UNiIVEÍRS'IšDA~DE
VIRTUAL
DO
'ESTADO
DO
IMAIRAINHAOESPECÍIIAILIZAÇÃO EM'
MATEMÁTICA
NA
MODALIDADE:
A
DIVSTÂNCIIAAliysson íB=a'tis1t-a ado Nasoiemento 'Silva
Evaldo de Almeida Albuquerque
O
TEOREMA
DE
BAIRE
Barra do Corda
-
MA
2009
Allysson Batista
Do
Nascímento.S1iI=vaEvašido
de
Aämeáida AlbuquerqueO
TEOREMA
DE
BAIE
Monro_g'rafi~a :apresentada
ao
*Curso deEsrpeciaâl-ização
em
*Mate'má't¡Vca~da UFSC,
como
requi`s¡.to para obtençãodo
graude
Prós-Graduado
em
ilvlaítermática.Orientador:, Sonia Palomino
Bean
Mestraem
=Mate'mát;ica ~- ÉUXFSCBarra do Corda
-
MA
2009
íD:os lteoremas da Topologia Geral, o
Teorema de
iBai1re «éum
dos
mais ricosem
conseqüências,não
sóna
Topologia, mas, principalmente,na
Análise Matemática, na Análise Funcional e Geometria Diferencial.No
decorrer destetralb'alho,, %tzr›aremos .algumas noções,
como
por exemplo,o
«estudo «de :se~q:`üênc‹i:asem
um
Espaço
Métrico, funções contínuas,que
visarão auma
melhorcompreensão
deës,paços~ métnicos completos,
bem
como, algumasde
suas ,principais cararctleraístilcas,para fque zentão «possamos apresentar fo
Teorema
de
-Baire. .ABSTRACT
Of the Tiheoírem of General Topoiogy, -Bai'rei's theorem it is
one
of the frichest inconseque'noes, not only in Toipology, but, mainly, in the 'ivlathematicair Anaiysis, in
the Functional Analysis
and
Differentiai Geometry. In eiapsing of this work,we
willbring
some
notions,as
for instance, the study ofsequences
in ia Nletráic Sipace;continuousi functions, that you seek to a best understanding: of complete metric
spaces, as well as,
some
of its main' characteristics , so that then we'can
zpresentBaire'zs zthecrem .
Keywords: Bairefs theorem. Topology; Metric-
Spaces
À
iDe'us,, ;pe'l~a Capacidadeque
nos
deu.i
À
meus
pais, FranciscoGomes
da Silva e Eliene Batista do Nascimento Silva., peloincentivo
e
.-amor. .(Allys*son_)À
meus
pais, Agostinho Carvalho de Albuquerque e Laurinda Piereirade
Alibuquerfque_, porme
«darem a oportunidade de chegar até aqui”. :(iEvaldo)“Se o problema tem solução,
não
esquente a cabeça, porque tem
solução.
Se
fo problemanão tem
solução,
não
eslqçuentel a cabeça,porque
não tem
fsoluçâo.”1 2 2.1 2.2 2.3 2.4 2.4.11 2.4.2 3 3.1
4
4.1 5 5..¶ 5.2 5.3 6 7 7.1 ê¡âNrzRoDuÇÃoESPAÇOS
MÉTRICQS
*Métricaem
um
conjunto *Botas e esferas Conjuntos .Limitados šlãíistâncíiasD“iíst'ância de»
um
Ponto aum
Conjuntojiifstância entre dois Conjuntos
'FuNÇÕ'ES
coNTífN¡uAStfHomeo;mo=rfi~smos
uN;G;uAcEM
BÁSICA
DA ToPoLoc|A
füfonjuntos Abertos e conjuntos 'fechados
|?_.IM*'I;TES
šLšimites -e sequências
“Sequência de
números
reaisConvergência e Topologia
~'C*ÍO!NTâI'íN UJIDADIE
UNI
FORME
ESPAÇOS
MÉTR¡coS
coMPLEToS¬
=f0 "zI`‹eo're:ma
de
Baire8
1 t- INT1ROÍD'U
ÇAO
O
presente trabalhovem
dar ênfase à algumas aplicaçõesda
TopologiaGeral, mais particularzmente, ao
Teorema de
Balre. lniciaremos nossa* cazminhadatralbalhando
algumas noções de
espaços métricosno
capítulo (2) .seguido defunções- contínuas no capítulo (3).
O
capítulo (4) tratada
Top'oIo'gi*a,mas
es;pec3ifii~camente conjuntos abertos e fechados,onde fazemos
uma
breve relação decontfinu`i-dade.) *O capítulo (5) nos traz algumas»
noções de
limitesde
sequências.As
aplicações e as definiçõesque
expomos
no
decorrerdo
trašballho,estão ligadas a um. dos teoremas fundamentais a
um
dos
mais ricosda
Topologia1. iEs2P,Açso.s ivi
ÉTrR|cos
2.1 - llllétriicai
em
um
conjuntoiD=ado -um conjunto ll/I,
chamamos
de
métricaem
.auma
funçãod
:M
×M
~››Rque
associa a cada parde
elementosx,yeR ao número
'real d(x, y) den=om,i§nadoide
distânciade
x até y e satisfazendo as seguintes condições:'dl Zi
d
(x, x')*=~O,,Vx
d2]l V.=x,,
com
.xvfiy dzÍ* d(X;»y)=ld(yz X), VX,y
d4§l _ Vx,y,
x
eM
Observação- 2.1.
A
condição d4 é conhecidacomo
desigualdade triangular;iDe;finíiç`ão ;2.*1 i(lEspaço Métrico). 'Sendo
M
zum conjunto,chamamos
de Espaço
Métrícof
ao
par (M, d)onde
d éuma
métricaem
M
. 'Nesse casonos
referimosao
Espaço
Métniico (M, como, simplesmente,Espaço
MétricoM
quando
fan :métricad
é
-ie›‹zp=l-lâcliai.Exem;p'lo 12.51 (Métrica zero-um).
Dado
um
conjuntoM
qualquer, entãoM
pode
serconside'rado, facilmente,
um
espaço métrico, basta,em
M
,, definimosd*()@%)`=0§
VX€M€d(iX›y)=1
VXzy'€M 00m
Wit)/_ Essaé
zachamada
Métrica zero-um. ,
dz-10
Provemos, então d4.,
tomemos
x,ye
tzieM , temos -as condições:.
sex
:Z ¢
y,temos
d(›r, Z)=O, d(x, y)*=1 e
d'(y,. z“)fi==Logo
2Ê<
dtx, t+ ~d(yz 2)- r.
sex¢fzi=
y,oü
x=y¢z
fica
óbviaa
ígualfdadei d(x, z)=
d(x, y)=+y,z
. :sex
¢
z, ~temosd(x, z)=1, d(x,_=1
e
== 1.Logo
d(x,i z')“<
d(x, y)
+
d(y,
Z);Detmição 112,12 =;('Subespaço). *Se d) é
um
Espaço
ílvlétrico, então todo subconjuntoS
<:M`pode1 ser consideradoum
Espaço
Métrico. Basta considerar ai restri`çäo=de
d
t :× .R a .d 2 S' i><S
f›
R.Nessas
condições dizemos ~que,S~é ditosubespaço
dezM
e a métricade
S
é dita induzida pela métricade
M.
Exemgpto z('iMétrica :usual da Retaf). Seia ix,
y
E
R,
se definimos ÕÍ(X, _y}então dl é
uma
métricaem
R.Prova": iÉ
de
ãfácíii *verificaçãoas
fcondições dl fe dz.Tomamos
xi» yziZ
5
R
temos
que:d4) Mfostíremos primeiro
que
Vaz
19É
R
Valfi
{a+
é« claroque
(11
É
.É .Qque
impfica E6-ÁZSM,
toque
¿¡mp¡¡ca-
(ff+
b*)^S l“|A+a |b|Agora
testamos prontos para mostrar a 'condição .d4d(x,
=|(x-y) +(y-z)|
-yi
+fy-14;=
d(x,y)
2)".Exeimpio :(1Métrzicas
no Espaço
R“). Aqui há três métricas consideradas gpráincipaiszDados
x':(-xi» --i-zy
:()/1»yn
)€Rn
definimosas
distânciasri
im
. díxt -yi)i2 +› (XM
-y,)2
~y,~)2Té. y)i=í|>â r- yil z+LX,,
=
Íílxi -afiilei=1`
O I: Inaxrv xl
_
.y1.:fi"°"9-Ixzrz_
i' 1:__
«funções df, id” são métricas, fpois
cumprem
obviamenteas
condiçõesdl ,
dz
3:6
CÍ4 _Quanto
ai função d, eiacumpre
obviamente- as: condiçõesd1.,à'2.,,fd_3.`Vamos mostrar
que
elacumpre
a condição d4. Antes «de provar essa condiçãof, precisamos enunciar e demonstrar a desigualdadede
Cauchy'-Schwartz.Desigualdade fde 'Cauchy-Schwartz.
Se
.z.i.,›.xn`, yl, . z .,yn entãon in
.` n
%
fi
rw
': '*f.:Ê ':
+52-12 Daí 2|tX;yz|l X? À yf ,
y
%SZxi2+2:yš,
com
1515,11 tf(Zxf) 2(Z›f?
)Somando
az última desigualdadeem
relação ao índice i*temos
Plnoposição í2.'l
Sejam
d, df, d” as métricas definidasno
exemplo acima, então quaisquerque
sejam x,y
e R”, tem-se'
a
dá
ldI(x,y)'S
d'i(x,, VS
nd"'5(x, :S
y)
Agora
podemos
voltar à desigualdade triangular:íTomandø
`Ax|:;(x17 'fxn:
:()/1,,___, #6Z
:;(Z*1,...., [E R'V.'
z
temos
IT 2, H ›
iâ<x,y>12¬z
‹›‹,~
za
z
t<›z,z
y,›+
(y,-
z,›t1 ~71
:
21-
yz¬u)2+
2(xi_
yixyz'"
Zz')'+`_'Zz')2:|:i:
'n rx .In 2
i:
Z
_-yz')2+
(xi ',y_f)(yz'_
Zz')+ (Wi 'ú Zi)i=1 1=l 1:1
Pela =desigua`lclade
de
Cauchy-Schwartz oibtemost:fl' 2 11 11
%
fl' 2ido,
é2‹z‹,
«yà
+zl2;‹›‹, ›](zóz
+z‹yz, ~z,›,
1 r 1 1 1 1 1 Í=` I '= ` 1 ."='* A i"=*
Ou
seja,izzix,
S
z
mz
of
»
Logo
zzizzz ~›»zs›)l”1/ilãz
lfâ
zz‹›.zy›+d‹›z z›z›‹zz‹›z, z>é«z<zz,y>+‹zz<›z, z>O«bse1rva1ç~ão;2..”2
A
métricad
acima échamada
de
Métrica EuclidianaDefinição' 2.3 (Espaço
de
Funções). SejaX
um
conjunto qualquer, dizemosque
f
12X
R
té limitadaquando
existeuma
constante .k .>U
talque
If
(X)|<VX
X.
Indicamoscomo
B(X; R) ao conjuntodas
funções» limitadasf
.: -;.›R
4.Defi;niÍção» 2.4 (Métrica do Supremo).
Se
tomamos
f,
g
eiB(X
;j
R)
edefiriinmøs zdf(ƒ.,
g):
Sup ;lf‹(x)- g(×)| entâúd
fzB(X; R)× B(X; R)-›
R
é
uma
métrica em.B(X; R)
A
prova é de fácil verificaçãoDefiniçao 2.5*
(Norma
em um
Espaço
Vetorial). SejaE
um
espaço vetorialš.Uma
norma
em
E
é -uma 'função :E
-'›R
que
associa acada
vetor xze.E'ao número
14
Ni)
íSfe .x ~¢z9então
|x|-¢0 'Vx
EE
NZ)
|px||;zui|¬,i¡ç||zx||,V
xr zaE
ez úz ER
Nz
filílaxnt iyilâlí ilI>fi|â|+ HyëlêlzV
Y
E
Observação
2.3.Como
conseqüência das condições acima: temos:_ . .
N
`2 -. âiizi ii ii» ii ‹›
=›
iii ii ‹›. @=iti=âii›‹+i‹«xi Êiiiiz«ii-ii=2iziz»‹›é||›‹i1iz
G
E
Um
Espaço
VetorialNormado
éum
Espaço
VetorialE
munido
deuma
norma
¿(N0Í'<1Çã0 .Proposição 2.21
Todo Espaço
VetorialNormado
E
éum
Espaço
Métrico, pormeio
dadefinição ‹-df(x«,
y)=
-
VX,
y
E
E»
Demonstração.
Sejam
E
um
Espaço
VetorialNormado
ex, yr,
E
E
‹eÃ
e
R.,emâgz
E
dl )d(x, x)=1
-
=¢ =' 0, \'/x' e5E;dz)
:Se ~¢ Ay então>
O;zzàdizz, iizz
~
yiizuwziiizdo
zz›,d4
-y
+
py-
-
-= di(x, y)+za'<(y, z)Defini'ção= 2.61 (Produto Interno).
Um
produto- internoem um
Espaço
VetorialEé
uma
função <.,
>:E
×E
-›R
,que
associa a cada parde
vetoresX
, pyE
E
ao
número
reai, <x, y>,chamado
produto internode
x pory
em satiisfazendo as seguintzes .condições para quaisquer JC, _ y,Z
E
R
B
à E
R
IP,)<
-+ .z'>=
<x,
z>+-<
y,
z>
P2)</ix,
y>
=
Â<x,y>
P3)<
x,y>
=
<y,x>
P4)x¢O:><x, x>>O.
coNsEQUÊNc|As
P; R 1%
.i <.x¿
y+z> =<y+z¿
xi>=<.y,x>+<z,x>=<x,y>+<.x,z>
1
P3 P2
u
. -<.x,
=
</ly,x
>=Ã<y,x
>
=<.x,yi>
P2
.
<O, x>-
=<'y..O,x>=O<y,x> :O
Defiin`ição 12.7 ~'(~=Norma
em
um
.Espaço Vetorialcom
Produto ãiznterno). SejaE
um
Espaço
Vetorialcom
Produto Interno. Define-senorma de
um
vetorxeR
dasegêuzinte .maneira ¬ /< x, x
>
_Mostramos que
||xH=¬/< x, x > éuma
norma
em
E.De
fato,tomando
x,y
efE
ezÃ
eR
temos":
R.
N1)Se~x
¢
õ`:> Hx": .¬/< x,. x>>O
NZ) . ¬p.f/'<.Àx, ./lx
>
= \//12 < x, x'> -=/1,.-/< x, ix > 1: /1Nx||N3) A. demonstração desta propriedade
depende do
seguinte lema.Lema
:(~C=auchy-Schwarz). SejaE
um
Espaço
Vetorialcom
Produto inteirno, então16
Deimoristração xziõ
a
demonstração 'fica evidente.No
casode
ix¢‹-8temos
O<Hx
<x
+Ãy, x+Ãy>=<x,
x>+<x, Ãy>
+<Ãy,
x'>+‹<'Ã3›,, Â.y>+22.-< x,_y'>+/12 i
Que
éum
trinômio quadradoem
Ã
onde
o descriminante A510; isto é,4<
~4|i››r1i›‹ii2 é‹›=›<›«zy iixir iiyir z›<
ly iixiliiyiii~
Agora
podemos' retomar ademonstraçãoda
condição N3:S-<ix~-il-y,.x+y> =||J‹.fl2i+.2<.x,_y>+|l)iFe pela desigualdadede f“Cauchy-'Schwarz
temos:
Ilxwílliz S lli×tl|2+ 2il×||||yII¬+ Ilyilz = Íllxll + Ilylliz => ll* t+ yÊ||Sl1i>fii+ Ilyll
Em
resumo
podemos
dizer que,como
todoEspaço
Vetorial:Normado
éum
1E1spa'ço ëMét›rico por meio da definição a'‹(x,y):
Ux-pyji me todoEspaço
Vetorialcom
produto *Internopode
ser consideradoem
Espaço
'VetorialNormado
por meio dadefiiznição li: ¬i/<x, .x >.então todo .Espaço Vetorial
com
Produto' lntierno éum
Espaço
Métricoi por meio da definição d(xi,x)l=. ¬/< xi--y-,t xi-y
>.«E E
2.2 lBdlas fe Esferas
Seja
M
um
Espaço
Métrico e sejaaeM
e r e R. Definimos:o lBol:a .fltbezrta de centro a e raio .r (Notação B(a; r)Í)
ao
ooniunto:B'(a; r)r=s{x
QM;
a`)<r}'
À
K
z Bola
Fechada
de centroa
e raio r (Notação B[a; zr]`ao
conjunto:== šEfsífera
de
centro .a e raio r à(Notação S(a; zr) :ao conjiunto:¡S'\(a;i r): `{x e
M;
d(x,r) = r}Observe
que
Bila; r]= B(a; r)uS(a; me Bla; r]›mB(a; .-f)c=B'(a; r)Exemplo
2;.4Í. Seja (M, d)um
Espaço
l\/létricoonde
d
é a métrica zero*-um, exemplo(2.1).
‹› Considere r > 12 então ez
B(a; ze <'r}Í= i: B[a; r]
o
Ser
<I 1 entãoi. , \
B(a; ir): «E ; := ;‹{a}`== B[a; rl
ø
Se
r = 1 entãoB(a; 1)
=
{x me d(x, a)<1}=
{a},B(a; 1)
=
{xe
M;
d(x,a)=í1}=M,==
E
=
i-Definição 21.8. Seja
M
um
Espaço
Métrico.Dizemos que
a eM
éum
ponto isolado,quando
fexlste 1”E
R:
ta1qU€B(6l,Se
anão
é ponto is-oílado_, entãod¡zem0s.
Vr
E
R:
ElixeMta1íqueO <d(a,x)<
r.Observação
12.5.Quando
todo pontode
um
Espaço
zlvlétzricoM
é
isolado, entãodizemosqjuez ll/I é Discreto.
Exemplo
2.15. “Considere o conjuntoN=
Ê{0, 1, 2,-l-.com
a métrica induzida pelamétrica usual da reta R.
Temos
que
todoneN
é o ponto isolado: pois, seie
N;
d(x,n)<1}=
meN;
xr-nã<1}=
{n},Vne
N.Exemplo
2.6- Seja o conjuntoP
=
{0, 1, 1/2, 1/3, 1/1'l}coma
métrica usual..Mostramos
ique O (zero)não
ré ponto zisolado.De
fato,tomando
iqualquezr r e Rf, éclaro
que
existeH E
N
Íâlquerl >1/1”. Assim*H
1-*"0l~<.~rí,‹Quz5«gja, O<.d{l,
0)
<
r. plgpgantg -- ~¢ 10 e pontodo Bola
Bl(0, r).n
ln '
n
2.3 Co:n¿'jufritos Liimiztados
Definiçao» 2.9. Seja'
M
um
Espaço
Métrico eX
<:M.Dizemos que
X
é~ limitadoquando
existeuma
constante c talque
d¬(x, SEC quaisquerque sejam
x,y
E
X.
O*
menor
c nas condições acima échamado
de
diâmetrode
X
(,diam(X)).Logo
)~=lSUP{d~(~X,)/);x›y€XSe
X
não
é limãitado, «então dizemosque
dz`amX
=1 00 .lExemplo
2.7.. Seja o 'conjunto A={(x,y)~€R2;x2 t+)/2 <1}. Wlostzremosque
dz'amAí=21De~ fato, indicando por
p
=»(0', 0) a origem etomando
dois pontosarbitrárëios iq, r me
A
temos.d(q,l^)Sd(q, p)Í+d(p,r)<1+1=2I>d(q,F)"<2, logo 2 é cota-superior. Seja, então
.€<2.E>;ts‹ten‹'eN;-l<n.:>Íi,0í
-l,0VeAied̓l,'0l,
--1,95
=
2-É
^n+1
"
n+»1 `, 211
=
zlâmas
sabemos
que
L
< fz, logo É <2n~f›f'l=.>f <~--- l, êirsto é,n +1 *2. - K n-l-1
,nl-â ‹ .m+f
togof
não
pode
ser cota superšioir fe assimdiam
)*= 2.Pznopo's=i›ção 12.4..
Toda
.Bola B"(a.,l”e
toda .Esfera Sz(ã,~7”) téum
conjunto limitado eseu diíâmetro
não
excede a 2n. Vlüemonstflação. :Consideramos a .Bola B(¿l,-T” e
tomemos
36,y
daãítemos
d
(x, y*)líe§d(x',.a)l+d
(ar, y) < r+
r* = 2r :>d
(x, y)l< 21',V
x,ye
B(a,r)Í1De
maneiraanáloga gprova-fse para la íbola “fechada
B
ÍÍCI, Fit! '21 €lSf6I2l S=('6l, F).Propos‹ifção= 2f.5.
Em
um
Espaço
Vetorial Normado, toda Bola Aberta. B(6l',l”)5tem
diâmetzno
Demonstração. Pela proposição (2.4)
temos
que
dídm(B(ã,F»
S2,
portanto resta-nos mostzr‹a1r="que
se
.s <2r
então snão é
diâmetrode
Bléól, -Seja ~ent‹ã~o ls talque
s
<
2*r*.,
Tomemos
y¢1z9lemlíe
teR"
talques <:2t"<.2r.Consldeíneimos, agora o vetor .x
=
oibselrvemosque
Áa,
a+x)l=“J‹fl==~I<r:`.>a+lx›ëB(ó2; r), 420
6í(G+X,fl~*«-X§“=ÍHfl+X*G+J<jI=2jj1<j|=21>S,ou seja,
tomamos
os
vetoresa+x,
a--xeB(a;,r)cujas distâncias são maiores que s, logoS¢di0m(B(d,
e,co,nse~qüeín'te`melnte, díãWl(B(¿l; `=27”-
Proposifção 2i.6.
Um
espaço
VetorialNormado
E¢¢
com
métrica. proveniente de suanorma,
nunca
ݎum
conjunto limitado.Demonstração.
Tomando
X
¢ ¢› arbitrárioem
E, então para todoc>l(D‹-o vetor
tem norma
,2c, isto é, ||y.cH=2~c<zc. fC~:o:m isso:.X
d(yC, z9)= ye -z9fl=2c<_c.
Proposição 2.7.
Se
M
é»um
Espaço
Métrico, entãoX
c:íM é limitado se, esomente
se, está contidoem
alguma
Bolaem
M;Demonstração;
Suponhamos
que
X
está contidoem
uma
Bola. B(çz~,r)=em
M.Então ijá vimos
que
6l'i6Im(B(0; 21”, logoX
«é ilimitadoe
diamX
S
Í2r;(<:) Se
X
¢- çó* fica evidente.Suponhamos
X
¢¢,como
X
é limitado entao3c'> l0,lital
que
d(x, yV)<«c quaisquerque
sejamx,
y
eX.
Fíxando a~X temos a BolaB(a,2c)
no qual evidentementetemos
X
C
B<Í(a, í2âc),.Definição 2110 (Aplicação Limitada ea
Não
Limitadas).Se
M
éum
Espaço
Métrico eX
é
um
conjunto arbitzrário, então f.:X
-›M
zé dita limitada .se _ƒ«(X ¬éum
conjuntolimitado
em
M. Indicamoscom
a notaçaoB(X;M)~
'ao conjuntode
'todas asse
tomarmos
f,g@
B(X,
M)emâ‹›as
z1istânziaâzi( f(zz), _gr(zz))immam
um
conjunto limitadode números
reais positivos.Nesse
caso
definimosque é
uma
métricaem
B(X; R)chamada de
šl\ílétr1icada
Convergência Uniforme ou, simplesmente, lvlétrica
do
Supremo.-*Consideremos agora 'o conjunto ,F=(X;M
de
'todasas
tunçõesf
:X
-$M
, limitadas ou nâo.É
claro quenão
tem
sentido defilnirmosd(ƒ,,g)‹em F‹(X[;M pois haverá casos
em
que o
coniuntoEX
não
é limitada, 'isto é, d(f, g): oo. 'É fácil verificar'que
ao relação g)<‹×›ë
uma
relaçãode
teq'u'iva'l'ênt'ciaem
Fí(X;M.
Data
f
zX
-›M
, a classede
equivalência,segundo
az relaçãod(f, ,g,)<-zz› , fo zconiunto B,(X.;
M)=
{gzX‹-›,M;âi(g, ,f)<«›};àsi0zé,Bfi(x_;M)
é oconjunto dafisr funções
g que
estão auma
distância finitade
f.Porém
`«sabemos
que
d(_f, g)< az <:›
g
G B,(X; M)<z>feBg(X;
M)<:
B,(X;M):
B¿(X;M)
A
paritlifr zdaipodemos
definir di(g, h)em
Bff(X;M
.Assimdía,
h§=sup
<1(a(X)àh(×))› Vs, hEB
,»(X ;M
)›Observação
2.6. 'Temosque
F(X;M
=U¡Bf=(X,
M)z*0H<í€fVflfiüfim
M
Observação
2.7.Se
chamamos
oz:X-›M
como
representantede
cada
classeonde
até qualquer constantee
sechamamos
de
A
ao
conjunto dasrepresentantes, temos* então:
Fi(X;M:)<=i.LJía€A‹a1(X, e 'nese caso, oz ¢ ,B :> a«(X; ¢.
22
2.4 “Dlist~â'nciias
2.4.1í Distâncias
de
um
Ponto
aum
Conjunto
ILem`bramos da geometria elementar o seguinte fato:
A
distânciade
um
ponto pi 'az
um
piano oz é -a 'medidado
segmento pq
contido na perpendicular aa
pelo ponto .pi
Defin'ição~ 21.11.
Sejam
M
um
espaço Métrico,A
um
subconjunto*de
M
ep
e M..Chamamos
de distânciade p ao
conjuntoA
o seguintenúmero
Lre'ai:d(p,
A)=mf{d(p,
x);x E-A},Obs-erv.-ação JÉ claro
que
sep
eA
então, A)=0.Exemplío 2.8. Considere
R
com
métrica usual, e sejaX
={0, 1,yz
,i %,...}entãod~(o, X)-=-'Q
pois:
.V *. . 1 1
\“/e < O1,ex1ste~ n*eíN tal1qeuf~ <'n= :>
-
<sV 8 n
ITIGSI
d(O, l-O1:-1~=~1-<5,
V
>0
com
d(O, X)=inf{d{O,neN*}
‹n 4 n-no n n na '
11*
2.4.12 šüizisltânc-i-a entre dois
Conjuntos
Sejam
M
um
espaço métrioo eA
eB
dois subconjuntos' die: M; entãorepresent-amos nas distância
de
A
porB
da
seguinte maneira:di(A,
B):
inf {d(x, y},xe
A
eyeBi
OYbis~ervazção 2.9.
Se
tivemos
24
3 i-
l=uNçÕ;Es rcoNriNruAs
Defini`çã'o~› 3.1.
Sejam
M
eN
espaços métricos e considereuma
aplicaçãof
:M
--› « dizemosque
f é continuaem
aleMquando
para todo5
'> fl), existe5
>
0
tal que, d(x,a)< 5
implicaf
f(a))-< â. izemosque
fCE 1-I* "'S C) 00
me
uma
lapl“ica'ção continuaquando
fe
‹contzínuaem
todosos
pontosde
M.Em
o termos.,dizemos que
f :M
-:› té continuaem
«aeM‹quando
dado
uma
boiaqualquer
.B(a),6),pode
-.se encontraruma
bolaB
=i B(a, ó` ta-lequeF
B. Definição» 3.2.Dados
M
e
N
espaços métricos euma
aplicaçãof
I-››N
_.Se
para 'quaisquer .x.,ye
M
existir .c> 0 tal quef
f
c~‹ entãodizemos que
féuma
aplicação Lipschitzianae
c é dita constantede
Liípshitz.Pro;posição
Toda
aplicaçãof
:M
-›N
Lipschitziana é cotntin.ua,.5
Demonstração.
Com
efeito, para todo5
>
0 Í0l11€m0S5
= ~,
logo temos:que
parac
zodg
de
M
Cgm
d(x, a)l<ó`11npl1cad(f(x), d(a))5c-d(x, a)*<c~-=ia; pm-tanto., fc é continua..
Observação
3. 'lfl1. -'Se l,=,gI1
-›N
são Lipschitziana então omesmo
acontececom
ƒ'+g
emkfondek
e
R.2.
Em
uma
:aplicação Lipschitziana f,quando
c = 1 dizemosque
:fé
uma
contração 'fraca
.Dezmomstração.
Dado
â>
0 etomando
.a meM
.ar1bitrárão, então aé
=izsolado., bastaentão
wma;
5
>0
tatqueB(a,5):
{a}.Logo
d(x,a)<
5
ímplicax
:afde
Qnde
resuttaque
ƒÍ(x fz(a=
*O<
5.Observação
3.2.Se
f
:M
-àN
não
é continuaem
aeM
então existe â. >0talque
para todo5
> 0 pode-se encontrar x¿tallque
d(x¿.,. a)~<' Ó* e
d(
f
(xô ),f
(a))2 5. Equivalentemente, existe â > 0que
para todon E pode-fS'e Gbter .xn
E
M
Com
.d.(x,,_,a)<
L
e d(f(xn), f1(a))2.¢a.fl
Exemplo
311-.. Az função característicaf
:R-›R
do conjuntoQ
dada
pro»f
lí sex€‹Q‹'6 _
=='0 :S6
x§ÉQ
«é desconttnuaem
todo pontoaeR.
de
fato,tomamos
5
talque
d(x¿-,a)S5com
x¿racionaI se a for irracional e~ vice-versa.Tomemos
ainda zâ = Dai
temos que
d(ƒ`(X,;)z .f(0))= ̓`(X.¿)t- f(0){= 11> .,ou
seja, fédescontínua
em
a.Proposição 3.13. 'Se
f-›N
ré continuaem
laE
M
e
g;1N-›P
é icontiinuaem
f(a)`=eN então
g<>f:M-›iP
é continuaem
aeM.
Demonstração.
Como
g é
continuaem
f
*(G_)€N
temos
que
8 >
0
existeÂ
>
0
tal
que
dfiy; (61))<
/7» Ímplã-ÍCfld(g(y),g(f
<
8.Da
continuidadede fno
pontoa
me zresultaque
existe5
>
O tal que d(x,a)<õ
implica Ã, deonde: resulta
que
d(g(f
(x)), g(f
(a')))l< 5. Portantotemos
que
go
f
é continuaem
a a
._Dados
os espaços métricosM
,N1,NZ
uma
aplicaçãof;;M~¬›]\71:×N2~equivale
a
um
parde
aplicaçõese
chamada
as coordenadas de f taisque
f
(x):
(fl fz para todo xi e»M
_26
Consšicílerando-:se as projeções pj I e
p2¡ÍjNv1i×N2
_›N2item0Sf1.:p1-°f
3f2.:p2°f-›
Obse;n/ação 3-3.
As
projeções p1 e pz acimasão
.aplicações ‹conti~nuas._
Proposição» 3.4.
A
aplicaçãof
é continuaem
a eM
, sez eisomente
se,suas ‹cooír‹denada's fl
:M
-l› N] -e fz:M
-›NZ são
continuas -em a eM
.Demonstração.
Suponhamos
primeiramenteque
a aplicação f' é continua. Logo,como
_== pj ~'°_` 6
=
pg
° f, tem-se pelo teorema 3.3que
f, e fzsão
iconštinuas.Reciprocamente, sejam f1 e fz são continuas e consideremosl ai métrica
dlkxziv ›.y2)]:maX{d'(x1> y1)=`di(x2›y2.)}em
Ni
'X N2' :Í-°9°›SÊWÚQ
*Í19
f2continuas
em
C1É
M,
dado
8
>0:
6XÍSÍ6mÕj
>0
6
52> 0
taique
dia
‹al<i@¿ =›rd(f¶*(x)zfz(a))<@ G dixz «al<¿
:>d(J2f(›‹lz .f1(flll<‹fiTomemosi
entãoÕ
=
m.i.n{ó`1f, ó`2}. Log0,d(x, cl)<
Õ
implica=
mflX{¬d=(Á=(x)zfi(a))z
d(/'z(>‹)zfz~(fl))}< istofé
contínua
em
03É
M
_3.1
Homeomorfismos
Sejam
M
eN
espaços métricos e considere; a aplicação'f
:.M -›N
contínua ›e bijetiva, então a aplicação inversa
pode
-ounão
ser cointíinua.,como
nosExemplo
3.2. ConsidereM=ç[-1,
0lU(]¬ l'°°)› Nf-lo, +00] então za funçãof
:lM
->N
definida porf(X):x2z
VX
€Mé
uma
bijeçäo contínua. Sua. inversaf`1 é
dada
por f`i1l(x)=«/Ê se.x>le
_f`¶(X)-J; Se*KÔÉXÉÍ
-1
mostremos que
f 1 é descontinua no ponto 1.De
fato, observeque
f
(1):-1,,
f 1
. 1
tomando
l0~<€<2
temos
que, para cadaWE
Nd{1'+;,1¶`=';
te.,no
entanto.d _ƒ““ 1+'-d;"';' = “'1
1+-
_'z
=+-+
>2>s,
Ou
Seja,_f`1é
descoçntzízn.ua› .no ,ponto 1.
Defini`ção= 31-3.
Sejam
M,N
são espaços métricos.Uma
aplicaçãof
:.M-›N
chama-se
um
ânomeoimorfismoquando
f é contínua bijetorae
sua inversa çf
_*
também: é continua.
lNeste caso dizemos
que
Il/Ie
N
são espaços lnomeozmorfos.Exemplo
3.3. SejaE
um
espaço vetorialnormado
e considereuma
bolaBi(a_;,r})=00'mza€E..
A
aplicaçãoZB(a;r)‹-›E dada
pg; f(x).: Ê_.(x._.a) éI' /.
contínua, pois
tomando
x,y
quaisquerem
.B(d;temos
zziflzzl,flol›t=llf<z›~f‹y›ll=
§‹z~¢z›~§‹y-al
=l-Í,ll›z-›»ll=;éf:‹›‹.y›, f éLi;pscn'it«ziaona
e
consequentemente contínua. ftambém
é
obviametnte., injetiva.Observe, ainda
que
f
IB(6l;l”)->B(0; 1)'dada
por ƒ(x)=%(x~-a') ét continua ebi§1`etiv.›a,, fe
sua
inversaf
'l dadaf'1(x)=
rx -+a
é_,também,
continua e, assim28
`\
lDetin`íição í3..~4. .Dadas duas métricas di e dz sobre o
mesmo
espaço
«escrevemosM1
==d1)› M2
= (M›
dz) 9B1(0; Y), BÁ61; F), bolassegundo
as
métricas d, le zóizârteszpectzivamente.Dizemos que
as métricas dlÊ dz
são ›equivaílentes,denlotando»-ser por dl
w
dz
,quando
a aplicação identidade Í12é
um
homeomorifismo. -
Portanto, dj '#1
dz
quando
para cada0!€M
e para todo8>0,
ex1is't‹e ‹§í>Í0, tal
que
~e vice-versa, para cada .la‹eMe
todo8>»0i,l existe
5
>
O
de
tal formaque
B2
(¿l;Õ
)C
Bi1(¿l;8).lEm outras palavras: dl ›e .dz
são
equivalentes se, -e :somente se,qualquer bola
que
abertaem
relação aluma
dessas métricas contenha,uma
bolaaberta
de
mesmo
centroem
relação à outra.Prolposiçäo- 315.
Sejam
6 CQ métricas sobreum
conjunto M.Se
existiremnúmeros
reais, .S '>0
taisque
fflllxz
ylí
dztxz ››)SS~flt(›‹z ylPara todo JC,
y
E
:Então as métricas d,6
612 são requliva'le;ntes.Demonstração; Seja
aeM
e considere a bola aberta B1(a; 5), iremos mostrarque
B2fi(a; B|1L(a.;la)
Se
x eB(a;
rs)temos que
d_2(x, a)-<lra,mas
âpotr hipóteserd1(x, y)“~éd¿(x, y)
de onde
resulta que ra1(x,.a)'<.rz9, logo d¡(x, cz) <'5donde
B,‹(a¿‹e 'portzanto B2(d; l'8)C B1(d;consider=e agora la bola B2'(a;
Vamos
.
5
j j __
E
f~
8
que
‹c1)<€, ilogo d2(X,Cl)<‹8 'dondetemos
que
»X€B2(Cl, ‹e, portantoB.1(a;4
Í)
C
B2
(a ; 5).s
E×smpiísz 3,43:
As
métricas cl, d' ¢d"
definidas asigiaino s×smpio
3.do
§1- sàoequíi‹va|é1mtes,ipozisjá vimos
na
*proposição 1do
f§ 1que
para todo ix,y
ieR"
vale30
4
uruoàurxeezm1BÁsicA
DA
ToPoLoe|A
4.1
Conjuntos
abertos e conjuntosfechados
Definição Seja
X
um
subconjuntode
um
espaço
:métricoM.
lD-izemosque
o pontoas
X
é› 'interior aX
quando
existe r > O tal que a B(a¿r )C
X
., O* conjuntode
todos
os
pontos interiores deX
é denotado por ¡nt(X). Dizerque
o ponto lb meXnão
pertenceao
ílnte'r~iorde
X
significa dizerque
para todo r > O a *bola aiberta B(b; r)contéml
algum
ponto yque não
pertence a X.Nesse
caso b pertence a fronteira deX
(Not‹a'ç'ão X- ‹ôX).
Exemplo
4.1.No
subconjunto [O,'l`) da reta temosque
¡nt([O,1)) = {x e R; O'<-X<11} eô z(‹[<o., == ~{zo,, 1}_.
Exemplo
4.2.. Os interior deQ
c
R
é vazio, poistomando
qualquera
e.Q,
toda bola aberta, lB'(za ;zr ) alémde
conter pontosde
Q
também
contém
pontosde
R
- Q.Con¡seq;ue'níte'mente.'temos
que
â(Q
) = 'R .Olbservzação
Se
.X é subconjuntode
então .ÓX »= »ôr(.›íl/JI~X
).Observação
4.2.M
= ¡nt(X)U
dX
=U
int(M -«X ).Defin*iç~ão 4.2. :Dizemos
que
um
subconjuntoX
de
um
espaço
«métrico lvlé
abertoProposiizção
Num
espaço
métrico M, toda 'bola aberta lB(a _; fr`) zé
um
conjuntoaberto.
Demo'nstr›açã:o.:
Se
x e B(a ;r)temos que
d(x,a_) < r.Tomemos
s == .zr ‹- ld(x, a) econsidere» B(x, s). Observe
que
se y e B(x, s) então d(x,y) < s logo d(×,y') < ri-»d*(x, a) deonde
resu'l't:aque
d{x, y) -+ d(x,a
) ~<l r, portanto d(y,
a)
< tr ‹el consequentementetemos
que
V e8(óz;r'). ,Proposição
SejaA
a coleçãode
abertosde
um
espaço metrlico Então,11., dpi,
Me
Az2”. fS=e :Y «e ,A eintão
X
rw Y «eA
3.
Se
Azfët -uma “famíliade
abertosem
M, isto é, secada
A,- is Az então UA-,~~ e A. D~em.ons't~i¬açã'o:1.
Se
¢=não
fosse aberto existiriaum
elemento xe¢
talque
x ea int ¢»,_como
talel~emen'to lnäo .existe :podemos concluirque qi é aberto. lEvidentemente
M
também
éaberto..
2. "lFom“andox e
X
f¬Y arbitráriotemos
quea
eX
de ‹a deY
_«Como
X
~<., Y sãoabertos ternos ainda
que
existe rbrz > O taisque
B(a;z;)c:X
e» B(at;tzf2»_)›cY
_Seja fr-= :r¿,:/fz`}, entãø B(a,' r)
C
X
mY
3.
Se
existe um. índice n tal que: a e An _Mas
A,,. é aberto, logo existe e=r>- 0, talque
zB;(a; -r32
Obs-ervzação 4.3. Resulta imediatamente
do
item3
que
sa iinterseçâoA, rwAl2.n~.-~~nAn
de
um
número
finito de abertos é ainda aberto.No
entanto, a interseção ilnflnitalde
abertospode
não
ser aberto,como
é o
casodo exemplo que
segue.
Exemgpflo fiCo1nsidere
o
espaço
métricoR
(métrica usual) e os zabento's.A_1 =.(-1,1),Az: ._1_* ÃL¡A;,=
-l
l
An,-Â 1
t observeque
A
f¬,4 z¬-tz--mA .«¬,---›-›=-jo~}›nâo( › )› ( 2 )a ( › )> 1 7- fl
2 2 3 3 - 11 n
é aberito..
Corolário 4-11.
Um
subconjuntoA
CM
é aberto se, esomente
se-, éuma
reunião debolas »abent~as.
Demronstração:
Suponhamos
primeiroque
A
cM
seja aberto. Logo, para cada x c.A‹e׋iíste ~>O talque
x e B(x;r)CA
de
onde
resulta que{x}C
B(x;.r) «czA
..Como
A
= Ul{x}“temos que
A
= Uí{x}C
UB(x;r)
C
A
. PortantoA
=
UB(x;.r) ,. ou seja,A
éxeA xe/1 xe/1 xe/1
uma
lrerunião «de bolas abertas. Reciprocamente,suponha
que,A:
uB_,¿onde .BA éuma
bola: aberta para todo índice À. Entao, pelo 'item 3 do teorema 4.2temos que A
é aberto.
Proposifçäo 4.3.
Sejam
d eo d' métricas equivalentes» sobre MLSe D
e- D' sãorespe;cti{lfame:nte
as
coleções dos conjuntos abertos de d) le (M, d') reslpecft=iv›alme'nte entãoD
~= D”.Demonsftr-ação;:
Vamos
primeiro mostrarque
D
c
.D'. Para isso seja .xeD
ie .a eX
,logo e×`is'tez â >0ta|
que
Bd(a;â)C
X
.Como
d é' equivalente a d',. isto é, dt“' então
por definiiçäo iexiste
Ã
> 0 ateque
Bd,(a;Ã)c.Bd (a;râ)CX
,de onde
.zresuiltaque
x ê D1'
,, isto é, DCD”.
De
maneira análoga, mostra-seque
D'c
D, portantotemosque
D
~= zD'..Proposição 4.4.
Dados
os espaços métricosM
e N, o conjuntodas
aplticaçõesiim‹itadÍas fe fdescontínuas
em
B(M; N) é aberto.Demonstração:
Tomamos
ae M'
echamando
Da
o conjunto das aplicações limitadasque são
descontinuasem
a..Vamos
mostrarque
Da é aberto. Para issotomamos
f
eD'¿,, logo para todo â > 0pode
se obterxô
eiM
com
d(xô,,a)i<se
d~(ƒâ(x¬õ},_ƒ=(a)) 2 36. 'Considere agora a boia B(f
¿ s).«Então, setomarmos
g
eB(M
taique
g
e B(f
; 5), então para todoÕ
> Otetmo's1qu.e~:'-38 S
d
(f (X5),f
(0)) S á' (f (X5), g(xÕ)) *+ d~(zg‹'(x5)z.f(fl))Dai
38 S d(f(×~5), g(<xö))
+
d
(g(x5 ), 260)) -+ fd-“(g(‹fl9,f
((1))De
on:de resulítazque
_.3s
S
5 +‹d«(g(x-5), ;g(a))+
5Donde
34
Logo., ='concluiíimos
que
gé
descontínuaem
ci,e
assimtemos que
ge
Daâotu seja,B(ƒ;â)*cD=a.
e
portantoDaé
aberto.Observe
aindaque
D:
Ui Da,onde
D* é o :IEA/Iconjunto
de
todas as aplicações limitadas descontínuas ƒde
M
em
f/V. IL‹ogo peloteorema 4.2 deste capítulo,
temos que D
ë aberto.Proposíiçfão 4.5. íDada ƒ:
M
-> N_, -o conjunto das aplicações tdescontinuas rg f: ->N
que
estão» auma
distância finitade
f é aberto.Demoínstração.: iDe forma análoga a
do
teorema anterior .Definição' 4.3 (Ponto aderente).
Dado
um
espaço métrico M, dizemos'que
.ia e
X
-éum
ponto aderente «aX
quando
d(a_, X) = 0 ou seja, :para todo me>0,
podemos
encontrar x eX
talque
d{a, X)<â. Portanto, a é 'aderentesquando
para todo a > 0, tem-ser B(a;â)tmX
¢
çó.O
conjunto formado por todos os pontos aderentes aX
é
chamado
de
fechode
Xze .denotamos porX.
Exem;pL*l:o
Se
X
== ,[0,19 então tfeÍ
Observaçao
4.4. Dizerque
ae<X
significa dizerque
existeô›>0 ta-Ifque
B(a.;.zs) #45. ãE
em
qualquer subconjuntoX
<:M
tem-seX
c
Í
Um
subconjuntoX
cM
é ditodenso
em
M
quando
setem
X
= M, isto fé,quando
-,paracada
bola aberta .Bem
tem-seB
n
X
¢
¢Exemplo
.Q eR
zQ
são densos
em
R.Definiçãoz 4.4..
Dizemos que
X
cM
é fechadoquando
seu complementar -Xé alberto.Proposi'ça?o=41.7}
Um
subconjuntoX
CM
é fechado se, esomente
se,X
=-X
Demo'nstração..
Em
âprimeiro lugar,suponhamos que
X
é fechado. -*Se fa ¢.Xtemos
que
aeâM-X,
ecomo
M
-XX
é abertotemos
que
existe' a:>0talque
B(a;fé:,)-.X
.logoB(a;s)m.X=¢~de onde
resultaque
a-õ:=X . .Já 'sabemosque
X
<:X
, 'logopodemos
concluímos»que
X
_X
Reci;proca'me'nt›e, .suponhamos
X
=
Í.
Sea
eM
-
X
então a eX
de
onde
=resu`Itaque
a âê
X
_. Logo, temosque
existe .‹; > 0 tal queB(a;â)mX`=»¢, onde temos que
B(a¿
CM
-.X , logoM
-.X zé abertoe
'consequentemente Xré fechado.Observação
4.5.O
fato deum
subconjuntoX
CM
não
ser fechadonão
significai queele ié aberto", :como té o caso de
Q
C: .R quenão
énem
aberto zenem
fec‹ha'd*o.36
Demonstração.
Tomando
aeM
-F
,temos que
d( q, -F) .=z.‹:= m¡n{d(a,~a1),...._, zd(q,ra,,)}, },logo
temos que
d(a;. F) > O e B(a; a)CM
-F
de onde
resultaque
M
-l F é- aberto, eassim tl-emos
que
.Fé
fechado.Proposição* 4.9. Seja F a coleção dos conjuntos fechados de
um
espaço métrico M,então:
1.
¢,MeF;
2.
Se
H
lflH
2 eF., entãoH1UH2
eF
3. Se» (F¿)§ ét
uma
família; qualquer de conjuntos fechadosde
M*enta"o nF,. <:F
Demonstrzaçao.
1. Jiál vimos no teorema 4.21 item 1
que
¢ eM
são abertosem
M
, logo seus
re~spe^ctzi1vos›:com¡plementos
M
re 45 sao fechados.2.
Os
conjuntosX,=M~H1e
X2=M-H2
são abertos, logo pelo itemdo
teorema 'temos
que
X1r¬X_.2:M
-‹(H1r¬H2) é .aberto e portantotemos que
H,
UH2éi
fechado.3. fíC=omo -cada F,~ é fechado, então cada
complemento
.M - VF,-é aberto., logo peloitem
3
do
teorema 4.2temos que
U
(M
-E)
é aberto e portanto.nE
é'»fec'h'adlo~."'
l
Observaçao
4.6.De
acordocom
o
item 2do
teorema anterior,podemos
concluirque
Observação
-4.7.A
.reuniãode
uma
família infinitade
fechadospode
nfãofiserum
conjunto fechado.
Com
efeito, 'todo conjunto (fechadoou
não) é a 'reunião= dez seus pontos,que
por sua vez, são conjuntos fechados.Defini`ção= 4151. Seja
M
um
espaço métrico, eX
um
subconjuntode
MiDizemos que
a~
e
Mfé
um
gpofnto de -acumulaçao deX
quando
toda bola aberta de centro facontem
algum; ponto ¿^‹' em
X
diferentedo
próprio a..Ao ‹conju¢nto
formado
por todos os pontos deacumulação de
Xdenotamos
por X' echamamos
de
derivado de X, Portanto,temos que
a- c- X' se, esomente
se, aE X-zac.
Proposição
41.12.SeX
é~um
subconjuntode
um
espaço
métrico» M; então- tem-se3?z= .X
w
Demonstração. Provaremos primeiro
que
X
=X
uX'.
Seja a e X, entao para todoe >‹0 item-se
que
B(a;.â)r¬X 1¢¢.Se
a eX
está provado; Por outro lado, se dasX
então a» é claramente
um
ponto deacumulação de
X. Logo, está provada' as inclusão.as
5 lLI1I\l1lIl'âl¬ES
5.1 Il.iímiztes er
sequências
Defilniição f5.'1.
Uma
seqüêncianum
espaço
*métricoM
éuma
função .x 1N-›
ll/Jque
associar a= cada natural n
um
elementoxneM
chamado
n-ésimo 'termoda
sequência.
D“en.otaremos tal sequência por (x,,) ou (x1.,xz, x,,), ou ainda por (x¿,)z,,EN.
O
conjunto -dos 'termos
da
sequência (›‹_,,) ~é indicado :por { x1,xz, _x,;}ou
~{.x,,,::zn‹e `N}r, ouainda por x(N).
E'x~em;pfl*o f5.."il.. JS-e zdefinirmos x:
N-›
R,pondo
x,, z (›-1)`”..obte.mos za sequência(-1 ,1»,r-1r ).
Se
definirmosi x,, =avn
e N,obtemos
a sequência (a,a,a,r...,s)chamada
de iseqüënci`a -constante.
Observação
5. 'l`.Se
a aplicaçãox:
N-›
M
for injetiva, então obviamenteos
temios {x1,.xz, . . ,}são
todos distintos.Definifção 51.2”. Considere
uma
sequência x:N-›
M
dada' por x;,chamamos
de subsequêncilade
(xn) a .uma restrição da função x aum
subconjunto išnfinito N'={ nl <nz~< .-<~n,‹ <...'}
de
N
. Representa-seuma
rsulbsequência por x' '=r r(x,,.)nEN,r -ou (x,,1,×,,z,
Observe
que
essa notação torna toda subsequênciaem
uma
sequência.Exemplo
5»..2; Considere ar sequência (2, 22,23,...2”,...)l = (2,4,8,...2”,...) =' (x,,)} ObserveDeifinição 5.3.
Uma
sequência (x,,) deum
espaço
métricoM
é
limitadaquando
oconju'nto›
de
seus termosé
limitado, isto é,quando
existe k >l O talque
d(x,,, x¡,,)r5
kpara quailsqiuer .m_,n e
N
Definiçãfoz 5.4. Seja (x,,)
uma
sequênciade
um
espaço
métrico M,Dizemos que
a
GM
é
:limite àde (x,,)quando
para todo â > 0dado
arbitrariamente, pode-se obter noe
N
'talque
›n-> na implica d(x,,,a)<.‹-;. 'E nesse casoescrevemos
lim X,, ~=‹~a -ou (×,,.l}-›aQuando
»(x,,) -›la, dizemosque
a sequência de pontos xneM
é
convergenteem
M.. Portanto, dizerque
/im x,,= a significa afirmarque
qualquer bola abertade
centro .za
contém
todos os termos x,,da
sequência, salvo paraum
número
fifniíto determos-
Oibservfação 5.2.
Em
vista da definição, se (×,,) -1>a, toda .subsequênciade
(X1, xz,x,,,...)também converge para a.
Exemgplo Coznsidetre
R
munido da
métrica usuai,~então a sequência f(›‹1,xz,x,,,...)dada
por x,,, :Vlconverge
para 1, poisdado
õ > Otomemos
ngeN
* tal
que
n+1
-«então
Vn
>
no temOSI d(xM,1)=
-L
- 1¡= -
=
--L
íL
<
5 ,de onde
no-+1
n+l
-n+1. n+~1¬ n0+¶resulta
que
id;(x,,,1) < ia e assim,temos que
(x,,) -+1Observação
5.3.Toda
sequência constante, isto é,do
tipo (a¿a¿a,..-al,...) éconvergente -e .-l¡*m z(x.,,)= ia.
_
-
Proposiçäor 5.1.
Se
aeM
éum
ponto isolado e'(x,,) -›a então šlno e.
N
talque
\/ni> no tem-:se ¿(x,,)= .a.40
Demonstração..
Como
aeM
é isolado então existe â1>0 talque
B'z(a;s)-= ›{a}.~“Como (x,,)+ a' então para esse 5 >0 existe no. talque
n > no. implica d(×,,,a)<a ,onde
resultaque
‹(x;,,)'= ra..Observação
5:4.Um
caso particular da proposição acima éque
se
êz discreto,então
uma
.sequência (x,,,) de pontosde
M
é convergente se, esomente
se., existeno e N"ta`l
que
xnm, =»xn0+2 =~...OÍbse'r~va*çã'o "5.z5. Seja (x,,,)
uma
sequênciade
pontose
M: Dizerque
z.(x_.-,,)9
ia~êM êdizer
que
dada
qualquer bola aberta B de centro a tem-se ›‹,,êBpara
todo ne.N
suficientemente grande.
Proposição
5.2.Toda
sequência convergente ê limitada.Demonstração. .Seja (›‹,.)
uma
sequência convergentede
pontosde
um
espaço
métricoi
M
com
(x,,)6
a. Logo,tomando
â =1 existe no e'N tailque
n^> no implicax,, eflBz(a,,;1t,).:»Pio:rtanto todos os pontos
da
:sequência (xl, xz, x_,,,....) ipertefnceim aunião¬B(a;1)1u{x,,x,,,...,x,,,....} de dois conjuntos limitados, logo* éi limitado.
Exem:pflo sequência ('1,.2,1,2,1,'2, ,)
ê
limitada,porém não
fcoznvelrge. Issomostra quefnao vale a recíproca do teorema anterior.
Pro,p'os'i.ç'ão 'Seja (x,,_)
uma
sequência convergente deum
espaço
âmétrico M.Então é^ú'n'ico~ 'o limite
dessa
sequência.,
existem znz.;N tais
que
n > nl implica d(x,,,a)<â:
en
> nz implica d(x,,,b)< 6Tomando
.no <=max
fm, nz),temos que
n.>n@ implica d(x,,,a)<â
e d(x,,,a`) <.â .. Daí para.
2d
b ... -
todo n>nz,¬ tem-se d(a, b) 5 d(a, x,,) + d(x,,,b)<is
+5
=2â
=_(š'-lz
d
(a,b). Contradiçao.Proposição fSe (×_,,)-›a então toda subsequência
de
(;›‹,,)também
~conver;ge para0.
Deimoinstração ._ Considere ia seqüência (›‹_,,)
=
(xl, xz,...., ×,,,...)e
uma
.subsequênciade (x;,`)l
dada
pOr (x,.1z, x,,zl,..., x,,k,...).Por
hipótese (x,,.)-› a daí para todo s:'>lO@ existen'eN
ztalque
.n>,n' implica» d(‹J, xr.) < â. Mas,como
cada
zn,,-eN le~ .n1<zniz entãoexiste im¡.> in” ie âportantö
V
n,-5
n¡ vale a relação d(x,,›,-,a`) < 5C‹o1ro'lãrio 55.1. ¿Se (x,,z_)-âa então, para todo
peN
item-se ‹(›‹-,,,¬,,)-i›aDemonstração. (fx,,+,,) é
uma
subsequência de (x,,), logo convergíe paraaCoroflzáráio
Se
:(x,,)-› a l¢ -lb então existe ngeN
taique
rn .>n,, rimpíliifca x,, ¢bDemonstração.
Com
efeito,em
caso contrário os índicesneN
taisque
›‹;, = bfonmariam
um
conjunto infinito N' = {n,1<nz<...nk<....,}e
então a subsequência constante(xa) 'oonvergiria para «b zfa. Contradição.
-i
Proposição 5.5.
Um
ponto .aeivlé
limitede
uma
Jsubsequênciade
(×_.n_) se,e
somente
se, toda bola aberta
de
centro acontém
termos ×,,.com
'índices n arbitrariiamente42
Demonstração. (:>)
Se
uma
subsequência (x,,,, x,,z,.,.., ›‹,,,,<,,....) convefrge para »a então,dado
â ><0 e=x'is'te í‹0eN talque
k >k,,» :> x,,,<ie.B(a,s) Logo, toda boia abertaz B(a,â) decentro ta «contém termos x,,
com
índices n arbitrariamente grandes,a
saber, todos osíndices mí‹>í‹0
(c`,)Suipo'nihamos
que
toda bola abertade
centro facontém
termos x,,com
indices narb`itraria'metnte grande, então a bola B(a,1)~ contém
um
termo xnf, a‹ bola ,B›(a,t,/,2)'‹obtémum
termo ,x,,zcom
indice nz> n,e
assim por diante: para todos ,k ter N, .podemos» achar x,,k @B(a,1//z)
com
nk > nk.1>...> nl ,isto defineum
subconjunto iínfinito¬ ,¡ . ‹
,
- - ' 21.4 í
N' == -í{fn_,1<f,zz<....,n,,<...,}
e
uma
subsequencia(x,,,,_) tai «que d(x,,,,, a) <1Ik:> 2721-.›‹,,,,= a.
~
. -Ç) /00
Observação
5.6.Se
uma
sequência (x,,) possuiduas
subsequênciasque convergem
para pontos diferentes, então (x,,) é divergente.
Conzsideremos» o
subespaço P
= {0,1,%,-ë~,...,l,...} cujo único ponto isolado eu o O11
(zeíro).
Dada
(x_,,_)de
pontos isoladosnum
espaço
'métricoM
e
:um pontoa e
M
idefiniímos a aplicaçãof
:P-›M
dada
por P(l) = x,,1 para todos nie‹N e~ƒ(0) =iafl
Lema
..Tem-se
lim _x,,.=a se, ~esomente
se,fP-+M
é =contínua.Demonstração. (cc) Já vimos na proposição (?'?)
do
capítulo 5,xe
P
é isolado, entãoƒ é zcontzínua
em
x. 'Comoo
único pontonão
isoiadode
P
é 'o0
(zero), então basta,_ ,
.
, , .. 1
.-i
existe .-no
EN
talque
n > na :>d(x,,,a) < s.Pomos,
entao6
=‹-,
~assi'mvemos
que
no
l<z=
«â .:> <,-6 :,>d(l_,0) <5
::› dz(x,,,á) < s ,isto é, ƒ té contínuaem
Ú
(Ízero).n no .n n
(:>) ƒ` é? contínua
em
O (zero), iogodado
s>
O existeõ>
O' taique
1 . , ~ 1 . , _ ,
_
<6
;z> < se ,.Tomando
entao no >-É ievemos
que
se in > non .
1 1 ,
:>-<~<ã:>id(x,,,a)“~<a::›x,, ~›a.
n no
_)
5.2 -
Seqüência de
números
reaisNo
‹es;paço R, tem muito interesse aschamadas
sequênciasde
iCa:ucnyque
com~p'ree'nde= os seguintes tipos, a saber: crescentes, decrescentes,não
decrescentee não-i crescentes.
Dizemos
que
uma
seqüência (x,,.) é crescente (decrescente)quando
x,,<
x;,.,1(x,, >›‹,,+1)t..
No
casode
ser x,,,5
×.,,+,(x,,3
x,,,,1,) dizemosque
.a seqüência z(×,,)' »é~ nâo-decresceníte ‹¬(«nao-crescente).
Proposziiçâo 5.7..
Toda
sequênciamonótona
timitadade números
reais é convergente.Demonstração.
Suponhamos
que
a sequência (x,, ) denúmeros
reais sejamonótona
não- ~decrescente,.
Sendo
('x,,) timitada,tomemos
a:sup
{( x,.)}'Vamos
mostrarque
(x,,)-› ‹a., 1De*1fato, para todo e > 'O
temos
que
a~- âfé inãoë cota superiorde
{x,,xz,...,x,,,...}, Io,go~ existe» no
e
N
talque
a - â<.XM
V5 a _ Então» n>
no implicaia ›-.axm âí -5 za -<za
+
is, portantotemos
que
t(x,. )-› .aCotroiáirio