da idade, sobrecarga ou doença, dificilmente poderiam dedicar-se integralmente ao encargo, têm a exclusiva prerrogativa de se escusarem.

EXERCÍCIO DA TUTELA

O tutor não tem total liberdade para desempenhar o seu múnus. Não pode exercê-lo com a amplitude e a discricionariedade de quem está no exercício do pátrio poder. Ele depende da supervisão judicial para exercer quaisquer atos referentes à pessoa e aos bens do pupilo. Essa dependência é característica mor, o marco fundamental que estabelece os limites entre a tutela e o pátrio poder. Em última análise, o responsável pelo exercício da tutela é o juiz.

O tutor não tem uso fruto dos bens da tutela, mas tem direito de ser ressarcido das despesas que efetuou no exercício, salvo os casos de crianças sem recursos próprios. O art. 1.741 do Código Civil diz que:

Art. 1.741. Incumbe ao tutor, sob a inspeção do juiz, administrar os bens do tutelado, em proveito deste, cumprindo seus deveres com zelo e boa-fé.

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O artigo 1.747 fala da competência do tutor, que é, logicamente, bem menos ampla que a dos pais:

Art. 1.747. Compete mais ao tutor:

I - representar o menor, até os dezesseis anos, nos atos da vida civil, e assisti-lo, após essa idade, nos atos em que for parte;

II - receber as rendas e pensões do menor, e as quantias a ele devidas;

III - fazer-lhe as despesas de subsistência e educação, bem como as de administração, conservação e melhoramentos de seus bens;

IV - alienar os bens do menor destinados a venda;

V - promover-lhe, mediante preço conveniente, o arrendamento de bens de raiz.

O artigo 1.748 dispõe sobre o que o tutor pode fazer, necessitando, contudo, de autorização judicial para tal:

Art. 1.748. Compete também ao tutor, com autorização do juiz: I - pagar as dívidas do menor;

II - aceitar por ele heranças, legados ou doações, ainda que com encargos; III - transigir;

IV - vender-lhe os bens móveis, cuja conservação não convier, e os imóveis nos casos em que for permitido;

V - propor em juízo as ações, ou nelas assistir o menor, e promover todas as diligências a bem deste, assim como defendê-lo nos pleitos contra ele movidos.

Nesse rol não se encontra o arrendamento de imóveis do menor. Anteriormente o tutor só podia promover o arrendamento de imóveis do menor em hasta pública e com autorização judicial. O novo Código Civil retirou tal exigência, estabelecendo a

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possibilidade de arrendamento mediante preço conveniente, respondendo, o tutor, pelos seus atos11.

CESSAÇÃO DA TUTELA

Ocorre quando cessam as funções do tutor, mas o menor ainda deve permanecer sob tutela. Nesse caso, deve-se substituir o tutor. Cessa a obrigação de continuar como tutor, a tutela, como instituto de proteção, destina-se à vigência temporária. Pode terminar por uma causa natural ou jurisdicional.

Com o término do prazo:

quando expirado o prazo em que era obrigado a servir (2 anos).

Com escusa:

por motivo que justifica a escusa, que deve ocorrer após o início da tutela.

Por substituição:

pode ser determinada pelo juiz, ao seu critério ou por requerimento de alguém.

Remoção ou substituição:

dá-se por decisão judicial quando o tutor for negligente (omisso), prevaricador (cumprir mal suas obrigações) ou se tornar incapaz

Art. 1.763. Cessa a condição de tutelado:

I - com a maioridade ou a emancipação do menor;

II - ao cair o menor sob o poder familiar, no caso de reconhecimento ou adoção.

Nessas hipóteses são considerados os fatos que dizem respeito estritamente ao tutelado. Atingida a maioridade, não será mais necessária a tutela, pois terá cumprido o primeiro requisito para obter o exercício pleno da cidadania.

A lei ainda faz diferença nos artigos 1.763 e 1.764 do Código Civil, uma vez que porque o término das funções do tutor nem sempre acarreta a cessação da condição de pupilo. Dispõe o art. 1.764 que:

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Art. 1.764. Cessam as funções do tutor:

I - ao expirar o termo, em que era obrigado a servir; II - ao sobrevir escusa legítima;

III - ao ser removido.

Em qualquer desses casos, se o tutelado ainda for incapaz, continuará sendo pupilo de outrem, cessando para seu antigo tutor o exercício do múnus.

A morte do tutelado também extingue a tutela.

CURATELA

A curatela pode ser exercida em função dos adultos incapazes Igualmente à tutela, a curatela é, também, um instituto de interesse público. Porém, a diferença é que ela serve para reger a pessoa e administrar os bens de pessoas maiores incapazes (não tem o disernimento necessário para usar da vida civil), em função de moléstia, prodigalidade ou até ausência.

Ocorre também a curatela por outra causa duradouras não conseguem exprimir sua vontade, como ocorre com as pessoas internadas em estado de coma.

Conceito segundo Caio Mário da Silva Pereira

“incidem na curatela todos aqueles que, por motivos de ordem patológica ou

acidental, congênita ou adquirida, não estão em condições de dirigir a sua pessoa ou administrar os seus bens, posto que maiores de idade.”

O artigo 1.767 elenca quem são as pessoas sujeitas à curatela, inclusive o nascituro: Art. 1.767. Estão sujeitos a curatela:

I - aqueles que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para os atos da vida civil;

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III - os deficientes mentais, os ébrios habituais e os viciados em tóxicos; IV - os excepcionais sem completo desenvolvimento mental;

V - os pródigos.

“ pessoas que dilaceram seu patrimoneo , o instituto aqui te o intuito de proteger o patrimoneo do próprio pródigo”

A curatela dos adultos relativamente incapazes será limitada quanto a direção da pessoa e ou quanto a administração dos bens do curatelado segundo o estado e desenvolvimento mental do interdito

A curatela dos prodigo restringe nos atos que não sejam de mera administração de bens ou seja nos atos de disposição ou oneração do patrimoneo como, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar

A curatela do ausente tem como objetivo salvo aguardar bens de pessoas que desaparecem de seu domicilio sem deixar noticia e sem deixar representante ou procurador para administrar seus bens

A curatela de enfermo ou de deficiente físico é inovação do código de 2002 A curatela do nascituro tem fulcro no artigo 1.779:

Art. 1.779. Dar-se-á curador ao nascituro, se o pai falecer estando grávida a mulher, e não tendo o poder familiar.

Parágrafo único. Se a mulher estiver interdita, seu curador será o do nascituro. O nascituro e seus bens também devem ser protegidos pelo ordenamento jurídico.

REQUISITOS DA CURATELA

Existem dois requisitos para que a curatela seja deferida – a incapacidade e decisão judicial. Só será concedida a curatela mediante prévia decretação do juiz.

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Não pode haver curatela senão deferida pelo juiz mediante processo de interdição, sendo que a sentença produz efeitos desde logo, embora sujeita a recurso que tem efeito apenas devolutivo, após a prolação da sentença nulos ou anulados serão os atos praticados pelo interdito conforme seja considerado absoluta ou relativamente incapaz ou seja conforme a gradação da interdição.

ESPÉCIES DE CURATELA

Conforme a doutrina de Venosa, são sete as espécies de curatela: as cinco elencadas no artigo 1.767; a do nascituro, no 1.779 e a do enfermo ou portador de deficiência física, no artigo 1.780.

Da mesma forma que a tutela, a curatela também pode ser legítima, testamentária ou dativa.

Também se aplicam à curatela as regras pertinentes ao exercício da tutela, com exceção do artigo 1.782, que dispõe:

Art. 1.782. A interdição do pródigo só o privará de, sem curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração.

As regras que dizem respeito à incapacidade para o exercício da curatela, as escusas e incumbências do curador, são as mesmas às atinentes à tutela.

CESSAÇÃO DA CURATELA

No caso do incapaz, cessa a curatela quando sua integridade se recobrar. Para o pródigo, será levantada a curatela quando a incapacidade que o determinou cessar. “A deficiência mental pode desaparecer, o ébrio ou o toxicômano podem curar-se, assim como pode o surdo-mudo, mediante educação apropriada, adquirir capacidade de entendimento. O próprio Código Civil permite tal assertiva:

Art. 1.186 - Levantar-se-á a Interdição, cessando a causa que a determinou.

§ 1º - O pedido de levantamento poderá ser feito pelo interditado e será apensado aos autos da interdição. O juiz nomeará perito para proceder ao exame de sanidade no

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interditado e após a apresentação do laudo designará audiência de instrução e julgamento.

§ 2º - Acolhido o pedido, o juiz decretará o levantamento da interdição e mandará publicar a sentença, após o transito em julgado, pela imprensa local e órgão oficial por três vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, seguindo-se a averbação no Registro de Pessoas Naturais.

“Cessada a incapacidade, poderá ser levantada a interdição, mediante pedido formulado pelo próprio interessado.”

QUAL A DIFERENÇA ENTRE TUTELA E CURATELA

A tutela destina-se a menores, a curatela em regra a maiores mas também pode ser destinada a nascituros e ausentes, a tutela pode ser testamentaria a curatela é sempre judicial, a tutela abrange a direção da pessoa e a administração dos bens do menor, a curatela pode abranger apenas a administração dos bens como nos casos dos adultos relativamente incapazes

Referências

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