UNIVERSIDAD FEDERAL DE SANTA CATARINA UNIVERSIDAD DE MAGALLANES
PROGRAMA DE POST- GRADUACIÓN EN ENFERMERÍA MAGISTER DE ENFERMERÍA
ENFERMERÍA
PATRICIA IRENE RUIZ VERA
EVALUACIÓN DEL NIVEL DE SATISFACCIÓN DE LOS ESTUDIANTES DE ENFERMERÍA EN ESCENARIOS DE
SIMULACIÓN DE ALTA FIDELIDAD”
FLORIANÓPOLIS 2019
PATRICIA IRENE RUIZ VERA
EVALUACIÓN DEL NIVEL DE SATISFACCIÓN DE LOS ESTUDIANTES DE ENFERMERÍA EN ESCENARIOS DE
SIMULACIÓN CLÍNICA DE ALTA FIDELIDAD
Disertación presentada al Programa de Post Graduación en Enfermería, de La Universidad Federal De Santa Catarina, para la obtención del título de Magíster En Enfermería.
Área de concentración: Educación, trabajo en salud y Enfermería,
Línea De Investigación: Tecnologías y Gestión en Educación, Salud y Enfermería. Orientadora: Dra. Jussara Gue Martini
FLORIANÓPOLIS 2019
AGRADECIMIENTOS
A mi familia por apoyarme y acompañarme en este camino, gracias por estar a mi lado siempre.
A mi Universidad de Magallanes por la oportunidad de realizar la maestría en Enfermería, a través de convenio con la Universidad Federal de Santa Catarina.
A mi profesora guía Dra. Jussara Gue Martini por confiar en mí y transmitirme seguridad y tranquilidad.
A las profesoras que fueron integrantes de mi banca que pertenecían al programa de Post Graduación en Enfermería de la Universidad Federal de Santa Catarina, gracias por sus sugerencias.
A mis colegas jóvenes gracias por transmitirme su energía positiva.
VERA, Patricia Irene Ruiz. Evaluación del nivel de satisfacción de los estudiantes de enfermería en escenarios de simulación clínica de alta fidelidad. Disertación (Magíster en Enfermería). Programa de Post Graduación en Enfermería, Universidad Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2019. 113p
RESUMEN
Con los avances de la tecnología y comunicación (TICs), en la formación de profesionales de enfermería, fue necesario innovar los currículos de enfermería a una formación por competencia, con la incorporación de nuevas metodologías de aprendizajes, como la simulación clínica de alta fidelidad en cursos superiores. El presente estudio tuvo como objetivo: Evaluar el nivel de satisfacción de los estudiantes de enfermería en escenarios de simulación clínica de alta fidelidad de la Universidad de Magallanes, Punta Arenas, Chile. Metodología: Investigación de abordaje cuantitativo, descriptivo y transversal. Para recolección de datos se utilizó, cuestionario de evaluación de la satisfacción de los estudiantes de enfermería con experiencias clínicas simuladas, eran 17 ítems, agrupados en tres dimensiones: práctica, realismo y cognitiva. Se realizó comprobación de pertinencia del instrumento. Prueba de KMO y Barlett, significativa (<0,05), existió una buena adecuación a la muestra para realizar un análisis estratificado para la validez del constructo. Alfa de Cronbach de 0,95, el instrumento tenía un alto nivel de fiabilidad, con valor muy cercano al 1. Participaron 115 estudiantes de enfermería. Resultados: Las características sociodemográficas, obtenidas de fuente secundaria fueron, género femenino 85,2 %, mayor concentración en rango de edad de 21 a 25 años, características académicas, rango de notas general en simulación clínica de alta fidelidad fue entre 6,1 a 6,5 con un 33,9%. Escala de notas en Chile de 1.0 a 7.0., nota de aprobación mínima 4,0. Dimensión práctica: La comparación de la satisfacción global de la dimensión práctica según género fue de 7,29 para género femenino y 7,18, género masculino. En relación a comparación de la satisfacción global de la dimensión práctica según curso, cuarto año, presentó una media de 7,38 y quinto año, media de 7,18. En la dimensión realismo: La comparación de la satisfacción global según género fue de 6,23, para género femenino y 6,43, género masculino, en el realismo según curso,
6,82 para el género femenino y 6,82 para el género masculino. La correlación de la dimensión cognitiva según curso, cuarto año presentó una media de 7,13, por otro lado quinto año presento una media de 6,32. Conclusión: Rango de edad de los estudiantes entre 21 – 25 años. Todos los estudiantes aprobaron simulación clínica de alta fidelidad. Ambos géneros femenino y masculino presentaron una satisfacción, sobre un 70% para la dimensión práctica, para dimensión realismo presentaron una satisfacción sobre el 60% y para la dimensión cognitiva por sobre el 60%. Satisfacción por curso cuarto año evalúo la dimensión práctica sobre un 70%, la dimensión realismo sobre 60% y la dimensión cognitiva sobre un 70%. El quinto año evaluó la dimensión práctica sobre 70%, la dimensión realismo sobre un 50% y la dimensión cognitiva sobre un 60%. El cuarto año se sintió más satisfecho con las simulaciones clínicas de alta fidelidad que el quinto año.
Descriptores: Estudiantes de Enfermería. Competencia Clínica. Simulación. Satisfacción Personal. Enseñanza. Aprendizaje.
VERA, Patricia Irene Ruiz. Avaliação do nível de satisfação de estudantes de enfermagem em cenários de simulação clínica de alta fidelidade. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Programa de Pos-Graduação em Enfermagem), Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2019. 113p.
RESUMO
Com os avanços da tecnologia e comunicação (TICs), na formação dos profissionais de enfermagem, foi necessário inovar os currículos de enfermagem para capacitação por competência, com a incorporação de novas metodologias de aprendizagem, como a simulação clínica de alta fidelidade em cursos superiores. O presente estudo objetivou: Avaliar o nível de satisfação de estudantes de enfermagem em cenários de simulação clínica de alta fidelidade da Universidade de Magallanes, Punta Arenas, Chile. Metodologia: Pesquisa de abordagem quantitativa, descritiva e transversal. Para coleta de dados, utilizou-se um questionário para avaliar a satisfação dos acadêmicos de enfermagem com experiências clínicas simuladas, com 17 itens, agrupados em três dimensões: prática, realismo e cognitiva. A relevância do instrumento foi verificada. No teste KMO e Barlett, significativo (<0,05), houve boa adaptação à amostra para realizar uma análise estratificada para a validade do construto. Alfa de Cronbach de 0,95, o instrumento apresentou alto nível de confiabilidade, com valor próximo a 1. Participação de 115 estudantes de enfermagem. Resultados: As características sociodemográficas, obtidas a partir de fonte secundária, foram do sexo feminino 85,2%, maior concentração na faixa etária de 21 a 25 anos, características acadêmicas, escore geral na simulação clínica de alta fidelidade entre 6,1 a 6, 5 com 33,9%. Escala de pontuação no Chile de 1,0 a 7, 0. Nota mínima de aprovação 4.0. Dimensão prática: A comparação da satisfação geral da dimensão prática de acordo com o gênero foi de 7,29 para o gênero feminino e de 7,18 para o gênero masculino. Em relação à comparação da satisfação geral da dimensão prática segundo o curso, quarto ano, apresentou média de 7,38 e quinto ano, média de 7,18. Na dimensão realismo: A comparação da satisfação geral de acordo com o gênero foi 6,23, para sexo feminino e 6,43, sexo masculino, em realismo de acordo com o curso, quarto ano apresentou média de 6,47 e quinto ano 5, 91 em média. Na dimensão cognitiva: A
cognitiva de acordo com o curso, quarto ano apresentou uma média de 7,13, por outro lado, o quinto ano apresentou uma média de 6,32. Conclusão: Faixa etária dos alunos entre 21 e 25 anos. Todos os estudantes aprovaram simulação clínica de alta fidelidade. Tanto o gênero masculino quanto o feminino apresentaram uma satisfação, cerca de 70% para a dimensão prática, para realismo de dimensão apresentaram satisfação acima de 60% e para a dimensão cognitiva acima de 60%. Satisfação pelo curso do quarto ano eu avalio a dimensão prática acima de 70%, a dimensão do realismo acima de 60% e a dimensão cognitiva acima de 70%. O quinto ano avaliou a dimensão prática em mais de 70%, a dimensão do realismo em mais de 50% e a dimensão cognitiva em mais de 60%. No quarto ano, ele se sentiu mais satisfeito com as simulações clínicas de alta fidelidade do que no quinto ano.
Descritores: Estudantes de Enfermagem. Competência Clínica. Simulação. Satisfação Pessoal. Ensino. Aprendizagem.
VERA, Patricia Irene Ruiz. Avaliação do nível de satisfação de estudantes de enfermagem em cenários de simulação clínica de alta fidelidade. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Programa de Pos-Graduação em Enfermagem), Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2019. 113p.
RESUMO EXPANDIDO Introdução
Com os avanços em tecnologia e comunicação (TICs), na formação de profissionais de enfermagem, tornou-se necessário inovar nos currículos de enfermagem um treinamento por competência, juntamente com a incorporação de novas metodologias de aprendizagem, como a simulação clínica, especialmente alta fidelidade nos cursos de quarto e quinto ano.
Objetivos
Avaliar o nível de satisfação de estudantes de enfermagem em cenários de simulação clínica de alta fidelidade da Universidade de Magallanes, Punta Arenas, Chile.
Metodologia
Trata-se de uma abordagem quantitativa, descritiva e transversal, realizada na carreira de enfermagem da Universidade de Magallanes. Para coleta de dados, utilizou-se um questionário para avaliar a satisfação dos acadêmicos de enfermagem com as experiências clínicas simuladas, compostos por 17 itens, agrupados por dimensões: prática, realismo e cognitivo. A relevância do instrumento foi verificada. O teste de KMO e Barlett é significativo (<0,05), portanto houve uma boa adaptação à amostra para realizar uma análise estratificada para a validade do construto. Alfa de Cronbach de 0,95, o instrumento apresentou um alto nível de confiabilidade, já que seu valor é muito próximo de 1. Participaram 115 alunos do quarto ano e quinto ano, a coleta de dados foi realizada no mês de outubro do ano de 2018. Resultados e Discussão
características acadêmicas, escore geral de pontuação em simulação clínica de alta fidelidade entre 6, 1 a 6,5 com 33,9%. Escala de pontuação no Chile de 1,0 a 7,0, Nota mínima de aprovação 4.0. Na dimensão prática: A comparação da satisfação global da dimensão prática de acordo com o gênero foi de 7,29 para o gênero feminino e de 7,18 para o gênero masculino. Em relação à comparação da satisfação geral da dimensão prática de acordo com o curso, quarto ano, apresentou uma média de 7,38 e quinto Ano, média de 7,18. Na dimensão realismo: A comparação da satisfação global por gênero foi 6,23, para sexo feminino e 6,43, sexo masculino, em realismo segundo o curso, quarto ano apresentou uma média de 6,47 e para o quinto Ano 5.91 em média. Na dimensão cognitiva: A satisfação geral de acordo com o gênero foi de 6,82 para o gênero feminino e 6,82 para o gênero masculino. Em correlação da dimensão cognitiva de acordo com o quarto ano, apresentou uma média de 7,13, por outro lado, quinto ano apresentou uma média de 6,32.
Considerações Finais
A utilização de simuladores de alta fidelidade no ensino e aprendizagem de enfermagem é uma ferramenta que apoia os processos de formação, focando a atividade e reflexão da experiência dos alunos em conjunto com o professor, que é treinado e capacitado. Constantemente atualizado na metodologia e é aquele que participa da concepção de cenários de aprendizagem, sua execução e avaliação.Entretanto, a simulação clínica não substitui a prática realizada por estudantes em instituições de saúde com pacientes reais. Trata-se de uma metodologia de aprendizagem que é útil na formação do enfermeiro, que faz parte de um currículo baseado em competências, com aumento do nível de competência e complexidade, visando o alcance do perfil de graduação.
Sugere-se que cenários de simulação de alta fidelidade sejam construídos considerando as três dimensões avaliadas neste projeto, a dimensão prática, a dimensão do realismo e a dimensão cognitiva. Por outro lado, constrói casos de enfermagem que geram aprendizado de situações reais, que contribuem para o desenvolvimento do aluno, com liderança, trabalho em equipe, senso ético, capaz de estabelecer uma relação de ajuda e prestar assistência humanizada, segura e de qualidade. Considerar a avaliação da satisfação do aluno, pois contribui para a melhoria contínua da carreira. Estar em constante avaliação permite melhorar os processos formativos. Estar atualizado em novas
metodologias de aprendizagem permite incorporar a simulação clínica ao currículo da carreira de enfermagem da Universidade de do primeiro ano ao quinto ano. É importante considerar a formação de professores relacionada ao ensino universitário e nesta metodologia, de modo que os professores se sintam seguros para oferecer treinamento de qualidade. Não esqueça a pesquisa em enfermagem que é de suma importância, com esta pesquisa demonstrou-se que a simulação clínica é positiva e contribui para o alcance do perfil de alta. E para o futuro, realizar simulação clínica em treinamento Inter profissional.
Para o pesquisador realizar este projeto foi muito enriquecedor porque nossa região está no extremo sul do Chile, a três horas de avião da capital do Chile, em nossa região por outro lado, a Universidade de Magallanes é a única universidade e É público, foi possível implementar um centro de simulação através de projetos emblemáticos da carreira de enfermagem. Que agora faz parte da Faculdade de Ciências da Saúde prestando serviços para estudantes e instituições que exigem a partir da região e sul da Argentina. Em nossa carreira, você pode treinar os alunos com a metodologia de simulação clínica e o treinamento de qualidade é oferecido. Portanto, avaliar e conhecer os níveis de satisfação do aluno nos ajuda a saber no presente como melhorar no futuro.
Descritores: Estudantes de Enfermagem. Competência Clínica. Simulação. Satisfação Pessoal. Ensino. Aprendizagem.
VERA, Patricia Irene Ruiz. Evaluation of the level of satisfaction of nursing students in scenarios of high-fidelity clinical simulation. Dissertation (Master in Nursing). Post-Graduation Program in Nursing, Federal University of Santa Catarina, Florianópolis, 2019. 113p
ABSTRACT
With advances in technology and communication (ICTs), in the training of nursing professionals, it was necessary to innovate the nursing curricula for training by competency, with the incorporation of new learning methodologies, such as high-fidelity clinical simulation in higher courses. The present study objective: Evaluate the satisfaction level of nursing students in high-fidelity clinical simulation scenarios of the University of Magallanes, Punta Arenas, Chile. Methodology: Investigation of quantitative, descriptive and transversal approach. For data collection, we used a questionnaire to evaluate the satisfaction of nursing students with simulated clinical experiences. There were 17 items, grouped into three dimensions: practical, realism and cognitive. The relevance of the instrument was checked. KMO and Barlett test, significant (<0.05), there was a good adaptation to the sample to perform a stratified analysis for the validity of the construct. Cronbach's alpha of 0.95, the instrument had a high level of reliability, with value very close to 115 nursing students participated. Results: The sociodemographic characteristics, obtained from secondary source were, female gender 85.2%, higher concentration in age range of 21 to 25 years, academic characteristics, and general score range in high fidelity clinical simulation was between 6.1 a 6.5 with 33.9%. Score scale in Chile from 1.0 to 7.0., Minimum passing grade 4.0. Practical dimension: The comparison of the overall satisfaction of the practical dimension according to gender was 7.29 for the female gender and 7.18, the male gender. In relation to comparison of the overall satisfaction of the practical dimension according to the course, fourth year, presented an average of 7.38 and fifth year, average of 7.18. In the realism dimension: The comparison of overall satisfaction according to gender was 6.23, for female gender and 6.43, male gender, in realism according to course, fourth year presented an average of 6.47 and for fifth year 5, 91 on average. In the cognitive dimension: Overall satisfaction according to gender was 6.82 for the female gender and 6.82 for the
the fifth year presented an average of 6.32. Conclusion: Age range of students between 21 - 25 years old. All students approved high fidelity clinical simulation. Both male and female gender presented a satisfaction, about 70% for the practical dimension, for dimension realism, they presented a satisfaction over 60% and for the cognitive dimension over 60%. Satisfaction for fourth year course I evaluate the practical dimension over 70%, the realism dimension over 60% and the cognitive dimension over 70%. The fifth year evaluated the practical dimension over 70%, the realism dimension over 50% and the cognitive dimension over 60%. The fourth year he felt more satisfied with the high fidelity clinical simulations than the fifth year.
Descriptors: Nursing Students. Clinical Competence. Simulation. Personal Satisfaction. Teaching. Learning.
LISTA DE TABLAS ARTICULO 1
Tabla 1- Características sociodemográficas y académicas de los
participantes en el estudio ... 67 Tabla 2 - Validez de los ítems y fidelidad de la escala ... 68 Tabla 3 - Media de calificación para satisfacción con la dimensión práctica ... 69 Tabla 4 - Comparación de la satisfacción con la dimensión práctica según género ... 69 Tabla 5 - Promedio de satisfacción en lo dimensión práctica, según ítems y curso ... 71
ARTICULO 2
Tabla 1 - Validez de los Ítems y fidelidad estadística de los ítems de la dimensión realismo. Media, desviación estándar, varianza y correlación total de elementos corregida ... 89 Tabla 2 - Validez de los ítems y fidelidad de la escala ... 90 Tabla 3- Media de calificación para satisfacción con la dimensión realismo según curso ... 90 Tabla 4 - Comparación de la satisfacción con la dimensión realismo según género ... 91 Tabla 5 - Promedio de satisfacción de la dimensión realismo según ítems y curso ... 92 Tabla 6 - Comparación de la satisfacción con la dimensión cognitiva según año de estudio ... 92 Tabla 7 - Comparación de la satisfacción con la dimensión cognitiva según género ... 93 Tabla 8 - Promedio de satisfacción en la dimensión cognitiva, según ítems y curso ... 93
LISTA DE ABREVIATURAS Y SIGLAS
ABNT Asociación Brasilera de Normas Técnicas CT Créditos Transferibles
GP1 Genérica Profesional 1 GP2 Genérica Profesional 2
OMS Organización Mundial de la Salud
OCDE Organización para la Cooperación y Desarrollo Económico
OMS Organización Mundial de la Salud PEI Proyecto Educativo Institucional Proyecto MAG 0701 Proyecto Magallanes 0701 RCP Reanimación cardiopulmonar SciELO Scientific Electronic Library Online
TICs Tecnología de la información y Comunicación UFSC Universidad Federal de Santa Catarina UMAG Universidad de Magallanes
UNESCO Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura
INDICE 1 INTRODUCCION ... 25 1.2 OBJETIVOS DE LA INVESTIGACION ... 28 1.2.1 Objetivo general ... 28 1.2.2 Objetivos específicos ... 28 2 MARCO CONCEPTUAL ... 29 3 REVISIÓN DE LA LITERATURA ... 33 3.1 CURRÍCULOS POR COMPETENCIAS ... 33 3.2 HISTORIA DE LA SIMULACIÓN A NIVEL MUNDIAL ... 34 3.3 DESARROLLO DE LA SIMULACIÓN CLÍNICA EN CHILE .... 35 3.4 DESARROLLO DE LA SIMULACIÓN CLÍNICA EN
MAGALLANES ... 36 4 METODO ... 41 4.1 TIPO DE ESTUDIO ... 41 4.2 LUGAR DE ESTUDIO ... 41 4.3 POBLACIÓN ... 41 4.4 CRITERIOS DE INCLUSIÓN ... 41 4.5 RECOLECCIÓN DE DATOS ... 41 4.6 INSTRUMENTO DE RECOLECCIÓN DE INFORMACIÓN ... 42 4.7 VARIABLES ... 45 4.8 ORGANIZACIÓN Y ANÁLISIS DE LOS DATOS ... 46 4.9 ASPECTOS ÉTICOS ... 47 5 RESULTADOS ... 55 5.1 MANUSCRITO 1 - SATISFACCIÓN DE LOS ESTUDIANTES DE ENFERMERÍA CON LA PRÁCTICA DE SIMULACIÓN CLÍNICA EN ESCENARIOS DE ALTA FIDELIDAD EN EL
EXTREMO SUR DE CHILE. ... 55 5.2 MANUSCRITO 2 - SATISFACCIÓN DE LOS ESTUDIANTES DE ENFERMERÍA CON EL REALISMO Y CONOCIMIENTO DE LOS ESCENARIOS DE ALTA FIDELIDAD DE LA SIMULACIÓN CLÍNICA, EN EL EXTREMO SUR DE CHILE. ... 78 6 CONSIDERACIONES FINALES ... 99 REFERENCIAS ... 101 APÉNDICES ... 107 ANEXO A – CERTIFICADO CEC ... 113
1 INTRODUCCION
En los últimos dos siglos se evidenciaron grandes cambios sociales, científicos, económicos y culturales que incidieron profundamente en los objetivos que guiaron a las Universidades en Europa, Norteamérica y América Latina. Las universidades que fueron fundadas en el Siglo XX se centraban en la formación de profesionales especializados en distintas disciplinas; en cambio, las universidades que fueron creadas en el Siglo XXI buscaban recuperar la naturaleza del alma mater, mostrando mayor compromiso en la formación de las personas, con las expectativas que fueran capaces de pensar holísticamente, vinculando los conocimientos y actuando localmente, que fueran capaces de resolver diversos problemas. Según esto, quedó en evidencia una transformación de una universidad centrada en la heteronomía (normas y control) a la autonomía (libertad y responsabilidad) (GOMEZ et al., 2016). Con la irrupción del internet, la democratización del conocimiento y las investigaciones de las últimas décadas se ha re significado el conocimiento en cuanto a la forma en cómo se aprende, a partir de esto, surgieron una variedad de estrategias basadas en teorías constructivistas, en que el estudiante comenzó a involucrarse en su aprendizaje, como, por ejemplo: el aprendizaje basado en proyectos, el trabajo basado en equipos, el método de casos, el aprendizaje basado en problemas (OSCAR, 2018). La sociedad comenzó a exigir que los profesionales fueran capaces de resolver los problemas de la práctica profesional y que actuaran de forma ética. A partir de esto, el profesional de enfermería debió ser integral, capaz de actuar ante situaciones complejas, capaz de articular todos sus saberes previos durante sus años de formación profesional en la universidad en un programa educativo institucional orientado hacia la innovación (OCDE, 2017).
Relacionado con lo anteriormente expuesto la Organización para la Cooperación y Desarrollo Económico, OCDE (2017), en sus evaluaciones de políticas nacionales de educación para Chile, realizó las siguientes recomendaciones como fortalecer la calidad y pertinencia de la educación superior, recalcando en lo que respecta al enfoque en el aprendizaje del estudiante, que los contenidos temáticos y la forma en que se impartían fueran atractivos con un buen enfoque activo para el aprendizaje individual y grupal. Dentro del ámbito de las ciencias de la salud se hizo imprescindible introducir mejoras en los métodos
tradicionales de enseñanza, con tal de hacer más fácil la utilización del contenido teórico en la práctica asistencial. Era imperante que los profesionales del área de salud estuvieran en constante actualización de sus conocimientos y, para ello, resultó importante la motivación que tenía el estudiantado en cuanto a las metodologías de aprendizaje (OCDE, 2017. Las tecnologías de información y comunicación, son un reto en la construcción de ambientes de aprendizaje más cercanos a las realidades profesionales, en las que los estudiantes universitarios debían lograr las distintas competencias declaradas en los perfiles de egreso. El mayor cambio se produjo en las salas y la forma de establecer el desarrollo del aprendizaje entre profesores y estudiantes (JUGUERA et al., 2014).
Un currículo basado en competencias, requería de una base sólida de conocimientos y ciertas habilidades, las cuales se integraban para el lograr un mismo propósito en un determinado contexto. Utilizar la simulación clínica como método de aprendizaje y evaluación de competencias en enfermería así como integrar la metodología científica que ofrecía el proceso de enfermería con práctica asistencial simulada fue el principal objetivo de este método (COSTA et al., 2014) Uno de los modelos que permiten evaluar las competencias en simulación clínica es el modelo de; George Miller, este modelo integra cuatro niveles o dimensiones de adquisición de competencias, de menor a mayor complejidad, los dos niveles de la base se instalan los conocimientos (saber) y cómo aplicarlos (saber cómo). En el nivel superior (mostrar cómo), se ubica a la competencia evaluada en ambientes simulados y en el cual el profesional debe expresar lo que es capaz de hacer. Y en el vértice superior se encuentra el desempeño (hace) donde asume el rol profesional en la práctica en la práctica real (JUGUERA et al., 2014).
En la simulación clínica de alta fidelidad se integran avances tecnológico, basados en un software, se puede crear una tercera y cuarta dimensión que aporta sensación y percepción táctil, auditiva y visual a la situación clínica. Post escenario en el (Debriefing) se realiza una reflexión estructurada sobre el aprendizaje y las decisiones tomadas), hablar y compartir las experiencias de los aprendizajes de los participantes en el escenario (VELASCO, 2013). En enfermería es importante considerar como parte de la evaluación la satisfacción de los estudiantes en el debriefing, los resultados tuvieron relación con un aprendizaje significativo importante. En general considerar la opinión de los estudiantes es parte fundamental para realizar cambios y mejoras a futuro en los escenarios lo que ayudaran a profundizar el conocimiento,
la apreciación y la experiencia con esta metodología de enseñanza y aprendizaje que incorporó las TIC., por otro lado el evaluar la satisfacción de los estudiantes permite realizar cambios y mejoras en los escenarios para que el estudiante logre las competencias declaradas en el perfil de egreso de la carrera. Es importante considerar la satisfacción global de los estudiantes universitarios, esto contribuye a detectar causas de fracaso y abandono de las carreras y por otro parte entregan información importante de relevancia para el análisis y posterior estímulo para los docentes a mantenerse actualizados mejora de la docencia y la individualización de la enseñanza, incorporando nuevas estrategias de aprendizaje que contribuyen a que los estudiantes realicen un trabajo cooperativo, desarrollen habilidades de liderazgo y trabajo en equipo , en su conjunto son aportes al aumento de la satisfacción de los estudiantes. Antes de evaluar la satisfacción de los estudiantes se debe tener en consideración que esta evaluación debe estar elaborados en forma metodológica y con validación en los procedimientos y técnicas (ASTUDILLO, 2017). Las carreras de enfermería en el proceso de desarrollo curricular (teoría y práctica), deben estar en forma permanente implementando, desarrollando metodologías de aprendizajes de acuerdo a los avances tecnológicos y evaluando la calidad de la formación de futuros profesional que van en directo beneficio de las personas a las cuales se entregan cuidados enfermeros (MARTÍNEZ et al., 2012). Es así, que la carrera de enfermería de la universidad de Magallanes, en busca de la mejora continua, el año 2011 realizó una renovación curricular a un currículo basado en competencias, alineado con el Proyecto Educativo de la Universidad de Magallanes, el Perfil de egreso de la Carrera de Enfermería declara que:
El egresado de la carrera de Enfermería de la Universidad de Magallanes es un profesional de la salud, con competencias y habilidades tanto del área científico-técnica como de la humanista para asumir la responsabilidad de la Gestión del Cuidado de la persona, familia y comunidad en diferentes contextos sociales y culturales. Está habilitado para Gestionar Cuidados en la promoción, prevención, recuperación y rehabilitación en salud y en la etapa final de la vida. Asumiendo una responsabilidad ética y social, de contribuir a mejorar la calidad de vida de la población, a través de los dominios de su formación profesional: Asistencia, Investigación, Educación y Gestión. Demuestra habilidades de liderazgo y capacidad de trabajo en equipo, de
innovar y adaptarse a los cambios manteniendo una actitud de aprendizaje continuo, y evidenciando los valores y principios humanistas de la Universidad (Plan 2011, Carrera de Enfermería).
Perfil de Egreso de Licenciada/o en Ciencia de la Enfermería: El egresado está habilitado para generar nuevos conocimientos en torno a la ciencia de los cuidados enfermeros con el objeto de asegurar la calidad de éstos, liderando y/o participando en investigaciones de enfermería y salud, utilizando un cuerpo de conocimientos, teorías y modelos de las ciencias básicas y de la ciencia de la Enfermería. Está habilitado para proseguir estudios de post grados y para realizar docencia de pregrado y en el ámbito técnico profesional (ALARCÓN, 2011).
Sello de la Carrera de Enfermería
Currículo de formación por competencias, destacándose como sello el logro de habilidades de liderazgo y capacidad de trabajo en equipo, de innovar y adaptarse a cambios, con una actitud de aprendizaje continuo, y valores y principios humanistas de la Universidad (ALARCÓN, 2011).
El interés de este proyecto estuvo centrado en la simulación clínica y seguridad del paciente como metodología de aprendizaje en escenarios de alta fidelidad incorporada al currículo enfermero basado en competencias, y por los beneficios en la formación de las futuras/os enfermeros que egresan de la Universidad de Magallanes.
Por lo anteriormente expuesto, se plantea el siguiente problema de investigación:
¿Cuál es el nivel de satisfacción de los estudiantes de la Carrera de Enfermería en escenario de simulación clínica de alta fidelidad? 1.2 OBJETIVOS DE LA INVESTIGACION
1.2.1 Objetivo general
Conocer el nivel de satisfacción de los estudiantes de Enfermería en escenarios de simulación clínica de alta fidelidad año 2018.
1.2.2 Objetivos específicos
Describir la satisfacción en la práctica de los escenarios de simulación clínica de alta fidelidad que desarrollaron los estudiantes.
Identificar la satisfacción con el realismo y la dimensión cognitiva en los escenarios de simulación clínica de alta fidelidad que realizaron los estudiantes.
2 MARCO CONCEPTUAL
En el presente marco conceptual se presenta la simulación clínica y seguridad del paciente como metodología de aprendizaje y a su vez los aspectos relacionados con el desarrollo de la simulación clínica en escenarios de alta fidelidad, concepto de satisfacción del estudiante en escenarios de alta fidelidad,. Para dar mayor sustento a la problemática se buscó respaldo de definiciones y búsqueda en base de datos de artículos científicos de los últimos 5 años. Se presentaron los resultados de la aplicación de instrumento de evaluación de la satisfacción de estudiantes de enfermería con la simulación de alta fidelidad de la carrera de enfermería de la Universidad de Magallanes, Chile en 2 artículos.
Satisfacción Definición
Razón o Acción o modo con que se sosiega y responde enteramente a una queja, sentimiento o razón contraria (REAL ACADEMIA ESPAÑOLA, 2018).
Se reflexiona que la satisfacción de los estudiantes está determinada por diversos factores que inciden en la formación universitaria, entre estos factores se encuentra la calidad de los docentes y su enseñanza para la formación académica, profesional y humana del alumno, los servicios que brinda la Institución, la Infraestructura con la que cuenta la Universidad, la propia autorrealización del estudiante y demás factores que lograrán que al estudiante le sean cubiertas sus expectativas y necesidades de la mejor manera (BOTELLO; SALINAS; PÉREZ, 2015).
TICs Definición
Nos encontramos en la era de la información y del conocimiento, donde los cambios educativos y pedagógicos dependen no solamente de la implementación de las nuevas tecnologías de la información, sino también y muy importante resaltar, en el régimen del pensamiento docente (REYES, 2013).
Las TICs son un conjunto de procesos y productos derivados de las nuevas herramientas (hardware y software), soportes de la información y
canales de comunicación, relacionada con el almacenamiento, procesamiento y transmisión digitalizados de información de forma rápida y en grandes cantidades. Los atributos distintivos de estas tecnologías tienen relación con la inmaterialidad, interactividad, instantaneidad, innovación, elevados parámetros de calidad de imagen y sonido, digitalización, influencia más sobre los procesos que sobre los productos, automatización, interconexión y diversidad. El uso de las TICs en el proceso de enseñanza-aprendizaje resulta oportuno puesto que permiten la realización de diferentes tipos de funciones, que van desde acceso e intercambio de información, hasta la creación de entornos simulados que facilitan la realización de prácticas de fácil y preparación por los docentes para los estudiantes. Además su carácter flexible y abierto hace que puedan ser utilizadas en diferentes contextos y situaciones de aprendizaje, desde la transmisión de información, hasta la simulación de fenómenos o realización de ejercicios, la evaluación de los conocimientos y habilidades (FERRO; MARTÍNEZ; OTERO, 2009).
Competencia Definición
Se define competencia como
Capacidad de lograr ciertos objetivos en un contexto dado, lo cual implica poseer y desarrollar conocimientos, destrezas, habilidades y actitudes que le permitan a una persona realizar actividades inherentes a su profesión, adaptarse a nuevas situaciones y transferir sus conocimientos, habilidades y actitudes en algunas ocasiones o situaciones profesionales no tan inherentes a su profesión (MUÑOZ et al, 2010).
Simulación Clínica Definición
Simular es representar algo, fingiendo o imitando lo que no es. En el área de la salud, se fundamenta en situar a un estudiante en un contexto que imite algún aspecto de la realidad de una forma interactiva (CORVETTO et al., 2013).
Simulación de alta fidelidad Definición
Son escenarios simulados con maniquíes de cuerpo completo conectados a un computador y programas computacionales con los que
se puede representar una situación determinada que necesite de los cuidados enfermeros y que los estudiantes resuelven lo más cercano a la realidad (PIÑA-JUMENEZ; AMADOR-AGUILAR, 2015.
Seguridad del paciente Definición
La seguridad del paciente es un principio fundamental de la atención sanitaria. Hay un cierto grado de peligrosidad inherente a cada paso del proceso de atención de salud. Los eventos adversos están en relación con problemas de la práctica clínica, de los productos, de los procedimientos o del sistema. La mejora de la seguridad del paciente requiere por parte de todo el sistema un esfuerzo complejo que abarca una amplia gama de acciones dirigidas hacia la mejora del desempeño; la gestión de la seguridad y los riesgos ambientales, incluido el control de las infecciones; el uso seguro de los medicamentos, y la seguridad de los equipos, de la práctica clínica y del entorno en el que se presta la atención sanitaria (OMS).
Docente – Instructor Definición
Con las propuestas novedosas para la enseñanza superior que debieron ser consideradas, como la incorporación de las tecnologías de la información y la comunicación en la enseñanza, (TICs) las que requirieron un cambio de paradigma de la educación antes centrada en el docente a una educación centrada en el estudiantes que demandaba el desarrollo de una formación que permitiera la inserción profesional. Un docente - instructor en simulación debe estar capacitado en las técnicas docentes y evaluativas necesarias para que la simulación alcance su máxima eficacia. Incluso los enfermeros más experimentados en la profesión requieren de una formación previa en instrucción para simulación clínica (VELASCO, 2013).
3 REVISIÓN DE LA LITERATURA
3.1 CURRÍCULOS POR COMPETENCIAS
Los currículos por competencias han contribuido al desarrollo de habilidades sociales y de comunicación en la sala de clases sumado al compromiso de los docentes en formación por competencias y el acompañamiento y reconocimiento institucional a las innovaciones en educción universitaria constituye la base de la formación profesional en la educación superior (JARAUTA; MEDINA, 2012).
En primer lugar, el avance de la ciencia y la aparición de múltiples y variados medios de aprendizaje exigen al profesorado una renovación y adaptación constantes a los cambios sociales y educativos. De hecho, el profesor debe poseer un gran dominio de la materia que imparte y, a la vez, una actitud permanente de apertura al cambio y la capacidad de ir renovando los contenidos académicos y la metodología de enseñanza a los nuevos conocimientos (BENEDITO, 2007).
Las contribuciones de John Dewey de aprender haciendo fueron retomadas después por Donald Schon, quien incorporó la idea de la formación de profesionales reflexivos y rescató la noción de conocimiento práctico y del aprendizaje en la acción (PIÑA; AMADOR, 2013).
Considerando el aprendizaje mediante la simulación clínica y pudiendo desarrollarse el aprendizaje de técnicas simples o más complejas en escenarios simulados, han sido un enlace entre la formación teórica y el contacto directo con el paciente en un entorno real. Su diseño desde sus primeras aplicaciones, trata de conseguir fomentar la participación activa del estudiante en el avance del proceso de aprendizaje ya que permite construir los conocimientos, explorar hipótesis y desarrollar multitud de habilidades psicomotoras en un ambiente seguro. La simulación tiene más éxito cuando es incorporada al plan de estudios de enfermería y no cuando son tratados como componentes adicionales a la educación. Determinar que componentes de dicho plan se ven favorecidos con la educación basada en la simulación, dan lugar a un uso de esta metodología de una manera más valiosa (VELASCO, 2013).
La relevancia de la simulación clínica radica en el aprendizaje significativo que se produce en el debriefing donde se produce la instancia de reflexión del estudiante y del grupo que participo en la
simulación, y además con la simulación clínica permite desplegar las competencias relacionadas con las áreas del conocimiento, afectivo y procedimental (VELASCO, 2013).
Un modelo que fue aceptado es el propuesto por el psicólogo George Miller en 1990. Este modelo valora la competencia organizándola con forma de pirámide de cuatro niveles por orden de complejidad en los dos niveles de la base se sitúan los conocimientos (saber) y como aplicarlos a casos concretos (saber cómo), ambos pueden evaluarse con pruebas escritas cortas o largas, exámenes de elección de respuesta tipo test, exámenes orales o ejercicios de simulación por escrito. A partir del tercer escalón, y competencia clínica, “demostrar cómo” lo hace, con un examen práctico clínico en un ambiente controlado y estandarizado con pacientes, simulados por actores, role playing, maniquíes.
El cuarto escalón y vértice de la pirámide se refiere al desempeño en la práctica, el “hacer” durante el trabajo diario. El último nivel incluyen la evaluación mediante la simulación a escala real (SER).Son múltiples los modelos pedagógicos en simulación clínica. Lave y Wenger (1990) y su teoría de la pedagogía social, Benner (1984) y el modelo “de novato a experto”, Tanner (2006) y su teoría del juicio clínico. No obstante, uno de los modelos o teoría para el aprendizaje que más conecta con la simulación clínica es la que corresponde con el ciclo de aprendizaje experiencial, esta teoría tiene como creador a David Kolb en 1975 que se fundamenta en la teoría de Piaget, define un aprendizaje concebido como un ciclo de cuatro etapas, todas ellas incluidas en un espiral continuo (VELASCO, 2013).
3.2 HISTORIA DE LA SIMULACIÓN A NIVEL MUNDIAL
Según la historia en relación a los inicios del desarrollo de la simulación clínica, se han destacado tres periodos relevantes:
1. Los precursores, desde 1929 hasta la década de los sesenta, marcada por los simuladores de vuelo aunque también se cita otras aplicaciones en el ámbito militar y de la medicina.
2. Los pioneros, desde los sesenta a fines de los ochenta, partiendo con Laerdal, Abrahamson, Gravenstein y Gaba, quienes desarrollaron simuladores complejos, capaces de replicar características anatómicas y eventos fisiológicos.
3. La consolidación, en las dos últimas décadas, con la aceptación creciente de la simulación como un complemento y a veces como
substituto ventajoso de la formación clínica. Se desarrollan maniquíes de mayor sofisticación y a precios más accesibles. Surge también un gran número de simuladores de tareas específicas quirúrgicas, diagnósticas y de procedimientos (CORVETTO et al., 2013).
3.3 DESARROLLO DE LA SIMULACIÓN CLÍNICA EN CHILE La primera aproximación a la simulación en Chile fue dada por la Pontificia Universidad Católica de Chile el año 2003, con una escuela de actores que simulaban patologías, al ser interrogados por estudiantes de medicina. Más formalmente, en el año 2004 el Instituto Duoc UC, creó el primer centro de simulación para la formación de carreras técnicas en salud, con construcción de escenarios y guías de evaluación (CORVETTO et al., 2013).
Se inicio la formación de docentes en la metodología de la simulación clínica en distintos centros de simulación en otros países y luego la formación en Chile con la réplica participación en presentación de proyectos para implementar los laboratorios de simulación y luego los centros de simulación con tecnología de avanzada y la integración de la simulación a los currículos del área de la salud. Para ello, es esencial la formación de profesores en docencia y uso de estrategias de aprendizajes por competencias que puedan usar la simulación clínica en lo conceptual y en lo práctico, por último en los últimos 10 años ha ido en aumento investigaciones relacionadas con la simulación clínica y su incorporación a los programas declarados en los currículos de enfermería, cabe destacar el desarrollo de investigación que mejore el desarrollo docente, la difusión de las experiencias e intercambio de conocimiento entre todos los actores principales (CORVETTO et al., 2013).
En noviembre de 2011 se conformó la “Sociedad Chilena de Simulación Clínica y Seguridad del Paciente”. Los objetivos propuestos por dicha Sociedad fueron los siguientes:
- Contribuir a posicionar la simulación clínica como un modelo educativo pedagógico, fundamental en la educación de ciencias de la salud de nuestro país;
- Velar por el progreso y desarrollo en la investigación tanto para el ámbito clínico como educativo;
- Ser el ente oficial, colaborador y asesor de organismos que requieran de la asistencia en materias que velen por la calidad de la atención en salud y la seguridad del paciente;
- Servir de red de comunicación entre las instituciones y profesionales que realicen o quieran realizar simulación clínica;
- Establecer vínculos con las empresas u organismos nacionales y/o internacionales, que deseen el desarrollo de la simulación clínica en Chile (CORVETTO et al., 2013).
3.4 DESARROLLO DE LA SIMULACIÓN CLÍNICA EN MAGALLANES
La carrera de Enfermería fue creada el 4 de mayo de 1972, ubicada en las instalaciones Corporativas de la universidad de Magallanes en la ciudad de Punta Arenas en la región de Magallanes y Antártica Chilena, ha centrado su accionar en una de las regiones más hermosas y extensas de la Patagonia, contando con una infraestructura dentro del campus universitario y con campos clínicos pertenecientes a la red de salud pública y privada distribuida en todo el territorio de esta región. La carrera de enfermería, a partir de junio del 2014 se encuentra adscrita a la facultad de Ciencias de la Salud, de la Universidad de Magallanes (ALARCÓN et al., 2011).
Fue la primera carrera de la Universidad de Magallanes (UMAG) en diseñar un nuevo currículo basado en competencias, en el marco del Proyecto Tuning, el año 2008. El año 2010 la UMAG declaró en su Proyecto Educativo Institucional (PEI) que el enfoque formativo de las carreras basadas en competencias debía ser por asignatura con competencias transversales y genéricas, como política se implementó la evaluación del desarrollo de los programas de estudio en forma semestral. El año 2011 se presentó el nuevo plan de estudios de Enfermería, conducente al Grado académico “Licenciada/o en Ciencia de la Enfermería y al Título Profesional de ¨Enfermera/o¨. (Decreto N°008/SU/2011) (ALARCÓN et al., 2011).
La Universidad adoptó la metodología Tunning y la que se sustentó sobre cuatro ejes principales: la instalación de competencias, la evaluación del proceso enseñanza-aprendizaje, con metodología innovadora como las Tecnologías de la Información y Comunicación (TIC), la asignación de créditos académicos (relacionada con el tiempo de dedicación académica del estudiante), y la calidad del programa de formación (ALARCÓN et al., 2011).
El propósito ha sido mejorar la calidad y pertinencia del proceso formativo de los estudiantes de Enfermería, a través de un currículo orientado al logro de resultados de aprendizaje y de un perfil de competencias profesionales (ALARCÓN et al., 2011).
El currículo tomó como eje principal el desempeño, entendido como expresión concreta de recursos y formas que se conjugan para desarrollar una actividad, cuyo énfasis radica en el uso o manejo de lo que un profesional debe hacer con lo que sabe, en la calidad con que hace lo que sabe y, por tanto, no busca la aplicación fragmentaria y acrítica de conocimientos aislados (ALARCÓN et al., 2011).
El perfil de egreso consideró competencias agrupadas en dos categorías:
Competencias genéricas: Son aquellas capacidades transversales a toda profesión, se refieren al accionar en el ámbito de las interacciones sociales, la comunicación, el sentido ético, la formación y actualización permanente. La Universidad de Magallanes define 9 competencias generales como sello institucional, dentro de este ámbito la carrera de Enfermería incorpora al currículo el concepto de “Competencias Genéricas Profesionales”, dada la relevancia para el ejercicio profesional, estas son : Compromiso ético (GP1), Liderazgo y trabajo en equipo (GP2) (ALARCÓN et al., 2011).
Competencias específicas: Son aquellas capacidades que definen el contexto y acción concreta de una determinada profesión.
El currículo se fue articulado y organizado desde el principio de la complejidad que expresa los niveles de otorgamiento de cuidados enfermeros y que se asume como una estrategia didáctica incremental e integradora. Al mismo tiempo, las familias de problemas propios de la profesión se ponen al servicio de la didáctica y la formación para promover experiencias de enseñanza-aprendizaje y evaluación que favorezcan las producciones de los estudiantes como dispositivos para elicitar sus desempeños, considerando todos los aspectos involucrados en el ejercicio profesional del/la enfermero/a (ALARCÓN et al., 2011).
A partir de esta articulación curricular se establecieron núcleos problemáticos/ temáticos asociados a las distintas fases del otorgamiento de los cuidados enfermeros en sus distintos niveles de complejidad.
Lo anterior se evidenciaría en cuatro líneas relacionadas con la formación profesional propiamente tal y surgen de los ámbitos profesionales reconocidos en la Enfermería: Asistencial, Educación, Investigación y Gestión.
Asimismo, el currículo propuso una línea de integración cuyo propósito fue poner al servicio de los estudiantes, un conjunto de experiencias formativas a través de la utilización de metodologías como el aprendizaje basado en problemas o análisis de casos de manera de fomentar la integración de conocimientos interdisciplinares, simulación clínica, potenciando también el desarrollo de competencias genéricas, en forma transversal, como la ética, la responsabilidad social, el trabajo en equipo, el liderazgo y las habilidades de comunicación a lo largo de su trayectoria de formación (ALARCÓN et al., 2011).
Como antecedente el Proyecto MAG 0701 “Desarrollo y fortalecimiento de la implementación del currículo de enfermería basado en resultados de aprendizaje y competencias académico profesionales” presentado año 2007 en uno de sus objetivos plantea apoyar el desarrollo exitoso del plan de implementación del diseño curricular para la adquisición de resultados de aprendizaje y competencias de acuerdo al perfil académico profesional enfermero, con la re adecuación de espacios físicos para la habilitación e implementación de salas de Simulación de Cuidados Enfermeros de Niños y de Adultos, Laboratorios, Aula Tecnológica y espacios abiertos.
Resultados esperados de este proyecto fue:
1. Ampliación del tiempo por estudiante, expresado en horas de disponibilidad de uso diario de salas de simulación de cuidados a niños y adultos.
2. Ampliación del tiempo por estudiante, expresado en horas de disponibilidad de uso diario de Sala con Infotecnología.
3. Percepción usuaria de confort y utilidad de los espacios re adecuados y su equipamiento.
4. Espacios adecuados para la autogestión del aprendizaje y desarrollo de habilidades sociales en términos de confort, mobiliario y equipamiento para el estudiante que ingresa a la carrera de Enfermería. Con la aceptación de este proyecto se adjudicaron fondos para construcción de nuevo edificio e implementación inicial del centro de simulación clínica (ALARCÓN et al., 2011).
El centro de simulación clínica de la universidad de Magallanes desde sus inicios ha entregado a los estudiantes un espacio de adquisición de habilidades y competencias en un ambiente seguro. Se generó una mayor aproximación y adaptabilidad a escenarios reales de los estudiantes en formación. La simulación clínica prioriza dos líneas fundamentales: en primer lugar, un aprendizaje efectivo a través de la innovación académica, proporcionando nuevas metodologías y herramientas a los estudiantes; y por otra parte, el desarrollo de mayor
autoconfianza, disminuyendo el error humano, que es una de las causas principales de muerte o eventos adversos en salud (RUIZ et al., 2013).
Si bien la simulación clínica es una innovación en la docencia y abarcar desde la infraestructura hasta cambios de paradigma en la docencia es importante conocer la satisfacción de los estudiantes en escenario de alta fidelidad.
Importante fue, considerar la evaluación de la satisfacción de los escenarios de alta fidelidad realizados con la metodología de simulación clínica, la participación y opinión de los estudiantes, favorecido con un servicio de enseñanza, contribuye en forma significativa a profundizar el conocimiento, la valoración y la práctica de esta metodología de enseñanza y aprendizaje que incorporó las TICs. La satisfacción tiene conexión con la motivación para aprender, respecto a esta metodología en esta generación de estudiantes que reciben infinitos estímulos, por otro lado, los estudiantes al estar motivados aprenden más, desarrollando un aprendizaje significativo, lo que se aprende, sirve para su formación y luego su desarrollo profesional en el campo laboral. La simulación clínica es está incorporada al currículo en las asignaturas que son propias de la profesión enfermera/o con la finalidad de que contribuya al logro de competencias en la carrera de enfermería, que les contribuyó a enfrentar el mundo laboral con seguridad, confianza y liderazgo, trabajo en equipo con compromiso ético y con conocimientos actualizados.
4 METODO
4.1 TIPO DE ESTUDIO
Se trató de un estudio de tipo cuantitativo, descriptivo, transversal.
4.2 LUGAR DE ESTUDIO
Este estudio se realizó en la Universidad de Magallanes, facultad de Ciencias de la Salud, carrera de Enfermería.
4.3 POBLACIÓN
Estuvo integrada por 115 estudiantes de la carrera de enfermería de la Universidad de Magallanes. que cumplieron con criterio de inclusión y firmaron consentimiento informado aceptando participar en la investigación.
4.4 CRITERIOS DE INCLUSIÓN
Estudiantes de la Universidad de Magallanes que se encuentren matriculados en la carrera de enfermería en cuarto año y quinto año, durante el año 2018. La unidad de análisis estará conformada por cada uno de los estudiantes, que participaron en los escenarios de simulación de alta fidelidad.
4.5 RECOLECCIÓN DE DATOS
El protocolo del proyecto fue presentado y aprobado por el Comité de Ética de la Universidad de Magallanes, Comisión de Ética Científico en Experimentación Humana. (CertificadoNº039/CEC/2018 ANEXO A).
Los escenarios de simulación clínica de alta fidelidad fueron desarrollados en el centro de simulación de la Facultad de Ciencias de la Salud, el cual cuenta con maniquíes de alta tecnología como Anne Nurse con sim pad, maniquíes de Soporte vital avanzado, de adulto y niño y
contamos con salas de simulación para adulto, pediátrico, urgencia pabellón más sala de debriefing, sala para simulación de salud mental, salas espejo y además contamos con unos de los mejores sistemas de grabación, en 360° implementándose en la actualidad en todas las salas.
La aplicación del consentimiento informado y cuestionario fue realizado por una persona encuestadora que no tenía relación contractual con la carrera, y no conocía a los estudiantes. La cual recibió capacitación en tema de aplicación de instrumentos de investigación. La co – investigadora no tuvo ningún tipo de contacto con los estudiantes participantes en el proyecto. Se seleccionó el cuestionario cuyas ventajas son: bajo costo, se puede obtener información de muestras en períodos breves, altas probabilidades de mantener anonimato y eliminación de sesgos que introduce el encuestador.
Se invitó a los estudiantes a participar en el proyecto entregando consentimiento informado en tiempo libre sin interrupción de las clases y se informó que el tiempo para contestar cuestionario sería de 20 minutos.
Se solicitó a los participantes que la encuesta sea sellada con un sello adhesivo y depositada en buzón que tenía la persona encuestadora con el objetivo de proteger la confidencialidad de los datos y a cada cuestionario se asignó un número.
La fuente de recolección de información fue de tipo primaria, los propios estudiantes fueron quienes proporcionaron la información. 4.6 INSTRUMENTO DE RECOLECCIÓN DE INFORMACIÓN
El instrumento a utilizar, es un cuestionario de evaluación de la satisfacción de los estudiantes de enfermería con las experiencias clínicas simulada. Fue elaborado por el grupo de investigadores de la Universidad de Coimbra Portugal y PhD Profesor Doctor, escuela de enfermería de Riberao Preto. Universidad de Sao Paulo. Centro de colaboración de la OMS para el Desarrollo de la investigación en Enfermería (BAPTISTA et al., 2014) adjuntar en anexo validación de instrumento.
El cuestionario fue construido por el grupo investigador porque referían que:
Varios autores han analizado la satisfacción de los estudiantes con la simulación, pero los resultados no son todos convergentes en los scores de satisfacción alcanzados en los diferentes grupos
de estudiantes que utilizaron diferentes simuladores. Estos resultados contradictorios ya alcanzados y el hecho de que ningún representa la realidad de Portuguesa incentiva a la realización de otros estudios en ésta área temática. La satisfacción de los estudiantes es un resultado importante porque está asociado a un mayor involucramiento en el proceso de una mayor motivación (BAPTISTA et al., 2014).
Fue aplicado a 181 estudiantes del Curso de Licenciatura en Enfermería, en Portugal después de la realización de varios escenarios de simulación, fue desarrollado análisis factorial con rotación ortogonal varimax, además se estimó la consistencia interna para establecer la validez de la escala. Los resultados fueron que con la muestra de 181 estudiantes, alcanzaron alta correlación de prácticamente todos los ítems con el total de la escala, con un valor de alfa de Cronbach de 0,914. Los 17 ítems de la escala fueron divididos en 3 factores: dimensión práctica, dimensión realismo y dimensión cognitiva, con buena consistencia interna de 0,89; 0,88 y 0,73 respectivamente. Conclusión: la escala cumple los requisitos de validez, revelando gran potencial para utilización en investigación.
En la elaboración de este instrumento fueron importantes dos estudios desarrollados anteriormente, un estudio fenomenológico sobre las vivencias de los estudiantes en la práctica simulada con maniquís de alta fidelidad, en que 13 informantes, seleccionados intencionalmente, en una entrevista con una pregunta abierta (¿Cómo vivió la experiencia de realización de práctica simulada con maniquís de alta-fidelidad?) y cinco preguntas orientadoras, donde los estudiantes expresaron lo que sintieron tras la práctica simulada, y otro estudio, según la metodología de revisión sistemática de literatura, sobre los beneficios percibidos por lo estudiantes tras prácticas simuladas, donde emergieron varias áreas temáticas, entre las cuales la satisfacción. De estos estudios resultó un rol de 17 ítems que formaron parte de Escala de Satisfacción con las Experiencias Clínicas Simuladas (ESECS). Se trató de 17 afirmaciones sobre las cuales el estudiante expresaba su opinión, en una escala tipo Likert, con variación de uno a diez, en que uno representa el menor nivel de satisfacción y diez el mayor nivel de satisfacción. En validez del constructo se utilizó el análisis factorial de los componentes principales de la correlaciones entre las variables, de manera a resumir
la mayor parte de la información en un número mínimo de factores. Esto fue a través de la medida de Kaiser-Meyer-Olkin, y se comprobó que existe buena adecuación de la muestra al análisis, con coeficiente de 0,874. A través de la prueba de esfericidad de Bartlett, se alcanzaron valores estadísticamente significantes con X2 = 2033,842 con p <0,001, lo que indicó la existencia de relación entre las variables que se esperaba incluir y, así, el análisis factorial fue considerado apropiado. Se observó el Scree Plot, y quedó clara la división en tres factores que explican el 63,80% de la variancia, estando posicionados antes de la inflexión y tendiendo a rectificar a partir de ahí. Fue considerado el tamaño de la muestra, fue evaluada la convergencia del Scree Plot y el criterio de Kaiser, este número de factores se mantuvo en el análisis final.
El análisis de los componentes principales fue seguido por la rotación ortogonal varimax en los datos, con normalización de Kaiser, y así reducir el número de variables con cargas altas por factor.
Tras definir los tres factores, fueron verificadas las cargas factoriales para cada ítem, excluyéndose aquellos de carga factorial inferior a 0,45. Fue realizada una propuesta, garantizando una traducción conceptual de la propuesta matemática. El factor 1 explica el 28,31% de la variancia total y es compuesto por 9 ítems (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7,8 y 12) relativos a la “dimensión práctica”, sea de forma individual, sea en grupo o interactuando con el profesor, con una carga factorial desde 0,811 (satisfacción global con las prácticas), como valor más alto, hasta 0,554 (dinamismo de las clases prácticas) como valor más bajo.
El factor 2 explica el 20,57% de la variancia y es compuesto por 5 ítems (13, 14, 15,16 y 17) relacionados con la “dimensión realismo”, debido a la aproximación de los escenarios al contexto real con la respuesta fisiológica de los maniquís ante una acción del estudiante. La carga factorial se sitúa entre 0,935 y 0,537, relativos a la calidad del material utilizado en las prácticas y la credibilidad durante el escenario, respectivamente. El ítem 14 (credibilidad durante el escenario) saturó con valores próximos en los factores 1 y 2 (0,466 y 0,537) pero se decidió incluirlo en el factor 2, atendiendo no sólo al resultado estadístico, con mayor saturación, pero obedeciendo a una coherencia basada en el conocimiento científico sobre la práctica simulada con aprendizaje significativo, desde que los estudiantes la consideraron como legítima, auténtica y realista.
El factor 3 explica una variancia del 14,90% y es compuesto por 3 ítems (9,10 y 11) referentes a la “dimensión cognitiva”, manifestado por las reflexiones post-práctica simulada como un complemento e interiorización a lo que también fue enseñado en la clase. La mayor
saturación en este factor corresponde a la conexión de los escenarios con la teoría (0,883) y la menor saturación a la satisfacción con la discusión pos escenario (debriefing) con 0,482. Se verificó además la congruencia racional de la solución. El cuestionario fue validado a través de la aplicación a 181 estudiantes del Curso de Licenciatura en Enfermería, en Portugal después de la realización de varios escenarios de simulación, fue desarrollado análisis factorial con rotación ortogonal varimax, además se estimó la consistencia interna para establecer la validez de la escala. Los resultados fueron que con la muestra de 181 estudiantes, alcanzaron alta correlación de prácticamente todos los ítems con el total de la escala, con un valor de alfa de Cronbach de 0,914. Los 17 ítems de la escala fueron divididos en 3 factores: dimensión práctica, dimensión realismo y dimensión cognitiva, con buena consistencia interna de 0,89; 0,88 y 0,73 respectivamente. Como conclusión: la escala cumplía los requisitos de validez, revelando gran potencial para utilización en investigación (BAPTISTA et al., 2014).
Este instrumento fue solicitado al grupo investigador y aplicado a estudiantes de enfermería de la Universidad de Magallanes, Chile. Si bien el instrumento se encontraba en idioma español fue necesario adaptar algunas palabras al idioma español que se utiliza en Chile para que hubiera mayor claridad en las afirmaciones del cuestionario. 4.7 VARIABLES
Se evaluó la satisfacción con las experiencias clínicas simuladas en escenarios de alta fidelidad relacionada con:
1. Satisfacción global o general con los escenarios de Simulación clínica de alta fidelidad
2. Los aprendizajes logrados
3. Motivación para asistir a los escenarios de Simulación Clínica de Alta Fidelidad
4. Dinamismo de los escenarios de Simulación Clínica de Alta Fidelidad 5. Participación activa en escenarios desarrollados
6. Interacción con los compañeros 7. Interacción con los docentes
8. Satisfacción con el grado de dificultad de los escenarios de Simulación Clínica de Alta Fidelidad
9. Satisfacción con la discusión post-escenario (debriefing) 10. Conexión de los escenarios a la teoría
11. Adecuación a las temáticas desarrolladas a las clases teóricas a los escenarios de Simulación Clínica de Alta Fidelidad
12. Productividad durante los escenarios de Simulación Clínica
13. Realismo de los escenarios de Simulación Clínica de Alta fidelidad desarrollados
14. Credibilidad durante el escenario
15. Calidad del material utilizado en los escenarios de Simulación Clínica de Alta Fidelidad
16. Calidad de los equipos utilizados en los escenarios de Simulación Clínica de Alta Fidelidad
17. Calidad de los Simuladores
4.8 ORGANIZACIÓN Y ANÁLISIS DE LOS DATOS
El cuestionario fue aplicado a 115 estudiantes de enfermería de la Universidad de Magallanes, el año 2018. Este cuestionario pretendía recolectar la satisfacción con las experiencias clínicas simuladas en los escenarios de alta fidelidad. El análisis de los resultados obtenidos en este estudio, se realizaron con el programa estadístico Statistical Package for Social Sciences (SPPS 24.0) 2016 para Windows, donde se ingresaron las respuestas a una base de datos la clasificación de la satisfacción de 1 a 10 en cada uno de los ítems donde no existían respuestas verdaderas o erradas. Se solicitó a los estudiantes que calificaran los ítems de 1 a 10 sabiendo que 1 es el valor más bajo y 10 como valor más alto (Apéndice A).
Presentación de los resultados
Los datos de sexo, edad y curso fueron obtenidos de fuentes secundarias, como historial académico de los niveles.
