• Nenhum resultado encontrado

Determinação do consumo de agua na cultura do trigo (triticum estivum, L. ) através de lisímetro

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Determinação do consumo de agua na cultura do trigo (triticum estivum, L. ) através de lisímetro"

Copied!
89
0
0

Texto

(1)~. DETERMINAÇAO DO CONSUMO DE ÂGUA NA CULTURA DO TRIGO CTriticum aestivum, L.> ATRAVtS DE LIS1METRO. Maurice Barcellos da Costa Engenheiro Agrônomo. Orientador:. Prof. Dr. Tarlei Arriel Botrel. Superi.or. de. Agri.cu ltura.. Quei.roz'",. da.. Uni.versi.dade. Pa.ulo.. para. obtenca.o. Escola. a. apresentada. Di.sserta.ca.o. do. "Lui.z de Thulo. Mestre em Zrri.ga9a.o e Drenagem.. PIRACICABA. Estado de São Paulo. Agosto - 1989. de Sa.o de.

(2) C837d. Costa, Mauric� Barcellos da· De�erminaçao do consumo de agua na cultura do trigo (Triticum aestivum L.) através de li r s1.metro. Piracicaba, 1989. 62p. Diss.(Mestre) - ESALQ Bibliografia. 1. Evapotranspiração 2. LisÍmetro 3. Trigo Água - Consumo I. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba CDD. 633. 11.

(3) ~. DETERMINAÇAO DO CONSUMO DE ÂGUA NA CULTURA DO TRIGO CTritic-u.m aestivvm, L.> ATRAVtS DE LISÍMETRO. Maurice Barcellos da Costa. Aprovado em 05.09.89. COMISSÃO JULGADORA Proz.. Dr.. Tarlei Arriel Botrel. ESALQ/USP. Prof. Dr. Nilson Augusto Villa Nova. ESALQ/USP. Prof. Dr. Rubens Scardua. ESALQ/USP. Prof.. - Orientador.

(4) i.. A todos que com. esfor~o. e amor próprio, se empenham e. rea L i zam. com exito aquiLo que se proponham fazer.. DEDICO. A meus pais, .".. l1eus irmaos e l1eus am 1~ gos .. OFEREÇO.

(5) ii.. AGRADECIMENTOS. Aos Professores:. /. Rubens Scardua, T3rle:'i ArrieI Botrel, Nilson Augusto Villa Nova, Geraldo José Aparecido Dário, Sinval Silveira Netto, Décio Barbim;. pelo. incentivo. permitiu. e". chegar. pela. a. um. participação estágio. mais. no. processo. avançado. da. que. me. formação. profissional.. Aos Funcionários:. Hélio Toledo Gomes,. e. Laudelino Polizel; pelo auxilio na condução do experimento. Ao Sr. me. acolheram. como. Ar nal do Si 1 va e Sr a. filho. durante. Dor ot éa Si 1 va , que. grande. parte. de. minha. permanência em Piracicaba.. A apoi o,. D~. Diva. consideração e. Ferreira. Alves. afeto maternal,. e. família,. pelo. que durante anos. vem. dispensando aos alunos da ESALQ. Aos amigos,. colegas. da. pelos inesquecíveis e. convivência.. Pós-Graduação, agradáveis. e. a. momentos. todos. os. de nossa.

(6) iii.. íNDICE. Página RESUNO .,. vi. SUNNARY .. viii. 1.. INTRODUÇÃO. . . . . .... 1. 2.. REVI SÃO DE LI TERATURA ..... .. 3. 3.. NATERI AL E NÉTODOS ... 11. Nat.erial . . . . . . .. 11. 3.1.1 Área experimental. 11. 3.1.2 Solo. 11. 3.1.3 Clima. 13. 3.1.4 Lisímetro . . . . . . . .. 14. 3.1.. . 3.1.5 Cultivar de trigo 3.2.. 16. Hétodos . . . . . . . . . . . . . . . .. 17. 3.2.1 Instalação dos Lisímetros .. ,. 17. 3.2.2 Preparo do solo ... 18. 3.2.3 Plantio. 18. 3.2. 4.. Condução do eÃ"'Per i mento. 18. 3.2.4.1 Dados climáticos . . . . . .. 18. 3.2.4.2 Irrigação da Bordadura. 20. 3.2.4.3 Consumo nos Lisímet.ros. 20. 3.2.4.4 Adubação de cobertura e uso. de. de:fensi vos . . . . . . . . . . . . . . . . 3.2.5 Determinação. da. re:ferênci a C ETo). Evapotranspiração. 21 de 21.

(7) i,v. Página 3.2.5.1 Jvlétodo do tanque Clz..sse A. 21. 3.2.5.2 Método da Radiação Solar. 22. 3.2.5.3 Método de Penman. ......... 23. 3.2.5.4 Método de Penma.n modificado 3.2.5.5 Método de Thornt.hwait.e 3.2.6 Obt.enção dos valores de. 25. ...... coeficient.e. 26 de. cul t.ura C Kc) 3.2.7 Si mbol ogi a. 4.. 26. adot~ada. 27. 3.2.8 Parâmet.ros de rendiment.o da cult.ura. 28. 3.2.9 Análise Est.at.istica. 28. RESULTADO E DISCUSSÃO . . . . . . . . .. 29. 4.1.. Desempenho dos Lislmetros. 29. 4.2.. Valores. da. evapotranspiração. máxima. da. cul tura CETm) 4.3.. 30. Valores de est.imat.ivas da evapotranspiração de referência (ETo). ................ 35. 4.3.1 Método do tanque Classe A. 36. 4.3.2 Método da Radiação solar. 37. 4.3.3 Mét.odo de Penman. 38. •••••. I. ••. 4.3.4 Método de Penman modificado. 39. 4.3.5 Método de Thornt.hwait.e. 40. 4.3.6 Comparação. entre. os. Result.ados. dos. Cálculos de Estimat.iva da ETo 4.4.. 41. Valores dos coeficient.es de cult.ura aplicáveis aos diversos métodos de estimativas da ETo .. ,. 44.

(8) v.. Página 4.5.. 4.6.. Representação Gráfica da Correlação. entre. os. valores de ETm e ETo . . . . . . . . . . . . . . .. 48. Parâmetros de rendimento de cultura. 54. 4.6.1 Peso hectolitrico. 54. 4.6.2 Produtividade.. 55. 5.. CONCLUSôES. 56. 6.. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. 58. APÊNDICE . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 62.

(9) vi.. LISTA DE QUADROS. Página. Quadro. 1. Carac~erís~icas. rísicas do solo.. 12. 2. Carac~erís~icas. químicas do solo. 12. 3. Carac~erís~icas. rísico-hídricas do solo. 12. 4. Dados. médios no período de. climá~icos. 45. anos. (1941 - 1985) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5. Dados. médios por. climá~icos. período de condução do Ô. Simbologia. 7. Evapo~ranspiração. 8. o 19. experimen~o. 27. máxima. da. vege~a~ivo. Valores médios da cul ~ura,. duran~e. ado~ada. o ciclo. duran~e. pên~adas,. 13. por. cul ~ura. t.o~al. 32. evapo~ranspiração. rases. média. de. máxima. da. desenvolvimen~o. 34. vege~a~ivo. 9. Evapo~ranspiração mé~odo. 10. 13. de. rererência. de. rererência. o 36. segundo. o. de. 37. segundo. o. ...... . . . . . . de. rererênci a. de Penman modiricado. Evapo~ranspiração mé~odo. segundo. Classe A . . . . . . . .. de Penman. Evapo~ranspiração mé~odo. rererência. da Radiação solar . . . . . . . . .. Evapo~ranspiração mé~odo. 12. ~anque. Evapo~ranspiração mé~odo. 11. do. de. de. Thorn~hwai~e. 38. segundo. o. ...... . . . . . . ... rererência. segundo. 39. o. . . . . . ................... 40.

(10) vii.. Página. Quadro 14. Comparação entre. os. resultados. obtidos. para. ETo . . . . . . . . . . . . . 15. Valores da evapotranspiração de ~ases. 16. 41 re~erência. por. de desenvolvimento vegetativo . . . . . . .. Valores de. coe~icientes. 43. de cultura det.erminados. por diversos métodos de estimativas da ETo .... 17. Valores de. coe~icientes. de cultura por. ~ases. 45. de. desenvolvimento vegetativo da cultura. . . . . . . . .. 47. 18. Peso hectolítrico obtido. 55. 19. Produtividade da cultura. 55.

(11) vi i i .. LISTA DE FIGURAS. Figura. Página. 1. Desenho. 2. Duração. esquemá~ico. dos. cul~ura. ............. .. Lisíme~ro. períodos. da. vege~a~ivo. do. de. do. düs0nvolvimen~o. ~rigo.. Adap~ado. de. DOOREMBOS e KASSAN (1980) 3. Fa~or. de. "C". f'ei. ajus~e. 16. gráí'i camen~e. ~o. sobre. W. Rs . . . . . . . . . . .. 4. 62. Valores acumulados de. evapo~ranspiração. máxima. da cul ~ura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5. Evapo~ranspiração. 6. Comparação. 7. Coef'icien~e. Classe A. 8. Comparação. 9. Coef'icien~e. solar.. média por. 31. pên~adas. 31. 49. ETocA e ETm. en~re. cul~ura. de. mé~odo. pelo. ~anque. do. KccA. 19. EToRs e ETm. en~re. de. cul~ura. pelo. 50. mé~odo. de. Radiação. KcRs. 10. Comparação. 11. Coef'icien~e. 15. 50 en~re. de. EToPn e ETm. cul~ura. pelo. 51 mé~odo. de. Penman.. KcPn . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . EToPn * e ETm. 12. Comparação. 13. Coef'icien~e. de cul ~ura. modif'icado.. KcPn *. en~re. 51. pelo. 52 mé~odo. de. Penman. ....... 52. 14. Comparação. 15. Coef'icien~e. de. cul ~ura. Thorn~hwai ~e.. KcTh. . ....... . . . . . . . ........ en~re. EToTh e ETm. 53. pelo. método. de 55.

(12) ix.. RESUMO. DETERMINAÇÃO DO CONSUMO DE ÀGUA NA CULTURA DE TRIGO CTriticum aestivum L.~ ATRAVtS DE LIS!METRO. AUTOR:. ORI El',ITADOR:. Tar 1 ei. A no. Campus. da. permi~issem. trigo.. valores. di ár i os. constatamos ~o~ai. entre. s. do. si,. valores da. 0. que. tanto,. presen~e. 576m nm),. ho,. Es~ado. de. obt.er. Loram utilizados através,. da. evapo~ranspi. no. final de. foi. ~rabal. real i zado São. do. água. apresen~aram. não. valor. evapo~ranspiração. dos. ração. ciclo. três. da. vegetativo,. di fer i ram. médio. cul~ura. Lisímetros. quais. máxi ma. Paulo. parâme~ros que. demanda evapotranspirativa da. cons~ante,. consumo e. a. do. em Piracicaba,. 38' W e. es~imar. Para. Bo~rel. fi nal i dade. 47. freático. nível. ArrieI. ESALQ/USP. C22° 42' 30" S;. do. Cos~a. Maurice Barcellos da. com. obtivemos cul ~ura os. e. valores. es~a':.i s~i camen~e. igual. a. 347,20mm.Os. máxima da cultura CETm) obtidos. foram correlacionados com os valores da referência CETo) estimados at.ravés dos. evapo~ranspiração seguin~es. métodos:. de.

(13) x. Hétodo de Tanque Classe A CETocA) ; Hétodo de Radiação solar CEToRs) ; Hétodo de Penman CEToPn) ; Hétodo de Penman modiricado CEToPn * ) ., Hétodo de Thornthwaite CEToTh) . Os rases. valores. das. estabelecimento,. de. rormação. rloração,. dos. estimativas. perrilhamento,. grãos. e. os. demais. métodos,. que. não. roram. valores. de. i nfer i ores.. apresentaram. EToTh. as. EToTh,. e. entre estes. entre. si.. Os. 4,34 mm/dia superaram os. média de. valores. Os. médias. com. para. emborrachamento,. direriram. valores de EToRs com média igual a demais. Os. ETo. maturação,. direrença signiricati va entre EToRs e com. da. igual. ETocA,. respectivamente. a. 2,03. EToPn. iguais. a:. e. mm/dia EToPn,*. 3,12. mm,. 3,34 mm e 3,42 mm. Os obtidos. pela. cultura. CETm). valores. relação e. as. dos. entre. coericientes a. de cultura CKc),. evapotranspiração. estimativas. da. máxima. da. evapotranspiração. de. rerer$ncia CETo) apresentaram direrenças signiricativas, com os valores de KcTh superando os 1.40, a. demais,. com média igual. os valores de KcRs abai xo dos demai s,. 0.55. e. valores. os. estatísticamente signiricativas. não tiveram. 0.78, 0.73 e 0.70.. de. KCCA,. KcPn. com médi a e. apresentaram médi as. respecti vamente. a. i gt.tal. KcPn *. que. diferenças i guai s. a:.

(14) xi.. SUMMARY. DETERMINATION OF WHEAT WATER CONSUMPTION. AUTHOR:. Maurice Barcellos da. ADVISER:. Tarlei ArrieI. 47. 0. Piracicaba,. 38'W e 576 m nrrO,. evapo~ranspiration. water. ~able. leveI. was concluded. to~al. values of. differen~. CETo). state. ~ha~. ~he. presen~. São. work, performed. Paulo. (22. OI. 0. 42' 30". a~. S;. was ~o ob~ain parame~ers ~o estima~e whea~. crop.. a~. water. ~he. Therefore,. were. values were. used,. ob~ained. end. of. consump~ion. ~hree. and for. ~he. were. cons~an~. maximum. the. whea~. vege~a~ive no~. daily crop. cycle,. s~a~is~ically. among lhem and ç.resenled mean value of 347,20 mm. Maximum. CETm) were. ~he. lysime~es. evapo~ranspiration. I~. of. Cos~a. Bo~rel. The purpose of ESALQ/USP in. IN LYSIMETER. L.~. CTriticum aestivum. correla~ed. es~ima~ed. oblained ~o. evapolranspiralion. values. reference evapolranspiralion values. by the following. me~hods:.

(15) xii.. Class A Pan Method. (ETocA)~. Solar Radiation Method. CEToRs)~. Penman Method CEToPn); Modif'ied Penman Method CEToPn. * )~. Thornt.hwai te CEToTh). estimated. The values. f'or. the. phases. of'. f'lowering,. development,. ref'erence. evapotranspi ra.ti on. establishment, grain. tillering,. f'ormation. and. head. ripening. presented signif'icative dif'f'erence between EToRs and EToTh, and between these vaI ues and not. dif'f'erent. average. of'. among. 4,34. estimatives.. On. the other. themseIves.. mm/day. were. the other hand,. methods,.. EToRs. f'igures,. greather. than. EToTh vaIues,. of' 0,23 mm/day were Iower than ETocA,. that. were. with. an. other. ETo. with average. EToPn and EToPn * with. respectively 3,12, 3,34, 3,42 mm/day as average. The the. ratio. crop. between. the esti mated. coef'icien"L. the. crop. ref'erence. values. CKc). obtained. maximum evapotranspiration. evapotranspi rati on. CETo). with a mean of' 1.40,. than the others, KcPn *. values. were. not. than. the KcRs values were Iower. with a mean of' 0,55 and the KccA, that. and. presented. signif'icative dif'f'erences, with "Lhe KcTh values higher the others,. by. dif'f'erent. KcPn and. statisticaIIy,. presented means of' 0.78, 0.73 and 0.70, respectiveIy..

(16) 1. 1.. INTRODUÇÃO. Para que seja possível, ou se torne viável uma maior tecni:ficação da Agricultura Nacional, é necessário uma otimização no que tange a utilização dos recursos envolvidos no. processo. energia. às. de. Para. reais. produção,. tant~o. da. mão-de-obra. as práticas. necessidades. culturais. locais,. às. :fontes. de. devem-se adequar. buscando. um. maior. :favorecimento na relação custo/bene:ficio. Considerando os custos de energia, equipamentos. de. irrigação,. conhecimento. de. quando. necessário. quando. Assim sendo,. estes. de. sido. pratica. uma. em. irrigar. mente. é. podem. cul turas. servir. Os. de. o. dados. base,. que. o. extremamente. Agricultura. obj eti vando r aci onal i zar. di versas. trabalhos. rigo~osamente.. terem. quanto. ter. competitiva.. vários trabalhos :foram realizados. par tes do mundo, irrigação. se. e. devemos. água e dos. em diversas. uso da água na fornecidos. mas. não. por. seguidos. pois necessitam de ajustes devido ao :fato de. obtidos. em. regiões. eda:foclimáticas. bastante. diferente daquelas onde estamos trabalhando. Vários. são. os. métodos. que. através. de. dados. climáticos,. permitem estimar um valor de re:ferência para se. estabelecer. a. evapotranspiração. da. cultura.. Este. valor. de.

(17) 2. referência permite estimar o valor real da cultura,. quando multiplicado por. de evapotranspiração. um coeficiente relativo. a cultura e sua respectiva fase de desenvolvimento. presente. No. de. dados. demanda. proporcionando. os. fronteiras. dos. cultivares. produtividade, maiori.a,. de. objetivou-se cul tura. necessários a. agrícolas irrigados,. bem superior a cultura. na. uma vez que,. novas. promissor. sua. hí dr i ca. parâmetros. projetos de irrigação, abrindo. trabalho,. dos. cultura do trigo. vem. .'. -. _ .... _ . •. •. país,. que. com. futuro. apresentam. média nacional que por ser. sequeiro,. vem. adversidades climáticas dos últimos anos.. 'r'._. trigo,. elaboração. no. a. do. obter. sofrendo. com. uma em as.

(18) 3. 2. REVISÃO DE LITERATURA. o. conhecimento e. evapotranspiração. define. para as cul turas,. sendo por. para o planejamento e. a. quantiricação do processo de. quantidade i sso. de. água. um parâmetro. necessária fundamental. operação de um projeto de irrigação,. SEDI Y AMA (1987).. o energia. para. pot~encial. este,. processo. evaporação. ravorável. dependente. para. do. de evapotranspi ração da. água,. que o. e. de. rehômeno. suprimento. de. um se. água. necessi ta. de. gradiente. de. realize,. no. solo.. sendo. Segundo. REICHARDT (1987), esse processo pode ser subdividido em dois componentes:. Evaporação:. Que se refere a água que passa à atmosfera diretamente do superfície do solo;. Transpiração:. Que. é. a. água. que. atinge. a. atmosfera. através das plantas; A evaporação, do ponto de vista agronômico, uma. perda. i ndesej ável,. devendo. sempre. que. possí vel,. é. ser. evi tada ou diminuida como pela utilização de uma cobertura mort~a.. e. por. Por outro la.do, a transpiração é uma perda necessária isso,. até. certo. ponto. desejável,. pois. promove. a. translocação de compostos dentro da planta, induz a absorção.

(19) 4. pel as. provoca. rai zes.. o. arreí'eciment.o. da. superf'ície. dos. ent.re out.ros.. t.ecidos~. THORNTHWAlTE (1948) int.roduziu na lit.erat.ura o t.ermo. evapot.ranspiração. ocorrida. em. uma. e. def'ini u. superf'ície. de. a. perda. solo. máxima. de. água. compl et.ament.e. úmido.. cobert.o de veget.ação em f'ase de desenvolviment.o at.ivo,. com. dimensões grande o .suf'icient.e para minimizar o ef'eit.o oasis pot.encial.. evapot.ranspiração. sendo. como. verif'icasse. as. Caso. cit.adas,. condições. não. se. t.er-se-ia. a. evapot.ranspiração real ou at.ual. Os concei t.os ci t.ados, est.udos. de. de. aperf'eiçoá-los,. vários. passaram a. pesquisadores. PENIv1AN (1966),. obj et.os. procuraram. que. que a. diz. ser. evapot.ranspiração. pot.encial seria a quant.idade de água t.ranspirada na unidade de. t.empo. por. uma. complet.ament.e rest.rição mas,. ao. (1974).. o. cult.ura solo,. hídrica. mesmo. de. Est.a. t.empo. apresent.ar. verde,. de. alt.ura. unif'orme. def'inição. f'oi. i ncompl et.a,. especif'icação. baixo. cobrindo. e. qualquer. sem. considerada. devendo da. port.e,. corret.a. conf'orme. cult.ura.. como. CHANG. grau. de. cobert.ura. dimensões da superf'ície e condições da bordadura. DOOREIv1BOS pensament.o , 16. cm. de. superf'ície capacidade. &. PRUl TT. ( 1 976) ,. nest.a. linha. def'iniram a cobert.ura como sendo grama, alt.ura,. em. ext.ensa, de. desenvolviment.o com. campo,. a. umidade f'irmando. evapot.ranspiração pot.encial (ETo).. at.ivo, do o. com 8. cobr i ndo. solo. de. próxima. conceit.o. a. uma a. de.

(20) 5. WRI GHT cult.ura. de. (1972),. deveria. r·eÍ"el~ência. aerodinâmicas culturas,. JENSEN. &. apresent.ar. que. a. caract.eríst.icas. semelhantes. anat.ômicas. e. argument.aram. principais. ás. e a$sim elegeram a alfafa com tamanho variando de. 30 a 50 cm de altura, em fase de desenvolviment.o at.ivo e sem. restriçSes. de. água. no. como. solo,. a. cul.tura. que. vi esse. expressar a evapotranspiração potencial. A det.erminação. da. evapot.ranpiração. para uma cultura de referência,. simplifica a. pot.encial. est.imat.iva da. evapot.ranspiração de outras cult.uras irrigados em diferent.es fenológicos,. est.ágios. denominados. através. coeficientes. de. obtidos experimentalmente,. do. est.ágio. plant.io afet.am. e. de. a. relaçSes. cult.ura.. Esses. empíricas. coeficient.es,. incorporam os efeitos integrados. desenvolvimento. supriment.o. de. da. hídrico,. evapotranspiração.. cultura,. ent.re. outros. important.e. É. densidade. de. fatores. que. salientar,. que. tanto o método de estimativa da evapotranspiração potencial como. o. coeficiente de cultura. baseados. na. coeficient.es não. devem. referên~ia. mesma de. cr..tltura. ser foi. cul tura. segundo BURMAN et. grama.. com. referência. em função. métodos. cuja. devem. estar. Assim, da. os. alfa:fa,. cultura. de. O inverso também deve ser evitado, (1983).. al. i i. de. determinados. utilizados a. correspondente,. Os. aut.ores. salientam ainda. que o ETo pode ser determinada a partir de medidas diret.as e de dados climát.icos. os. diferent.es. hídrico,. t.ipos. enquanto. no. No primeiro grupo, de. lísimet.ros. segundo. est.ão. e. est.ão classificados métodos. incluídos. de as. balanço fórmulas.

(21) 6. desenvolvidas físicos de. ~ermodinâmica. ( 1 977). (1988) *. simplesmen~e. ou. reI aci onam. são. Nes~e. sua. e. os. &. respec~ivos. Segundo. fórmulas. as. es~udos. DOOREMBOS. sen~ido. u~ilização.. 50. de. em. em observações que. fórmulas. 31. para. mais. baseados. au~ores,. empiricas.. necessários. paràme~ros. NOVA. diversos. fórmulas. resul~am. PRUI TT. por. VI LA. empiricas. exis~en~es.. ORTOLANNI compara~ivos. mou. PENJv1AN. superes~imou-a. ETo. Thorn~hwai~e. evidenciado. foi. subes~i. de. em. a. 9X. medida. e. os. foram. Thorn~hwai~e. ETo. os. Thorn~hwai~e,. Pi che. e. foram. que. "Classe. *. A". de. e. o. CI asse. en~re. da. os. drenagem pelos. ETo. na. apresen~ou. INFORMACAO PESSOAL. AI gumas. aparelhos região melhor. de. os. de. valores. Penman. e. 0.95 e 0.84.. est.imados. A.. - SP.. mé~odo. en~re. mé~odos. es~udou. (1972),. Pre~o. THORNTHWAI TE. a. evapo~ranspiração Thorn~hwai~e. ~ipo. mét.odos. Blaney-Criddle, Hamon, Papadakis,. ~anque. de~erminação. pelos. respec~ivamen~e. valores. per í odo. A correlação. es~imados. pela. es~imados. de. no. es~udos. e valores da ETo medidos. o. medi da. lisímetro. em. confron~ando. que. em 2%.. SEDIYAMA po~encial. fizeram. de drenagem, na região de Ribeirão. lisíme~ros. Nest.es,. (1966) ,. alii. valores decendiais da ETo. en~re. fórmula de Penman e de em. et. das. de. evaporíme~ro. concl usões. Viçosa. correlação. MG, com. ob~i. usados. me~eorol0gicos. de. Penman.. os. o. das na. ~anque. valores.

(22) 7. medidos em evapotranspirômetros. trabalhoso,. incluir. por. que. met.eorológicos. O método de Penman, número. maior. element~os. most.ra-se. demais,. os. de. embora. superior,. conf'irmando o f'ato dest.e ser recomendado pela O.M.H.. *. Ainda. com relação aos coef'icient.es det.erminados pela relação ent.re os. valores. da. medidos. ETo e. os. est.imados,. seus. resultados. most.ram que estes dif'erem em f'unção do mét.odo e da época do ano. conf'i rmando. sugere a. novament.e. a. recomendação. det.erminação desses coef'icient.es. da. O. M. M. ,. para os. que. diversos. tipos microclimáticos. Segundo. calculada multiplicando-se a por. um coef'iciente igual. (1974),. argumenta. (1973). HARGREAVES. que. a. a. a. ETo. pode. ser. evaporação do tanque Classe A 0,8.. ETo. Newman, é. ci tado. por. aproximadament.e. CHANG. 0.75. da. evaporação de uma superf'ície de água livre.. Para DOOREHBOS &. PRTJITT. a. (1977),. CI asse A é EcA,. mai s. depende. vist.o. que. a. entre. compl exa e. da. as. relação. umidade. plantas. o. a. ETo. e. evaporação. do. coef'i ci ent.e que muI li pl i ca a. relativa. possuem. e. velocidade. mecanismo. que. do. vento,. diminuem. a. tranpiração, em condições de umidade relativa baixa e vent.os com grandes velocidades. MARTINS dos. coef'icienles de. (1988). rRconhece. t.anque Classe. A,. a. largo?. encontrados. utilização na. ampla. bibliograf'ia existente sobre o tema e alegando determinações. *. ORGANIZACAO. MUNDIAL DE METEOROLOGIA..

(23) 8. em. preconisa a necessidade de se tanque. "in. de~erminar. os coeficientes de determinação. para. util iza. e. sit'U".. características.. distintas. com. diferentes. locais. evapotranspiração de referência os métodos de Penman. modificado. e. Radiação. solar.. da. Penman. propostos. por. DOOREMBOS. relatados. por. Jensen. &. PRUI TI (1 977) . Utilizando. dados. para. Idaho, SAAD & SCALOPI (1988) apresentam um estudo,. Kimberly,. de. climatológicos. para. estimativas da evapotranspiração de referência (ETo).. sendo. avaliação. para. que. o. método. estimativa. que. foi. o. métodos. onze. forneceu de. os. melhores e. Penman-Monteith. resultados os. de. baseados. em. temperatura média do ar. como Thornthwaite & Blaney-Criddle, que. os. apresentaram também. i nsa:f;tiCf a tór i os. & Turc.. t-lakkink. discrepâncias às. acentuadas. foram. ambos. reveladas. desvios.. maiores. por. na. estes. diferenças. desenvol vi dos.. 1 i sí metro. com. ní vel. evapotranspiração. de. Radiação. solar.. As. climáticas. (1978). ASSIS freático. potencial. métodos. métodos. considerado e aqueles para os quais, foram. pelos. obtidos. baseados. foram atribuídas entre. fazendo. simples. estimados CEToE) e. revelou. que. a. medidos CEToM). condições de Piracicaba é da forma:. local. para. relação. uso. de. um. correlacionou grama. estimados através do tanque Classe A e Penman. regressão. o. os respectivos métodos. constante.. medida. Resultados. com. a. valores. A análise de. entre. os. valores. de evapotranspiração, EToE = 0.81 EToM.. nas.

(24) 9. ENCARNAÇÃO (1980) 'lro de nível. freá'lico cons'lan'le, do. cul 'lura. da. de. condições. fei j oei. ro,. Linacre e. apresentou-se. evapo'lranspiração. valores. os. tanque Classe A.. Foi. próximos. nas. L.J. Vu~earis,. rela'livos ao mé'lodo de. 'lanque que forneceu valores mais pela FAO (1979).. a. de'lerminando. Piracicaba,. Radiação solar,. mediu. CPhaseo~us. cul'lurais CKc). coeficien'les. evapo'lranspirôm~. ut.ilizando. aos. o. de. Penman,. método do. recomendados. Para o mesmo autor, o equipament.o u'lilizado. bas'lan'le. viável. para. as. det.erminações. do. consumo de água pelas cult.uras, com o qual concorda BARBIERI (1981),. que ut.ilizando equipament.o semelhant.e det.erminou os. coeficient.es mét.odos. de. de. cult.ura. Penman,. para. cana-de-açúcar. Radi ação sol ar. e. t.anque. at.ravés. Cl asse. dos. A,. não. encont.rando o aut.or, diferenças significativas entre eles. CURY (1986), de cul tura para o L.). com. repolho CBrassica. emprego. o. evapotranspiração 'lanque Classe A,. eles,. FAO (1979) e. que. os. dos. o~eracea. mét.odos. potencial. de. de. Penman,. Radiação solar,. modificado e Linacre. pela. obt.eve os valores do coeficient.e vaI'. capi. tata. es'limativas. Penman. Thornthwaite,. da. modificado, Thornthwait.e. Comparando-os com os valores propostos. observou. existir. valores. nbtidos. grandes no. diferenças. inverno. são. entre sempre. superiores ao do verão. PERES BARBIERI (1981), a. pri mei roa. métodos. de. soca,. ( 1 988),. em. conti nuação. ao. tr abal ho. de. determinou os coeficientes de cultura para do. Penman. ciclo (KcPn) ,. da. cana-de-açúcar, tanque. Classe. através A. (KccA). dos e.

(25) 10 Thor nt..hwai t..e. concluíndo. (KcTh) ,. que. ao. de. nível. probabilidade KcPn e KccA não diferiram ent..re si,. 5%. de. mas ambos. diferiam de KcTh. Otv1ETTO frequência. (1988). apresenta. irrigação. de. associado aos. evapot..ranspiração de referência, de. Penman,. Penman. o. cálculo. cana-de-açúcar,. em. import..ant..es como da Radiação solar, energia radiant..e e. para. conceitos. definindo o. balanço de. mét..odos de est..imat..ivas da o. modiftcado,. da. aut..or. est..uda. Thornt..hwait..e. os. e. mét..odos. do. tanque. complet..oS. sobre. Cla:::o:se A. Um. dos. est..udos. mais. necessidades hídricas das cult..uras, FAO,. número. 24,. DOOREMBOS. const..a. PRUITT. &. dos. (1977). DOOREMBOS & KASSAM (1980).. Nest..es.. métodos. evapo"lranspiração. (ETo),. de. estimat..iva. da. bolet..ins. e. número. são preconizados de. 33,. quat..ro. referência. que pode ser t..ransformado em valores de ETm.. dos coeficient..es de cult..uras,. da. at..ravés. considerando época de plantio. e estágio de desenvolviment..o vegetat..ivo. Para (1980),. a. dependendo. trigo. o. necessi dade do. clima. de e. segundo. água. duração. coeficiente de cult..ura durant..G a. C ETm). do. é. é. média est..ação é:. de. período. 450. a. KASSAM 600. vegetat..ivo.. e"lapa inicial. (15-20 dias); etapa de desenvolvimento é: dias);. &. DOOREMBOS. é:. mm, O. 0,30-0,40. 0,70-0,80 (25 e 30. 1,05-1,20 (50-65 dias);. 0,65-0,70 (30-40 dias) e colheita 0,2-0,25.. et..apa final.

(26) 11. 3. MATERIAL E MtTODOS. 3.1. Material. 3.1.1. Ârea. o. ESALQ-USP, Paulo,. presen~e. do. experimen~al. ~rabalho. Depar~amen~o. si~uada. cujas. Experimenta~. conduzido. foi. de. Engenharia. no município de Piracicaba,. coordenadas. geográficas. são:. na. área. Rural. Es~ado. da. de São. La~i~ude. 22°. 42'30"S, Longi~ude 47° 30'00"W e Alt.i~ude Média de 576 m.. 3.1.2 Solo. o RANZANI série. et. "Luiz. apresen~ou. a~ii. de os. solo. local,. (1966), Queiroz", seQuin~es. Química e Hídricá.. descri~o. e. classificado. denominado Terra Roxa leve. origem. resul~ados. em nas. por. Ex~ru~urada,. rochas. básicas. análises. e. Física,.

(27) 12. Quadro 1 - Características físicas do solo.. PROFUNDIDADE Cem) MÉDIA. GRANULOMETRIACYo). MASSA ESPECÍFICACg/cm. 3. ). ARGILA. LI 1\'10. AREIA. APARENTE. REAL. 61.28. 9.02. 29.70. 1. 28. 2.90. 30. - - - - - - - - - --- -. _ _------------... - Dados obtidos no laboratório de solos do. Departamento. de. Engenharia Rural ESALQ-USP.. Quadro 2 - Características químicas do solo.. PROFUN. pH Mt:D. Cem) CaCl 30. -. 2. 2.23. 5.1. K+. M.O. P.Res. a }Jtg/em % 6.0. Ca. 2+. Mg 2 + Al 3+ H+ +Al 3+ meq/l00em. 3.82 1. 22 0.16. 0.37. T. S. SAT a ... V. a. Al. %. 4.02. 5.40. 9.42. 56. 3. Análise elaborada no laboratório do Departamento de solos,. Geologia e Fertilizantes da ESALQ-USP.. Quadro-3 - Características fisíco-hidrícos do solo, volumétrica. relativa. nos. pontos. de. umidade potencial. matricial (pm) considerados.. PROFUNDIDADE l'A.ÉDIA Cem) 30. POTENCIAL. MATRICIAL DO SOLO. ipm. Cat.m). 7. O. 15CPMP). OCSAD. O. lCC. C). 0.5. 1.0. 3.0. 43.20. 33.15. 30.57. 29.12. 26.88. 24.46. - Dados obtidos no laboratório de solos do Engenharia Rural ESALQ-USP.. 22.71. 1. 28. Departamento. de.

(28) 13 3.1.3 Clima. o sist.ema. de. clima. KbPEN,. é. est.iagem de Inverno). segundo. CAMARGO. da do. região, t.ipo. Cwa. classilicado Csubt.ropical. com t.emperat.uras. C1 974),. est.e. é. médias,. t.ambém. segundo úmido,. no. o. com. mês. mais. cl assi I i cado. como. t.ropical de AI t.i t.ude. O quadro 4 apresent.a os média,. dados. de t.emperat.ura. UR e horas de insolação médios para um periodo de 45. anos, obt.idos no post.o met.eorológico da ESALQ-USP.. Quadro 4 - Dados climát.icos médios no. período. de. 45. pnos. C1 941 a 1 985) .. U. R. CYo). INSOLAÇÃO Ch). 24.2. 74.6. 179. 178. 23.6. 77.7. 174. Mar.. 130. 23.2. 76.1. 205. Abr.. 68. 21.3. 75.9. 204. Mai.. 53. 19. O. 75.6. 207. Jun.. 51. 17.2. 71. 6. 211. Jul.. 29. 16.3. 64.8. 202. Ago.. 30. 18.2. ô2.0. 235. Set... 62. 20.5. 59.6. 178. Out... 109. 21. 6. 66.2. 193. Nov.. 136. 22.3. 66.2. 105. Dez.. 179. 23.5. 77.6. 201. 20.9. 68.4. 199.5. MÊS. CHUVA Cm. m). Jan.. 214. Fev.. TOTAL lv1ÉDIA. TEMP. MÉDIA COC). 1259.

(29) 14 3.1.4 Lisimetros. Inst..alados. em. t..rês,. de. número. cada'. um. consist..ia dé uma caixa de ciment..o amiant..o (1,10 m x 1,30 m x x. 0,72. que. m) ,. apresent..avam 1,42. z m.. uma. área. caixa,. À. responsável. considerando de. út..il. est..ava. pela condução e. arrendondadas,. bordas. as. exposição um. acoplado. com. t..ubo. valor de. de mm. 19. dist..ribuição da água dent..ro da. caixa. A água era forneci da at..ravés. do. reservat..ór i o. de aliment..ação que possuia uma escala graduada em lit..ros que permit..ia. est..imar. o. consumo. diário. em. represent..a aproximadament..e 0,035 mm.. at..é. 0,05. 1,. o. que. A manut..enção do ní vel. da água nos lisímet..ros era feit..a at..ravés de um reservat..ório i0t..ermediário, sobre. um. suport..e. ajust..e ao nível ent..rada. provido. móvel. desejado.. indesejada,. lisímet..ros,. de. de. ut..ilizou-se. um. sist~ema. de. vert..icalment.e, Com a água uma. de. que. ficava. possibilit.ando. finalidade chuva. cobert..ura. usada soment..e quando necessário.. bóia,. ou. o. de se evit..ar irrigação. removível. que. a. nos era. O esquema de mont..agem dos. lisímet..ros pode ser observado na Figura 1..

(30) \:" , .. ""~, .....",,,<~,~"\.. ,-. ~~. "..;,.... .'"1'-_" .. \'. ,;,'" ':. /!. Figura 01.. ,I. ~-. Desenho Esquemático do Lislrretro, mostrando: 1- Caixa de c1rrento amianto. 2- Compart1rrento do reservatório intermediário. 3- Reservatório de al1rrentação.. ~A''''''''''''''''''''A':~'V"",,,Q\.X~,~~~~W. """7"~"""ll_"",,,,,,,-«-,"/. 01. f~.

(31) 16. 3.1.5 Cultivar de trigo. o. cul ti var. uti 1 i zado. o. foi. I AC-24,. que. apresenLando excelente desempenho quando comparado a cultivares. no. irrigados,. que. respeiLo. diz. pragas, a enfermidades e à produtividade.. ao. vem. outros. ataque. de. A época de planLio. segundo o I NSTI TUTO AGRONóJvlI CO DE CAMPI N..:1S - I AC C1987) é de 15. março aLé 15 de. pl antas. por. cul t.ura. é. junho e. a. densidade de planLio de 400. metro quadrado.. O. ci cl o. de. caracterização. 100. a. dos. divisão por fases,. 120. parâmet.ros. de. desenvol vi mento para. e. dias,. estudados. uma. foi. da. melhor. feit.a. uma. que é most.rada na Figura 2.. f. rlubehchento. '.,,'ilh.unto. Edorrachuento. Florac io. r-" .. cio. lII'h,..cio. de grio 10-2'0 dias. Figura 2 - Duração vegetat.ivo. 20-30 diu. dos da. 15_20 dias. períodos cult.ura. 30-35 di... de do. DOOREMBOS & KASSAN (1980).. 10-15 di ... desenvolvimento. "trigo.. Adapt.ado. de.

(32) 17 M~t~odos. 3. 2.. 3.2.1. Instalação dos lisimetros. Em previamente di mensões amiant.o, em,. No. uma. foram. cercada,. um. pouco. aproximadament.e. de. área. abert.os. mai ores. que. o solo ret.irado foi. os. tres. da. as. ní vel. dos. bur acos. t.opográfico. caixa a. e. fim de que. caixas. de. ciment.o. assent.ados. foram. intermediário através de um tubo aproximadament.e. m. 6,00. de. auxi 1 i o. suportes. permanecessem a. amianto. cimento. ordem natural.. com. quatro. mira,. todas. de. com. separado em t.rês camadas de 25. for am uma. buracos. caixa. para que fossem recolocados obedecendo a fundo. 2 m,. 500. para. um só. ligados. ao. de. um. cada. ní velo. As. reservatório. de 19 mm de diâmetro com Os. compriment.o.. reservatórios. int.ermediários foram localizados dent.ro de um compartimento de alvenaria com as bordas superiores a solo,. 0,30 m do nível. do. que possuia um tampão de madeira para sua prot.eção.. conexão. reservat.ório. do. conduzia a flexível. água até as. de. reserve.tór i os reservatórios. mesmo. caixas. diâmetro.. inter ll1edi ár i de. intermediário. ~. alimentação,. foi. feita. Junt.o. ao. com. estes. que. com uma mangueira compartimento. f o / colocado.5 as e. t.ubo. o. A. foram. abrigos. conect~ados. dos dos ao. sistema de bóia dos reservatórios intermediários at.ravés de uma mangueira flexível. de 12 mm. de. diâmet~ro. que. deve. ser. opaca, evitando assim o desenvolvimento int.erno de algas nas áreas. expostas. à. 1 uz,. o. que. poderia. vir. a. causar.

(33) 18. ent.upiment.os.. 3.2.2 Preparo do solo. Após. a. cai xas,. das. i nst.al ação. a. área·. circundant.e foi gradeada com a finalidade de revolver o solo e incorporar a veget.ação exist.ent.e.. A adubação ut.ilizada com. base na análise química do solo foi 15, P e. K respect.ivament.e,. feita a. 90 e 30 kg/ha de N,. lanço e. incorporada ao solo. através de uma enxada rot.ativa acionada por microtrat.or tipo Tobata.. 3.2.3 Plantio. Para. foi. sulcada. com espaçamento de 0,18 m e profundidade de 0,06 m,. sendo o. plant.io. feito. quadrado.. a. proceder. uma. o. a. plantio,. densidade. da. 400. área. plantas. por. me+vro. O plantio se deu no período de 03 a 05 de junho e. a part.ir do dia 08 se dava o início da germinação.. 3.2.4 Conduçao do Experimento. 3.2.4.1 Dados. Clim~ticos. Os dados climáticos foram levant.ados no Física e. post~o. Heteorologia. da. utilizados neste. metJeorológico do ESALQ-USP e. t~rabalho. DepartamentJo de. agrupados. e. pêntadas.

(34) 19. (períodos de 5 dias), a partir de 08 de junho, quando se deu o. início da. germinação.. Os. dados. relativos. a. cada. período. durante a condução do experimento são mostrado no quadro 5.. Quadro 5 - Dados climáticos médios por pêntadas,. o. período de condução do experimento.. PERl:ODO DIA. R.GLOBAL. I NSOL.. PRECIP.. U.R.. Cal/cm dia. h/dia. mm/dia. %. o. 68. 7.9. 67. 9.7. z. VENTO MED. TEM.MED. Km/h. ECA. EPi. mm. mm. 19.7. 2.97. 3.12. 15.5. 3.35. 9.42. °c. 8 a 12/6. 268. 7.6. 13 a 17/6. 272. 7.1. 2.34. 18 a 22/6. 275. 7.2. 0.26. 64. 7.8. 15.8. 2.34. 2.98. 23 a 27/6. 219. 6.9. 0.10. 63. 10."4. 17.5. 3.19. 4.08. 28/6 a 2/7. 293. 8.2. O. 60. 8.6. 19.1. 3.40. 4.22. 03 a 7/7. 292. 8.8. O. 59. 9.2. 18.4. 3.50. 4.70. 8 a 12/7. 246. 6.9. O. 68. 9.6. 16.2. 3.20. 3.30 5.47. 13 a 17/7. 342. 8.0. O. 61. 12.7. 11. 7. 4.11. 18 a 22/7. 318. 8.6. O. 56. 7.4. 15.8. 3.47. 4.2:8. 23 a 27/7. 313. 7.8. O. 64. 10.5. 13.8. 3.47. 4.14. 28/7 a 1/8. 363. 8.9. O. 57. 7.4. 14.5. 3.56. 4.62. 2 a 6/8. 340. 9.2. O. 54. 7.1. 17.3. 3.72. 5.46. 7 a 11/8. 358. 9.8. O. 58. 13.0. 18.8. 5.52:. 6.36. 12 a 16/8. 373. 9.6. O. 56. 8.3. 17.6. 4.34. 4.70. 17 a 21/8. 353. 9.6. O. 54. 9.1. 19.5. 5.03. 6.46. 22 e 26/8. 366. 9.9. O. 44. 8.7. 21.1. 5.92. 8.52: 8.15. 27 a 31/8. 352. 9.0. O. 47. 8.5. 22.7. 5.78. a 5/9. 365. 8.9. O. 61. 12.4. 19.9. 5.62. 6.72:. 6 a 10/9. 431. 10.3. O. 39. 9.2. 21. 8. 6.96. 9.94. 11 a 15/9. 405. 10.1. O. 35. 10.7. 25.4. 8.54. 12.80. 1. 16 a 20/9. 296. 5.7. O. 66. 11. 6. 20.3. 5.2:6. 5.30. 21 a 25/9. 353. 8.2. O. 44. 9.1. 26.5. 7.55. 10.34. 26 a 30/9. 347. 7.7. O. 56. 13.2. 24.3. 7.34. 9.44.

(35) 20 3.2.4.2 Irrigaçao da Bordadura. Para. irrigaçã:o na. proceder. adot.,ou-se o fat.,or de depleção "y" igual umidade nest.,e ponto corresponderia a ao redor. de 1.5 a"lm o. SalteI' e Good.. área. de bordadura. 50%. visto. a. um potencial. que segundo Taylor,. que a. matricial Stwart~,. Hajam e. citados por DOOREMBOB e PRUIT (1977) mantém a. ETm em nível previsto para se obter máximo rendimento. O sistema uzado rega variável, observado nos. foi. a. pois o controle foi lisímetros,. aspersão,. com turno de. feito baseado no consumo. aplicando-se. uma. lâmina. idêntica. àquela de depleção na profundidade considerada. Acompanhando radicular, 0,15 m,. o. desenvolvimento. o controle da irrigação foi. do. sistema. feito inicialmente a. posteriormente a 0,30 m e finalmente a 0,45 m.. 3.2.4.3 Consumo de àgua nos lisimetros. Os valores de consumo de água nos lisímetros, ou seja,. a evapotranspiração, foram obtidos diariamente,. às. 7: 30 hs.. da manhã,. de. água. durante. freático. no. a. pois devido a. noite,. i nter i ar. se. dava. dos. valores mais estavéis a. a. 1 i si metros,. esta hora.. questão.. juntamente. com. o. valor. perdas,. estabilização' do fornecendo. nível. assim. Periodicamente se fazia. necessário acrescentar água aos lisímetros, computada. das. diminuição. do. e. esta água era. consumo. do. di a. em.

(36) '::;..,. <-....1.. 3. 2. 4. 4. deí~ensi. Devi do foi. dispensada. a. ao. desenvol vi mento. ni trogenada. relação ao uso de defensivos,. e. uso. de. vos. óti mo. adubação. cobertura. de. Adubaç.io. de. da. cul tura,. cobertura. foram feitas. duas. e. com. aplicações. de inseticidas para controle de lagartas e pulgões e. uma de. fungicida para controle de helmintosporiose.. 3.2.5 Determinaç.io. da. Evapotranspiraç.io. de. Referencia (ETo). Para. estimati va. a. da. evapotranspiração. de. referência CETo) , foram selecionados cinco métodos dentre os vários. apresentados. em. literaturas,. confiabilidade. ou. quer. métodos. os. seguintes:. foram. pela. quer. facilidade Método. de. do. pela. utilização.. tanque. Classe. sua Os A,. Método da Radiação solar. Método de Penman, Método de Penman modificado e o Método de Thornthwaite.. 3.2.5.1 Metodo do tanque Classe A. Os evapotranspiração. dados de. necessários,. referência. para. por. este. estimati va mét~odo.. são. da a. evaporação do tangue Classe A CECA) em mm/dia, os valores da umidade relativa do Ar vento CU) em km/dia.. CU. R.). em Yo e. a. velocidade média do.

(37) 22. A evapotranspiração representa. valor. o. médio. de. referência. mm/dia. em. (ETo) ,. para. que. período. o. considerado é obtida pela seguinte expressão: ETo = K onde:. K. ECA. p. Coeficiente do tanque Classe Ao. p. umidade. relativa. do. ar,. que é. função da. velocidade. média. do. vento e condiçBes de bordadura do tanque (Tabela do apêndice);. 01. = Evaporação. ECA. 3.2.5.2. Os. do tanque Classe A (mm/dia).. M~todo. dados. da Radiaçao Solar. necessários. climáticos. estimativa. da. evapotranspiração. de. método são:. Temperatura média (T) em. referência. °c,. para. por. este. duração média real. de insolação (n) ou radiação média recebida de ondas curtas CRs). em. relativa. mm. de. evapor ação (U. R.). média. em. equi vaI ente, %. e. valor es. velocidade. de. umi dade. do. média. vento. diurno CU) em m/s. evapotranspiração. A. representa. o. valor. médio. em. de. referência. mm/dia. para. (ETo) o. que. período. considerado é obtido por: ETo = C. (W . onde:. c. = Fator. de ajuste feito. Rs) graficamente sobre W,. Rs. uti I i zando-se os dados de umi dade r el a ti va médi a velocidade apêndice);. média. do. vento.. (Figura. 03. do.

(38) 23·. Fator. =. VI. de. ponderação,. dependente. da. temperatura. média e da altitude CTabela 02 do apêndice); Rs = Radiação média recebida de onda curta em mm/dia medida ou obtida através de: Rs. = Ca. b.n/N) Ra. +. onde: a. e. =. b. derinidos. São parâmetros. (1968). OMETTO. segundo. Piracicaba,. para. 0.26. como. e. 0.51. respectivamente; n. = Insolação média real. N. I nsol ação. =. função. da. medida Ch/dia);. máxi ma. di ár i a. latitude. local. em e. hor as do. e. mês. déci mos,. em. questão. CTabela 03 do apêndice); Ra.. Radiação. =. Extra-Terrestre,. função. da. latitude. local e época do ano CTabela 4 do apêndice).. 3.2.5.3. Os diária. CT). em. dados. °c,. M~todo. de PENMAN. necessár i os,. umidade. são:. relat.i va. Temperatura. média. CU. R.). médi a em. velocidade média diária do vento CU) em Km/dia a 2.00 altura, duração média real de Insolação Cn) em A. representa. o. evapotranspiração valor. médio. de. considerado é obtido por:. H ETo. Ea.. +. = +. 1. de. h/~ia.. referência. mm/dia. em. m. %,. para. CETo) o. que. período.

(39) 24 Constante determinada. onde:. médi a. em. runçãn. da. temperatura. do ar segundo \lI LLA NOVA (1967). C Tabel a. 05. do apêndice); Balanço. =. H. de. energia. diário. detJerminado. pela. equação:. H. Rs( 1. sendo:. -. Rs. r). -fe-a ). CO. 56 -0.09. -. CO.l. 0.9 n/N). +. = Já derinido;. r. =. Poder. rerletor. da. superrície. Calbedo). tomado. como 0.25 para grama; Produto da quarta potência da temperatura média diária. do. BOLTZMAN. ar. CK),. pel a. Cal/cm. x. CO.817. constante 2. •. de. min).. STEFAN C Tabel a. 06 do apêndice); e. = Valor. médio diário da. pressão parcial. d'água do ar em mm de Hg,. e onde:. UR. = Umidade. e. =. s. Tensão. a. U. R.. =. e. 100. de vapor. calculada por:. s. relativa média diária; de. saturação. runção da temperatura. de. vapor. d' água. média diária. obtido. COC).. em. (Tabela. 07 do apêndice); Ea. Poder. =. evapor ant.e. do. ar. mm/dia,. obtido. pela. seguinte expressão: Ea. = O. 35 C 1. U. onde: e. a. e e. +. U. 160. ). Ce. s. e ) a. = Velocidade média diária do vento em km/dia; s. = Já definidos..

(40) 25. 3.2.5.4. M~todo. de PENMAN modificado.. eVILLA NOVA e OMETTO, 1975). Temperatura. Os. dados. média. diária. insolação Cn). em h/dia e. necessários. climáticos CT). °c,. em. duração média. são: real. de. evaporação medida em evaporimetro. tipo Piche. A. representa. o. evapotranspi ração valor. médio. em. de. referênci a. mm/dia. para. C ETo) , o. que. período. considerado é obtida por:. H. ETo =. onde:. 1:3. +. y. 0.28 EPi. = Valor dado em função da temperatura do ar. °c. H. +. em. CTabela 08 do apêndice);. = Termo energético obtido a. partir. de Ra para. dois períodos do ano; Hpv. = CO.19. Hoi. = CO.17. EPi. +. +. 0.23 n/N) Ra.. CPrimavera-Verão);. 0.11 n/N) Ra.. COutono-Inverno);. = Evaporação medida no evaporimetro tipo Piche.. C1. Como. em. 3. o. = 1. mm).. presente. trabalho. foi. conduzido. no. período de junho a setembro, a fórmula utilizada corresponde a do período Outono-Inverno..

(41) 26 M~todo. 3.2.5.5. Este. método. é. de THORNTHWAITE. aqui. facilidade de aplicação devido. apresentado. ao. fato. do. pela. grande. parâmetro. único. envolvido ser a temperatura média do período. Neste. trabalho,. a. utilizou-se. si mpl i fi cação. dos cálculos apresentado por CAMARGO (1966), onde o valor de ETo é do. obtido em tabelas,. período. apêndice).. local. 1'1/12,. temperatura. temperatura média. anual,. média. (Tabela. 9. do. Estes valores de ETo devem ser corrigidos através. de um fator. seja,. a. e. sendo função da. de ajuste relacionado ao comprimento do dia,. a insolação máxima diária N, (Tabela 03 do apêndice).. função do mês e. ou. latitude. O fator de ajuste é dado por. já que no original, os cálculos foram feitos para dias. com 12 horas de insolação. evapotranspiração. A. representa. o. valor. em. médio. de. referência. mm/dia. para. (ETo). que. período. o. considerado é obtido por: ETo = ETo (Tabelado) x N/12.. dos. 3.2.6 Obtenção cul tura -. De. posse. evapotranspiração de dos. métodos. citados,. vdlo~es. coeficiente. de. Kc.. dos. valores. referência e. do. os. (ETo) ,. valores. estimados através. obtidos. pela. p-3.ra cada. um. medida. da. de.

(42) 27 evapotranspiração máxima de cultura CETm) ,. temos a. seguinte. relação: ETm ETo. Kc. onde:. Kc. Coeficiente de cultura Cadmensional);. ETm. Evapotranspiração máxima da cultura Cmm/dia);. ETo = Evapotranspiração de referência Cmm/di a) .. 3.2.7 Simbologia adotada.. Como no presente trabalho, foram usados para. métodos. evapotranspiração com. a. obtidos cultura. de. referência. evapotranspiração cinco. conjuntos. relativo. diferenciar. os. a. CETo). máxima de. cada. da. valores método,. p.3.râmetros. estimativas. das. determinação. cinco. e. da. relação. cultura para há. determinados. o. CETm). da destes foram. coeficiente. necessidade. a. e. a. de de. simbologia. adotada se encontra no Quadro 6.. Quadro 6 - Simbologia adotada.. MÉTODO. EVAP.. REF.. CETo). COEF.. CULTURA CKc). Penman. EToPn. KcPn. Penman Modi f .. EToPn *. KcPn *. Radiação Solar. EToRs. KcRs. Tanque Classe A. ETocA. KccA. Thornthwaite. EToTh. KcTh.

(43) 28 A. 3.2.8 Parametros de Rendimento da Cultura. Com o da. cul "lura,. média. por. foram. obje-livo de avaliar anal i zados. hec"láre. "lrilhagem. dos. e. peso. grãos,. pa.ra se obter. a. os. o. parâme"lros,. hec"lolí"lrico.. procedeu-se. produtividade e. desempenho final. os. produ"li vi dade. Após. colhei"la. cálculos. e. necessàrio~. peso hectolítrico,. seguido. da determinação do -leor da umidade pelo processo "padrão de est.ufa" .. Ambas. tiveram. correção. de. umidade. para. o. valor. padrão de 13Yo.. 3.2.9 An~lise Estatis-lica. Os valores de"lerminados para as es"limativas da evapotranspiração coeficientes. de. de. referência. cul"lura. análise de variância e. foram. (ETo). e. subme"lidos. os no. valores -les"le. do "les"le de Tukey para a. F. dos para. comparação. das médias. Também dados. de. 1 i sí metros.. for am. evapotranspiração. apl i cados máxima. os da. tes"les. aci ma. cultura. nos. nos três.

(44) 29. 4.. "-. RESULTADOS E DISCUSSAO. 4.1.. Desempenho dos Lisimetros. equipamentos,. Estes. desempenho. apresentaram resultados BARBI ERI. obtidos.. ( 1 981 ). inexistência rorma. de. direta,. necessário. CURY. ( 1 985) ,. simplicidade,. com. relação. dispensavam o. evidenciado. foi. pois. operacionais,. nível. lísimetros,. o. as. a. aos. do. quase. medições. correções,. quaisquer. reabastecimento. sempre que o. dos. constante,. satisratório. sua. Em concordância com ENCARNAÇÃO (1987),. erros. apenas. alimentação, Dentro. e. pela. de. sendo. reservatório. de. atingisse valores extremos.. ni vel. rreático. roi. mantido. e sua veriricação se dava através de piezômetros. constituidos. de. perrurados. tubos. envoltos. em. manta. fil trante. Os. obtidos. valores. para. evapotranspiração. máxima da cultura tiveram uma precisão adequada ao presente estudo,. correspondendo. comportament~o. da. germinação. a. da cultura, a. uma. aproximação. relativo. mat~uração,. ao seu. apresentou. de. de. 0,035. mm.. O. desenvolvimeni~o,. modo. geral,. unirormidade tanto na bordadura como nos lísimetros.. uma.

(45) 30. Valores da Evapotranspiraçao. 4.2.. No. da. diári os,. médios C ETm),. quadro. por. set-embro. evapot.ranspiração. pêntadas,. de. no. período. somando. 1Q88,. de. lot-al. IsIm. da Cultura CETn0. apresentados. são. 7,. M~xima. máxima. 08. de. de. os. valores. da. cul t.ura. Junho. 116 dias. a. a. de. 30. dura,-;;ão do. ciclo vegetat.ivo da cultura, correspondendo a 23 pênt.adas. Observa-se que o de água :foi. de 347,20 mm,. o. valor médio de consumo t.ot.al que. médio de 3,02 mm/dia durante o mínimo de água,. corresponde. a. um. ciclo da cultura.. se deu durante a-. !~ase. consumo. O consumo. de estabeleciment.o e. seu valor :foi de 0,58 mm/dia e o valor do consumo máximo de água ocorreu na :fase de :formação dos grãos cor respondendo a 7,25 mm/di a.. O apresent.ou-se apresentado superior cultura. médi o. i n:fer i or por. aos do. valor. trigo. de. consumo valor. ao. DOOREMBOS. valores. do. &. determinados. da. KASSAN. demanda. total. demanda. ideal. CAMARGO. ideal. mas. (1980) ,. hídrica. por. encontr ado,. :foi. para. (1988). a. para. diversas regiões paulistas. Os tempo, ocorreu trigo.. valor es. apresentados o. consumo. de. na. da. ETm. Figura. água. acumul ados 4,. durant.e. em. :função. mostram. a. o. vegetat.i vo. ciclo. :forma. do. como do.

(46) :;1. j=,jü. -, J ~mJ -!. :l_O'<t-. •...... ,!. .l. i J. ,{i' ". . ::: J i. -.'"'.. J I. ,;:r'. 130. ri. 10D. ': 1. a. a. la. 11. Pôntadas. Figura 4 -. Valores acumulados. da. evapo~ranspiração. mà:dma. da cul tura.. A Figura 5 absorção média diária da. nos rornece a cul~ura.. idéia de como roi. ao longo do ciclo.. a , 7. B. 5. •• .'"'... -. -+ 3. l. 2. 3. ... 3. B. 7. B. 11. 10 11 12 13 14 lli 10 17 lI! 111 20 21 22 2J. Pôntadas. Figura 5. Evapot~r anspi. r ação médi a. por. pBnt~adas.. a.

(47) 32 Quadro 7 - Evapotranspiração máxima da cultura (ETrrO,. média. por pêntadas, durante o ciclo vegetativo total.. LIS.02. LIS.Ol. PÊNTADA. (1). (1). LIS.03 (1). MÉDIA. JvlÉDIA (mm). (1). ACUJvlULADA (mm) Q. -{. ::P ~. I. 0.78. 0.85. 0.83. 0.82. 0.58. 11. 1.12. 1. 21. 1.18. 1.17. 0.82. 7.00. 111. 0.80. 0.85. 0.85. 0.83. 0.59. 9.95. IV. 1. 29. 1.40. 1. 36. 1. 35. 0.95. 14.70 .. V. 1. 71. 1. 86. 1. 81. 1.79. 1. 26. 21.00'. VI. 2.27. 2.46. 2.40. 2.38. 1.67. 29.35. VII. 2.54. 2.77. 2.83. 2.71. 1. 91. 38.90'-. VIII. 3.25. 3.41. 3.54. 3.40. 2.39. 50.85. IX. 3.41. 3.79. 3.78. 3.66. 2.58. 63.75. X. 3.24. 3.75. 3.62. 3.54. 2.49. 76.20. XI. 4.16. 4.75. 4.55. 4.49. 3.16. 92.00. XII. 5.16. 4.85. 5.24. 5.08. 3.58. 109.90-'. XIII. 5.58. 5.76. 5.88. 5.74. 4.04. 130.10. XIV. 5.59. 6.08. 6.18. 5.95. 4.19. 151.05. XV. 5.51. 6.29. 6.40. 6.07. 4.27. 172.40. XVI. 7.20. 8.11. 8.30. 7.87. 5.54. 200.10'. XVII. 6.61. 7.12. 7.17. 6.97. 4.91. 224.65. XVIII. 7.49. 7.84. 7.45. 7.59. 5.35. 251,40. XIX. 8.40. 8.06. 7.18. 7.88. .5.55. 279.15. XX. 11.63. 10.68. 8.55. 10.29. XXI. 3.51. 3.15. 2.48. XXII. 5.48. 4.70. XXIII. 2.27 494,81. TOTAIS. A. 7.25 .. 315.40. 3.05. 2.14. 326.10 -. 2.37. 4.18. 2.94. 340.80~. 1. 96. 1.20. 1. 81. 1. 28. 347.20. 508.05. 475.05. 493.10. 347.20. Análise. estatística,. dados do quadro 7, nos. três. 2.90. realizada. sobre. os. considerando o consumo em litros obtidos. lísimetros,. constou. do. teste. F. para. análise. de.

(48) 33 variância e. do teste de Tukey para comparação de médias.. média geral foi. A. de 4,29 loque corresponde aos 3,02 mm/dia. de consumo médio diário para o ciclo vegetativo da cultura. O teste de Tukey para mostrou não haver t.anto. obt.idos. a. dos. lisimetros,. diferença, significativa entre os. valores. permi t.i ndo-nos. assim,. 1%. como. trabalharmos com um valor parâmetros.. médias. a. 5~,. médio na determinação dos demais. O resultado do teste foi. o seguinte:. Teste de Tukey para médias de lísimetros. N~. ORDEM. N~ TRAT.. N~. NOME. REP.. MÉDIAS. 5%. 1 ~~. 1. 2. Lis.02. 23. 4.421739. a. A. 2. 1. Lis.Ol. 23. 4.303913. a. A. 3. 3. Lis.03. 23. 4.136957. a. A. DMS 5%. =. 0.39699. DMS 1%. =. 0.50341. O quadro 8 apresenta os valores obtidos para a evapotranspiração. máxima. da. cul tura,. por. fases. desenvolvimento vegetativo caracterizando bem cada fase lunção dos valores médios de consu"'1O diário de águ2... de em.

(49) 34 Quadro 8 - Valores médios cult.ura,. evapot.r-anspiração. máxima. da. por rases de desenvolviment.o veget.at.ivo.. LIS.03. LIS.02. DURAÇ. LIS.Ol (1) (dias). FASE. da. (1). (1). MÉDIA. t-1ÉDIA. ACUMUL.. (1). (mm). (mm). Est.ab.. 10. 0.95. 1.03. 1. 01. 1.00. 0.70. 7.0. Perrilh.. 15. -1.27. 1. 37. 1.34. 1.33. 0.93. 20.95. Emborr.. 25. 2.94. 3.24. 3.23. 3.14. 2.21. 76.20. Floração. 20. 5.12. 5.36. 5.46. 5.31. 3.74. 151.00. For. grão. 30. 7.81. 8.02. 7.51. 7.78. 5.48. 315.40. Mat.uraç.. 15. 3.75. 3.27. 2.02. 3.01. 2.12. 347.20. A Primeira rase, apr oxi madament.e até. dez do. iní cio. o. di as,. a. de est.abeleciment.o roi. dur ando. do. perrilhament.o,. i ní ci o. da. nesta,. de. ger mi nação. as. plant.as. apresent.avam tamanho reduzido e pequena cobertura do solo, o que justiric.<:l. o consumo baixo, da ordem de 0,70 mm/dia. A. Segunda. duração. aproximada. int.ensa. brot.ação. perrilhos. de água,. de. rase,. de. a. quinze dias,. lat.eral. ou. perrilhament.o,. com. caract.erizada. pela. roi. seja,. pela. rormação. de. Nest.a rase houve um pequeno acréscimo no consumo. mas devido ainda ao pequeno porte das plant.as est.e. permanece baixo, com valor médio da ordem de 0,93 mm/dia.. prolongou-se por rase. a. plant.a. caract.er i zar mai or. rase,. Terceira. A. H. rase. no consumo de. segui nte. água. e. o. emitir. os. Nest.a, vai or. emborrachament.o,. de. aproximadamente vint.e e. prepara-se para a. a. cinco dias, panículos. houve. médi o. roi. um da. nest.a. que vão. acréscimo ordem de.

(50) 35. 2,21. mm./di a.. A aproximada panículas emitido. vin"te que. a~é. e. evi denci ou es~e. de. se. dias,. a. de Iloração que teve duração. indo. nuo. con~í. o. en~ão. do. plan~as. enchimen~o. aumen~o. da. início. todas as. pra~icamen~e. desse. o. Iase,. Quar~a. emissão. do. consumo. de. Iormação. de. grãos, água. es~a. I i cando. na ordem de 3,74 mm/dia. A. Iase,. Quin~a. duração aproximada de. ~rin~a. a. dias,. dos. grãos,. das plantas,. Iase,. nes~a. relação a Iase anterior, de 6,48 mm/dia e um A. ~o~al. Sex~a. o consumo acumulado Ioi. por. a. girou em. 4.3.. ~rês. úl~imos. de. ma~uração,. da. com. duração. como era de se. carac~erizada,. no consumo de água.. médio de consumo Ioi. que nos. dobrado em. acumulado de 164,40 mm.. Iase,. um decl í ni o. a~ividade. Iornecendo um valor médio da ordem. aproximada de quinze dias, Ioi esperar,. com. Ioi sem dúvidas a Iase de. maior consumo de água o que se explica pela maior. valor. ~ivessem. as. dos. dos. Nesta. rase. ordem de 2,12 mm/dia,. dias precedent.es à. colhei~a,. o. o. sendo. consumo. de 1,00 mm/dia.. ~orno. Valores. das. Estimativas. da. Evapotranspiração. de. Referencia (ETo). Nos quadros 9 a 13, dados. climá~icos,. os. Ioram. necessários. a. evapo~ranspiração. dados. são. tabelados. de~erminação. dos. de rererência CETo),. apresen~ados. e. os. todos os. calcula.dos,. valores a~ravés. es~imados. que da. dos diversos.

(51) 36 mé~odos. propos~os.. 4.3.1. Quadro 9 -. M~todo. do Tanque Classe A. Evapo~ranspiração. de rererência segundo o. método. do Tanque Classe A.. u.. VENTO. E. C. A.. %. Km/d.. mm. I. 68. 189.6. 2.97. 0.70. 2.08. 11. 67. 232.8. 3.36. 0.70. 2.36. 111. 64. 187.2. 2.34. 0.70. 1.64. IV. 63. 249.6. 3.19. 0.70. 2.23. V. 60. 206.4. 3.40. 0.70. 2.38. VI. 69. 220.8. 3.50. 0.70. 2.45. VII. 68. 230.4. 3.20. 0.70. 2.24. VIII. 61. 304,8. 4.11. 0.70. 2.88. IX. 66. 177.6. 3.47. 0.70. 2.43. X. 64. 262.0. 3.47. 0.70. 2.43. XI. 57. 177,6. 3.56. 0.70. 2.49. XII. 54. 170.4. 3.72. 0.76. 2.79. XIII. 59. 312.0. 5.52. 0.70. 3.86. XIV. 66. 199.2. 4.34. 0.70. 3.04. XV. 54. 218.4. 6.03. 0.70. 3.62. XVI. 44. 208.8. 6.92. 0.70. 4.14. XVII. 47. 204.0. 5.78. 0.70. 4.05. XVIII. 61. 297.6. 6.62. 0.70. 3.93. XIX. 39. 219.8. 6.96. 0.60. 4.18. XX. 36. 266.8. 8.64. 0.60. 6.12. XXI. 66. 278.4. 6.26. 0.70. 3.68. XXII. 44. 218.4. 7.55. 0.70. 5.29. XXIII. 56. 317.3. 7.34. 0.70. 5.14. PÊNTADA. R.. KP. EToCA mm.

(52) 37. 4.3.2 M&otodo da Radiaçao Solar. mét.odo. da. Radiação solar.. _. 1. o ...• 1_. \lEi·JT(). U. R.. (m/s). w. n. mm eq. h. h. RS. W.RS. mm. mm. EToRs. mm. I. 19.7. 2.19. 68. 9.42. 7.6. 10.74. 0.70. 5.86. 4.10. 3.49. 11. 15.5. 2.69. 67. 9.42. 7.1. 10.74. 0.65. 5.62. 3.65. 3.05. 111. 15.8. 2.17. 64. 9.42. 7.2. 10.74. 0.65. 5.67. 3.68. IV. 17.5. 2.89. 63. 9.42. 6.9. 10.74. 0.67. 5.52. 3.70. 3.10. V. 19.1. 2.39. 50. 9. 58. 8. 2. 10. 78. O. 68. 6. 20. 4.22. 3.61. VI. 18.4. 2.55. 59. 9.82. 8.8. 10.84. 0.67. 6.61. 4.4:;5. 3.82. VII. 16.2. 2.57. 68. 9.82. 6.9. 10.84. 0.65. 5.76. 3.74. 3.14. VIII. 11. 7. 3.53. 61. 9.82. 8.0. 10.84. 0.60. 6.26. 3.75. 3.16. IX. 15.8. 2.05. 56. 9.82. 8.6. 10.84. 0.65. 6.51. 4.23. 3.62. X. 13.8. 2.92. 64. 9.82. 7.8. 10.84. 0.62. 6.16. 3.82. 3.22. XI. 14.5. 2.06. 57. 10.15. 8.9. 10.95. 0.63. 6.83. 4.30. 3.69. XII. 17.3. 1. 97. 54. 11.46. 9.2. 11.39. 0.66. 7.71. 5.09. 5.02. XIII. 18.8. 3.61. 58. 11.46. 9,8. 11.39. 0.68. 8.00. 5.44. 4.81. XIV. 17.6. 2.31. 56. 11.46. 9.6. 11.39. 0.67. 7,89. xv. 19.5. 2.53. 54. 11.46. 9.6. 11.39. 0.70. 7.89. 5.52. 5.46. }{'i-lI. 21.1. 2.42. 44. 11.46. 9,9. 11,39. 0.71. 8,06. 5.72. 5.67. XVII. 22.7. 2.36. 47. 11.46. 9.0. 11.39. 0,73. 7.60. 5.54. 5.49. :'1111. 19.9. 3.44. 61. 13.59. 8.9. 12.00. 0,70. 8.66. 6.06. 5.42. 21. C. 2.54. 39. 13,59 10.3. 12.00. 0.72. 9.50. 6.84. 5.35. xx. 25.4. 2.97. 35. 13.59 10,1. 12.00. 0,75. 9.36. 7.02. 7.56. XXI. 20.3. 3.22. 66. 13.59 10.1. 12.00. 0.70. 6.86. 4.80. 4.18. XXII. 26.5. 2.52. 44. 13.59. 8.2. 12.00. 0.76. 8,24. 6.26. 6.24. :XIII. 24.3. 3.57. 56. 13.59. 7,7. 12.00. 0,74. 7,97. 5.90. 5.86. 4.65.

(53) 38. 4.3.3 Metodo de Penman. Quadro 11. Evapotranspiração de referência segundo o método de Penman.. DA. ~~.. VENTO Knvd.. U. R.. 19.7. 189.6. 68. 16.6. 232.8. 67. 16.8. 187.2. 64. 17.5. 249.6. 19.1. Ra/S9. n h. N h. 9.42. 7.6. 9.42. 7.1. 9.42. 63. 206.4. 18.4. H mm eq. Rs. EToPn mm. E mm eq. mm eq. 1. 63. 4.21. 6.86. 2.49. 1. 38. 3.78. 6.62. 2.27. 1.8. 1. 33. 3.68. 6.67. 2.17. 14.37. 1.9. 1. 39. 4.97. 6.62. 2.63. 9.96. 14.69. 2.0. 1. 47. 6.31. 6.21. 2.76. 16.87. 9.36. 14.66. 2.0. 1. 62. 6.42. 6.61. 2.82. 10.84. 13.81. 9.39. 14.10. 1.8. 1. 61. 3.77. 6.76. 2.38. 8.0. 10.84. 13.46. 6.29. 13.27. 1.4. 1. 30. 4.09. 6.26. 2.46. 9.82. 8.6. 10.84. 11.83. 7.64. 14.03. 1.8. 1. 32. 4.37. 6.61. 2.41. 64. 9.82. 7.8. 10.84. 11.83. 7.57. 13.66. 1.6. 1. 43. 3.84. 6.16. 2.36. 177.6. 67. 10.16. 8.9. 10.96. 12.38. 7.06. 13.80. 1.6. 1. 46. 3.93. 6.83. 2.41. 17.3. 170.4. 64. 11. 46. 9.2. 11.39. 14.81. 8.00. 14.32. 1.9. 2.16. 4.92. 7.71. 3.11. 18.8. 312.0. 68. 11.46. 9.8. 11. 39. 16.27. 9.44. 14.66. 2.0. 2.37. 7.06. 8.00. 3.93. 17.6. 199.2. 66. 11.46. 9.6. 11.39. 16.09. 8.45. 14.39. 4.9. 2.24. 5.22. 7.89. 3.27. 19.6. 218.4. 64. 11. 45. 9.6. 11. 39. 17.00. 9.18. 14.78. 2.0. 2.28. 6.47. 7.89. 3.67. 21.1. 208.8. 44. 11. 46. 9.9. 11.39. 18.77. 8.26. 16.10. 2.2. 2.03. 8.48. 8.06. 4.04. 22.7. 204.0. 47. 11.46. 9.0. 11.39. 20.69. 9.72. 16.46. 2.6. 2.19. 8.73. 7.60. 4.01. 19.9. 297.6. 61. 13.69. 8.9. 12.00. 17.43. 10.63. 14.86. 2.0. 3.46. 6.81. 8.66. 4.68. 21. 8. 219.8. 39. 18.59. 10.3. 12.00. 19.69. 7.64. 16.25. 2.6. 2.97. 9.93. 9.60. 4.96. 26.4. 266.8. 36. 13.69. 10.1. 12.00. 24.33. 8.62. 16.00. 2.9. 2.96. 14.42. 9.36. 6.89. 20.3. 278.4. 66. 13.59. 6.7. 12.00. 17.89. 11.79. 14.95. 2.1. 3.16. 6.82. 6.86. 4.01. 26.5. 218.4. 44. 13.59. 8.2. 12.00. 26.96. 11.42. 16.24. 3.0. 3.23. 12.04. 8.26. 5.43. 24.3. 317.3. 66. 13.59. 7.7. 12.00. 22.79. 12.76. 16.78. 2.7. 3.43. 10.47. 7.97. 5.33. as. aa. mmHg. mmHg. 10.74. 17.21. 11.70. 14.83. 2.0. 10.74. 13.21. 8.86. 13.98. 1.7. 7.2. 10.74. 13.46. 8.61. 14.03. 9.42. 6.9. 10.74. 16.00. 9.46. 60. 9.58. 8.2. 10.78. 16.68. 220.8. 59. 9.82. 8.8. 10.84. 16.2. 230.4. 68. 9.82. 6.9. 11. 7. 304.8. 61. 9.82. 16.8. 177.6. 66. 13.8. 252.0. 14.6. mm eq.

(54) 39 4.3.4 Metodo de Penrnan Modificado. Quadro 12 - Evapotranspiração de referência segundo o mét..odo de Penman modificado.. PENTADA. TEMP.. Ro./59. n. N. °c. mm eq. h. h. /::"/.D.+y. H. EPi. mm. mm. * EToPn mm. I. 19.7. 9.42. 7.6. 10.74. 0.67. 2.34. 3.12. 2. 44. 11. 15.5. 9.42. 7.1. 10.74. 0.63. 2.29. 3.42. 2.40. 111. 15.8. 9.42. 7.2. 10.74. 0.64. 2.30. 2.98. 2.30. IV. 17.5. 9.42. 6.9. 10.74. 0.66. 2.27. 4.08. 2.64. V. 10.1. 9.58. 8.2. 10.78. 0.67. 2.43. 4.22. 2.81. VI. 18.4. 9.58. 8.8. 10.84. 0.67. 2.55. 2.70. 3.02. VII. 16.2. 9.58. 6.9. 10.84. 0.64. 2.36. 3.30. 2.44. VIII. 11. 7. 9.58. 8.0. 10.84. 0.58. 2.47. 5.47. 2.96. IX. 15.8. 9.58. 8.6. 10.84. 0.64. 2.52. 4.28. 2.81. X. 13.8. 9.82. 7.8. 10.84. 0.61. 2.45. 4.14. 2.65. XI. 14.5. 10.15. 8.9. 10.95. 0.61. 2.63. 4.62. 2.90. XII. 17.3. 11.45. 9.2. 11.39. 0.65. 2.97. 5.46. 3.46. XIII. 18.8. 11.45. 9.8. 11.39. 0.67. 3.03. 6.36. 3.81. XIV. 17.6. 11.45. 9.6. 11.39. 0.66. 3.01. 4.70. 3.30. XV. 19.5. 11.45. 9.6. 11.39. 0.67. 3.01. 6.46. 3.82. XVI. 21.1. 11.45. 9.9. 11.39. 0.72. 2.94. 8.15. 4.49. XVII. 22.7. 11.45. 9.0. 11.39. 0.72. 2.94. 8.15. 4.40. XVIII. 19.9. 13.59. 8.9. 12.00. 0.67. 3.42. 6.72. 4.17. XIX. 21.8. 13.59. 10.3. 12.00. 0.71. 3.60. 9.94. 5.34. XX. 25.4. 13.59. 10.1. t,.:;.OO. 0.74. 3.57. 12.8. 6.22. XXI. 20.3. 13.59. 5.7. 12.00. 0.68. 3.03. 5.3. 3.54. XXII. 26.5. 13.59. 8.2. 12.00. 0.76. 3.33. 10.34. 5.42. XXIII. 24.3. 13.59. 7.7. 12.00. 0.73. 3.27. 9.44. 5.03.

(55) 40 4.3.5 Metodo de Thornthwaite. Quadro 13 -. Evapot.ranspiração de rererência segundo o mét.odo de Thornt.hwai t.e.. PÊNTADA. TOe. N. h. EToTh. mm. I. 19.7. 10.74. 2,00. 11. 15.5. 10.74. 1. 16. 111. 15.8. 10.74. 1. 25. IV. 17.5. 10.74. 1. 52. V. 10.1. 10.78. 1. 88. VI. 18.4. 10.84. 1. 81. VII. 16.2. 10.84. 1.30. VIII. 11.7. 10.84. 0.63. IX. 15.8. 10.84. 1. 26. X. 13.8. 10.84. 0.90. XI. 14.5. 10.95. 1. 00. XII. 17.2. 11.39. 1. 61. XIII. 18.8. 11.39. 1.99. XIV. 17.6. 11.39. 1.61. XV. 19.5. 11.39. 2.09. XVI. 21. 1. 11.39. 2.56. XVII. 22.7. 11.39. 3.04. XVIII. 19.9. 12.00. 2.30. XIX. 21.8. 12.00. 2.90. XX. 25.4. 12.00. 4.10. XXI. 20.3. 12.00. 2.40. XXII. 26.5. 12.00. 4.40. XXIII. 24.3. 12.00. 3.60.

(56) 41 4.3.5 Comparaçao entre os Reslutados dos Càlculos de Estimativas da ETo. Quadro 14 - Comparação entre os resul t.ados obt.idos para ETo.. EToPn *. ETocA. EToRs. EToPn. I. 2.08. 3.49. 2.49. 2.44. 2.00. 11. 2.35. 3.05. 2.27. 2.40. 1.16. 111. 1. 64. 3.08. 2.17. 2.30. 1. 25. IV. 2.23. 3.10. 2.63. 2.64. 1.52. V. 2.38. 3.61. 2.75. 2.81. 1.88. VI. 2.45. 3.82. 2.82. 3.02. 1.81. VII. 2.24. 3.14. 2.38. 2.44. 1. 30. VIII. 2.88. 3.16. 2.46. 2.96. 0.63. IX. 2.43. 3.62. 2.41. 2.81. 1. 26. X. 2.43. 3.22. 2.36. 2.65. 0.90. XI. 2.49. 3.69. 2.41. 2.90. 1.00. XII. 2.79. 5.02. 3.11. 3.46. 1.61. XIII. 3.86. 4.81. 3.93. 3.81. 1.99. XIV. 3.04. 4.65. 3.27. 3.30. 1.61. XV. 3.52. 5.46. 3.67. 3.82. 2.09. XVI. 4.14. 5.67. 4.04. 4.49. 2.56. XVII. 4.05. 5.49. 4.01. 4.40. 3.04. XVIII. 3.93. 5.42. 4.58. 4.17. 2.30. XIX. 4.18. 7.35. 4.96. 5.34. 2.90. XX. 5.12. 7.56. 5.89. 6.22. 4.10. XXI. 3.68. 4.18. 4.01. 3.54. 2.40. XXII. 5.29. 6.24. 5.43. 5.42. 4.40. XXIII. 5.14. 5.86. 5.33. 5.03. 3.60. realizada. para. PÊNTADA. compar ação. dos. análise. Est.at.íst.ist.ica. valores. est.imados. da. EToTh. evapotranspiração.

(57) 42 CETo) ,. po'lencial variância e t..es'le. F,. valor es. cons'lou. 'leste. F. para. análise. do tes'le de Tukey para comparação de médias. evidenciou. anal i sados ,. 3,37 mm e. do. significa'livas. diferenças apr esen t..ando. uma. médi a. en'lre. ger aI. um coeficien'le de variação de 10.27%.. i gual. de O os a. O 'lest..e de. Tukey evidenciou as diferenças da seguin'le Íorma:. Teste de Tukey para médias de mé'lodos.. N:: ORDEM. N:: TRAT.. NOlvlE. MÉDIAS. 5%. 1%. 1. 2. EToRs. 23. 4.551739. a. A. 2. 4. EToPn *. 23. 3.581304. b. B. 3. 3. EToPn. 23. 3.451304. bc. BC. 4. 1. ETocA. 23. 3.232174. c. C. 5. 5. EToTh. 23. 2.056957. d. D. DMS 5%. DMS 1%. 0.28471. O Quadr o 15, da. N:: REP.. evapotranspiração. métodos empregados,. de. mostr a. = 0.34291. os valor es médi os di ár i os. referência. obtidos. pelos. di versos. para as várias fases de desenvol vimento. vegeta'livo da cultura..

(58) 43 Quadro 15 - '\l.;:Üores da evapotranspiração de. referência. por. fases de desenvolvimento vegetativo. DURAÇ.. FASE. ETocA. dias. mm. EToPn *. EToPn. EToRs mm. mm. EToTh mm. mm. Estabelec.. 10. 2.22. 3.27. 2.38. 2.42. 1. :.38. Perfilho. 15. 2.08. 3.26. 2.52. 2.58. 1. 55. Emborrach.. 25. 2.49. 3.39. 2.49. 2.78. 1.18. Floração. 20. 3.05. 4.54. 3.18. 3.37. 1. 55. Far.grão. 30. 4.16. 6.16. 4.53. 4.74. 2.83. Mat.uração. 15. 4.70. 5.43. 4.92. 4.66. 3.47. A. anál i se. est.a ti sti ca. neste. diferenças significativas entre os diversos pode. ser. melhor. visualizado. pelo. caso,. evi dênci a. métodos,. resul tado. do. o. teste. que de. Tukey.. Teste de Tukey para médias de métodos.. N~. ORDEM. N~. TRAT.. NOME. N~. REP.. MÉDIAS. 5Y.. 1Y.. 1. 2. EToRs. 6. 4.341667. a. A. 2. 4. EToPn *. 6. 3.425000. b. B. 3. 3. EToPn. 6. 3.336667. b. B. 4. 1. ETocA. 6. 3.116667. b. B. 5. 5. EToTh. 6. 2.026667. c. C. DlvlS 5 'o = 0.4816 Q. /. DMS 1% = 0.60236.

(59) 44 4.4.. Aplic~veis. Valores dos Coeficientes de Cultura M~todos. Diferentes. de Estimativas da. aos. Evapotranspira. ç~o de Referencia. Os roram obtidos máxima. da. valores. dos. coef'icientes de. através da relação. cultura. e. a. por. evapotranspiração. evapotranspiração. estimada pelos métodos já vistos. apresentados. entre a. períodos. de. cultura (Kc),. de. ref'erência. Os valores são previamente. cinco. dias,. ou. seja,. por. pêntadas (Quadro 16) e posteriormente apresentados por fases de. desenvolvimento. visando uma maior i r r i g9.ção.. vegetativo. da. adequação desses. DOORENBOS. &. KASSAN. cultura,. (Quatro. 17). parâmetros ao manejo da. (1980). apresentam. coeficientes por estágios fanológicos da cultura.. estes.

(60) 45 Quadro 16 - Valores de coeficient.es de cul t.ura. det.erminados. por di versos mét.odos de est.imat.i vas da ETo.. KccA. KcRs. KcPn. KcPn *. KcTh. I. 0.28. 0.17. 0.23. 0.24. 0.29. 11. 0.35. 0.27. 0.'36. 0.34. 0.70. 111. 0.35. 0.19. 0.27. 0.26. 0.46. IV. 0.42. 0.31. 0.36. 0.36. 0.62. V. 0.53. 0.35. 0.46. 0.45. 0.67. VI. 0.68. 0.44. 0.59. 0.55. 0.92. VII. 0.85. 0.61. 0.80. 0.78. 1.47. VIII. 0.83. 0.76. 0.97. 0.81. 3.79. IX. 1.06. 0.71. 1.07. 0.92. 2.05. X. 1. 03. 0.77. 1.06. 0.94. 2.77. XI. 1. 27. 0.86. 1. 31. 1.09. 3.16. XII. 1. 28. 0.71. 1.15. 1. 03. 2.22. XIII. 1.05. 0.83. 1.03. 1.06. 2.03. XIV. 1. 38. 0.90. 1.28. 1. 27. 2.60. XV. 1. 21. 0.78. 1.16. 1.12. 2.04. XVI. 1. 34. 0.98. 1.37. 1. 23. 2.16. XVII. 1. 21. 0.89. 1.22. 1.12. 1. 62. XVIII. 1.36. 0.99. 1.17. 1.28. 2.33. XIX. 1.33. 0.75. 1.12. 1.04. 1. 91. XX. 1. 41. 0.96. 1. 23. 1. 16. 1. 77. XXI. 0.58. 0.51. 0.53. 0.60. 0.89. XXII. 0.55. 0.47. 0.54. 0.54. 0.67. XXIII. 0.25. 0.22. 0.24. 0.25. 0.35. PÊNTADA. A análise est.at.lst.ica a. que foram. submet.idos. os valores const.ant.es no Quadro 16, most.rou haver dif'erenças signif'icat.ivas visualizado, médias.. ent.re. at.ravés. os do. mesmos, t.est.e de. o. que. Tukey. pode para. ser. melhor. comparação. de.

(61) 46 Test.e de Tukey para médias de coeI i ci ent.es.. N9. TRAT.. N9. ORDEM. NOME. N9. REP.. MÉDIAS. 5%. 1. 0 / ·'0. 1. 5. KcTh. 23. 0.629130. a. A. 2. 1. KccA. 23. 0.895652. b. B. 3. 3. KcPn. 23. 0.848696. bc. B. 4. 4. KcPn *. 23. 0.801739. bc. B. 5. 2. KcRs. 23. 0.627391. c. B. DMS 5% = 0.26748. DMS 1% = 0.32215. Devi do ao Iat.o do valores. de. KcTh,. t.er. se. valor. di st.anci ado. julgou-se necessário repet.ir. o. médi o. reI at.i vo. bast.ant.e. t.est.e com a. dos. aos. demai s,. exclusão dest.e.. obt.endo-se assim o seguint.e result.ado do t.est.e de Tukey.. Test.e de Tukey para médias de coeI i ci ent.es.. N9. ORDEM. N9. TRAT.. NOME. N9. REP.. MÉDIAS. 5%. 1%. 1. 1. KccA. 23. 0.895652. a. A. 2. 3. KcPn. 23. 0.848696. ab. AB. 3. 4. KcPn *. 23. 0.801739. c. B. 4. 2. KcRs. 23. 0.627391. c. c. DMS 5%. =. 0.06353. DMS 1%. =. 0.07804.

Referências

Documentos relacionados

As ondas sonoras são refletidas primeiros pelos degraus mais próximos (mais baixos, figura a) e depois pelos mais afastados (mais altos, fig.b). A trajetória das ondas sonoras para

Com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes concentrações de probióticos e prebi- ótico sobre parâmetros sensoriais em cream cheese, doze formulações foram elaboradas

[72] SERVIÇOS FARMACÊUTICOS DO CENTRO HOSPITALAR DO PORTO, E.P.E, Instrução de Trabalho: Orientações para a dispensa de medicamentos na farmácia de ambulatório

O s princípios de ação do estado são seculares, isto é, estão condicionados às necessidades do mundo secular.. não pode ser determinada e dirigida com

Então se esse requisito obrigatório não for legível, abre um leque de probabilidades para uma interpretação errada do profissional, podendo acarretar graves danos à saúde

Está prevista a redução do Conselho de Administração para 5 membros, dos quais 3 executivos e os restantes dois não executivos.. Os administradores executivos e não

Por padrão, o EX/i Print Server contém vários perfis RGB e CMYK que podem ser utilizados para impressão por meio das configurações Origem RGB, Origem CMYK/Escala de cinza e Perfil

A administração de eserina em ratos tratados com veí- culo e 100 ug/kg de T3, por período de 1 dia não produziu dife- renças significativas no tempo de catalepsia dos dois