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Redes - Aula 11 - B - V1 - IEEE 802

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Referências

Forouzan, Behrouz A. Comunicacao de dados e redes de computadores.

São Paulo: McGraw-Hill, 2008. 1133p. ISBN 978-86804-88-5. Disponível em:

http://iit.qau.edu.pk/books/Data%20Communications%20and%20Networking%20By%20 Behrouz%20A.Forouzan.pdf. Acesso em 02/2014.

Tanenbaum, Andrew S. Redes de computadores. Rio de Janeiro: CAMPUS, 2003. 923p. ISBN 85-352-0157-2

Comer, Douglas E. Redes de computadores e internet. Porto Alegre: BOOKMAN, 2007. 632p. ISBN 978-85-60031-36-8

Wikipedia. http://www.wikipedia.org

Zarki, Magda El. http://www.ics.uci.edu/~magda/Courses/

(3)
(4)

Projeto IEEE 802 (ISO/IEC 8802)

- IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) iniciou

em 1980 o projeto 802, que definiu normas para as camadas Física e Enlace do modelo de referência OSI.

- Camada de Enlace subdividida em duas subcamadas:

- LLC (Logical Link Control): montagem dos quadros,

controle de erros, controle de fluxo, estabelecimento de conexões, serviços às camadas acima;

- MAC (Medium Access Control): Controle de acesso ao

meio.

- Proposta IEEE virou norma internacional: ISO/IEC 8802. - Norma atual composta de 12 partes.

(5)

IEEE 802 (ISO/IEC 8802)

 IEEE 802.1: serviços de gerenciamento de redes e generalidades;

IEEE 802.2: sub-camada LLC da camada de Enlace. Norma prevê três tipos de serviços:

 LLC tipo 1: troca de dados sem conexão. Não é feito controle de erros nem de fluxo e o receptor das mensagens

não envia um quadro de reconhecimento ao emissor;

 LLC tipo 2: antes de trocar dados, estações estabelecem

uma conexão entre si. É feito controle de erros e de fluxo e a entidade receptora envia um quadro de reconhecimento para cada mensagem recebida;

 LLC tipo 3: comunicação sem conexão, mas é realizado controle de fluxo e de erros e o receptor envia um quadro de

(6)

IEEE 802 (ISO/IEC 8802)

IEEE 802.3 : descrição da sub-camada MAC e camada Física para redes com topologia em barramento e método de acesso ao meio baseado em CSMA/CD;

 IEEE 802.4 : descrição da sub-camada MAC e camada Física para as redes com topologia em barramento e método de acesso ao meio baseado em "token-passing" (Token-Bus);

 IEEE 802.5 : descrição da sub-camada MAC e camada Física para as redes com topologia em anel e método de acesso ao meio baseado em "token-passing" (Token-Ring);

IEEE 802.6 : descrição da sub-camada MAC e camada Física para as redes metropolitanas com DQDB (Distributed Queue Dual Bus, barramento dual com filas distribuídas);

IEEE 802.7 : contém recomendações do IEEE para LANs usando Broadband. Na versão da ISO/IEC, define uma subcamada MAC com slotted ring e a camada física correspondente;

(7)

IEEE 802 (ISO/IEC 8802)

IEEE 802.8 : o IEEE criou o “Fibre optic technical advisory group”, cuja meta era propor um padrão de LAN usando fibra ótica como meio físico em redes com token passing, como FDDI (Fiber Distributed Data Intarface);

 IEEE 802.9 : IS (Integrated Services) para integrar LANs com RDSI (Rede Digital de Serviços Integrados, ISDN em inglês) e FDDI (Fiber

Distributed Data Interface);

IEEE 802.10 : aborda questões de segurança na interoperação de LANs e MANs (atualmente define o padrão SDE, Secure Data Exchange);

IEEE 802.11 : padroniza LANs com MAC sem fio (Wireless) e a camada física correspondente (transceivers de rádio);

 IEEE 802.12 : método de acesso com demanda priorizada (DPA, Demand Priority Access) e camada física correspondente.

(8)

IEEE 802 (ISO/IEC 8802)

IEEE 802.15:

Trata de Wireless Personal Area

Networks (Bluetooth);

IEEE 802.16:

aborda Wireless Metropolitan Area

Networks;

IEEE 802.17:

padrão para Resilient Packet Ring;

IEEE 802.18:

comitê de padrões LAN/MAN.

(9)

IEEE 802 (ISO/IEC 8802)

IEEE 802.1 - Aspectos Gerais e Gerenciamento de Rede

IEEE 802.2 - Camada de Enlace

Tipo 1 - sem conexão Tipo 2 - com conexão

Tipo 3 - com reconhecimento Sub-Camada LLC

(Logical Link Control)

IEEE 802.3 CSMA/CD (MAC) IEEE 802.4 Token Bus (MAC) IEEE 802.5 Token Ring (MAC) IEEE 80212 DPA (MAC) Banda Larga (PHY) Banda Base (PHY) (PHY) Banda Larga (PHY) Banda Base (PHY)

(10)

A norma IEEE 802.3 (CSMA/CD)

- Origem: rede Ethernet (Xerox, 1976).

- Ethernet original: protocolo CSMA/CD, cabo coaxial de 1000

metros de comprimento, taxa de transmissão de 3 Mbps, até 100 estações conectadas.

- Xerox, DEC e Intel definiram um padrão "de fato" para uma

rede Ethernet, com taxa de transmissão de 10 Mbps.

- IEEE 802.3 define família de protocolos CSMA/CD

1-persistentes, para diferentes meios de transmissão, com taxas de transmissão de 1 a 10 Mbps.

- Parâmetros iniciais da norma: canal de 10 Mbps em banda de

(11)

Quadro IEEE 802.3

- Preâmbulo de 7 bytes (seqüência 10101010).

- Delimitador de Início de Quadro (seqüência 10101011).

- Endereços de Destino e de Origem, com formatos de 16 ou 48 bits. MSB

define se endereço é individual (0) ou de grupo (1), permitindo multicast e broadcast.

- Tamanho do Campo de Dados, em bytes (max. 1500 bytes).

- FCS (Frame Check Sequence): palavra de 32 bits, para o controle de

erros por CRC (Cyclic Redundancy Check)

- Se quadro total menor que 64 Bytes, o quadro deve ser completado

através do campo PAD (padding = enchimento, estofamento).

PREÂ MB U LO DEST FONTE DA DOS PA D FC S

7 1 2-6 2-6 2 0-1500 46 4

DELIMITA DOR

DE QU A DRO C OMPRIMENTODOS DA DOS

(12)

IEEE 802.3

Enlace

Física

LLC ( Logical Link Control)

MAC ( Medium Access Control)

PLS ( Physical Layer Signaling) AUI ( Attachment Unit Interface) MAU ( Medium Attachment Unit) MDI ( Medium Dependent Interface)

(13)

IEEE 802.3 - Camada Física

 PLS (Physical Layer Signaling): interface entre o nível físico e

a subcamada MAC. Fornece à MAC serviços de envio e

recepção de bits e de detecção de colisão.

 AUI (Attachment Unit Interface): cabos tipo par trançado

blindado que permitem conectar à rede estações localizadas a uma certa distância do meio de transmissão (até 50m). AUI interliga a placa de rede ao MAU.

 MAU (Medium Attachment Unit): dispositivo eletrônico que

transmite, recebe e detecta a presença de sinais no meio e deve estar fisicamente muito próximo a este.

 MDI (Medium Dependent Interface): conector que faz

(14)

IEEE 802.3 - Camada Física

 A norma IEEE 802.3 define várias opções de meio físico e taxa

de transmissão, especificadas da forma:

<taxa em Mbps><técnica de sinalização><tamanho máximo do segmento * 100>

 Exemplo:

 10BASE5: define uma camada física com taxa de

transmissão de 10Mbps, técnica de sinalização em banda BASE (baseband) e comprimento máximo do cabo de 500 metros.

(15)

IEEE 802.3 - Camada Física 10BASE5 (thicknet)

Placa de rede Conector AUI Cabo AUI Conector de pressão MDI Cabo coaxial grosso 50 Ohms MAU (Vampire tap)

(16)

IEEE 802.3 - Camada Física 10BASE2 (thinnet)

Placa de rede Conector BNC fêmea Conector BNC macho Conector T BNC Cabo coaxial fino 50 Ohms Terminador BNC macho 50 Ohms

(17)

IEEE 802.3 - Camada Física

 10BROAD36: opera com taxa de transmissão de 10Mbps,

técnica de sinalização em Banda Larga e um cabo de 3600 metros.

 Especificações adicionais de MAU:

 10BASE-T: define MAU para par trançado, usualmente

empregada para conexão com repetidores multiporta (Hubs);

 10BASE-F: MAU para fibra ótica

 10BASE-FL: define MAU para fibra ótica, usada para

conectar uma estação a um Hub;

 10BASE-FB: define MAU para interligar repetidores

entre si, usada em redes backbone;

 10BASE-FP: define MAU para operar como estrela

(18)

IEEE802.3 – Camada Física 10BASE-T

Placa de rede

Plug RJ-45 Par Trançado

(19)

IEEE802.3 – Camada Física 10BASE-FL

Placa de rede Conector AUI Cabo AUI MAU 10BASE-FL HUB 10BASE-FL R T R T Fibra ótica Max. 2000m

(20)

3.20

(21)

IEEE802.3 – Camada Física 10BASE-FP

Placa de rede Conector AUI Cabo AUI MAU 10BASE-FP Estrela Passiva 10BASE-FP R T R T Fibra ótica Max. 500m

(22)

IEEE802.3 – Camada Física 10BASE-FB

REPEATER 10BASE-FB R T REPEATER 10BASE-FB R T Fibra ótica Max. 2000m backbone

(23)

IEEE 802.3u – Fast Ethernet

3 versões com 100 Mbps, sempre

com HUB:

100BASE-T4: usa 4 pares de cabos UTP

(Unshielded Twisted Pair) categoria 3 (fio

telefônico), com sinalização em 25MHz cada,

com até 100m até HUB, modo half-duplex.

100BASE-TX: usa 2 pares de cabos UTP

categoria 5 (usa isolante de teflon), um para o

HUB e outro de retorno, até 100m até o HUB,

modo full-duplex;

100BASE-FX: usa 2 fibras óticas multimodo,

uma em cada direção, distância de até 2 Km

até HUB.

(24)

IEEE802.3 – Switched Ethernet

 Melhora de performance da ethernet pode ser obtida com fast

ethernet, porém requer novas placas de rede

 Outra solução: manter placas 10BASE-T e ligar a um switcher

LC switcher

Placas 10BASE-T

(25)

A norma IEEE 802.4 (Token Bus)

- Define topologia tipo barramento, com direito de transmissão

transmitido por meio de ficha.

- Inicialização: passagem da ficha se dá segundo ordem

descendente do valor do endereço físico das estações.

- Estação proprietária da ficha possui o direito exclusivo de

transmissão sobre o barramento.

- Este direito pode ser exercido durante um certo período de

tempo ("token retention time"), após o qual ela deve ceder a ficha para a próxima estação do "anel" lógico.

- Protocolo define mecanismo de prioridades de quatro níveis,

referenciados por 0, 2, 4 e 6 (nível 0 tem a mais baixa prioridade e o nível 6 a mais alta prioridade).

(26)

IEEE 802.4

- Periodicamente, a estação que detêm a ficha consulta estações inativas

para verificar se querem fazer parte do anel lógico (quadro "Procura Sucessor").

- Este quadro indica endereço da estação que emite o quadro e o da

estação seguinte no anel lógico.

- Apenas as estações cujos endereços estiverem entre os dois endereços

indicados poderão candidatar-se à participação no anel lógico.

- Se nenhuma estação apresenta interesse, a estação proprietária da ficha

retoma a evolução normal do anel.

- Se uma estação apresenta-se como candidata, ela passa a compor o anel

lógico e torna-se a próxima destinatária da ficha.

- Se uma estação situada entre duas estações A e B quer abandonar o anel

lógico, ela envia à estação A um quadro indicando que a sucessora de A será a estação B.

(27)

Quadro IEEE 802.4

- Preâmbulo (sincronização a nível de bit);

- Delimitador de Início de Quadro;

- Controle de Quadro: quadros de dados ou de controle; - Endereço Destino e Origem codificados em 16 ou 48 bits;

- campo de Dados (até 8182 bytes de comprimento);

- FCS: campo de Controle de erros por CRC;

- Delimitador de Fim de Quadro.

DEST FONTE DADOS FCS

1 2-6 2-6 0-8182 4 CONTROLE DE QUADRO DELIMITADOR DE INÍCIO bytes 1 1 PREÂMBULO 1 DELIMITADOR DE FIM

(28)

IEEE 802.4 – Opções De Camada Física

 Rede com canal único e modulação FSK (Frequency Shift

Keying) fase contínua, com topologia em barra bidirecional, taxa de transmissão de 1Mbps;

 Rede com canal único e modulação FSK fase coerente, topologia

em barra bidirecional, taxas de transmissão de 5Mbps ou 10Mbps;

 Rede em banda larga, topologia em barra bidirecional com

headend (central repetidora com conversor de freqüências do canal de recepção para o canal de envio), taxas de transmissão de 1Mbps, 5Mbps ou 10Mbps;

 Rede utilizando fibra ótica, topologia lógica em barra (mas

fisicamente em estrela, com um Hub como elemento central), requer um par de fibras para cada estação (uma para receber e outra para transmitir), taxas de transmissão de 5Mbps, 10Mbps ou 20Mbps.

(29)

A norma IEEE 802.5 (Token Ring)

- Rede em anel: conjunto de ligações ponto-a-ponto, em modo

unidirecional.

- Cada nó do anel é equipado de um acoplador.

- Cada bit é copiado numa memória de espera do acoplador

antes de ser retransmitido ao nó seguinte.

- Token fica circulando quando não existe transmissão de

quadro.

- Quando uma estação quer emitir um quadro, ela deve adquirir

o token e substituí-lo pelo quadro a enviar.

- Como apenas uma ficha está circulando no anel, a emissão de

(30)

IEEE

802.5

estação anel unidirecional interface para anel

(31)

Quadro IEEE 802.5

 Status do Quadro: composto de bits A (Ativo) e C (Copiado).  Valores dos bits A e C:

- A = 0 e C = 0: o destinatário está inativo e quadro não foi

copiado;

- A = 1 e C = 0: o destinatário está ativo mas o quadro não foi

copiado;

- A = 1 e C = 1: o destinatário está ativo e o quadro foi copiado

(serve como acknowledge).

DEST FONTE DADOS FCS

1 2-6 2-6 ilimitado 4

CONTROLE DE QUADRO (FC) CONTROLE DE ACESSO (AC)

1

DELIMITADOR DE INÍCIO (SD)

1

DELIMITADOR DE FIM (ED)

1

STATUS QUADRO (FS)

(32)

IEEE 802.5 - Camada Física

 Segmentos com par trançado blindado (STP – Shielded

Twisted Pair):

 4 ou 16Mbps

 até 250 repetidores no anel

 Segmentos com par trançado comum (UTP – Unshielded

Twisted Pair):

 4Mbps

 até 250 repetidores no anel

(33)

A norma IEEE 802.11 - Wireless Networks

 Redes sem fio: pacotes transmitidos através de canais de

freqüência de rádio ou infravermelho.

 Boa alternativa para aplicações onde é difícil instalar cabos.

 Emprego:

 computadores portáteis em um ambiente de rede local

móvel;

 onde rompimento de um cabo pode paralisar todo o

sistema;

 chão de fábrica: AGVs (Automatic Guided Vehicles),

(34)
(35)

A norma IEEE 802.11 - Wireless Networks

Rede fixa Terminais de RF AP Host ou Servidor de Aplicações

(36)

A norma IEEE 802.11 - Wireless Networks

 Bandas de freqüência ISM (Industrial, Scientific and Medical): podem

ser utilizadas sem que seja necessária uma licença.

 IEEE 802.11 especifica bandas 902 até 928 MHz, 2.4 até 2.48 GHz e

5.75 até 5.85 GHz.

 O sinal emitido por uma estação cobre uma área de 500 m2 com uma

potência de 100mW.

 Áreas maiores podem ser cobertas decompondo a rede em várias

subredes, responsáveis pela comunicação em uma BSA (Basic Service Area).

 Potência do sinal de rádio decai com o quadrado da distância do emissor.

Pode-se reutilizar a mesma freqüência de transmissão para estações em BSAs diferentes, desde que estejam suficientemente distantes.

 Para construir redes cobrindo áreas maiores, BSAs são interligadas por

um sistema de distribuição, que consiste de uma rede usando meio físico convencional.

(37)

A norma IEEE 802.11 - Wireless Networks

Problema típico das redes de rádio: desvanecimento de Rayleigh.  Parte das ondas de rádio são refletidas quando encontram objetos

sólidos.

 Em decorrência desta reflexão, várias cópias de uma mensagem

de rádio podem estar em propagação no meio e chegar a estação receptora em instantes de tempo diferentes.

 Quando as várias cópias do sinal chegam ao receptor após

percorrerem distancias diferentes, elas se somam aleatoriamente, podendo resultar em um sinal muito enfraquecido ou mesmo nulo.

 Se a diferença no comprimento dos caminhos for um múltiplo do

comprimento de onda da portadora do sinal, os vários componentes podem cancelar-se mutuamente.

(38)

A norma IEEE 802.11 - Wireless Networks

 Desvanecimento de Rayleigh: qualidade da recepção varia a medida que

(39)

A norma IEEE 802.11 - Wireless Networks

 Como várias estações compartilham o meio (rede de difusão) é

necessário utilizar um método de acesso.

 Idéia inicial: utilizar CSMA.

 Problema: alcance do sinal de rádio.

 Um sinal oriundo de A pode alcançar B, mas não alcança C nem D.

Um sinal oriundo de B alcança A e C, mas não D, etc.

(a) estação A transmitindo; (b) estação B transmitindo

A B C D A B C D

Raio de alcance

(40)

A norma IEEE 802.11 - Wireless Networks

 Suponha que A está enviando dados para B:

 Se C escutar o meio, não irá detectar que A esta enviando.  C pode tentar enviar um quadro para B, mas como B está

no alcance de C, o quadro enviado por A irá colidir com o quadro enviado por C a nível de B.

 O fato de uma estação não poder detectar que o meio não está

livre porque o concorrente está fora de alcance é chamado de "problema da estação escondida" (hidden station problem).

A B C D

(41)

A norma IEEE 802.11 - Wireless Networks

 Se B estiver transmitindo um quadro para A, C irá detectar a

transmissão e concluir que não pode transmitir um quadro para D neste momento.

 Mas, como os receptores de A e D não estão na área de

interferência uma da outra, nada impede que C envie dados para

D enquanto B envia para A !

 Esta situação é conhecida como o "problema da estação exposta"

(exposed station problem).

 Em resumo, o que realmente interessa a uma estação

pretendendo enviar um quadro em redes sem fio é saber se há ou não atividade na área do receptor.

(42)

A norma IEEE 802.11 - Wireless Networks

 DFW-MAC (Distributed Foundation Wireless MAC) usa protocolo MACA

(Multiple Access with Collision Avoidance).

 Emissor deve estimular o receptor a emitir um quadro pequeno que possa ser

detectado pelos seus vizinhos antes de mandar os dados.

 B quer enviar um quadro para C:

 (a) B envia para C quadro RTS (Request To Send), contendo

o tamanho do quadro de dados que deseja enviar a seguir.

 (b) C responde com quadro CTS (Clear To Send), contendo a

mesma informação de tamanho.

 B inicia a transmissão quando recebe o quadro CTS de C.

(a) (b) A B C D A B C D Raio de alcance de B RTS Raio de alcance de C CTS

(43)

A norma IEEE 802.11 - Wireless Networks

 Qualquer estação que captar o quadro RTS estará forçosamente

próxima a B e deve se manter em silêncio por tempo suficiente para que B receba o CTS.

 Qualquer estação que captar o CTS estará forçosamente próxima

a C e deve também se manter em silêncio por tempo suficiente para que C receba o quadro de dados que B vai enviar a seguir,

cujo tamanho pode ser avaliado examinando o quadro CTS.

 Como se comportam as demais estações ?

 A escuta o RTS de B mas não o CTS de C, de modo que,

desde que não queira mandar dados para B, A pode enviar seus quadros a qualquer outra estação em seu raio de alcance;

 D escuta o CTS de C mas não o RTS de B, o que indica que

está próxima a uma estação que vai receber um quadro de dados logo a seguir e portanto deve se manter em silêncio até que este seja recebido.

(44)

A norma IEEE 802.11 - Wireless Networks

Apesar destas precauções, colisões ainda

podem ocorrer:

 A e C podem enviar quadros RTS para B ao mesmo tempo.  Estes irão colidir e ser perdidos.

No caso de colisão, o emissor do RTS espera

um certo tempo pelo CTS e, se não receber

nada, tenta novamente mais tarde.

O tempo de espera é definido pelo algoritmo

(45)

A norma IEEE 802.11 - Wireless Networks

Variações:

802.11 – WLAN (Wireless Local Area Network)

Opera na faixa de 2.4GHz ISM (Industrial, Scientific

and Medical)

taxas de 1 ou 2 Mbps;

Largura de banda de 83.5MHz;

Aprovada em Julho de 1997.

(46)

A norma IEEE 802.11 - Wireless Networks

802.11a (também conhecida por Wi-Fi5)

atua na banda de 5GHz UNII (Unlicensed National

Information Infrastructure);

usa OFDM (Orthogonal Frequency Division Multiplexing),

sistema de modulação com múltiplas portadoras.

 largura de banda de 300MHz;

 taxas de 6, 9, 12, 18, 24, 36, 48 e 54Mbps.  Aprovada em Setembro de 1999.

802.11b (também conhecida por Wi-Fi)

 opera na banda de 2.4 GHz ISM

usa CCK (Complementary Code Keying), sistema de

modulação com uma única portadora;

 taxas de 1, 2, 5.5 e 11 Mbps;

Usa tecnologia direct sequence spread spectrum (DSSS)  Aprovada em Setembro de 1999.

(47)

A norma IEEE 802.11 - Wireless Networks

802.11g

Opera na banda de 2.4GHz ISM (Ind. Scien Med);

taxas de 1, 2, 5.5, 6, 9, 11, 12, 22, 24, 33, 36 e

54Mbps;

Compatibilidade com o sistema Wi-Fi (802.11b)

para taxas

11Mbps;

Opções de modulação:

CCK(Complimentary Code Keying)/OFDM (Ortogonal

Frequency Division Multiplexing) sistema híbrido de modulação, preâmbulo/cabeçalho com modulação CCK, dados com modulação OFDM, opcional.

PBCC, opcional, permite taxas de até 33Mbps, sistema híbrido de modulação onde o preâmbulo tem modulação CCK e os dados PBCC (Packet Binary Convolutional Coding) modulação com portadora única.

OFDM, para sistemas com taxas >20Mbps; CCK.

(48)

A norma IEEE 802.11 - Wireless Networks

 Apesar de suas vantagens e da crescente difusão nos últimos anos,

as redes sem fio apresentam ainda alguns problemas.

 Dentre os pontos fracos dessa tecnologia pode-se destacar:

 Interferência:

 estudos mostraram que a influência dos fornos de microondas na

performance dos receptores da WLAN é significativa, uma vez que eles dividem a faixa de espectro de 2.4GHz.

 Essa banda também é dividida com os telefones sem fio.

 Outro aspecto está relacionado com a proliferação dessas redes em

residências e edifícios de escritórios, o que irá contribuir para aumentar os problemas de interferência;

 Segurança:

 é a principal preocupação acerca das redes sem fio, pois dados irão

trafegar pelo ar e poderão ser interceptados por pessoas com equipamentos apropriados.

 o padrão IEEE 802.11 definiu um mecanismo de segurança opcional e

privativo, que provoca uma sobrecarga (overhead) na rede, mas que oferece certo nível de segurança às redes sem fio.

 Para impedir que usuários não autorizados acessem sua rede sem fio,

um valor de identificação chamado de ESS-ID, é programado em cada AP para identificar a sub-rede de comunicação de dados e funciona como ponto de autenticação das estações da rede. Se uma estação não puder identificar esse valor, não poderá se comunicar com o AP

respectivo.

 Outros fabricantes duplicam a tabela de controle de endereços MAC

sobre o AP, permitindo, dessa forma, que apenas estações com o endereço MAC reconhecido possam acessar a WLAN.

(49)

Redes Acústicas

 Comunicação subaquática tradicionalmente limitada a aplicações

militares (submarinos, torpedos teleguiados, sonares).

 Primeiro sistema de comunicação UWA (Under-Water Acoustic):

telefone criado em 1945 para comunicação com submarinos (águas rasas, modulação FSK de 8 a 11 khz).

 Recentemente surgiram várias aplicações civis:  Exploração submarina para fins científicos;

 Soldagem e reparação de cascos de navios e dutos por robôs

submarinos;

 Monitoração de poluição;

 Veículos submarinos não tripulados (AUV = Autonomous

Underwater Vehicles);

 Sensores e atuadores submarinos (sismógrafos, válvulas, etc.);  Comunicação entre mergulhadores;

 Montagem/manutenção/operação de plataformas de

(50)

Redes Acústicas

Geração de sinais:

Sinais de rádio: para boa propagação na água,

requerem ondas de baixíssima freqüência (30 a 300

Hz) => antenas grandes e transmissores de alta

potencia.

Sinais óticos: principal problema não é atenuação, mas

dispersão.

Sinais acústicos: melhor solução, podem se propagar

na água por milhares de Km.

Requisitos para tipos de dados mais usuais:

Sinais de controle (comando de válvulas, solicitação

de status, comandos de navegação para AUV, etc):

requerem cerca de 1Kbps;

Dados telemetria (hidrofones, sismógrafos, sonares,

etc): requerem cerca de 10Kbps;

Vídeo: requer de 10Kbps a 500Kbps para boa taxa

(51)

Redes Acústicas

 Problemas tecnológicos a superar:

 Perda de transmissão: espalhamento de energia e absorção de

som (proporcional ao quadrado da distância);

 Ruído acústico: pior em águas rasas, portos, etc.

 Reverberação: propagação de sinal por múltiplos caminhos

causada por reflexão em obstáculos (desvanecimento de Rayleigh);

 Variações espaciais e temporais do meio

(temperatura/densidade água, obstáculos móveis, etc.): problema pior se estações móveis.

 Considerações de projeto de sistemas UWA:

 Importante eliminar reverberação (muito pior que rádio).  Uso de dispositivos direcionados: problemático se estações

móveis;

 Técnicas FSK com tempo de espera entre pulsos de mesma

freqüência (espera ecos desaparecerem);

 Técnicas Spread-Spectrum;  Uso de equalizadores.

(52)

Redes Acústicas

Tipos de sistemas UWA em uso:

Longo alcance: 20Km até 2.000Km, modulação FSK de

200Hz até 10KHz, taxas de transmissão baixas.

Médio alcance: 1Km até 20Km, uso em águas rasas,

modulação FSK de 10KHz até 100KHz, 5Kbps;

Curto alcance: até cerca de 60m, uso para robôs de

manutenção e mergulhadores em águas rasas, modulação

FSK de 1MHz, taxa de 500Kbps.

Pesquisas atuais:

Uso de PSK e QAM (Quadrature Amplitude Modulation)

em lugar de FSK;

Testes com sinais capazes de se propagar por todo o planeta

(testado sinal gerado Austrália e lido na Califórnia/USA);

Desenvolvimento de ALAN (Acoustic LAN): tendência de

usar protocolos MACA e MACAW (IEEE 802.11),

multiplexação de canais por TDM ou CDMA+Spread

Spectrum.

Referências

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