D U
D UC AC AC IC I N AN A A CA C C AC AB AB AN ON O
IMMANUEL
IMMANUEL
KANT
KANT
R E
R E D ED EN TN T D OD O C OC ON SN S L HL H D ID IR ER ET OT O
Lu
Luiziz AlAlcece SaSapaparorollll
D I D IR ER ET OT O G EG ER AR A lm lmirir dede SoSouzuz MaMa VlCE-DIRETOR VlCE-DIRETOR us
ustatavovo JaJacqcqueue DiDiasas AlAlvivi
U N
U N V EV ER SR S D AD AD ED E M EM E O DO D S TS T D ED E R AR AC IC IC AC AB AB A U NU N M EM E REITOR
REITOR
Gu
Guststavav JaJacqcqueue DiDiasas AlAlvivi
V l
V lC E -C E -R E IR E IT O RT O R A C A D EA C A D EM I CM I C
Se
Sergrgioio MaMarcrcusus PiPintnt LoLopepe
V l
V lC E -C E -R ER EI TI TO RO R A D M IA D M IN IN IS TS TR AR A T IT IV OV O
en
enioio FiFirmrm nono dede ovovaeae etet
O B
O BR E
R E
E D
E DA G
A G O G
O G
ED
EDITITOROR UNUNIMIMEPEP
C O
C ON SN SE LE LH OH O D ED E P OP OL fL fT IT IC AC A E DE D T OT OR IR IA LA L
Gu
Guststavav JaJacqcqueue DiDiasas AlAlvivi (p(preresisidedentnt e)e) Se
Sergrgioio MaMarcrcusus PiPintnt LoLopepe (v(vicice-e-prpresesididenentete Am
Am6s6s NasNascimcimentent An
Antotonini RoRoququ DeDechchenen Cl
Clauaudidi ReRegiginana CaCavavaglglieieriri Cr
Crisistitinana BrBrogoglili dede LacLacerderd Lu
Luiziz AnAntotonini RoRolili Na
Nancnc AlAlfifierer NuNunene Ne
Nelslsonon CaCarvrvalalhoho MaMaesestrtrelellili
C O
C OM IM I A oA o D E U V RD E U V RO SO S
Lu
Luiziz AnAntotonini RoRolili (p(preresisidedentnte)e) Jo
Josese CaCarlrlosos BaBarbrbosos Lu
Luisis AnAntotonini CaCalmlmonon NaNabubucoco LaLastst6r6riaia Ma
Mariri GuGuioiomama C.C. ToTomamazezellll ai
ai unundodo nanatoto PrPradad ibibeieiroro Se
Sebabaststiaia NeNetoto R.R. GuGuededeses
Traducao
Traducao
FR
FRANANCICISCSC COCOCKCK FOFONTNTANANEIEILALA
5.
5.
ededi¢i¢o,o, rerevivisasadadaE D
E DI TI TO RO R E X EE X EC U TC U TI VI V
He
Heititoror AmAmfIfIcaca dada SiSilvlveieirara NeNetoto
EDITORA.UNIMEP EDITORA.UNIMEP
ww
www.w.ununimimepep.b.br/r/ededititorora·a· E-E-mamailil editora@unimep.breditora@unimep.br
Ro
Rod.d. dodo AcAc;u;ucaca kmkm 1515 34003400-9-9 PiPi acacicicababa,a, SPSP Tel
Copyright 1996 Editara UNlMEP
! ra d u zi d d o o r ig in a l a l er n a UeberPaedagogie ( K an t' s g es a mm e lt e S c hr if te n , B a n d I X
Koniglich Preussische Akademi der V'lissenscha!ten Berlin/Leipzig, 1923 pp. 441-499)
C o te ja d o c o m a _ ve rs a o i ta l ia n a . re a li za d a p a r A n ge l V a n da r ni n ( G .B . P a r a vi asq,
c o m v e rs a o f ra n ce sa , r e al iz a d p o r P ie r r [ a la b er t ( Pa r is : C a l li rn a rd , 1 9 86 )
K 1 6 K A N T , Im m a nu e l ( 17 2 4- 18 0 4) .
S o p ed a o g a . T ra du ~a o d e a nc i c o C oc k
Fontanella. 5."ed. Piracicaba: EditoraUNlMEP, 2006.
107p.21cm. C D d a ISBN 85-85541-64-4 C o or d en a ca o e d it or ia l H e o r A m i c a d a S i v e r a N e t Secretaria I vo n et e S a vi n Assistent administrativo A lt a A lv e d a S il v R ev i a o d e e x A l ex a nd r e B r ag io n Ficha catalografica R e gi n F r ac e t PRINTFIT Solucoes Coordenacao C a rl o T e rr a E d i t or a ca o e le tr on ic a C a rl a C yn th i S m an io t Revisa grafic [ ur ac i V it t Capa W e s le y L o pe s H o n or i Impressao Y an gr a G rd f c a E d o r L td a
Prefacio
F R AN C IS C O C O C K FONTANEllA p r n t ( co n a n d a O b ra s C o m pl e a s de Immanue K a T om o IX, edi¢o Real Academia P ru s a n d e C i n c a s d e1 92 3 o i p ub l a d p e p r m e p o T h o do r R in k d i p u d e K an t D i m e d o q u A n m i preemie ao La Pedagogi Di Kan ( G B . P ar av ia , S C p . 22), R in k a z m on ta r a s p r K a M a nu a d a A r E du ca t a , de B o k , o l g a d e K an t a nd o q u n d a t a m n t a qu e 110 andamento prindpios." O s p ro f o r d e Filosofia U n v er si da d d e K o ni gs be r d ev ia m r eg ul ar me nt e m in is tr a c ur s d e P ed ag og i a o e st ud an te s r ev ez an do -s e M. Crampe-Casnabet r ef er e q u a s L ic o e d e P ed ag og i a m m i d a K a 17761 7 7 , 1 7 83 1 8 1786187. q u exigiddade de tempo d e s s e s c ur so s i mp ed i u m T r X V m u ¢ o A l a le m o fe re c r eq i e nt e d if ic ul da de s d e t ra du ¢ p ar a a s l in gu a n eo la t tas. p od e m u b e o n a ta d o t a nd o- s a s d u a o e o e a -q u m p q u m em e o rd a d e a mb o u s a du to r m o a l m d Gemiit, ou .erniith ( a a i o ") , o b u do , o f d i u ld ad e A p6 s m u h e a r ),n rr o e m E d uc a\ ? ( Un ic am p ) p ro fe ss o d o P ro gr am a d e Pos-Craduacao e m E d u ca l? o daU N ! M E P , tradutor
,hie livro a ut o d e CorponoLimiar daSubjetividade (Ediror UNIMEP). I(I N K T . E d i \ ? da A c a de m ia , I X , p . 4 3 9
( :R A M PE - CA S N AB E T M . K an t uma revolUfdo fil0s6{ica.T r ad . L u c yM a g a l h a e s . Rio de J a ne ir o : J o rg e Z a ha r ,
1'1'14, p.108 not 7.
. . . .. . . . M + I · t t It Mtt ,.·H,Htt!1!'"n""Y'"
d ec id i p o " in do l " . N d p o s o d e a r d e m en c o na r m po r a n competente d e V a R oh d q u se o ri gi no u " d d if ic ul da de s d e traducdo d o t er m Gemiit, no decurs preparacdo tradu¢o
Crf-r ic a d a F ac u d ad e d o u iz o K a portUgues". N a d u
Critica R a publicada pela A b C u u ra l ( vd r a s
reedicoes) e s o responsabilidade d o m e m o a du to r Gemiit traduzido
"mente". al traducdo duuida inieliz.
citado, Gemiit p r m e u ga r p e p e d e urn o d d e [aculda-de em relacd reciproca"
m e K a precursor v is ii o u ni fi ca d t o a l do serhumano, ndodividido, nafilosofi ocidental; pa isso, ndoescondo m in ha s n c a s a n m o d e o no ta cd o d ua l a , o m a s d e
Conquanto termo "mente" a , n o m e e n n d a n relacdo m e K a epoca redacdo K R V ,
e xp re ss ii o " [a cu ld ad es " c on t n u d e x an d d es ej ar , t am b e p o s ua s p ro -u nd a o no ta co e m e a f a s Q u e m e p a e c q u r m n d a z j u
corporeidade, ao corpo, enquant Gemiit, K a a r a r n t ur s e u ni co , t o a l ndo dividido, urn conjunt de disposicoes, talvez, em relacd redproca.
K a m o a t n o " in do l p .482
desta e d i c d o ) , se correspondent termo alemdo: indole servilis
indo-les mercennaria. n d a , g o q ue , p a " in do l Gemiit nd seriam equivalentes Entretanto, m o " in do l n d a z p a d o o ca bu -!driofilos6{ico e, isso,ndotraz conotacoe dess teor (par isso preferi). Saraiva d er iv a " in do le " d eindu (d endo, do greg endon in) oles cere crescer,p o d e n d o signi{icar: disposi¢o natural, inclinacdo, t e n d e n c i a ;
propensiio, bo natural boasdisposifOes, cardtet; natureza, qualidade, qualidade'' Quando falamos i nd ol e d e a lg ue m n d d is ti ng ui mo s m en t
c o r p o ; falamos p e o a o ta l U m o u e rm o q u p od e a , a l z , a
-duzir c o a lg um a f el ic id ad e termo Gemiit, seria "dnimo", as
paren-c o paren-c o " an im a me s us ci t r es er va s E sc ol he nd o e st a t ra du ¢o , s e q u Gemiit Kant. Analytica,
'Ibid.,p.75.
S A R A N A , F.R. d o s S . Novissimo Diciondrio uaino-Portugues. 1 0 " ed , R i o d e J a n ei ro: G a rn ie r 1 9 93 , p p . 5 9 9 4 2 1
abri flanco aiticas mais justificadas. M a s q ue ir a OSleitare ver nessa e sc ol h u m a e nt at iv a s eq ue r uma indicacdo.
D e q u a o a l A s m a H u M e q u a n tas vezes gemiitlich s e d is pO s me e sc la re ce r s o br e t ra du ¢ m ai s propria
d e o s m o o b u d a z n d s en t a qu e " sa b r " c on o a t o , qual d ia on dr i n e d e l on g c on se gu e s ug er ir .
T o a s h a d e a du a d e a t b u d a u n a m n t
homem (mica criatura qu precis se educada. or educacio nt nd -s cui-dado de su inf.1ncia(a conservacio, trato) disciplina instrucao co formacao Conse-qiientemente, homem infante, educando disdpulo.
animais, logo qu comeca sentir alguma forca, usam-n co regularidade isto
ta
mesmos. de fato maravilhos ver, po exem plo, como os filhotes de andorinhas apenas
saf-ninho. Os animais, portanto na precisam se
cuidados xi precis se li enta ,IIIS aquecidos, guiado protegidos de algu 1 1 1 1xlo. maio part do animai requer
nutri-,.;]1 cuidados. Po cuidados
«urcndem-se as precaucoes qu os pais to am
);ra impedi qu as criancas faca us nocivo
.1,· s uas forcas, Se po exemplo, ur animal ao '1 an undo ritasse, om fa em os eb s,
I.'1'1ur-se-ia bo
1 1 ISanimais selvagens atrafdos pelos seu gri
.1·."I,I\(.CS: o s n u m er o q u a pa re ce m 1 1margem do rextonest edi¢o
I., ",rI"II,' correspondem 11paginacio ci edi¢o ci R e a lAcademia Prussiana
.1 1"'II,ja,(1923); q u a nt o a o s t it u lo s 1 1r na r ge m , s a oci e d i¢ o o r ig in a l
, ', . " i qu aparec entre colchetes; no interior do texto, as express6es
u r r ,,,I,-hl'll'Ss a d o t ra d ut o b ra si le ir o a s linbas dividindo paragrafos 1.111 11'111~'tHlst~lIn dae d ~ o o ri gi na l
INTRODUy\O*
disc plin ransfonn nimalidade em humanidade Ur animal po se pr6pri exterior el omou po le ntecipadam nt todo os cuidados necessaries, Ma homem tern necessidad de su pr6pria razao, Na tern
nstinto, pr cisa fonnar po si mesm pro-et de su onduta ntretanto, po le na te
capacidade imediata de realizar, masvir ao mund es ad bruto, ou ro deve faze-l po le
especi hurnan obrigada extrai de simesm pouc pouco, om suas pr6prias forcas toda as qualidade naturais qu perten
geracao
outra. Pode-s buscar nani
dade nurn estadobruro ou nurn estado perfeito de civilizacao. Mas, nest ultimo caso neces-sari admiti qu home enha aido depois rude.
442 disciplin qu de om
de vi -s
hurnanidade atrave as suas inclinacoe ani-qu
feroz, ou om ur esnipido disc plin porem, puramente negativa porqu
trata-selvageria; instrucao, pel contrario part positiva da educacao.
selvageria consiste na independenci de qualque lei.A disciplina submete homem
um fa
isso deve
ai se acos umem fica sentadas tranqi ilam nt
on ua nt ui ue
scus caprichos.
as homem ta naturalmente
incli-undo liberd de qu depo qu seacos um
<'1:1 po ongo tempo, el tudo sa rifi a. Ora,
('s~l' motivo preciso, pelo qual conveniente
I<'n nrer cedo disciplina pois de outr modo
.';(Ti:1muit difici muda depoi homem. El ';<' !~ Iiri nt o, odos os seus apri hos. Do
III(xm
"l1l1:1i habituam vive como os europeus ,lllIdaque perman carn po muit temp se ',(Tvi<.;'o. qu nele na deriva como opinam
\( ut os na ob nd nc
de rn ud ve
,I' animal aind na desenvolve humani
I. I. si esmo numa erta medida Assim, (' prccis acos uma-lo og submet r-se ao
443
em nada el conserva um cert selvageria po
ti ai
tard lhes surgirao obstaculos de toda as partes to
tomare part no afazeres do mundo.
ca comument na educacao do grandes,
nenhum resistenci durant juventude, por-qu esta de tinado comandar No homem, su inclinaca li
el contrario, isso na necessario po ca sa do se instinto
home tern necessidad de cuidados
ca ac
instrucao, Nenhum animal quanta saibamos necessit dest Ultima um ve qu
en
ualque coisa, na er aquele pa saro qu treinado no cant po seusgenitores admi cantarem co toda as forcas iant do filho-tes, enquanto este seesforca po tira os
mes-ar
po in tinto, ma ue aprendem cantar vale
az ir anarie
os vo os substitu po vo de pardais; ou tamber mistur ao canarinhos filhotes de par-dais bern ovinho Colo ue-o nu comodo onde na possam escuta os pardai de fora eles aprenderao do canaries im mo pardai cantantes. estupendo
qu toda especi de passaros conserva em toda as geracoes rn ce to cant ri cipal; assim, rradicio do cant mais ie do mundo.
toma
deir home enao el educacio El aquilo
que educacao dele faz.Note-s qu el s6 pode rcceberta educacio de outros homens os quai
recebera igualmente de outros Portanto
Lllta
II to ruins eu
('(lucandos,
Illmasse cuidad da noss educacio ver-se-ia,
('IIlao, qu poderfamos no tomar. Mas, assi
(omo, po ur lado educacao ensina alguma (lisaaos homens e,por outr lado na fa mais
'111l' desenvolve nele certas qualidades na se
II xle sabe at aond no levariam as nossas
dis-1)(,si\oes naturais Se pelo meno foss feita um
pcrienci co ajud do grande reunindo ,'<; f< ircas de muitos isso solucionaria questa ,1(·c sabe at aond home pode chegar po
(·w·caminho. Um coisa, porem, ta dign
16 S O B R P ED AG O G I o bs er va ca o p ar a u m m en t s p c u a t v a q ua n triste par m e n a a o n a p a n a a n p e algum p as s d ir ec i p er fe ic i d a n a u re z humana ha n in gu e q u n d s id o a ba nd o n ad o d ur an t u v n tu d s e c ap a d e r ec on h d e c u d ad o d i c i o u cultura (pois u e a s p od e c ha r a d s t u c o ) Q u n a e r cultura d e n en hu m a especie u r b ru to ; q u n a d i c ip l d uc ac i u r v a g em . a l d e d is c p l n a u r ma p io r q u a l cultura, m ed i d a mais a d v a c o u r d e d e d i c i p l a . T a d uc ac a o m m p m e o r m a m a direcio a o a p r f c oa m n t d a h um an i d ad e u m v e q u g ra nd e s eg re d d a p er fe ic i d a u r u m
m a d a u ca c a r agora, isso pode a co n c er . D e a to , a tu a m en t s e c o me c u lg a q u p ro -p r a m n t -p er te nc e u m b o d uc ac io . entu-m a s em p m e o r d e n vo l d a a p m o a d p e da aquela humani-d ahumani-d e I ss o a br e p er sp ec t v a p ar a u rn a u tu r e l c id a d d a e sp ec i h um a na , u r d ea l m u n ob r n a faz ma u e a o o s samos realiza-lo, N a m o d e m a ldeia m o m e c om o u r p or qu e s e n te rp 6e m o bs ta c ul o su realizacio, U m d e u t con-c con-c u m c i u e a o c o ldeia d e u rn a r ep ub l c a p er f a , g ov em ad a c on
-i< m n d ajustica, Dir-se-a, e n r e a n o , q u
m p E m
1)(issa u t c a u ga r
obstaculos para efetua-la
» bs o u ta m m p s f d e u p a r S e p o 445 «xemplo, d o m un d m en t d i Icia II nuem o da s a s s ua s d is po s c o n a u ra i v er -ladeira absolutamente. homem II:\() a t g e n am en t n a d ad e d a u a x i N a III< m e E n ('!cs a o c o u r m i a d vida, m e
(IS mesmos prindpios, c e a r u e
e ss e p r n cf p o s s e o rn as s c om o q u uma
o u n a u r p a des. P o de m o r ab a lh a r n u e sb oc o de urn eduear;aomais convenient
deixar indiear;6es aos p6steros os quai pode-ra po-las p rc i p ou c pouco, Ve-se, p o x er np lo , n a f lo re s c ha m ad a o re lh a d e u rs o q u e q u an d o a s a rr an c am o s p el a r a z , e r
o d m e m a c o u a d o ao inves, planta-mos s ua s s em e nt es , o bt em o s c or e d if er en te s variadissimas. natureza, portanro, depos nelas c e o s g e m e d a c o p a d e n vo lv e o s basta semear r an sp la n a r d e m o d conveni-ent esta flores.Acontece alg semelhant com ohomem.
H a m u i o s g e m e n a h um a n d ad e o e n O s d es en vo lv e proporcio a d q ua d a s disposir;6esnaturais desenvolvera humanidade home atinja sua destinar;ao.Os animai cum-prem s e d es t n o s po n a ne am en t s e saber. h om e m , p el o c o nt :r ci ri o o br ig a d tentar conseguir se fun; q u n a p od e
a z s e a n e r d e u r c on ce i o . indivf-m a u m d es t n a r; ao . S e a d m i i mo s u r p r m e ir o casal, r ea 1m en t e du ea do , d o g en er o h um a no , p re -ciso saber a m d e u e m od o d uc o u s h o O s p r m e o s g en i o r d a s eu s f il ho s u r p r m e ir o e xe m pl o estes imitam
assi se desenvolvem algumas disposir;6esnatu-18 S OB R P ED AG O G rais, as n a p od e o do s d u a do s d e m od o u m v e q u a s c r a nc a v e o s x em -p lo s o ca si on a lm e n e . N o rm a lm e nt e o s h om e n n a n ha m d e a lg um a d a perfeicao n a u r h um an a a pa z N 6 m es mo s a in d
nfio m o d a pureza. cert igual m e indivfduos, a o d uc ar e seus
h os , n a o p od er a a m a f a e r q u s te s c he -g l e m a t n -g s u destinacao, Essa finalidade,
1)(lis,naopode se atingida pel home singular,
as unicamente pelaespecie humana.
educacao urna arte, c u j p ra t c a 446
nccessita s e a pe rf ei co a d p o v a r a s g er ac o es ,
::Ilia g er ac a o d e p o ss e d o s c on h ec im e nt o d a s )"na<,;6eprecedentes esta sempre melhor apa-n lh ad a p a x e c e u m d uc ac i q u d es en
-volva d a a s d i p o c o a tu ra i u s
111'(l po r< , ;i i d e c on fo rm id a d c o m f in a l d a d
l.iqnelas, e,a ss im , g u i o d a h u ma n a e sp ec i
',I'lldestino. Providencia q u q u homem
«xtraisse d e s i m es m bern e, por assim dizer, ,I';siII h e a la : E n n o m un do . C o o qu e II (Kiaespecie de disposicoespara bern Agora
) 1 1 1p e s om e n d es en v ol ve -l as e u a f el i IIladeo u t u i nf el ic id a d d ep en d e d e t i" .
m e d e d e u d d e VIilvcras suas disposicoes, par b er n P r ov i
,1,:llcia n a o a s c ol oc o u n el e p ro nt as ; s a s im p le s t sp os i< ; 6e s s e m a rc a d is t n t v a d a m o ra l
'Iornar-se m e lh or , e du c ar s e e , s e s e m a u , p ro
20 S OB R E P ED A GO G I
o m m . D e d e q u d e d am e
peito, ve-se quanta diffcil. d uc ac ao , p or
-tanto, mais arduo o b m a q u
m e
P o
caci na poderia da urn passo nao
m e urn
que cada geracio t ra ns mi t s ua s experiencias s eu s conhecimentos geracio u i q ua l
transmite gera<;<1o
q u h e s eg ue . Q u g ra nd e cultura q u experien-c ia , p or ta n o , e ss e experien-c on experien-ce i s up 6e ? N a v e d ad e
tal conceito nao senao
m o nao eleva-e du ca ca o d o n d v fd u imitar anteriores? E n a s d e c o a s u ma n ha duas d i a 1 m a a o a r d e o v a r o s o m educa-los, N a d ad e a i d a e r c on tr ov er si a s ob r e ss e a ss un to s O r d e o nd e c om ec a a mo s d e o l a s d i o s c o a tu ra i d o o m D e m o c om ec a a d u d o u d o
ja
c u o ? N a f ac i c on ce be r u r d es en vo lv i m e o , (daf m a partiu desse estado, o m m p c a na rudezao va m a n o u a r dai, te no
povos bastantes civilizados reencontramOS
ausen-cia de lirnites qu atestado pclos mais antigos m o m e
Il()S cultura
tal
1)( m o
I(nueco do rnundo com res peito civiliza~o.
ma q u as d is po s ~ 6e s n a u ra i d o
~;('rhumano nao se desenvolve p o s i m e sm as ,
II educa~o ma arte. n at ur ez a n a
depo-';II(IIInele nenhum instinto par essa finalidade.
/\ origem d a a r d a e du ca ~o , assim como se
In)gresso, ou meomica, o rd en ad a e m p la n • I l f on n a s c i c un s n c a s o u raciocinada. .1111'd a e du ca ca o n a m ec m c a e na o e m c er ta s ' 1) ( u n d ad e q u a p d em o o r h'llci III T od a a r d es s q ua l f os s p ur a uu-ntcm ec in ic a c on te r m u o s e rr o lacunas, I\(lis .1.1 c a o u d a o g d e o r a n o , I,Iliocinada, d e d e o l a tu r luunana de tal m od o q u e s p os s c on s g u ',('IId cs t n o O s p a s , o s q ua i r ec eb er a u rn a Illhos s e e gu la m M a s s e e s e s d ev e o ma r- s I M M AN U E K A N T 21
448 22 S OB R E P EO A G O G I m e h or es , p ed ag og i d ev e o ma r s e u r e s u do : m o e du ea c c on f a d o a a o d uc ad a corretamente. m e d a d e m od o esta p od er i d es tr u u d q u u m o u a n o r rivesse edificado. U r p r n c p i d e p ed ag og ia , q ua l m or - pre-s en t e pre-st ad o e sp ec i h ur na na , m a e gu nd o m e ideia m a
destinacao. Esse principio d a m a m a m po r f il ho s p ar a m un d p re se n e , ainda q u c o u p o . A o c o a r o , d e a m d a h e u m d uc ac a m e o r a r q u p o a co n c e u r a d m e h o u tu ro . Mas a qu i s e d ep ar a dois obstaculos: o c n ar ia me n s en a c o u rn a c o s a s t q u s eu s p rf nc ip e c on s d er a o s p r6 pr io s s ud i o s a pe na s c om o n s r um en t p ar a o s e u p ro po s o s O s a i cuidam da casa, o s p rf nc ip es , d o E s U n o u o r m o
fim Ultimo esta
c s a d u r a n d ad e a r q ua l a s ,lisposi~6es. e s a be le c m en t d e u r p ro je t
u c m o m o
P(IIita. as b er n g er a urna Ideia q u o d o rn a - s p re ju d c ia l a o n os s b er n p a c u a r N l c a q u a in d q u pareca
deva-II ISs acrificar alguma cois a, na verdade
trabalha-H )S d m o m e n os s e s a d I,n'scnte. e n a o , q u an ta s c on se qu en ci a n ob re s ' s q J ue m U rn a b o e du ~ justamente I (l il t d e r od o b er n n es t m u nd o g er me s q u '..It) d cp os i a do s n o h om e d ev e s e d es en vo l ItI()S m p m a N a d ad e o o n hu r I' Illclpio do ma na disposicocs n a u ra i d o 1 1I 11 IU 11 0. un ic a c au s d o m a c on s s t e m r o h l c r a tu r n o m a N o h om e o o 11,1',Tilles, senao para bern.
" ,I ho ra me n d o e s a d o c a l D o s prfncipes, , , II ( I s s ud i o s n o s en r d o d e q u e s e s s e a pe r 1,1«(Will I II I I II H) p a ra i a o e nc on tr o d e b on s g ov em os ? I )( I e on tr a o , e ss e a pe rf e ~ oa me n d ev e 11.11111'os m e ll m r m p gra-1(", ('I'ros, uma ve m a 1 1I II l p l d ur an t s u u ve n u de . U m a a rv or e T l a n C e o la d n o m e d o c am p a o !'::l( a qu e q u c r c e m e d e u r I MM A NU E K A N 23
449 24 S O BR E P ED AG O G f lo re s c re sc e e re t p o c au s d a resistencia qu h e p o o u o r a s m , b u o r cima ar S o C o o s p rf nc ip e a co n c e m e m o M a u e m p d u d o N a b e v en h educacao m o A q n ec es sa ri o p o rt an to , o n a r m a c o c o p a c u a r d o q u B a d o u r u e n s n a q u o s p r n c p es , p ar a a t n g s eu s o b e t d o m u prestam auxilio educacao c o d in he ir o r es er va m -s e d ir ei t d e e st ab el ec e n o q u o n m , m e m o d i a - d e u d q u q u di respeito u l u r d o m e
d o s c on he ci me n o s h u ma no s Estes dois
resulta-d i m a m a m o
dos, N a d ad e p od e faze-lo, se Estado r o a rr ec ad as s i mp os to s u ni ca m en t d es t n ad o a o d o a r N e m e m o a s a ca d mias produziram estes e su l a do s h o d ia , m a u e u n a , n a v i u rn b m en o s in a d e q u e ss a o s p ro du zi ra o d i e ca o da e sc o la s d e ve ri a p o rt an to , d e d a decisao d e m p u s d a T od a u l u r o m c a p e p e o a p r v ad a d ep o p a d e a s d i u nd e m a I)mco fu a pe na s a tr av e d o s fo rc o ( la s p es so a d o a da s d e g en e o sa s n c n ac oe s a s quais (',1;10 m o possivel rn u d d e c o s a m e h o n o f u u ro . E n e ta n o , d " I I p od e o so s c on s d e a m d e c e m od o e•-x-u I< m e u a multiplicacao. 1 11 . O d e q u n h u r c e 111I111.'llto d ad e m a u n m e 1111.d ad c d e o d p ro v a r d o p ro p
.u.III,ISU))1l0 n s u m en to s m a a pr op r a do s a o
II',,II·signios. p es so a p ar ti cu la re s d ev e e m 1'lllllC'lI'llngar estar atentas f in al id ad e d a n a u -I, ..1,III;ISdcvern, sobretudo, cuidar d o d e se nv o l
IIIIeIII, (b u m d a u e
I,'III' 11,11'()l11entemai habil, m a d a m a
III''I c, po u l m o c o s a m u i m a diffcil -,
" 11 " Iit;
1'1IIIIII.liSclcvado d o q u e e la s a t n gi ra m .
.I«lucacao, h om e d ev e p or ta n o : I . S c rdisciplinado. Disciplinar que dizer: 1'1'" 111.11mpcdir m a d ad e u d
.u.itrr
, ' 1 II e• 1 1 . 1';, (· ic d ad e . P o rt an to , d is ci pl in a c o n II' .111,IOlll;lI'a sclvageria.
1 ;irunr-sc culto.
1I1.1i11l,.I" v.irios c on he c m en to s c u u r