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Academic year: 2021

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TÍTULO: AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO COMO AGENTE AUXILIADOR DE BIORREMEDIAÇÃO DO RESÍDUO DE MDF PARA REMOVER ÓLEO DA ÁGUA TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE ÁREA:

SUBÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): FELIPE DE OLIVEIRA AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): MARCO AURÉLIO SIVERO MAYWORM ORIENTADOR(ES):

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10 1. RESUMO

Atualmente parte da poluição em corpos hídricos é causada por óleos residuais provenientes tanto de acidentes e vazamentos quanto pelo descarte doméstico e industrial inadequados, fato que encarece o sistema de tratamento de água para abastecimento público além dos diversos malefícios como mortandade de fauna e flora aquática e costeira. Ao mesmo tempo a utilização de painéis de média densidade (MDF) tem aumentado cerca de 18% ao ano e consequentemente a quantidade de resíduos proveniente de sua usinagem. Este resíduo é classificado como Classe II–A, não perigoso e reativo, porém a grande quantidade de resina a base de ureia-formaldeído na sua composição inviabiliza a utilização em compostagens, adubações, forrações de granjas e afins. Em alguns locais o pó de MDF gerado é compactado formando briquetes utilizados na geração de energia pela queima, porém a maior parte deste resíduo é descartada em aterros sanitários. Por falta de literatura a cerca deste tema foi necessário desenvolver metodologia para poder avaliar o potencial do pó de MDF como agente auxiliador de biorremediação para acidentes com óleo na água. A metodologia necessária para aferimento do potencial de ação como agente auxiliador de biorremediação do pó de MDF foi dividida em três fases. Primeiramente foi identificada a proporção de trabalho mais efetiva do pó de MDF no desenvolvimento do Teste de Proporção e com estas informações foi aplicado o Teste de variação de exposição do pó de MDF e óleo de soja a água para averiguar o tempo médio para interferência da água no agente auxiliador de biorremediação, por fim foi efetuado o Teste comparativo de adsorção de óleo de soja na água comparando o pó de MDF (GE) ao Sphagnum (GC), os resultados demonstraram a melhor eficácia do Grupo Experimental com 96,87% de óleo de soja adsorvido e apenas 0,47 g de água na massa total formada, com a proporção de adsorção de 5 mL de óleo de soja por 1 g de pó de MDF em 10 minutos de contato com a água, demonstrando potencial positivo como agente auxiliador de biorremediação in-situ na atenuação natural monitorada aplicando-se a adsorção como vertente de utilização, abrindo possibilidade para experimento em condições de campo.

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11 2. INTRODUÇÃO

Os impactos ambientais relacionados ao grande desenvolvimento industrial e superpopulação tem ganhado destaque nas últimas décadas devido ao aumento da frequência de casos de poluição do meio ambiente, que pode ocorrer em diversas fases de um processo produtivo como em falhas no processo industrial, problemas no tratamento de efluentes, disposição inadequada de resíduos e acidentes no transporte.¹

Dados de 2009 apresenta o óleo de soja com números preocupantes em relação ao descarte após a sua utilização, segundo estimativa somente no Brasil são descartados anualmente 2 bilhões de litros de óleo de soja usado, mesmo sendo biodegradável quando em contato com corpos hídricos dificulta a oxigenação da água podendo ocasionar a morte de diversas espécies de fauna e flora.²

A presença de óleo na água ocasiona a formação de uma película ou fina camada na região superficial, diminuindo assim a troca gasosa com a atmosfera e diminuindo a oxigenação, além de impermeabilizar raízes de plantas e aparelhos respiratórios de animais. A diminuição na oxigenação acarreta na morte de alguns indivíduos menos tolerantes e consequentemente aumenta a demanda bioquímica de oxigênio do corpo hídrico pela ação de microrganismos, estima-se

que um litro de óleo polui cerca de vinte e cinco mil litros de água.3

O óleo presente nas águas servidas de residências domésticas ocasionam prejuízos financeiros causados por entupimentos em equipamentos e grades de filtração, onde o óleo aglutina-se com resíduos sólidos como fios de cabelos, pedaços de unhas, ponta de cigarro entre outros e acabam por obstruir os encanamentos que levam o esgoto até as estações, formando uma massa sólida do óleo oxidado e estes resíduos sólidos, gerando distúrbios e gastos com novos

equipamentos e aumento na mão de obra.4

O termo biorremediação é classificado como processo de tratamento ativo que utiliza microrganismos vivos para degradar e transformar em químicos orgânicos os contaminantes, liberando apenas substâncias inertes como, por exemplo, dióxido de carbono e água. Utiliza recursos da degradação microbiana e reações químicas combinadas com processos de engenharia, podendo ser

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classificada como in-situ (no local do acidente) ou ex-situ (fora do local do

acidente).5

Uma variação que começou a ganhar maior destaque a partir de 2006 foi a biorremediação intrínseca ou natural, onde não são adicionados agentes estimulantes como nitrogênio, oxigênio e biossurfactantes (bioestimulação), nem a inoculação de consórcios microbianos enriquecidos (bioaumento). Esta vertente trabalha com a atenuação natural monitorada aplicando-se processos como a diluição, dispersão, sorção entre outros. Este tipo de tratamento vem se mostrando mais eficaz pelo menor custo de aplicação e mínima intervenção no meio, porém demanda conhecimento prévio de alguns fatores como geologia,

hidrologia, ecologia microbiana local e processos biogeoquímicos.6

Os acidentes com óleo em corpos hídricos dependem fundamentalmente da rápida ação para a contenção do poluente, tendo em vista que a ação de ventos e da maré pode direcionar e espalhar a mancha de óleo para extensas

regiões ou ambientes mais sensíveis.7

Atualmente os principais produtos utilizados na biorremediação de acidentes tanto de solos quanto de corpos hídricos contaminado com óleos são a turfa canadense ou peat e a vermiculita expandida hidrofóbica de origens vegetal e mineral respectivamente. O principal constituinte da turfa canadense é o Sphagnum, uma espécie de musgo que se tratado corretamente apresenta baixo nível de nutrientes, grande área de contato e consequente maior poder de absorção. A vermiculita expandida após o processo de hidrofobização passa a rejeitar a água e atrair apenas compostos orgânicos, podendo absorver até quatro vezes o seu peso em poluentes e pode ser reaproveitada.¹

Na década de 50 os painéis de madeira eram compostos basicamente por painéis isolantes e chapas duras, com a crescente demanda por inovações e melhora nas tecnologias de produção surge em meados dos anos 60 os Painéis

de Fibra de Média Densidade (Medium Densyti Fiberboard – MDF), um produto

com alto valor agregado e características físico mecânicas muito semelhantes a

da madeira natural.9

De acordo com a classificação do BNDES os painéis de madeira são descritos como estruturas fabricadas com madeiras em lâminas ou em diferentes

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estágios de desagregação, que são aglutinadas pela ação de pressão e

temperatura, com uso de resinas em alguns casos.10

A produção do MDF é feita a partir de fibras de madeira que sofrem desagregação por ação física e química, após este processo são aglutinadas com

resina termofixaa e submetidas à temperatura e pressão. Em 2005 o consumo

interno de painéis de fibra de média densidade foi de 1,7 milhões de m³, e o crescimento no consumo cresce cerca de 18% ao ano conforme dados do

BNDES.10, 11

Os processos de corte e lixamento do MDF geram grandes quantidades de pó, resíduo atualmente pouco aproveitável devido aos componentes químicos

presentes nesse material, este resíduo é classificado como Classe II – A, não

perigoso e reativo, possuindo características de combustibilidade e

biodegradabilidade, sua presença no meio pode levar a poluição de solo, recursos hídricos, atmosfera, fauna e flora. Este material pode ser utilizado na confecção de briquetes, apenas com alta pressão e temperatura para a geração de energia

pela sua queima.12, 13

Grande parte deste resíduo é disposto inadequadamente em aterros sanitários ou na forração de granjas e hortas ou como incremento para compostagem, porém a introdução de compostos presentes no pó de MDF na

alimentação humana pode apresentar riscos a saúde.14

O presente trabalho tem por objetivo verificar a possibilidade da utilização do pó de MDF como agente auxiliador na biorremediação de corpos hídricos afetados com óleo, aproveitando este passivo ambiental que aumenta expressivamente a quantidade de resíduo gerado anualmente para atenuar a presença do óleo em rios e lagos, bem como no sistema de abastecimento público.

3. OBJETIVOS 3.1. Objetivo Geral

Desenvolver metodologia para aferimento da adsorção de óleo pelo resíduo de painéis de média densidade, bem como avaliar seu potencial de

a

Resinas Termofixa – são resinas sintéticas que ao serem submetidas ao aquecimento sofrem alterações físicas e químicas irreversíveis, tornando-se duras e insolúveis pelo processo de policondensação.11

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utilização como agente auxiliador de biorremediação em ambientes hídricos que sofreram acidentes com óleo.

3.2. Objetivos específicos

- Avaliar o potencial de adsorção de óleo de soja pelo pó de MDF; - Verificar a possível interferência da água no processo de adsorção; - Comparar a eficiência de adsorção do pó de MDF com o Sphagnum;

4. METODOLOGIA

Inicialmente o óleo de soja precisou ser pigmentado para que fosse mais facilmente identificado nas imagens produzidas, em um béquer de 500 mL foram adicionados cerca de 20 g de pó de urucum, popularmente conhecido como colorau em 200 mL de óleo de soja comum. O material foi homogeneizado e deixado em repouso por 12 horas para decantação do material particulado suspenso na solução. Após o tempo de repouso a porção superior de óleo de soja pigmentado sem turbidez foi armazenada para utilização em futuros testes.

4.1. Teste de Proporção

Para início dos testes foi necessário descobrir a proporção mais efetiva de adsorção de óleo de soja pelo pó de MDF, para isso foram adicionadas quantidades diferenciadas de óleo de soja pigmentado com colorau (1, 3, 5, 7 e 9 mL) em um vidro de relógio e em seguida acrescentado 1 g de pó de MDF em cada volume de óleo de soja, o melhor resultado de adsorção foi selecionado para ser utilizado posteriormente nos experimentos com água.

4.2. Teste da variação de tempo do pó de MDF e óleo de soja à água

Este experimento foi realizado para verificar a possibilidade de interação da água com o agente auxiliador de biorremediação, utilizando a metodologia de

banho finito15 do possível agente biorremediador em contato com o óleo de soja

pigmentado com colorau, observando-se a variação de tempo em relação às amostragens trabalhadas.cada grupo foi organizado conforme variação de tempo (1, 5, 10, 20 e 40 minutos).

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15 4.3. Teste de Comparativo na Água

A metodologia adotada para este teste foi a mesma aplicada no item 4.2., porém desta vez comparou a eficiência do Sphagnum (Grupo Controle – GC) com

o pó de MDF (Grupo Experimental – GE), sendo aplicados os melhores

parâmetros obtidos nos testes anteriores (item 4.1. e 4.2.).

5. DESENVOLVIMENTO

No Teste de Proporção as cinco amostragens foram montadas em vidros de relógio, previamente tarados, contendo a quantidade de óleo de soja relativo ao grupo de teste, o óleo de soja foi adicionado por meio de uma pipeta graduada de 10 mL e pesado em balança analítica de alta precisão, em seguida foi adicionado 1 g de pó de MDF e novamente pesado, permanecendo em repouso por 10 minutos. Em seguida, a massa formada foi transferida para outro vidro de relógio, previamente tarado.

Cada vidro de relógio utilizado nas amostragens, após a retirada da massa de óleo de soja e pó de MDF foi pesado e lavado por cinco vezes consecutivas com 5 mL de n-Hexano até que não apresentasse mais resíduo algum de óleo de soja e pesado novamente. Todo o conteúdo da lavagem de cada vidraria foi transferido para tampas de borel previamente taradas e colocadas para evaporação do solvente em capela de exaustão com o auxílio de uma placa aquecedora até a total evaporação do n-Hexano, restando apenas o óleo de soja pigmentado, as tampas de borel foram mantidas em dessecador a vácuo contendo sílica gel e pesadas até atingirem peso constante com intervalo de 24 horas por pesagem. Todo o experimento foi repetido em triplicata.

No Teste de Exposição à água foi preparado um béquer de 600 mL contendo uma peneira plástica e 300 mL de água, adicionados 3 mL de óleo de soja com uma pipeta graduada e lançado 1 g de pó de MDF em cima da mancha de óleo de soja e respeitado o tempo pré-estabelecido de cada amostra e retirou-se o conteúdo com o auxílio da peneira de plástica.

As massas formadas pelo óleo de soja e pó de MDF foram transferidas para um vidro de relógio e pesadas em balança analítica de alta precisão, posteriormente mantidas em estufa por 60 minutos a 110°C e realizada nova pesagem. Todos os experimentos foram desenvolvidos em triplicata.

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Os dados de pesagem foram trabalhados para se chegar aos valores de água residual proveniente da secagem das massas e porcentual de óleo de soja recuperado, chegando as seguintes equações:

Posteriormente foram calculados os valores médios e desvios padrão entre as amostras.

A massa obtida foi pesada em balança analítica de alta precisão e encaminhada para a estufa onde permaneceu por 90 minutos a 110° C e encaminhada para dessecador a vácuo contendo sílica gel para se chegar ao peso seco constante em pelo menos 3 pesagens consecutivas, as pesagens foram realizadas com intervalo mínimo de 24 horas.

No Teste Comparativo na água os procedimentos foram desenvolvidos da mesma maneira que no teste anterior, com exceção da massa obtida foi pesada em balança analítica de alta precisão e encaminhada para a estufa onde permaneceu por 90 minutos a 110° C e encaminhada para dessecador a vácuo contendo sílica gel para se chegar ao peso seco constante em pelo menos 3 pesagens consecutivas, as pesagens foram realizadas com intervalo mínimo de 24 horas.

6. RESULTADOS 6.1. Teste de Proporção

De maneira geral não se observam diferenças expressivas entre as amostra TP1 e TP3, as quais mostraram uma taxa de adsorção de óleo de soja em torno de 93 e 95%. Na última amostra, mesmo se utilizando uma maior quantidade de óleo de soja, o pó de MDF foi capaz de adsorver 91%. Em todas as amostras o valor médio, expressa um desvio padrão gerado pelas variações dos resultados obtidos nas repetições de cada tratamento, decorrentes das limitações da metodologia desenvolvida, mas apesar disso observa-se já neste primeiro teste o bom potencial de utilização do pó de MDF como agente auxiliador de biorremediação para superfícies secas contaminadas com óleo de soja.

Água r = P1 – P2 P1 = Peso úmido

P2 = Peso seco

Água r = Água residual na massa

Oleo recuperado = (P2 – MDF adicionado) * 100 P2 = Peso seco

MDF adicionado = Média de peso efetivo de MDF na amostra

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A partir desses resultados optou-se em utilizar para o teste seguinte à

amostra TP3 – 5 mL chegando ao valor médio de óleo de soja recuperado de

95,61% entre as repetições e com o menor desvio padrão (± 0,44) observado.

Outro fator importante na escolha da amostra TP3 – 5 mL foi a melhor

relação entre agente biorremediador e óleo de soja. Esta proporção garantiu uma alta eficiência de remoção do óleo de soja e também a menor taxa de pó de MDF residual seco observada na vidraria após a retirada da massa formada. É importante lembrar que o uso de um agente auxiliador de biorremediação deve ser eficaz e também não gerar novos impactos ou contaminações no meio a ser

tratado.7

6.2. Teste de variação de tempo de exposição de pó de MDF e óleo de soja à água

Entre as amostras TVT2 a TVT4 não foram observadas diferenças expressivas na quantidade de água residual presente na massa de pó de MDF e óleo de soja, estes tratamentos apresentaram valores médios de 0,35 a 0,40 g entre as repetições.

As amostras TVT1 e TVT5 apresentaram maior índice de água residual (0,53 e 0,68 g respectivamente) presente na massa formada.

Outro parâmetro importante para a escolha da variação de tempo mais eficiente foi a porcentagem de óleo de soja recuperado nas amostras. Os melhores resultados foram obtidos nas amostras TVT1 e TVT3 com valores entre 93 e 95%. Os testes TVT4 e TVT5 apresentaram valores semelhantes com 92% de óleo de soja retornado, o que demonstra a estabilização na adsorção do óleo de soja conforme o tempo de contato em ambiente hídrico, sem alterações significativas pela interação da água.

Com base nestes resultados optou-se pela utilização da amostra TVT3 – 10

minutos para próximo teste com valor médio de 93,70% de recuperação de óleo de soja entre as repetições e valor médio de 0,37 g de água residual e baixo desvio padrão (± 0,07).

6.3. Teste comparativo entre pó de MDF e Sphagnum na Água

Não foi identificada diferença expressiva na porcentagem de óleo de soja recuperado entre o grupo experimental e grupo controle, as amostras

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apresentaram valores médios de 96 e 97% entre as repetições para o grupo experimental e grupo controle respectivamente.

Por outro lado, o grupo controle, feito com Sphagnum, apresentou um maior teor de água residual (3,82 g) quando comparado ao grupo experimental, desenvolvido com pó de MDF. Um maior resíduo de água é um aspecto negativo, pois aumenta os custos de transporte do agente auxiliador de biorremediação e contaminante, para área de descarte.

Com base nos dados obtidos o GE – 5 mL – 10 min. por 1 g de pó de MDF, foi identificado como tratamento mais eficaz para a remoção de óleo de soja na água com 96,87% de óleo de soja recuperado e 0,47 g de água residual presente na massa obtida.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A metodologia necessária para aferimento do potencial de utilização do pó de MDF como agente auxiliador de biorremediação foi dividida em três fases. Primeiramente foi identificada a proporção de trabalho mais efetiva do pó de MDF no desenvolvimento do Teste de Proporção e com estas informações foi aplicado o Teste de variação do pó de MDF e óleo de soja na água para averiguar o tempo médio para interferência da água no agente biorremediador, por fim foi efetuado o Teste comparativo entre o pó de MDF (GE) ao Sphagnum (GC) retornando com a

maior eficácia obtida pelo Grupo Experimental – 5 mL de óleo de soja por 1 g de

pó de MDF em 10 minutos de contato com a água.

Portanto o pó de MDF apresenta potencial positivo como agente auxiliador de biorremediação in-situ na atenuação natural monitorada aplicando-se a adsorção como vertente de utilização, abrindo a possibilidade para experimento em condições de campo.

8. FONTES CONSULTADAS

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Referências

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